PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM

PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM
PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Gol investe na frota, em crédito para a classe C e na internet





A primeira semana de fevereiro, para Constantino de Oliveira Junior, presidente da
Gol Linhas Aéreas, foi de contato com o clima de apreensão entre investidores de
Nova York, receosos com as nuvens cinzas vindas da Grécia e da Espanha.

Mesmo assim, Constantino, que participou de um encontro organizado pela corretora
Raymond James, voltou ao Brasil animado. Em entrevista ao Valor, o executivo diz
que negocia com grandes bancos para aumentar a oferta de crédito à classe média.

Vai investir em aumento e renovação da frota, com a compra de nove aviões da Boeing - um investimento estimado em quase US$ 600 milhões. E quer aumentar a fatia das receitas auxiliares - tudo o que não é venda de passagem aérea - no faturamento da Gol dos atuais 10% para 16% em dois anos.

A venda de lanches a bordo, por exemplo, que hoje é feita em 42 voos diários, deverá estar presente em 500 voos até dezembro. E ainda no primeiro semestre, o site da Gol venderá também hospedagem em hotéis e locação de carros.
Sobre o seu hobby novo, a corrida de stock car, e a principal concorrente, TAM,
Constantino que tem 41 anos e já correu em pistas profissionais ao lado de pilotos
de Fórmula 1 como David Coulthard e Olivier Panis, diz que está se divertindo e
embora não seja seu grande objetivo ultrapassar a TAM a qualquer custo, para ser a maior companhia do país, diz que, sim, seria outra alegria em sua vida ver a Gol na "pole position".

A seguir, os principais trechos da entrevista:

  • Valor: Como o senhor vê o ano de 2010? Já se fala em um grau alto de
endividamento da classe C, um dos principais focos da Gol.

Constantino de Oliveira Junior:

Vivemos uma perspectiva muito boa para 2010. O consumo continua crescendo, o
desemprego está sob controle, as contas públicas continuam equilibradas. Vários
setores estão vendendo como nunca para o mercado interno.
A indústria aérea cresceu 17% no ano passado, mas todo esse crescimento foi concentrado no segundo semestre. A Gol anunciou em janeiro um aumento de 32% na demanda em comparação com janeiro do ano passado. E se levarmos em conta o histórico de
crescimento da indústria nos últimos seis anos, que fica entre três, três vezes e
meia o PIB, essa perspectiva de um ano muito bom em 2010 é reforçada. O
endividamento da nova classe média provavelmente vai comprometer um pouco a
perspectiva de crescimento para o médio e longo prazos. Não acredito que terá
tanto impacto no curto prazo porque o potencial de expansão nessa nova classe
média é tão grande que, acho, há espaço para a gente continuar crescendo e
atraindo gente.

Valor: Como atender esse aumento da demanda com as restrições de voos em aeroportos, determinadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)?

Constantino A solução para isso, antes de a infraestrutura ser melhorada e
ampliada - porque acredito que todos têm noção da necessidade de investimento
para solucionar esse gargalo - tem sido a transferência de conexões que antes
eram feitas em São Paulo para o Galeão [RJ], Confins [MG] e Brasília. É uma
questão sensível, a gente vai monitorando e fazendo isso conforme a malha vai
crescendo. As autoridades e o governo têm conhecimento desses gargalos e devem tomar alguma medida até porque temos a iminência de uma Copa do Mundo e dos jogos olímpicos.

Valor: A Gol pretende investir em aeroportos?

Constantino: Não que a gente vá mudar de negócio e passar a ser operador de
aeroportos. Mas se a solução para a infraestrutura aeroportuária passar pelas empresas aéreas de alguma forma, temos, sim, a disposição de fazer parte desse processo.

Valor: Em concessões ou em terminais próprios?

Constantino: O campo das possibilidades está muito aberto. Li que o ministro
[Nelson Jobim, da Defesa] deve apresentar uma proposta até abril. Se for proposto algo como acontece nos Estados Unidos, onde as companhias aéreas constroem e operam um terminal durante um período... Nosso negócio continua sendo transportar passageiros, não pretendemos tornar a Gol uma administradora de aeroportos. Mas se essa for a solução...

Valor: Estados Unidos e Europa ainda enfrentam problemas em decorrência da crise. Isso pode ser um limitador para a expansão de uma companhia como a Gol?

Constantino: O mercado doméstico tem muito que crescer ainda. A nossa perspectiva parte do mercado doméstico para depois falarmos de América do Sul, Caribe e América Central. Nosso limite de crescimento está no alcance do 737, o tipo de avião que escolhemos. Não pretendemos diversificar a frota. A penetração
da aviação no Brasil, considerando a população economicamente ativa, é de 0,8%
[viagem ao ano, por pessoa]. É quase 40% menos do que na Argentina, porexemplo. Há uma possibilidade de crescimento enorme. Hoje a Gol tem condições de oferecer um serviço muito competitivo para quem viaja a negócios, que é o cliente que gera maior rentabilidade. A revitalização do Smiles tem permitido que a
Gol cresça nesse segmento e isso tem sido importante para garantir nossa
plataforma de baixo custo e estimular a demanda dessa nova classe C com
programas de parcelamentos de viagens, parcerias com bancos dispostos a
financiar passagens e com tarifas competitivas com ônibus.

Valor: A empresa está negociando com bancos para ampliar a oferta de financiamento?

Constantino: Temos conversado com todas as grandes instituições. Deve sair [um
novo plano] brevemente. O fato de possuirmos um programa de parcelamento [próprio, o Voe Fácil] não nos restringe a fechar parcerias com outros bancos.
Temos planos para que este ano o Voe Fácil passe a ser mais flexível. Às vezes o
cliente não tem crédito para a passagem toda, mas tem para 70%. Poderíamos
oferecer uma entrada mais um parcelamento. Hoje isso não é possível.

Valor: Qual tem sido o resultado da venda de lanches a bordo, adotado pela Gol no ano passado?

Constantino: Começamos essa experiência para entender qual seria a percepção
do usuário e ele tem aprovado, em termos de qualidade. O preço naturalmente
pode melhorar. Isso nos encoraja a aumentar o número de voos com esse serviço
[hoje são 42]. Estamos implementando as soluções para levarmos a algo como 400 a 500 voos por dia até o fim do ano. [A Gol tem cerca de 800 voos diários]
Valor: E quanto à receita?

Constantino: Temos várias iniciativas nesse sentido de gerar receitas
complementares ao bilhete. A venda [de lanches] a bordo é uma delas, a carga expressa é outra. Devemos lançar ainda este ano, provavelmente no primeiro semestre, um site [na internet] que passa a ser mais um portal de viagens, em que teremos parceiros como a Unidas [locadora de carros]. E estamos fechando com uma grande sistema de reservas de hotel. O cliente terá condições de adquirir todos os produtos relacionados à viagem em um único portal e pagar em apenas uma fatura. Isso gera conveniência e lealdade. E ainda gera alguma receita auxiliar
porque teremos participação na venda de todos esses produtos.

Valor: Quanto essas receitas extras representam do faturamento?

Constantino: Hoje 10%. No último trimestre representou quase 14% porque
tivemos um volume de venda de milhas a parceiros, como bancos e
administradoras de cartões de crédito, bastante elevado. Esse é outro componente
de receitas auxiliares.

