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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Companhia tailandesa recebe unidade mil do A330


A companhia aérea tailandesa THAI (Thai Airways International) foi o cliente a receber a milésima unidade da família A-330/A340 da fabricante de aeronaves Airbus. O modelo adquirido foi um A330-300.
O modelo ampliará frota para um total de 25 aeronaves A330/A340, que inclui quinze A330-300, quatro A340-500 e seis A340-600s. Em sua malha aérea regional, a empresa também opera uma frota de 17 aeronaves A300-600R.

Desde o lançamento em 1993, a Airbus já recebeu 1.406 pedidos de 103 clientes no mundo todo. Hoje, as aeronaves A330/A340 operam em rotas de 100 empresas e a frota mundial do modelo já acumulou 27 milhões de horas de voo em mais de cinco milhões de voos comerciais.
Webtranspo

AEROLINEAS prorroga promoção


A promoção do segundo passageiro pagando a metade foi prorrogada pela Aerolineas Argentinas para todas as tarifas com saídas do Brasil para a Argentina, Chile, Europa, Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia. Com ampla frente de promoção junto às operadoras e agências de viagem, a direção comercial da Aerolineas está intensificando os produtos disponíveis para o mercado brasileiro.
Brasilturis

AEROPORTOS brasileiros receberão R$ 5 bi para a Copa


Os aeroportos das cidades brasileiras relacionadas como sedes da Copa do Mundo 2014, terão um conjunto de R$ 5 bilhões em investimentos, infraestrutura e ampliação.

Os de São Paulo e Rio, Guarulhos e Galeão, terão R$ 1,49 bilhão e R$ 819 milhões, respectivamente. Congonhas e Santos Dumont também terão recursos adicionais.


Segundo o presidente da Infraero, Cleonilson Nicácio, quando a FIFA divulgou a relação das 12 cidades onde serão realizados os jogos, a empresa já tinha investimentos programados para 10 delas. Segundo o cronograma, a maior parte das obras deverá estar pronta em 2013.

Os aeroportos que vão receber os recursos são o Afonso Pena, em Curitiba; Confins e Pampulha, em Belo Horizonte; Eduardo Gomes, em Manaus; Guararapes, no Recife; Juscelino Kubitschek, em Brasília; Marechal Rondon, em Cuiabá; Pinto Martins, em Fortaleza; Salgado Filho, em Porto Alegre; além do Santos Dumont, no Rio; e Congonhas, Guarulhos e Viracopos, em São Paulo.

Segundo a Infraero, os investimentos nos aeroportos Augusto Severo, em Natal, e Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, ainda estão em fase de discussão.

AE

VÍDEO - CONTINENTAL -TURBULÊNCIA


Data: 08/03/2009 08:30
Localização: Miami, FL
Tipo de Aeronave: Boeing 767 Inscrição: Desconhecido
Operador: Continental Airlines Flight: COA128
Fase: Desconhecido
Nível de danos: Desconhecido
Lesões & Mortes: 4 passageiros gravemente feridos / 22 passageiros menores feridos
Descrição: Enquanto enroute, declarou uma emergência e desviado para Miami após encontrar turbulência severa
Video:

Iraqi Airways para usar a Blue Wings A320s para servir a Europa



Iraqi Airways pretende utilizar aviões da transportadora aérea alemã Blue Wings para reabrir serviços entre Bagdá e Europa, incluindo os voos para Londres.
O ministério iraquiano de transportes afirma ter assinado um acordo para arrendar três Airbus A320s a partir de Dusseldorf , base da transportadora.

A Iraqi Airways diz que o avião será configurado com 165 assentos e operará para países da Europa, e aponta para a abertura de uma rota Londres-Bagdad.
Flightglobal

Ethiopian Airlines 787 primeiro cliente a revelar a configuração interior


bizclass.jpg Conforme seu anúncio no início desta semana ao adquirir Boeing 777-200LR e aeronaves Airbus A350-900, a Ethiopian Airlines se tornou a primeira companhia aérea a desveETecon.jpgndar a configuração do seu interior para a sua aeronave Boeing 787-8.

A Ethiopian Airlines, , voará com 270 passageiros numa configuração de duas classes.
Business Class: vai levar 24 passageiros em quatro fileiras de assentos 2-2-2.
A classe Economica : com configuração 3-3-3 um total 246 passageiros.



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Mercado doméstico de aviação decola da crise


Opinião é de executivo da TAM, prevendo aumento de 20% no setor

Atenção senhores passageiros: o mercado de aviação nacional já começa a se recuperar da fase mais aguda da crise mundial, que ameaçou inviabilizar uma série de companhias aéreas. A opinião é do vice-presidente de Finanças da TAM, Líbano Barroso, que foi ainda mais longe – o setor vai experimentar, já este ano, um aumento de oferta de assentos.