Valor: Qual é o padrão mundial de receitas auxiliares e qual percentual a Gol pretende atingir ?

Constantino: Eu diria que está entre 15% e 20%. Na Ryanair [companhia irlandesa de baixo custo] chega a 24%, 25% da receita total. Ela realmente se
destaca porque tem uma política agressiva de receitas auxiliares que acho que não
cabe no Brasil, até porque as leis de proteção ao consumidor nos inibem de fazer certas cobranças. Na Gol, no fim de 2008, princípio de 2009, esse percentual
estava em 6% a 7%. Considerando que crescemos muito em volume de
passageiros, houve um aumento significativo. Em dois anos pensamos em elevar essa participação em relação à receita total para 16%.
Valor: Qual vai ser o crescimento da frota da Gol em 2010?

Constantino: A gente deve sair de 108 aviões para 111, num primeiro momento. Deveremos receber nove aviões da fábrica [Boeing] e vamos renovar seis aviões [substituindo os velhos por novos].
Valor: Qual vai ser o investimento em frota?
Constantino: Considerando nove aviões novos e tomando por base um valor de
US$ 60 milhões a US$ 65 milhões cada um, o investimento vai chegar a quase US$
600 milhões.

Valor: Em 2007 a Gol anunciou negociações com a Boeing e com a Airbus para a compra de aviões para voos de longo curso, 787 ou A350, respectivamente. Esses planos foram abortados?

Constantino: Nosso plano estratégico não passa mais por operações de longo curso. O nosso crescimento está limitado ao alcance do 737 Nova Geração. Qual foi
a nossa estratégia em relação a esse mercado? As parcerias. Elas geram uma receita adicional porque usamos a força de vendas da Air France KLM e da Iberia na Europa, vendendo Gol como destino no Brasil, por exemplo. E a integração dos
programas de milhagem atende uma grande aspiração do cliente Smiles. Com isso,
captamos parte do benefício da operação de longo curso, que seria essa geração de
demanda e a lealdade do cliente, sem o risco inerente à duplicação da frota e ao
voo internacional.

Valor: Há planos de novos voos para o Caribe?

Constantino: Estamos desenvolvendo essas rotas. Começamos essa operação em
meados de 2009 e a ideia é, provavelmente, abrir mais um ou dois destinos para lá
ainda em 2010, mas não tenho condições de antecipar quais.
Valor: E o mercado doméstico?

Constantino: Analisamos a possibilidade de três voos. Um já aconteceu que é
Bauru, aberto no dia 3 de fevereiro. E estamos estudando mais dois com características parecidas, ou seja, em cidades localizadas numa área de influência importante, capaz de gerar demanda.

Valor: O senhor tem se encontrando com o Guilherme Paulus, da CVC, para comprar a Webjet?

Constantino: Eu me encontro com o Guilherme Paulus pelo menos uma vez por
mês há um ano e meio porque a gente tem estabelecido uma relação de confiança
e aproximação entre CVC e Gol. Tem sido um contato bastante positivo e bom, mas a Webjet não entra na questão.

Valor: Faz parte dos planos da Gol crescer por meio de aquisições?

Constantino: Não temos avaliado possibilidades de aquisição no momento.
Estamos muito focados em aprimorar os nossos serviços e em alcançar alguma
redução de custo a mais, que entendemos que é possível e importante para
continuar estimulando a demanda por passagens aéreas, transferindo essa redução
de custos para o preços dos bilhetes. Hoje o plano da empresa é buscar a expansão com base no crescimento orgânico do próprio negócio. Enxergamos que há um potencial enorme.

Valor: Com a iminência de ser aprovada a lei que permite a ampliação da participação de capital estrangeiro nas companhias aéreas de 20% para 49%, alguém bateu na porta da Gol?

Constantino: Não. Mas nós entendemos que é uma medida adequada, que amplia a possibilidade de captação das empresas brasileiras. A aviação é um setor altamente demandante de caixa, de investimentos pesados. É positivo de uma maneira geral.

Valor: Há planos de novas ofertas de ações em bolsa em 2010?

Constantino: Não, em princípio não. Nossa última oferta tinha como objetivo
ajudar a empresa a ter em caixa o equivalente a 20% do faturamento dos últimos
12 meses. Fechamos o ano nessas condições, ou próximo disso. E a empresa tem
sido geradora de caixa nos últimos cinco trimestres divulgados. Quando
divulgarmos o quarto trimestre de 2009, serão seis. Então não enxergamos hoje a
necessidade de uma nova emissão. Naturalmente que isso é dinâmico.

Valor: Depois da guerra de tarifas até outubro de 2009, as empresas fizeram fortes reajustes e passou-se a falar em recomposição de preços. Isso será possível, mesmo diante da competição com as empresas menores?

Constantino: A principal competição existe entre os dois maiores competidores
[Gol e TAM]. Os pequenos naturalmente têm uma influência, têm ajudado a estimular a demanda. Mas eles visivelmente estão comprando participação de
mercado e estão admitindo um prejuízo atrelado a esse crescimento. Então, em
algum momento, terão que garantir retorno sobre os investimentos. Mas a nossa
perspectiva de yield médio [quanto cada passageiro paga por quilômetro voado]
para este ano é muito próximo de 2009, ou seja, não estamos prevendo grandes aumentos de preço. Talvez não tenhamos espaço para reduzir muito mais do que já temos hoje. Mas se imaginarmos que temos um processo inflacionário, o valor
corrigido vai ser menor.

Valor: O ano passado foi marcado por um avanço grande de OceanAir, Azul e Webjet, e uma perda da fatia do duopólio formado por TAM e Gol. Como será em 2010?

Constantino: Não vamos colocar o duopólio como sendo um corpo só. São duas
empresas diferentes. A Gol passou por um período de ajuste de malha no fim do processo da Varig, quando a participação de mercado caiu para 37%. Depois, voltou para os níveis equivalentes à combinação entre Gol e Varig, que seria 41% a 42%, e mantivemos esse nível desde abril do ano passado. E a TAM caiu de 54% para 43%. Então toda essa perda do duopólio se deu de um lado do duo.
Valor: Como o sr. se vê no futuro da companhia?

Constantino: Não diria que temos um plano pronto de sucessão, mas temos um
comitê que é responsável por isso.

Valor: Qual é o seu desejo pessoal?

Constantino: Tenho que colocar dois chapéus, o de acionista e o de executivo. Se
um dia eu perceber que a pilha está acabando ou que minhas virtudes não são mais
tão relevantes para a empresa, que ela está em outro momento, provavelmente o
chapéu de acionista vai substituir o de executivo, porque o grande objetivo é
garantir a sobrevivência da empresa. Mas não tenho um horizonte para isso.

Valor Econômico

Tam tem voo entre Porto Alegre e Montevidéu com Pluna



A Tam oferece a seus clientes o novo voo direto que liga Porto Alegre a Montevidéu, capital do Uruguai, operado pela sua parceira uruguaia Pluna desde o dia 10 de fevereiro.
As duas companhias ampliaram acordo de compartilhamento de voos (codeshare) firmado em novembro de 2008, que agora permite à Tam vender, com o código compartilhado JJ*, assentos nos modernos jatos Bombardier CRJ 900 NextGen, de 90 lugares, operados pela Pluna nessa nova rota.

Numa primeira fase, a Pluna vai operar seis frequências por semana. De terça-feira a domingo, comercializados pela Tam com o código JJ* 8394, os voos partirão do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, com destino ao Aeroporto Internacional de Carrasco, no departamento de Canelones, próximo a Montevidéu.

No sentido inverso, de Montevidéu a Porto Alegre, os voos serão realizados de segunda a sexta e domingo e serão vendidos pela Tam com o código JJ* 8395. A partir de abril deste ano, os voos serão diários.

O vice-presidente Comercial e de Planejamento da Tam, Paulo Castello Branco, afirma: "A ligação aérea direta da capital do Uruguai com a do Estado do Rio Grande do Sul por meio da ampliação da parceria com a Pluna faz parte da nossa filosofia do "Espírito de Servir", de oferecer voos da melhor conveniência para nossos clientes".

O diretor de Projetos Comerciais da companhia uruguaia, Roberto Luiz, assinala: "Para a Pluna, a ampliação do acordo é uma demonstração da confiança mútua que construímos, atendendo os passageiros da Tam e consolidando uma aliança com grande potencial para oferecer mais e melhores serviços nos mercados das duas empresas".
Mercado e Eventos

Piloto suicidou-se após queda de aeronave



O Instituto Nacional de Emergência Médica informou hoje que o piloto da aeronave que se despenhou esta tarde ao tentar aterrar no Aeródromo Municipal de Tires, em Cascais, se suicidou com um tiro na cabeça depois de o avião cair, avançou o “Público”.

De acordo com os bombeiros, avança a TSF, os três feridos sofreram ferimentos ligeiros e foram assistidos no local. A Aeronave era proveniente do Aeródromo de Évora, onde funciona a Escola Civil de pára-quedistas.
A Bola

Pássaro faz avião da TAM retornar a aeroporto em Goiânia



Um avião da TAM retornou ao aeroporto de Santa Genoveva, em Goiânia (GO), pouco tempo após a decolagem após atingir um pássaro. As informações são do Batalhão do Corpo de Bombeiros do aeroporto, que foi acionado para atender a ocorrência.

Segundo a Corporação, o avião decolou às 13h44 e tinha como destino o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. No entanto, pouco tempo depois, o piloto relatou que iria retornar à Goiânia porque atingiu um pássaro, que teria entrado na turbina.

Todos os órgãos de segurança foram acionados, inclusive ambulâncias, mas, conforme os bombeiros, nada foi utilizado. Às 14h30, o avião pousou com segurança.

Procurada pelo iG, a TAM disse que ainda estava investigando as circunstâncias do incidente e não se pronunciou sobre o assunto.

IG

Pane da Gol dura 10 horas e atrapalha voos

Reprodução
Pane da Gol dura 10 horas e atrapalha voos

Avião à vapor!


Popout

Isso em 1933!

EDITAL DO LEILÃO PUBLICADO NO ESTADÃO DIA 07.02.2010



Duque Estrada

Responsável da Star Alliance defende fusões para salvar a aviação


“Vai ser difícil recuperar. Nunca foi tão difícil”. Foi desta forma, que Christopher Korenke, vice-presidente comercial da Star Alliance, classificou a recuperação do setor de aviação. O responsável falou na última quinta-feira no 3º Salão de Viagens de Negócio, em Lisboa, através de vídeo-conferência. Korenke frisou que o maior problema das companhias aéreas “não é a crise econômica” mas sim “o fato dos governos não criarem leis que permitam a união entre transportadoras de diferentes continentes” reforçando a importância dos codeshare no mercado africano.“O futuro está nas fusões”, frisou, adiantando que “as companhias têm de trabalhar juntas para melhor satisfazer o cliente e assim prestar um melhor serviço. A salvação do setor está nas parcerias. As sinergias resultam numa melhoria do produto”.

Christopher Korenke alertou para o fato de existirem mais de mil companhias aéreas sem força para competir no mercado. Reforçou ainda o fato do petróleo custar um terço dos custos operacionais das transportadoras. Como solução para sobreviver à crise, Korenke aponta a inovação e a adaptação à realidade do mercado, dos novos passageiros. “Acredito que temos futuro e que temos um futuro muito positivo no segmento dos negócios”. Sobre o ceticismo de muitos, lembrou que “a aviação tornou possível a globalização, a troca de culturas, o intercâmbio entre povos. Nenhum outro setor fez o que nós fazemos”.

Em tom irônico, Korenke recordou que o setor já teve várias crises: “Agora temos a recessão! O que vem a seguir?” A saída passa por todos os intervenientes, incluindo agentes de viagens, aeroportos e governos: “Não queremos dinheiro dos governos, queremos leis que permitam que o setor se desenvolva e se adapte às novas exigências de mercado. Vai ser duro, mas vamos conseguir através de uma oferta competitiva e de qualidade”.
diário de turismo

Atenção Aeronautas do Grupo VARIG (Varig, Rio Sul , Nordeste e Varig Logística)

O SNA alerta para o vencimento do prazo prescricional para ajuizar as ações trabalhistas contra O GRUPO VARIG E SUCESSORAS que estará prescrevendo no mês de Junho/2010.

Esclarecemos que o prazo prescricional foi interrompido pelo protesto judicial processo n. 00788-001-10-00-1 proposto pelo SNA perante a 1VT de Brasília/DF, em Junho de 2008, no entanto, com o reinicio da contagem do prazo iniciando da data de interrupção, o prazo de 02 anos para ajuizamento das reclamações trabalhistas, terá seu termo final em Junho de 2010.

O SNA disponibilizará seu departamento jurídico aos aeronautas do grupo Varig, para ajuizamento das ações trabalhistas.


CANHEDO PERDE DE NOVO EM BRASÍLIA


T J
Publicação: terça-feira, 09 de fevereiro de 2010

Arquivo: 741 Publicação: 1

COORDENADORIA DA SEGUNDA SEÇÃO SEGUNDA SEÇÃO RECLAMAÇÃO Nº 3618 - SP (2009/0156518-2)