“O mercado vai bem. Tem o desafio da crise, mas começa a corrigir já a partir deste mês “, destacou Barroso. A expectativa é que o setor cresça, em julho, cerca de 20%, depois de uma alta de 3,2% entre janeiro e junho. Segundo ele, a indústria tem reduzido preços para reaquecer a demanda. O executivo afirmou que as empresas enfrentaram tempos de desafio, não apenas pela crise internacional, mas por questões diversas, como a gripe suína. Agora, porém, tudo volta ao normal. “Até os voos para Buenos Aires estão sendo mais procurados”, sinalizou Barroso, acrescentando que as rotas com destino a New York, Miami e Paris, a partir do Rio, continuam fortes.
Achei USA

Aviação é o transporte com mais reclamações



O transporte é o serviço que mais queixas acumula na União Europeia (33%), sendo que 80% das reclamações vão para o transporte aéreo, adianta um relatório apresentado esta segunda-feira pela Comissão Europeia e citado pela agência EFE.

Depois do setor do transporte, os setores que geram mais reclamações são os serviços recreativos (25%) e os hotéis e restaurantes (13%).

O Comissário Europeu dos Transportes, António Tajani garantiu que não está surpreendido com as conclusões, já que o transporte é um setor transfronteiriço por definição.

«Estou satisfeito pelo fato dos passageiros das companhias aéreas estarem cada vez mais conscientes dos direitos que a legislação comunitária lhes dá e é bom saber que recorrem aos centros europeus de consumidores», defendeu.

Quase metade das reclamações (47%) estão relacionadas com a compra dos ingressos pela internet.
IOL

Aer Lingus - redução de frota


A Companhia aérea irlandesa Aer Lingus anunciou que iria reduzir a sua atual frota de longo curso através da rescisão antecipada do arrendamento existente em duas aeronaves, acrescentando o calendário revisto foi negociado sem nenhum custo adicional.
Airwise

Queda do F-22: piloto foi culpado

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A queda de um Lockheed Martin F-22 Raptor no dia 25 de março deste ano ocorreu porque o piloto perdeu o controle da aeronave após realizar uma manobra de alto “g”, informou a USAF no último dia 31 de julho.

David Cooley, de 49 anos, morreu no acidente após ejetar-se a pouco mais de mil metros de altura ou 1.49 segundo antes do avião atingir o solo e abrir uma cratera de 6.1m. Estas informações foram divulgadas pela “accident investigation board” (AIB).

A AIB ainda informou que a velocidade da aeronave durante a ejeção era de Mach 1.3, o que excedia em 165 nós a velocidade máxima de sobrevivência recomendada para o assento ACES II.

Poder Aéreo

British Airways bate recorde de prejuízos


O segundo trimestre do ano trouxe à British Airways o pior resultado em termos de perda operacional, registrando um prejuízo na ordem dos 110 milhões de euros. A companhia britânica teve uma quebra de 12% nas receitas, ao registrar entre abril e junho 2,32 mil milhões de euros, face aos 2,63 mil milhões de euros apurados no mesmo período de 2008.

A companhia britânica não tinha déficit na entrada do ano fiscal desde sua privatização, em 1987. De forma a combater os resultados negativos, a BA alargou o seu plano de contenção de custos e prevê retirar de operação 22 aeronaves durante o inverno de 2010.

Publituris

Austrian perde 166,6 milhões no 1º Sem.


A Austrian Airlines, que conta ter em breve a aprovação pela União Europeia da sua aquisição pela Lufthansa, perdeu 166,6 milhões de euros no primeiro semestre, 3,4 vezes mais que em 2008, com parte do agravamento pelo efeito contabilístico da reavaliação da frota (74,3 milhões) e o restante pela degradação do desempenho atribuída à conjuntura económica desfavorável.
PRESSTUR

Ryanair com voos gratuitos para Tenerife e Las Palmas


Como forma de celebrar as novas rotas entre o Porto e Tenerife/Las Palmas, a low cost irlandesa oferece, até à meia-noite de quarta-feira, 20 mil bilhetes gratuitos, excluindo taxas e encargos. Os lugares grátis destinam-se a viagens entre os dias 26 de Outubro e 19 de Dezembro. Recorde-se que a rota para Tenerife terá duas frequências semanais, à quarta-feira e ao domingo, com partida às 15:25 e regresso às 18:30. No que diz respeito à rota para Las Palmas, os voos são à segunda-feira e sexta-feira, com partida às 15:20 e regresso às 18:30.
Publituris

Varig: pensão integral é o sonho dos aposentados



Os aposentados da Varig, reunidos no fundo de pensão Aerus, esperam que o acordo da ação de defasagem tarifária permita que eles recebam integralmente seus benefícios, pois desde abril de 2006, quando o fundo entrou em processo de intervenção e liquidação, vêm recebendo apenas parcialmente. Mas, mesmo que isso aconteça e que as quantias atrasadas sejam depositadas, os ex-funcionários, que tiveram de baixar o padrão de vida, afirmam que nada pode fazer com que eles superem as dificuldades que tiveram de enfrentar.

"Nós perdemos uns cinco anos de vida. Machuca muito. É uma experiência de vida que eu não desejaria a ninguém", afirma o ex-comissário Sadi Deonilo Bonadeo Barcellos, de 65 anos, sendo 33 na Varig. Ele conta que recebe menos de 10% do seu benefício há pelo menos dois anos, pois é do plano 1 do Aerus, de benefício definido, o mais prejudicado. O plano 2, de contribuição definida, está em situação melhor, pagando até 70% dos benefícios.

Por conta da redução de seu benefício, Sadi teve de migrar para o plano de saúde de sua esposa, negociou um desconto de 50% na mensalidade da escola de seus filhos e dispensou a empregada, entre outras medidas. Assim como Sadi, o comandante Zoroastro Ferreira Lima também faz parte do plano 1 do Aerus e enfrentou situação similar à de Sadi, pois recebe só 8% de seu benefício. "Para sobreviver, tive de vender bens para poder aguentar o tranco. O plano de saúde eu fui obrigado a migrar para o da minha mulher", afirma o comandante, que também espera conseguir voltar a receber integralmente seu benefício.

Agência Estado

Bangkok Airways acidente coloca holofotes novamente sobre a Tailândia



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Hoje, a colisão envolvendo um Bangkok Airways ATR 72-500 , o incidente, mais uma vez, coloca o foco sobre a indústria aérea tailandesa.

As autoridades da aviação civil vêm tentando seu melhor para obter os padrões de segurança nos últimos anos, e isso só vai trazer mais problemas para a indústria tailandesa . Será interessante ver o que a investigação irá apurar.

Empresa traz helicóptero de R$ 51 milhões ao Brasil



A Líder Aviação apresentou oficialmente nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, um Sikorsky S-92 - seu maior helicóptero executivo, com capacidade para até 21 passageiros (incluindo dois pilotos e um comissário). A aeronave custou US$ 27 milhões (R$ 51,3 milhões) e deve ser utilizada para fretamento no transporte de funcionários para plataformas de petróleo no oceano.

De acordo com a empresa, o S-92 tem quase 20m de comprimento e tem autonomia de voo de 5h, sendo a maior da classe executiva presente na América Latina. O helicóptero também é equipado com Sistema de Gerenciamento de Voo (FMS, da sigla em inglês) - que é encontrado normalmente em aviões.

Outro diferencial do aparelho, segundo a Líder, é a Unidade de Força Auxiliar (APU, da sigla em inglês), que é usado tanto em casos de emergência (para dar a partida em casos de ausência de força) tanto quanto para manter o ar-condicionado sem prejuízo para a potência dos motores.


A Líder informa que o S-92 da empresa foi personalizado nos Estados Unidos e chegou ao Brasil preparado para voar.
Aerovirtual

Não dá para dormir.

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A última reclamação que os engenheiros da Airbus esperavam escutar é que os pilotos do A380 não conseguem dormir porque o jato é silencioso demais. Explica-se: como há pouco ruído a bordo, consegue-se escutar facilmente o choro de uma criança, o ronco de um passageiro ou a descarga do banheiro.

O Problema vem acontecendo com mais frequência nos aviões da Emirates Airlines, mesmo com a configuração diferente das outras aeronaves do mesmo modelo que voam na Singapura e na Qantas – o compartimento para descanso dos tripulanttes foi montado na parte traseira da aeronave, em vez da configuração habitual, atrás do cockpit. “A Emirates fez esta opção para dar mais espaço para as suítes da primeira classe”, revela o comandante de A380 da Emirates, Ed Davidson.

Eagle sky

Coletiva sobre Aeroporto Santos Dumont será hoje


A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, dará entrevista coletiva, nesta terça-feira, às 15h40m, para falar sobre a renovação da Licença de Operação do Aeroporto Santos Dumont, que está vencida. O tema também será objeto da reunião da secretária com os presidentes da Federação das Associações de Moradores do Município do Rio de Janeiro e das Associações de Moradores dos bairros do Flamengo, Botafogo, Urca Laranjeiras e Santa Teresa, que têm feito muitas reclamações sobre os vôos.

A reunião e a coletiva serão na sede da Secretaria Estadual do Ambiente, na Avenida Venezuela, 110 - 5º. Andar, Praça Mauá.
Direto da Pista

Nova logomarca da Infraero. Nova empresa?


A Infraero está de cara nova. Estreou neste último domingo, 02/08, novo comercial da Infraero para apresentar a nova logomarca da instituição. Além da assinatura diferenciada – apenas Infraero Aeroportos –, a mudança mais especial está no uso das cores azul, verde e amarelo formando uma bandeira do Brasil estilizada. A proposta é que a marca seja um símbolo da instituição com o país.

Novo Logo Infraero

Cercado por um tom sentimental, o filme é narrado com o seguinte texto: “Uma nova marca de uma empresa não é simplesmente um novo desenho que vai aparecer numa propaganda. Uma nova marca é sinal de mudanças. De conquistas. De uma nova era. Quando uma marca é refeita é porque uma nova empresa também está surgindo. A Infraero está mudando a sua marca. E, junto com ela, desenhando uma nova história. Um símbolo para representar a chegada desse novo tempo. Nova Infraero, compromisso com o Brasil”.

O comercial estará presente nas emissoras de TV aberta durante todo mês de agosto. Assina a produção a Pôster Filmes, com Paulo Castro e Carlos Gusmão na criação, e com direção de criação de Paulo Castro.

E você leitor, o que achou da nova logomarca? E o que acredita que o discurso do comercial quer dizer, ou seja, “uma nova empresa está surgindo”?

Portal Meio Aéreo

Aniversário do MUSAL

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No último dia 31 de julho o Museu Aeroespacial (MUSAL) completou 36 anos. O Núcleo do Museu Aeroespacial foi criado em 31 de julho de 1973, mas sua concepção remonta a 1943, quando o então Ministro Salgado Filho determinou sua organização. Entretanto, a falta de um local disponível interrompeu a construção do Museu.