RECLAMAÇÃO Nº 3.618 - SP (2009/0156518-2) RELATOR : MINISTRO FERNANDO GONÇALVES RECLAMANTE : AGROPECUARIA VALE DO ARAGUAIA LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL ADVOGADO : CLÁUDIO ALBERTO FEITOSA PENNA FERNANDEZ E OUTRO(S) RECLAMADO : JUIZ DA 14A VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO - SP INTERES. : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO INTERES. : SINDICATO NACIONAL DOS AERONAUTAS INTERES. : SINDICATO DOS AEROVIÁRIOS DO ESTADO DE SÃO Superior Tribunal de Justiça PAULO ADVOGADO : FRANCISCO GONÇALVES MARTINS DECISÃO Trata-se de reclamação apresentada por AGROPECUÁRIA VALE DO ARAGUAIA LTDA - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL contra atos do JUÍZO DA 14ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO que estariam infringindo a autoridade da decisão proferida por esta Corte no CC nº 105.345/DF. Aduz a reclamante que, no julgamento do referido conflito de competência, em decisão monocrática da lavra desta relator ia, decidiu-se pela competência do Juízo de Direito da Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Distrito Federal e que o comando inserto no referido decisum não está sendo cumprido, uma vez que "o Juízo da 14ª Vara do Trabalho de São Paulo, apesar de declarado incompetente por decisão desse E. Superior Tribunal de Justiça, insiste na prática de atos de execução sobre o patrimônio da Reclamante, em manifesta afronta à autoridade do decidido no mencionado Conflito de Competência nº 105.345-DF, pretendendo, agora, levar o patrimônio da Reclamante à venda" (fls. 8) Pede, em caráter liminar, a suspensão de todos os atos executórios incidentes sobre o seu patrimônio e, a final, sejam cassados os atos até aqui praticados no mesmo sentido. A irresignação não merece acolhida. Com efeito, em que pese o aparente descumprimento do comando exarado por esta relatoria no Conflito de Competência mencionado, há de se destacar que nos autos do CC 105.345/DF foram interpostos agravos regimentais pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO e SINDICATO NACIONAL DOS AERONAUTAS, os quais foram providos para reconsiderar a decisão então agravada e, em seguida, não conhecer do conflito aventado (AgRg no CC 105345/DF, de minha relatoria, Segunda Seção, julgado em 28/10/2009, DJe 06/11/2009). No acórdão do agravo regimental restou consignado que embora o Juízo da recuperação judicial seja competente para decidir acerca do patrimônio da empresa, mesmo que já realizada a penhora de bens no Juízo Trabalhista, na hipótese posta a deslinde os bens foram adjudicados em data anterior ao deferimento do processamento da recuperação judicial, o que leva a conclusão de que a Justiça do Trabalho deve prosseguir no julgamento dos demais atos referentes à adjudicação. Nesse contexto, tendo em vista a modificação do julgado tido por descumprido e o esclarecimento no sentido de que, nos atos referentes à adjudicação, a competência permanece com a Justiça Trabalhista, não há falar em atentado à autoridade das decisões desta Corte, o que implica reconhecer ausente o necessário requisito do cabimento. Nos termos do artigo 557 do Código de Processo Civil, nego seguimento à Reclamação. Publicar. Brasília, 04 de fevereiro de 2010. MINISTRO FERNANDO GONÇALVES, Relator

Duque Estrada

Jet Blue: Airbus A320 recebeu pintura alusiva.

A nova iorquina Jet Blue está para comlpetar seus 10 anos de atividade.

Para celebrar a data, um dos seus Airbus A320 recebeu pintura comemorativa.

JetBlue


Baboo = Embraer 190


O Embraer 190, da companhia suíça Baboo, que arrancou no último dia 10 com destino a Genebra a partir de London City Airport, foi a primeira aeronave deste modelo a desembarcar no aeroporto, apenas alguns dias após a obtenção da certificação do Embraer 190 para operar na LC.


Sua pista é apenas 1650 metros, está localizado ao lado do Tamisa a poucos passos do centro da capital, e também está praticamente inserida no tecido urbano da cidade.


Esses fatores determinam que o seu desembarque são feitos com uma ladeira íngreme, que exige que o plano seja aprovado pela European Aviation Safety Agency (EASA) para realizar tal manobra. O Embraer 190 que substitui o Baboo aviões Q400 da Bombardier que operam na rota. Também aumentar a sua capacidade, uma vez que tem uma centena de lugares, enquanto o Q400 só pode transportar 74 passageiros. Baboo tem três Embraer 190, que são equipados para fazer uma aproximação íngreme.

Editora: JFG

bombeiros do aeroporto de Barcelona doam mais de 6.000 € para os Médicos Sem Fronteiras


Em 10 de fevereiro bombeiros do Aeroporto de Barcelona doaram aos Médicos Sem Fronteiras um cheque no valor de 6.540 €, para projectos de ajuda ao Haiti.

O dinheiro foi angariado através da venda de calendários após o terremoto do Haiti.

Alguns usuários do aeroporto também forneceram doações para a iniciativa espontânea.

Na foto membros do Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio (SSEI), acompanhado pelo chefe de Recursos Humanos Aena, Lorenzo Sanz, que fez uma apresentação de seleção para Antonio Luna, representante da organização Médicos Sem Fronteiras em North Park SSEI Aeroporto de Barcelona.




Passageiros de ônibus que interliga aeroportos em SP são assaltados


Assaltantes embarcaram em coletivo que deixou Cumbica às 9h. Foram roubados todos os pertences, como notebooks, e valores.

Um ônibus que faz a interligação entre os aeroportos de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, e Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, foi assaltado na manhã desta sexta-feira (12), de acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. Ao menos 35 pessoas, entre passageiros e tripulantes de diversos voos recém-chegados, teriam subido no coletivo, que deixou Cumbica por volta das 9h.

Segundo a secretaria, em um determinado ponto do trajeto, dois passageiros do ônibus anunciaram o assalto e ordenaram para que o motorista alterasse o itinerário. No caminho, um terceiro assaltante teria subido no ônibus. Foram roubados todos os pertences, como notebooks e câmeras, e valores dos passageiros. O roubo está sendo registrado na delegacia do aeroporto de Cumbica.
G1

Entregas dos Correios têm atraso em sete Estados



Devido à falta de aeronaves cargueiras no mercado, sete Estados brasileiros estão enfrentando atrasos na entrega de cartas e encomendas pelos Correios. No Acre, onde a situação é mais crítica, os envios via Sedex, previstos para entrega em 24 horas, estão demorando até oito dias úteis.

Roraima, Amazonas, Rondônia, Ceará, Mato Grosso e Santa Catarina também estão sofrendo com a demora. Segundo os Correios, acidentes e restrições de segurança impostas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) são o motivo para o atraso no serviço.

O problema começou em outubro de 2009, quando a empresa Beta foi considerada inidônea e o serviço aéreo exclusivo de cargas foi suspenso no AC, em MT e em RO.

No Acre, os atrasos na entrega estariam ocorrendo também por terra, por problemas de gestão interna da ECT, conforme afirmou a deputada federal Perpétua Almeida (PC do B-AC), que disse ter se reunido com a diretoria nacional da empresa para tratar da questão. Os Correios, por meio de sua assessoria, negaram o problema.

Em dezembro, foi a vez de RR e AM, atendidos pela TAF (Táxi Aéreo Fortaleza), ficarem sem o transporte de cargas após o acidente de duas aeronaves e o recolhimento de outra para manutenção. A reportagem não conseguiu falar com a TAF.

Segundo o diretor regional dos Correios no Amazonas, Ageu de Siqueira Cavalcanti, Manaus recebe em média 400 mil objetos/dia e os atrasos do Sedex podem chegar a três dias úteis. "A previsão que nos deram para regularização é de 60 dias. É provável que sejamos forçados a rescindir o contrato e fazer nova licitação", disse.


De acordo com um empresário do setor ouvido pela reportagem, o valor de referência exigido pela ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) nas licitações muitas vezes não compensa o custo operacional.

"A empresa não consegue rentabilizar a linha e quebra. O custo é muito alto. Só a manutenção, que precisa ser feita a cada dois anos, custa US$ 600 mil", disse Daniel Winocur, diretor-geral da Total, responsável pela rota de SC, que também está com atraso.

O problema nesse Estado começou no início de janeiro. O motivo foi o término do prazo para a Total instalar os abafadores de ruídos exigidos por norma internacional.

A empresa está sublocando uma aeronave para suprir a falta e já encomendou outra do exterior para normalizar o serviço após o Carnaval.