Em janeiro de 1974, iniciaram-se os trabalhos de restauração do prédio e hangares (antiga “Divisão de Instrução de Vôo” da Escola de Aeronáutica), simultaneamente à coleta de acervo, restauração de aviões, motores, armas e outras peças de valor histórico.

O Museu Aeroespacial foi inaugurado em 18 de outubro de 1976. Situado no Campo dos Afonsos, “Berço da Aviação Militar”, atualmente o Museu Aeroespacial integra o Campus da Universidade da Força Aérea (UNIFA) e está subordinado administrativamente ao Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER).

As principais funções do Museu Aeroespacial são pesquisar, desenvolver, divulgar, preservar, controlar e estimular as atividades referentes à memória e cultura da aeronáutica brasileira, transmitindo para futuras gerações o que foi a vida, a obra e a contribuição para a sociedade nacional e internacional, daqueles que fizeram a História da Aviação.

O Museu Aeroespacial recebe em média três mil visitantes por mês. Conheça outras informações sobre o MUSAL no site www.musal.aer.mil.br

Blog do Poder Aéreo

Equipe encontra restos de avião desaparecido na Indonésia



As equipes de busca e resgate encontraram os restos do avião desaparecido no domingo passado (2) com 16 pessoas a bordo em uma região da Província de Papúa, informou um diretor da companhia aérea Merpati Airlines.
A equipe tenta aterrissar na área, mas há poucas esperanças de encontrar sobreviventes entre os passageiros ou a tripulação.

A aeronave, um De Havilland DHC-6 Twin Otter da companhia indonésia Merpati Nusantara, voava de Jayapura para a cidade de Oksibil, quando os controladores de voo perderam contato com o avião, explicou Herry Bhakti Singayuda, chefe de segurança aérea.

Segundo as autoridades, a aeronave, que levava 13 passageiros e três tripulantes, poderia ter caído em uma área de floresta e de difícil acesso. A hipótese agora é de que a aeronave bateu contra uma cadeira de montanhas.

Singayuda informou ainda que as 16 pessoas são indonésias.

A Indonésia depende muito do tráfego aéreo para ligar suas 6.000 ilhas. algumas das quais estão cobertas de montanhas e selvas.

O aparelho, fabricado no Canadá em 1979, tem capacidade para 20 passageiros e se caracteriza por poder aterrissar e decolar em aeroportos de pista curta.

Em julho de 2007, devido aos numerosos acidentes, a União Europeia (UE) incluiu as 51 companhias aéreas da Indonésia em sua lista negra. No mês passado, reabilitou quatro delas.
BGA

Brasil empresta cinco Embraer T-27 Tucano para a Argentina


Na última quinta-feira (30 de julho), pilotos da Academia da Força Aérea transladaram para a Argentina cinco aeronaves Embraer T-27 Tucano, para reforçar as atividades de instrução aérea avançada dos cadetes da Força Aérea daquele país.

Seguindo o cumprimento de um acordo realizado entre governos há aproximadamente um mês, essas aeronaves de treinamento ficarão emprestadas até meados de janeiro de 2010, quando retornarão para a Força Aérea Brasileira. Apesar de operar com aproximadamente 25 Embraer EMB.312 Tucano, muitos exemplares estão parados por falta de manutenção, o que acarretou num atraso muito grande na instrução avançada da Força Aérea Argentina.
Revista ASAS

TAP bateu recorde de passageiros na sexta-feira


No passado dia 31 de Julho, a TAP transportou um total de 34.931 passageiros, o número mais elevado que a companhia jamais levou num único dia.

“Com a melhoria dos seus níveis de tráfego nas últimas semanas, a TAP atingiu no final de Julho um número de passageiros praticamente igual ao de Julho de 2008 (-0,3%), passando Julho a constituir o melhor mês de 2009”, revela a TAP em comunicado.

A transportadora nota que, em Julho, todos os sectores da rede da Companhia tiveram um bom desempenho, em especial África, Europa e Brasil, destacando-se o contributo positivo dado pelas novas linhas de Lisboa para Moscovo, Varsóvia e Helsínquia, inauguradas pela empresa em Junho.

Os últimos dias de Julho e os primeiros de Agosto correspondem normalmente ao período de maior afluxo de tráfego em Portugal, por influência do início do período de férias mais intenso na Europa, precisa a empresa.

Sapo pt

TAM irá devolver frota de jatos 767

Boeing 767-33A/ER, prefixo PT-MSQ

A TAM está trabalhando para encontrar novos operadores para os jatos 767-300ER que têm arrendados.

Os três Boeings são operados nos voos que ligam o Rio Miami e Nova York, sem escalas.

Desástres Aéreos

PASSAREDO participa do 17º Centro Oeste Tur


A Passaredo Linhas Aéreas participará, no dia 6, do 17º Centro Oeste Tur que será realizado em Brasília (DF), no pátio do Brasil Shopping. Trata-se de um dos mais importantes eventos regionais de turismo.

Na ocasião, a Passaredo irá apresentar em seu estande suas opções de rotas e tarifas para os agentes de viagens. “Na feira teremos a oportunidade de apresentar aos agentes de viagens nosso trabalho, nossas rotas e principalmente nossos novos projetos. Esperamos que com isso possamos firmar ainda mais nosso compromisso com o Centro-Oeste”, afirma Keco Corrêa, gerente de marketing da Passaredo Linhas Aéreas.

Informações:
www.voepassaredo.com.br

BRASILTURIS

Turbulência fez pessoa 'furar' teto de avião, conta passageira do voo 128

Foto: Camila Machado / AP Photo

Foto feita por passageira mostra teto do interior do voo 128 parcialmente destruído após forte turbulência (Foto: Camila Machado / AP)

A turbulência em pleno ar que deixou 26 feridos num voo que ia do Rio de Janeiro para Houston, nos Estados Unidos, fez com que um dos passageiros "furasse" o teto do avião com o impacto, segundo uma das passageiras do voo 128 da Continental Airlines.


"Teve uma pessoa que, com o impacto, furou o teto", contou Maria Cristina ao "Jornal Nacional".

Por telefone, a passageira voltou a falar e contou o que viu dentro do avião.


"Tinha sangue à beça. Esse pessoal se machucou. Eles estavam sem cinto, aí eles voaram. Foram eles é que bateram com a cabeça no teto do avião e fez buracos no teto. Aquelas máscaras caíram, os fios caindo de lá de cima. Foi uma coisa. Foi um estrondo. Foi a pior coisa que passei na minha vida. É um filme de terror, mas daqueles muito fortes, mesmo."

Estava no voo desviado? Tinha parente ou algum conhecido no voo? Conte ao VC no G1


Maria Cristina estava no Boeing 767- 200 que decolou do Rio de Janeiro às 9h45 da noite de domingo. Estava com 168 passageiros e 11 tripulantes a bordo.

Seis horas depois da decolagem, quando o avião sobrevoava o trecho entre Porto Rico e as Ilhas de Turks And Caicos, houve uma turbulência e o Boeing perdeu altitude por cerca de 10 segundos. Lá dentro, os passageiros e tripulantes que estavam sem cinto foram jogados contra o teto.

O vôo iria para Houston, no Texas, mas os pilotos tiveram que fazer um pouso, em Miami, na Flórida.

Foto: Camila Machado / AP Photo

Interior do voo 128 da Continental Airlines após passar por forte turbulência nesta segunda, em foto feita pela passageira Camila Machado (Foto: Camila Machado / AP Photo)

Socorro

Cinco horas da manhã. Ainda estava escuro quando 20 ambulâncias se aproximaram do Boeing. Em macas, os passageiros começaram a ser retirados do avião. E o socorro continuou até o dia clarear. Uns deitados, outros em cadeiras de rodas.

Da pista do aeroporto, os feridos foram levados para dois hospitais. A segurança do aeroporto contabilizou 22 passageiros com ferimentos leves e quatro com gravidade.

A Continental Airlines disse apenas que quando houve a turbulência o avião estava numa altitude correta e os avisos de "apertar cintos" acesos. Agora, se a tripulação foi surpreendida pela intensidade da força dos ventos, ou se houve falha do radar que não identificou o problema ou dos pilotos que não avisaram os passageiros de uma forma mais incisiva, só a investigação é que vai dizer.

Quem passou por um susto enorme, teve que ficar internada por cinco horas, ao lado da filha, que aprendeu uma lição.

"Que não deixem de usar o cinto de segurança, que obedeça os letreiros e cumpram aquilo porque realmente, de repente, uma vida pode ser salva ou mesmo um drama que a gente está vivendo - como vocês estão vendo a gente está acalentando essa viagem há dois anos e quase que foi estragada, né? Mas graças a Deus. Usem o cinto de segurança”, disse Glauria Machado.

Dos passageiros que foram parar no hospital, só um permanece internado, e a nacionalidade dele não foi revelada.

G1

Subsidiária da Korean Air voará para o Exterior


A Jin Air, subsidiária da Korean Air para voos de curta distância na Coreia do Sul, completou um ano no mês passado e vai estrear no mercado internacional. Segundo o CEO da aérea, Jae-Kun Kim, serão duas operações a partir do 29 de outubro do aeroporto Incheon, em Seul, para Bancoc (Tailândia) e Macau (China). Ambos os serviços serão operados com o Boeing 737-800, com 180 assentos em classe única – econômica.
Panrotas

Vueling vende 20% em agências de viagem

Em nove meses, as vendas de tarifas da Vueling em agências de viagem equivalem a 20% das suas receitas.

“O peso do canal indireto na Vueling cresceu, a partir de uma quantidade meramente simbólica, para se converter no fluxo de receitas de maior crescimento para a companhia”.

A “baixo custo” espanhola iniciou a implantação da distribuição através dos GDS a 16 de Junho de 2008. À semelhança de outras companhias do mesmo segmento, já não dispensa este canal de vendas.

Preço QAV tem queda acumulada de mais de 20% no ano


A Petrobras reduziu o preço do querosene de aviação em 4,26% desde o dia 1º de agosto, levando para 20,27% a queda do combustível acumulada no ano. O querosene de aviação representa entre 30% e 40% do custo de uma companhia aérea, informou o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea). No ano passado, no mesmo período, o querosene de aviação acumulava alta de 36%.
Panrotas

United aperfeiçoa sistema de refeições a bordo na América do Norte


A United passou a oferecer alimentos frescos em mais voos como uma das opções de seu sistema de refeições e lanches Choice Menu. O serviço está disponível para venda a bordo de diversos voos na América do Norte. Outra novidade é a oferta de caixas Choice Menu em todos os voos na América do Norte com mais de duas horas de duração. Isso significa cerca de 300 voos a mais do que os do limite anterior de três horas.