"Estamos pagando penalidades altíssimas, que chegam a 100% do valor do contrato", disse Winocur.
administradores

Aeroporto de Congonhas – o centro do Brasil


O Aeroporto de Congonhas/São Paulo é o segundo mais movimentado aeroporto do Brasil.

Com uma área um pouco maior que 1,5 km², está localizado na cidade de São Paulo, no bairro de Vila Congonhas, distante apenas 8 km do marco zero da cidade.

Congonhas é o 96º Aeroporto mais movimentado do Mundo, e já foi o aeroporto com maior tráfego de passageiros do Brasil, perdendo atualmente apenas para o Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Localizado no coração da cidade de São Paulo, é o elo para reuniões de negócios, compras e turismo para empresários, comerciantes e pessoas em férias com destino a outras localidades do País.

O governo estuda um novo modelo de concessão para aeroportos. Com esse novo modelo, está a criação de mais aeroportos de conexão (os chamados “hubs”). Hoje funcionam assim somente os Aeroportos de Guarulhos e Congonhas em SP e Brasília, com a possibilidade de construção de um terceiro aeroporto em São Paulo, com a finalidade de desafogar o tráfego de Congonhas e Guarulhos.

O governo estuda ainda descongestionar o tráfego aéreo na capital paulista por meio da expansão do aeroporto de Viracopos e do aprimoramento dos terminais de cidades vizinhas, como Jundiaí, São José dos Campos, Sorocaba e Santos. A falta de um transporte rápido e eficiente entre estes aeroportos e o centro de São Paulo é hoje o principal problema para a implantação desta idéia.

Durante pouco menos de 1 ano após o acidente de 2007 (veja abaixo), o aeroporto só foi utilizado para vôos que iniciassem ou terminassem em Congonhas (sem as conexões), além do limite de vôos com distância inferior a 1.000 km. O número de operações (pousos e decoalgens) chegou a 38 por hora antes do acidente, mas foi diminuído por determinação da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Dados de 2007 mostram que o número de vôos por ano chegava a quase 8.000. Há interesse do governo em utilizar os outros aeroportos da região, especialmente o de Viracopos em Campinas, hoje utilizado principalmente para transporte de cargas (e também os aeroportos de Jundiaí, São José dos Campos e Guarulhos.

Congonhas em números

Pistas – Duas: uma com 1940 x 45 metros e a outra com 1435 x 49 metros.

Área total do aeroporto – 1.647.000 m2.

Pátio de aeronaves – 77.321 m2

Terminal de passageiros – 64.579 m2

Estacionamento de aeronaves – 29 posições

Ano Nº de passageiros Aeronaves Carga Aérea
2002 12.446.415 266.231 39.001.783
2003 12.069.575 220.887 36.014.379
2004 13.611.227 217.782 37.890.966
2005 17.147.628 228.110 43.244.760
2006 18.459.191 230.995 39.485.977
2007 15.265.433 205.564 34.906.527
2008 13.672.301 186.694 32.519.234
2009 13.659.398 193.281 29.307.395

Um pouco de história

No início dos anos 70, eram realizadas em Congonhas 350 operações de vôo diariamente, envolvendo 1500 carros no pátio, 12000 passageiros e 25000 acompanhantes. O resultado era um total congestionamento, exigindo ampliações.

Os anos 80 marcaram o fim do regime militar e o início do processo de redemocratização do Brasil. Enquanto no campo político eram abertas novas perspectivas, a economia caminhava a passos largos. Nessa conjuntura, mudanças surgiram em Congonhas. Em janeiro de 1981, o Aeroporto de Congonhas passou a ser administrado, operado e explorado comercialmente pela Infraero.

Após a implantação do Plano Real, e a estabilização da economia brasileira, novas empresas passaram a operar fazendo crescer o tráfego aéreo no País acima da média mundial. Congonhas bateu seu recorde de pousos e decolagens, tornando-se o mais rentável aeroporto administrado pela Infraero. Com o movimento, criou-se um gargalo, o aeroporto estava impossibilitado de receber novas companhias aéreas.

Mas Congonhas não se resume somente a aterrissagens e decolagens. Incidentes e acidentes também marcaram sua história.

- 3 de maio de 1963: o motor de um avião Convair da Cruzeiro do Sul pegou fogo logo depois da decolagem. A aeronave caiu perto do aeroporto matando 34 pessoas. Uma casa ficou destruída.

- 31 de outubro de 1996: a queda do vôo TAM 402 deixou 99 mortos. O acidente foi causado por falhas mecânicas no avião.

- 17 de julho de 2007: ocorreu um novo acidente envolvendo o vôo TAM 3054 matando 199 pessoas, sendo que 181 estavam no avião e 18 pessoas que trabalhavam no prédio da TAM Express ou transitavam na rua. O acidente ainda permanece sob investigação.

- 3 de setembro de 2008: um bimotor com um passageiro, piloto e co-piloto tentou arremeter, mas derrapou na pista e acabou batendo no muro que separa o aeroporto da rua. Ninguém se feriu.

* Ludmar Rodrigues Coelho é administrador de empresas e possui pós-graduações em MBA Executivo em Gestão Empresarial pela UFSC e MBA Executivo em Negócios Financeirospela FGV-RJ.

Logística Descomplicada

Executiva da Arke Fly chega na Paraíba dia três de março



A executiva Monique van Tulder, diretora operacional da Arke Fly, companhia aérea que irá operar os voos charters de Amsterdam (Holanda) para João Pessoa, chega à capital paraibana no dia três de março.

Segundo o secretário de Turismo do Conde, Saulo Barreto, a diretora da Arke Fly virá finalizar alguns detalhes da operação no aeroporto Castro Pinto e terá reunião com o presidente da PBTUR (Empresa Paraibana de Turismo), Rodrigo Freire, e o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Edivaldo Nóbrega.

Os voos charters foram fechados durante o Festival de Turismo da Holanda, Vakantiebeurs 2010, realizado em janeiro na cidade de Utrecht. O primeiro voo chegará ao Castro Pinto no dia seis de abril e o contrato tem um ano de vigência. Pelo menos 10 mil turistas europeus deverão visitar a Paraíba no período. Os pacotes estão sendo comercializados pela Operadora Fly Brazil, também da Holanda, que tem sede em Natal (RN) e está abrindo um escritório em João Pessoa.



Monique van Tulder, diretora operacional da Arke Fly, vem à PB

Turismoemfoco

Aerorepública e BoA pedem autorização para operação no Brasil


Ancelmo Gois/contato radar
O Globo - 12.02.2010

kASSABELEZA – SÃO PAULO VENEZA

Olha a enchente aí minha gente!
É a nossa “Kassabeleza” mostrando que tem água no pé na Veneza brasileira!

Popout

“Boiando em São Paulo no meio da enchente

Nós vamos afundar minha gente

Prepara o barco, o bote, o Jetski na frente

Que eu não tô nem aí!

SE AGUENTE!”

…E o povo DANÇA na terra da garoa mutante!

eramos6


Acidente aéreo da Luxair: caso deverá chegar a julgamento este ano

Após sete anos de inquérito, a fase de instrução no processo do acidente do Fokker 50 da Luxair terminou.

Para as famílias das vítimas e os dois sobreviventes, o desenvolvimento do processo deveria ter tido um desfecho mais rápido. Demorou sete anos até que o juiz de instrução Vincent Franck concluísse esta fase.