Os novos voos com a opção de alimentos frescos ligam os hubs da United a centros econômicos e de turismo. Eles incluem Denver-Washington, Chicago-Los Angeles, Los Angeles-Washington, Chicago-Kona (Hawaii) e os serviços entre Honolulu e Kahuluim, no Hawaii, e Chicago, Denver, San Francisco e Los Angeles.

Mercado e Eventos

Tailândia confirma morte de piloto e 40 feridos em acidente de avião


Nacionalidade das vítimas ainda não foi informada

As autoridades tailandesas confirmaram hoje a morte do piloto do avião que bateu contra uma torre de controle em desuso do aeroporto da ilha de Koh Samui, e cerca de 40 pessoas tiveram que ser atendidas em um hospital da localidade. A apuração do número de vítimas não terminou e as autoridades ainda não ofereceram dados definitivos sobre a quantidade e as nacionalidades.

Médicos seguem identificando as pessoas que tinham sido retiradas do local da colisão até o centro médico de Koh Samui. Viajavam a bordo do voo PG26 68 passageiros e quatro tripulantes, segundo a diretora do Departamento de Aviação Civil da Tailândia, Kannika Dechatiwongse.

A polícia indicou que o piloto, Chartchai Pansuwan, perdeu o controle do aparelho e este bateu contra a antiga e inutilizada torre de controle do aeroporto, que agora é usada para estacionar caminhões de bombeiros. O avião era um modelo bimotor de turbinas ATR 72-500 cuja frente ficou destruída devido ao impacto.

Por causa do acidente, a principal companhia aérea estatal, a Thai Airways, decidiu suspender todos seus voos à ilha, cuja pista está fora de serviço até novo aviso. O avião aterrissou em Koh Samui procedente de Krabi, rota aérea que liga as duas cidades utilizada, na grande maioria das vezes, por estrangeiros, mas, por enquanto, não se sabe a nacionalidade das vítimas.

Um total de 89 pessoas, entre elas 57 estrangeiros, morreu quando um aparelho da companhia local de baixo custo One Two Go se acidentou em setembro de 2007 na ilha de Phuket, outro dos principais destinos turísticos da Tailândia.

Diário de Santa Maria

Avião bate em torre de aeroporto e mata ao menos 10 na Tailândia



Bangcoc - Pelo menos dez pessoas morreram e 41 ficaram feridas quando um avião de passageiros da companhia Bangkok Airways colidiu hoje contra a torre de controle do aeroporto da ilha turística de Koh Samui (sudeste da Tailândia), informaram fontes oficiais.

A aeronave tinha saído de Krabi, outro destino turístico do país, e pegou fogo antes da colisão, segundo canais de TV locais.

AP

Avião derrapou e bateu na torre de controle

Segundo as primeiras informações, a forte chuva fez com que o piloto perdesse o controle do avião, que fazia o voo PG 26. A aeronave então derrapou e acabou saindo da pista de aterrissagem.

A bordo do avião viajavam 68 passageiros e quatro tripulantes, segundo a diretora do Departamento de Aviação Civil da Tailândia, Kannika Dechatiwongse, que ainda não confirmou nenhuma morte.

A rota aérea que conecta a cidade de Krabi com Koh Samui é utilizada na maioria das vezes por estrangeiros, embora por enquanto se desconheça a nacionalidade dos passageiros.

Um total de 89 pessoas, entre elas 57 estrangeiros, morreram no acidente envolvendo um avião da companhia local de baixo custo One To Go, em setembro de 2008, na ilha de Phuket, outro dos principais destinos turístico da Tailândia.

último Segundo

Fórum Nacional de Aviação de Segurança Pública

  • Fórum Nacional de Aviação de Segurança Pública

Neste sábado (1), último dia do 2° Fórum Nacional de Aviação de Segurança Pública, realizado em Florianópolis pelo Ministério da Justiça, pilotos, operadores e mecânicos de vôo das polícias Federal, Militares, Civis e do Corpo de Bombeiro Militares de diversos Estados brasileiros participaram de palestras sobre Sistemas Logístico de Aviação, Segurança de Vôo, Integração Operacional e Trabalho em Equipe.

Com o objetivo de aumentar o combate à criminalidade no País, o Fórum reúne representantes das Forças Armadas e de instituições como a Agência Nacional de Aviação, Departamento de Controle do Espaço Aéreo, Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos e Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).

O tenente Carlos Alberto da Costa, representante do Paraná, avalia positivamente a participação da comitiva no evento. “Para nós é muito importante participar desse fórum que reúne operadores nacionais e internacionais, fazendo com que haja uma interação, uma grande troca de experiências. Todas as questões que foram abordadas aqui são extremamente importantes para nós que temos que prezar sempre pela segurança”, disse.