Na manhã de 6 de Novembro de 2002, às 10h10, um Fokker 50 de Luxair despenhou-se num descampado perto de Niederanven quando se aproximava do aeroporto do Findel. O acidente causou 20 mortes, incluindo uma hospedeira de origem portuguesa, e deixou o Luxemburgo consternado.

Na origem deste acidente pode ter estado um problema técnico que não foi claramente assinalado pelo construtor holandês Fokker à Luxair. De acordo com a Associação Luxemburguesa dos Pilotos de Linha, o problema terá surgido nos dois sistemas de segurança autónomos dos motores do aparelho. Os dois sistemas, independentes um do outro, deveriam impedir os motores do Fokker de accionarem a travagem ao solo. Ora foi precisamente isso que aconteceu.

O que a Luxair desconhecia em 2002 era que o construtor holandês conhecia esta "probabilidade de incidente técnico". O problema não terá sido claramente comunicado à Luxair nem às outras companhias de aviação que na altura usavam o Fokker 50, nem sequer às autoridades de aviação civil dos diferentes países. Só a companhia holandesa KLM corrigiu a falha técnica.

Processo muito moroso

Um ano após o acidente, a 9 de Dezembro de 2003, o juiz de instrução Vincent Franck entregou os relatórios de perícia judiciária e administrativa ao Ministério Público. Um mês depois, o Ministério Público devolvia-lhe as conclusões e pedia a acusação das pessoas envolvidas no dossiê. E é a partir daqui que a história se complica.

Claude Poeckes, o piloto do Fokker 50 que sobreviveu ao despenhamento apesar dos ferimentos graves que sofreu, foi o primeiro a ser acusado de homicídio involuntário, dois anos após o acidente, a 14 de Junho de 2004. Alguns meses depois, a 16 de Dezembro de 2004, era acusado o então director geral da Luxair, Christian Heinzmann.

O trabalho do juiz de Instrução é travado uma primeira vez através de um recurso de anulação do processo introduzido em 28 de Junho de 2004 requerido pelo director geral. Heinzmann acusava uma falta de imparcialidade do juiz de Instrução que teria incentivado as famílias das vítimas a constituírem-se partes civis. O recurso foi recusado.

Christian Heinzmann anunciou em Março do ano seguinte a sua intenção de se constituir parte civil contra todos os co-acusados existentes ou futuros. A partir desse momento teve de suportar uma dupla rejeição: a do juiz de Instrução, em Setembro de 2005, e a do Tribunal de Recurso, em Janeiro de 2006. O director geral da Luxair deverá comparecer em tribunal, tal como os dois directores anteriores: Jean-Donat Calmes e Roger Sietzen.

Foram ainda acusadas quatro pessoas. Trata-se do antigo director técnico da Luxair e de dois dos seus colaboradores, bem como o director da Direcção de Aviação Civil do Luxemburgo, Henri Klein. A acusação de Klein, em 13 de Dezembro de 2007, provocou um conflito entre o juiz de Instrução e o Ministério Público, quando foi introduzido um recurso de anulação que não foi aceite.

Todos estes recursos e procedimentos causaram demora no processo, mas não só. O Ministério Público considerou que as autoridades da Aviação Civil holandesa, os responsáveis da Fokker e os produtores de sistema de travão ABSC deviam sentar-se no banco dos réus. O juiz de instrução e a Câmara do Conselho não foram da mesma opinião.

Agora que a fase de instrução está concluída, o caso deverá chegar a julgamento ainda este ano.
contacto

Assembléia dos aeronautas GOL/VRG aprova PLR



Em assembléia realizada ontem, dia 11 de fevereiro, na sub-sede do SNA em São Paulo, aeronautas da GOL/VRG aprovaram por unanimidade a proposta de acordo coletivo de trabalho. O PLR, entretanto, teve alguns pontos criticados pela categoria que o aprovou.

Os aeronautas presentes observaram que a GOL/VRG apresentou a proposta ao final do exercício e não no início, quando as metas deveriam ter sido negociadas e seus resultados acompanhados no decorrer do ano.

Além disso, foi criticada a proposta da empresa de definir o PLR via acordo coletivo com o SNA, o que não envolveu a eleição de representantes dos funcionários que deveriam ter acompanhado todo o processo durante o ano de 2009.

Outro aspecto questionado foi o sistema de distribuição do programa, no qual o lucro corresponde a 70%, clientes a 25% e colaboradores a 5%. A assembléia argumentou que dessa maneira, 30% do PLR acaba atrelado a indicadores subjetivos ou individuais somadas as porcentagens dos clientes e colaboradores.

Por fim, os aeronautas consideraram injusto que somente tenham direito ao PLR os trabalhadores que participaram do programa durante no mínimo seis meses, como quer a empresa. A assembléia defendeu que para os próximos PLR’s, a participação seja proporcional em qualquer caso, sem limites de tempo.

Apesar de este acordo ter evoluído com relação aos PLR”s anteriores, ainda temos muito o que melhorar.

Aos interessados, está disponível na sub-sede do SNA a proposta de acordo na íntegra.

Unidos seremos fortes. Participe!

Azul anuncia parcelamento de passagens com Banco do Brasil e Itaú

A Azul Linhas Aéreas anunciou no último dia 3 a parceria com instituições bancárias para parcelamento do pagamento de passagens aéreas em até 60 vezes. Em todas as instituições, o parcelamento será liberado no ato da compra da passagem - e só poderá ser usado nas compras efetuadas pelo website da Azul. Para parcelar, será necessário ser correntista da instituição financeira escolhida.

O que poderá variar entre os bancos será o número de parcelas. No caso do Banco do Brasil, um dos parceiros da aérea, será possível dividir em até 60 vezes. Na compra das passagens da Azul, os correntistas do banco terão taxas de juros a partir de 1,99% ao mês. Segundo o BB, a iniciativa beneficiará os clientes com limite disponível para o BB Crediário. No Itaú, o parcelamento poderá ser feito em até 48 vezes.

Outras companhias
No final de 2009, a TAM anunciou o parcelamento de passagens com as instituições Banco do Brasil e Itaú. Aos correntistas (somente pessoas físicas) do banco Itaú que tiverem limite de crédito disponível, o pagamento de passagens aéreas pode ser parcelado em até 48 meses, de acordo com o perfil do cliente. Quem for correntista do Banco do Brasil, poderá parcelar o pagamento de passagens da TAM também em até 48 meses. O passageiro entrará na opção BB Crediário e poderá selecionar o número de parcelas, que inclui o total da passagem e as taxas de embarque.

A Gol/Varig, a Webjet e a OceanAir não possuem parcerias com bancos para o parcelamento de passagens. A Gol, porém, tem o Voe Fácil, cartão que permite o parcelamento da passagem aérea em até 36 vezes (com juros de 5,99%). A Webjet também possui um programa que facilita o pagamento de passagens com o Vai Voando, programa em que o passageiro pode parcelar a viagem entre três e 12 parcelas, sem juros, sem qualquer comprovação de renda ou análise de crédito. O cliente pode viajar ao final do pagamento do seu plano, podendo, a qualquer tempo, usar o valor das parcelas já pagas, caso altere seu roteiro original.
viajeaqui

Helicóptero de Serra enfrenta tempestade


AVARÉ - O helicóptero que levava o governador José Serra (PSDB) para a entrega de casas em Avaré, no sudoeste paulista, enfrentou uma tempestade e foi obrigado a retornar para São Paulo, ontem à tarde. A aeronave se aproximava da serra de Botucatu, já próxima de Avaré, quando topou com nuvens carregadas e pegou forte turbulência.

Assessores de Serra chegaram a manifestar preocupação com o risco de acidente, mas o deputado Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) com quem o governador conversou pelo celular, disse que ele estava tranquilo.

"O governador disse que seria obrigado a retornar, pois havia uma tempestade à sua frente." De acordo com Pannunzio, o helicóptero fez um pouso em Sorocaba para esperar a melhora do tempo, depois seguiu para São Paulo.

O prefeito de Avaré, Rogélio Barcheti (PSDB), que anunciou o cancelamento da visita a cerca de mil pessoas presentes no evento, disse que o helicóptero do governador não conseguiu passar pela coluna de nuvens. "Ele teve de cancelar, mas virá na próxima semana."


Serra entregaria em Avaré o primeiro condomínio do programa Vila Dignidade, com 22 casas destinadas a moradores idosos de baixa renda. O projeto, com custo de R$ 2 milhões, foi tratado por assessores do governador como o novo "genérico", numa referência à criação do medicamento popular quando Serra era ministro da Saúde.
estadão

Nova taxa D.U. da Gol entrou em vigor hoje



A partir de hoje, o sistema da Gol está aceitando a taxa D.U. (de Repasse a Terceiros ou taxa de remuneração do agente de viagem) como funciona em outras empresas aéreas: 10% ou R$ 30, o que for maior. A Gol não tinha essa opção por problemas técnicos, mas o sistema passou por uma atualização no dia 3, que permitirá, segundo Eduardo Bernardes, diretor comercial da companhia aérea, outras melhorias para os agentes de viagens.

Vem aí, ainda neste semestre, uma mudança na família de tarifas da Gol, hoje com quatro tipos. A performance do sistema, segundo ele, também melhorou. De acordo com Bernardes, os agentes de viagens respondem por 65% das vendas da Gol. O corporativo responde por 55% do total das vendas da companhia (mas já teve 63% em 2008).

Com a nova D.U., a Gol deixa de pagar os 2% de incentivo que vinha oferecendo às agências.

Ainda sobre a D.U., se houver cancelamento do bilhete, o agente de viagens fica com a taxa. Saiba clicando AQUI.

Desástres Aéreos

Caça F-16 cai no mar na Itália


O avião militar General Dynamics/Lockheed Martin F-16A ADF, da 5ª Brigada de Caças da Força Aérea Italiana, caiu por volta das 15:30(hora local) desta quinta-feira (11) no Mar Adriático a três milhas da da costa entre Ravenna e Cervia, na Itália.

O caça, envolvido em uma missão de treinamento, decolou pouco antes da base de Pisignano. O acidente, aparentemente, ocorreu devido à falha do motor.

Poucos minutos antes do impacto, o piloto, Major Luca Crovatti, de 37 anos, em meio a uma espessa fumaça na cabine, avisou via rádio a situação de emergência e ejetou-se. Ele foi resgatado por barco de pesca a cerca de três milhas da costa.

Tripulantes do barco avisaram a Capitania dos Portos enquanto o transportavam para o porto mais próximo. O major parecia estar em bom estado quando foi levado para um hospital em Ravenna.

Logo após o alerta do piloto, um helicóptero HH3F do Grupo de Busca e Salvamento C-Sar levantou voo, simultaneamente, a outro helicóptero do exército baseado na Base Aérea de Rimini.

Ainda estão em curso as operações do C-SAR para localizar os destroços do avião. A pesquisa está concentrada em uma área de oito quilômetros quadrados. A Força Aérea irá nomear uma comissão de inquérito para esclarecer as causas do acidente.
BGA

Pane em sistema da Gol causa filas e atrasos em aeroportos

 - (Flávia Magalhães/ Especial para o Portal Uai)

Na véspera do feriado de carnaval, os passageiros da Gol que embarcam no Aeroporto Tancredo Neves, em Confins, Grande BH, enfrentam enormes filas nos check-ins. Uma queda no sistema da rede de computadores da companhia aérea, que começou à 0h desta sexta-feira, fez com que o atendimento a cada usuário demorasse cerca de 10 minutos a mais do que o normal. Todos os dados dos passageiros eram preenchidos manualmente pelos atendentes.

A falha também causou transtornos nos terminais de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, em Cumbica (Guarulhos), Porto Alegre e Galeão (RJ). Com o problema no sistema, houve atrasos nos voos para diversas cidades do país.

Um internauta do Portal Uai postou uma reclamação no site, informando que muitos passageiros já estavam perdendo a paciência com a demora para embarcar em Confins. "Em cerca de uma hora, três filas já ocupavam toda a extensão do hall de embarque do aeroporto", contou Fábio Santos no site colaborativo Dzaí.

Já a jornalista Flávia Magalhães, cujo voo para São Paulo estava marcado para as 8h15, só conseguiu entrar no avião às 9h30. Ela explicou que a passagem dela e da irmã foram preenchidas à mão e que, por causa da falha, não houve como determinar o número da poltrona para cada passageiro. "Com o sistema fora do ar o piloto também teve problemas para traçar a rota de voo. Já estávamos voando quando ele anunciou que iria refazer o trajeto, já que houve erro", contou.

A Gol não soube informar o que causou a pane, mas informou que vai divulgar uma nota esclarecendo o assunto ainda nesta sexta. Conforme a companhia aérea, a pane foi resolvida e o sistema restabelecido por volta das 10h. No entanto, as filas só devem diminuir ao meio-dia. A empresa também divulgou que nenhum usuário perdeu o voo e que não houve cancelamento de viagens.

uai

Wagner Ferreira deixa a presidência da Webjet





Wagner Ferreira, à esquerda, Ricardo Malato, diretor de Manutenção, e Julio Perotti, que assume a presidência interina da empresa

Wagner Ferreira não é mais presidente da Webjet. A decisão foi tomada por Guilherme Paulus, presidente do Grupo GJP Participações. O dirigente emitiu nota oficial comunicando que executivo deixou o comando da Webjet, uma
das empresas do grupo, por questões de ordem pessoal. Ele assumiu no início de 2009 com o objetivo de fazer a companhia aérea do grupo crescer e conquistar mercado, de forma rentável e sustentada.

Segundo a Webjet esses objetivos foram plenamente alcançados. Em janeiro de 2010, a empresa atingiu 6,68% de market share, chegando ao terceiro lugar na aviação brasileira, além de uma frota de 20 aeronaves e mais de cinco milhões de passageiros transportados.

"Com as metas iniciais conquistadas, Wagner Ferreira decidiu priorizar os negócios da família e contou com o nosso apoio", declara Guilherme Paulus. Interinamente assume a presidência da Webjet o executivo Julio Perotti, que vem ocupando a vice-presidência da companhia desde 2007.

Durante o último Workshop CVC, realizado nos dias 3 e 4 de fevereiro, o trade sentiu a ausência de Wagner Ferreira no evento. Entre os bastidores, já especulava-se a saída do executivo do comando da Webjet. Também comentava-se que a Webjet estaria sendo vendida para uma outra grande companhia aérea, já que não entrou nas negociações com o fundo norte americano Carlyle Group.

As mudanças na diretoria da Webjet começaram há cerca de um mês com a saída do diretor Comercial e de Marketing, Davidson Botelho.

Quando assumiu a empresa, Wagner Ferreira, que teve passagens também pela Vasp e Tam, preocupou-se em organizar a Webjet. Uma nova sede foi instalada no Rio de Janeiro. Funcionários foram mantidos e, mais que isso, o quadro de colaboradores foi ampliado. Novas aeronaves chegaram e foi criado um novo conceito na empresa, onde praticamente tudo era acompanhado da palavra "web", como web-gente, web-colaboradores, web-objetivos. Uma nova marca também foi criada. Além disso, Ferreira de dizia totalmente adaptado ao Rio de Janeiro e ao estilo de vida do carioca. Um dos seus grandes objetivos era conseguir que a Webjet passasse a utilizar também o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Recentemente a Webjet lançou um programa de popularização da aviação, com facilidades de pagamento dos bilhetes para as pessoas de poder aquisitivo menor, com a facilitação do crédito e do parcelamento. Numa entrevista exclusiva ao M&E no final do ano passado, Ferreira deu uma opinião importante sobre a superação do setor, ante as crises vivenciadas: "é preciso olhar os custos diuturnamente, não apenas cortar gente, mas otimizar aquilo que não está dando certo, como cortar voos, botar avião no chão, devolver avião. Isso é que fica de lição do que vimos no mercado dessa crise globalizada. Não podemos ter vaidade, temos que ser práticos e pragmáticos. A indústria é levada muito pela emoção, pela vaidade e pela questão do market share, mas o que importa não é ser o primeiro, é ter rentabilidade".

Mercado e Eventos

Após decolagem, avião que seguia para os EUA é obrigado a voltar para o Galeão

Aeronave já tinha decolado e retornado com passageiros na quarta (10).
Segundo empresa, houve problema com temperatura da cabine.


Passageiros de um voo da companhia aérea US Airways enfrentam problemas para decolar para os Estados Unidos desde quarta-feira (10). Nesta quinta (11), o avião teve que retornar pela segunda vez para o Aeroporto Internacional Tom Jobim depois da decolagem.

De acordo com passageiros, que iriam do Rio para Charlotte, nos EUA, na última quarta-feira (10) o voo 801 precisou voltar depois de decolar do Galeão. Na ocasião, os passageiros foram informados de que a aeronave tinha apresentado defeito.

Nesta quinta-feira (11), os 191 passageiros retornaram ao aeroporto para embarcar no voo 9015. Após a decolagem no fim da tarde desta quinta, no entanto, os passageiros foram avisados mais uma vez que a aeronave apresentava um defeito que impediria a continuidade da viagem.

Segundo a Infraero, o voo 9015 partiu às 16h43 e retornou às 17h20 desta quinta. Para justificar a volta, a US Airways informou que houve excesso de calor na cabine. Segundo a Infraero, o avião utilizado nesta quinta-feira foi o mesmo que decolou na última quarta.

g1

O maior avião do mundo em São Paulo

Gigante russo Antonov An-225 Mriya aterrissa em Guarulhos no domingo trazendo equipamentos para a Petrobras

Antonov An-225 Mryia


O Antonov An-225 Mriya (“sonho”, em russo) pousará pela primeira vez no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no próximo domingo, 14 de fevereiro.

O gigante de seis motores, que vem trazendo equipamento para a Petrobras, parte de Houston no dia 12 e tem a sua chegada prevista para as 9h30 do domingo.

Aproveite a manhã de domingo e vá para Guarulhos. Não é todo dia que se pode ver esse avião (só existe um) por aqui.
Avião Revue

Em seu 'marketing de aniversário', Gol oferece trecho grátis para Joinville e Recife



Na promoção 'Você faz a festa', passageiro fica isento da passagem de ida às duas localidades.

A Gol está resgatando sua promoção "Você faz a festa", que isenta a passagem de ida para quem for a cidades que fazem aniversário. Desta vez a iniciativa envolve as cidades de Joinville (SC) e Recife. A cidade catarinense comemora 159 anos no dia 9 de março, e a capital pernambucana completa 473 anos no dia 12.

Os bilhetes promocionais para Recife são validos em voos partindo de Brasília, Belo Horizonte, Campinas, Rio de Janeiro (Galeão), São Paulo (Guarulhos), Belém e Goiânia, nos dias 10 e 11 de março.

Para Joinville, é possível adquirir a tarifa promocional em voos com origem de Rio de Janeiro (Santos Dumont), Vitória, São Paulo (Congonhas), Palmas e Campo Grande, com embarque nos dias 9, 10 e 11 de março.

Os clientes da companhia poderão comprar os bilhetes promocionais até 24 de fevereiro pelo site www.voegol.com.br. A tarifa é válida apenas para viagens de ida e volta, com permanência mínima de duas noites e máxima de dez. A Gol avisa que o valor promocional está sujeito à disponibilidade de assentos nas aeronaves.
Cidade Biz

Rota Maputo-Joanesburgo sem permissão para operar


Aviões da SAA asseguram avição entre Joanesburgo e Maputo


O Instituto de Aviação Civil de Moçambique considera não haver condições objectivas para que a rota Maputo-Joanesburgo-Maputo seja operada pela TTA Air Link. Na semana passada, diversos órgãos de comunicação social nacionais e estrangeiros fizeram circular informações segundo as quais as companhias TTA Airlink e 1Time irão iniciar operações nas rotas Maputo-Joanesburgo.
Num comunicado, o Instituto de Aviação Civil de Moçambique recorda que a rota Maputo-Joanesburgo-Maputo é actualmente explorada por duas companhias aéreas, concretamente as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), designada pela Autoridade Aeronáutica moçambicana e a South Africa Airways – SAA, pela Autoridade Aeronáutica sul-africana.
Nos termos do Memorandum de Entendimento assinado entre as autoridades aeronáuticas de Moçambique e da África do Sul no ano passado e por força do Acórdão do Tribunal Administrativo, de 10 de Janeiro de 2000, o Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM) designou a TTA, SARL, como segunda operadora da rota Maputo-Joanesburgo-Maputo e notificou em Junho de 2009 ao Departamento de Transportes do Ministério de tutela da África do Sul.
No comunicado, o IACM realça que, considerando o facto do Instituto de Aviação Civil de Moçambique ter concedido os direitos de exploração da rota Maputo-Joanesburgo-Maputo à “TTA, SARL” esta não poderá ser operada pela “TTA Air Link”, uma vez que as licenças são intransmissíveis.
Acrescenta que, apesar de ter sido concedida à TTA Airlink a licença provisória e o certificado de operador aéreo, ainda não lhe foi atribuída a rota Maputo-Joanesburgo-Maputo, nem a respectiva licença de exploração, não podendo, por conseguinte, fazer voos regulares. O comunicado também se refere à companhia 1Time, esclarecendo que as autoridades aeronáuticas nacionais ainda não receberam a notificação da Autoridade Aeronáutica sul-africana sobre a segunda companhia aérea designada por aquele país para operar a rota Joanesburgo-Maputo-Joanesburgo, como reza o artigo 3 do Acordo Bilateral de Transportes Aéreos e o artigo 6 do Memorandum de Entendimento de Junho de 2009.

jornal de angola