Tenente Alberto ressaltou que o Paraná tem uma grande estrutura de aviação, com dez aeronaves em operação e 35 tripulantes. “Temos uma aviação importante. O Governo do Paraná sempre procura disponibilizar todas as aeronaves para atender qualquer tipo de missão, seja ela de calamidade, de segurança pública ou transporte de órgãos. É uma aviação bem dinâmica, que procura atender todos os anseios da sociedade”, afirmou.

Entre as palestras, uma que chamou a atenção dos participantes foi a da equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. O tenente-coronel Valmir Carvalho Madeira, do Serviço Regional de Investigação de Acidentes Aéreos (Sipaer) no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, falou sobre a segurança de vôo, apresentando vídeos com acidentes e informações sobre como poderiam ter sido evitados. “O que a gente quer é prevenir todo e qualquer tipo de acidente, por isso estudamos e trabalhamos buscando sempre desenvolver atividades educativas com o intuito de divulgar todas as recomendações de segurança possível”, disse.
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Governo vai pagar parte do prejuízo de fundo de pensão da Varig



O governo federal vai pagar parte dos prejuízos sofridos pelo Aerus, fundo de pensão da antiga Varig, resolvendo uma pendência que afeta milhares de participantes dos planos de previdência complementar da companhia, liquidados em 2006. O pagamento faz parte de um acordo mais amplo que envolve um acerto de contas entre a União e a antiga empresa. O valor total a ser pago ainda não está definido, mas fonte do governo disse ao Estado que cerca de R$ 50 milhões deverão ser liberados de imediato.


A possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região em favor dos aposentados da Varig acabou pressionando a Advocacia Geral da União (AGU) a buscar a alternativa do acordo e, com isso, minimizar os prejuízos aos cofres públicos. Pesa contra o governo liminar concedida pelo TRF que manda a União pagar R$ 500 milhões em uma primeira parcela, além de assumir na integralidade os dispêndios mensais do Fundo, que são de R$ 25 milhões. O governo recorreu dessa liminar ao STF, mas recebeu sinais pessimistas.

Nos últimos meses, 8 dos 11 ministros do Supremo indicaram ao governo que a melhor saída para o impasse seria um acerto entre as partes. Como a Varig tem dívidas com o fundo de pensão de seus funcionários , o Aerus, o acerto vai garantir recursos a cerca de 20 mil aposentados e pensionistas.

A Varig tenta há anos receber do governo quase R$ 3 bilhões, que a companhia alega ter direito por conta do congelamento de tarifas determinado pelo governo entre 1985 e 1992.

A União, por outro lado, afirma que a companhia deve mais de R$ 4 bilhões em tributos não recolhidos, o que tem gerado o impasse. As dificuldades financeiras vividas pela empresa antes de sua venda e posterior entrada em processo de recuperação judicial acabaram afetando o repasse de recursos para o Aerus.

Além dos questionamentos feitos pela Varig em relação aos prejuízos causados pelo congelamento de tarifas, a União também enfrenta, desde 2003, outra ação apresentada pelo próprio fundo de pensão, que questiona o não recebimento de parte dos recursos que seriam utilizados para compor seu caixa.

TERCEIRA FONTE


Quando o Instituto Aerus de Seguridade Social foi constituído, no início da década de 1980, foram estabelecidas três fontes de receita, segundo Aubiérgio Barros de Souza Filho, interventor da entidade. Além do dinheiro colocado pela patrocinadora e pelos participantes, o Aerus contaria com uma parcela de 3% da comercialização de passagens de vôos domésticos no País. O repasse desses recursos cessaria em 30 anos.

"Na época do governo Collor, em 1991, com menos de 10 anos de contribuição, por um ato unilateral, sem nenhuma base técnica, essa terceira fonte deixou de ser repassada", disse Aubiérgio. "As companhias aéreas ficaram desobrigadas de repassar o dinheiro e esse foi um dos principais motivos, talvez o principal, de uma série de desequilíbrios que os planos de previdência passaram a ter." O Aerus administrava os dois planos de previdência complementar dos funcionários da Varig e outros 27 planos de empresas e entidades ligadas ao setor de aviação.
O TRF da 1ª Região deu ganho de causa em uma ação apresentada pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), responsabilizando a União por parte dos prejuízos do fundo. A presidência do STF, entretanto, suspendeu liminarmente a decisão. Sem o acordo, o assunto voltaria a ser discutido em plenário e poderia resultar em derrota para o governo federal.

Em março, quando a questão do ressarcimento das alegadas perdas da Varig por conta do congelamento tarifário voltaria a ser debatida pelos ministros do Supremo, a AGU pediu que o caso ficasse fora da pauta de votação para avaliação de um possível acordo entre a União, a Varig e o Aerus. Já em dezembro, a idéia de um acordo era aventada dentro do próprio STF, como frisou o presidente da Casa, ministro Gilmar Mendes, que defendeu a necessidade de se encontrar uma solução diferenciada para o caso, por conta de seu aspecto "social".
Desde abril, um grupo de representantes de diversos ministérios, coordenado pela AGU, vem analisando as ações que correm nos tribunais envolvendo o caso Varig. A decisão sobre o acordo ainda não foi comunicada ao Aerus. "Só sei que o grupo não vai pedir mais prazo, então nossa expectativa é que no decorrer desta semana ou da próxima a gente seja chamado ao menos para escutar a proposta", disse o interventor do fundo.

A presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio, disse estar otimista em relação à possibilidade de uma solução definitiva para o problema. O Sindicato também não foi informado ainda pela AGU sobre o acordo. "Não tínhamos nenhuma expectativa que a proposta viesse hoje, mas acho que dessa vez, vai", disse.

A AGU espera que, com o acordo, as ações que correm na Justiça sejam retiradas. Para o interventor do Aerus, o cancelamento dos questionamentos judiciais depende do acerto a ser feito entre os envolvidos. "Esse é um princípio que rege quase todos os acordos, condição que envolve não só as empresas, mas também as ações movidas por pessoas físicas."

O Estado de S. Paulo

Venda de viagem corporativa cai 13% no primeiro semestre



As agências de viagens que atendem empresas assistiram a um tombo nas vendas durante o primeiro semestre do ano e reagiram com demissões. A queda foi especialmente acentuada no segmento internacional, mais vulnerável ao câmbio, à desaceleração econômica e à pandemia da gripe A.

A retração, que já era uma impressão generalizada, confirmou-se ontem com números divulgados pelo Fórum das Agências de Viagens Especializadas em Contas Comerciais (Favecc). De janeiro a junho, as 25 empresas que compõem a entidade movimentaram R$ 2,01 bilhões, 13% menos do que os R$ 2,31 bilhões registrados em igual período de 2008.

Dentro desse total, as vendas domésticas caíram 8%, para R$ 1,27 bilhão. Já o volume de viagens ao exterior teve redução de 26%, para R$ 739,8 milhões. Nessas duas contas juntas, os itens de maior peso são passagens aéreas (cerca de 78%) e diárias de hotéis (14%). Eventos, locação de carros e pacotes são alguns dos outros itens.

Com vendas menores, a receita das agências também caiu, mas não necessariamente na mesma proporção. Tudo depende de como são remuneradas - em alguns casos, elas cobram uma taxa por cada transação que realizam (uma emissão de passagem, por exemplo), mas há situações em que recebem comissões na forma de um percentual sobre o total comercializado. O Favecc não divulga a receita do setor.

O fato é que as agências se ajustaram ao período de vacas mais magras cortando gastos e, principalmente, funcionários, que geram perto de 70% dos custos. No primeiro semestre, o quadro de empregos nas empresas do Favecc foi reduzido em 257 pessoas, ou 7%, para 3.412 mil.

Apesar do número de desligamentos, Francisco Leme, presidente da entidade, acredita que as agências "estão mais conscientes" sobre os efeitos das demissões e em 50% dos casos preferiram suportar o período de desaceleração a mandar pessoas embora. Ele ressalta que a eliminação de vagas ocorreu em proporção inferior à queda nas vendas. "Esses ajustes já aconteceram e não devem se repetir nos próximos meses. O segundo semestre é tradicionalmente melhor e estamos otimistas", afirma.

A americana Carlson Wagonlit (CWT) é uma das agências que mexeram nos custos. No primeiro semestre, ela viu o número de transações cair 13,5% e o volume em dinheiro, 8,3%. Para compensar, reduziu o quadro de funcionários de cerca de 820 pessoas para 700; fechou duas das seis filiais no Brasil e reduziu o número de diretores de 11 para oito, além de outras economias. "Todas essas medidas já estavam em curso, mas foram aceleradas pela crise", afirma André Carvalhal, presidente da CWT. Ele ressalta que parte dos funcionários demitidos continua trabalhando para a companhia em empresas prestadoras de serviço. Após as mudanças, diz o executivo, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (lajida) cresceu 65%. A CWT pertence à associação TMC, não ao Favecc.

Na Flytour, a queda nas vendas foi de 8% a 10% de janeiro a junho. "Não demitimos, mas suspendemos projetos de consultoria e tecnologia", afirma Eloi de Oliveira, presidente

Valor Econômico

Concorrência barateia Santos Dumont


A abertura do Aeroporto Santos Dumont para voos domésticos de longa distância, fora da ponte aérea Rio-São Paulo, tornou algumas de suas tarifas mais baratas do que no Aeroporto Internacional Tom Jobim para rotas iguais, já que aumentou a concorrência, criando uma “guerra tarifária”, segundo Ronaldo Jenkins, oficial da reserva da Força Aérea Brasileira (FAB) e presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).

O fato chama atenção pois, em todo o mundo, os aeroportos nos centros das cidades apresentam tarifas mais caras por serem mais próximos dos destinos finais dos passageiros e, portanto, mais visados.

Além de ser próximo ao Centro, o Santos Dumont oferece outras vantagens, comparado ao Tom Jobim. De acordo com a Infraero, há 17 favelas e risco de tiroteios e arrastões no caminho do Tom Jobim até o Centro, que só pode ser feito de táxi ou de ônibus – que têm poucas linhas. Já no Santos Dumont, as linhas de ônibus são mais numerosas e, além dos táxis, há opções de barcas e metrô.

Concorrência varia preços

– O fato do valor das passagens ser mais baixo no Santos Dumont se deve à política comercial das próprias empresas e suas promoções – avalia Ronaldo Jenkins.

O oficial chama atenção para a concorrência entre empresas aéreas no Rio de Janeiro. Ele diz ainda que a localização de um aeroporto não interfere diretamente no preço cobrado pelo bilhete. Segundo Jenkins, a disputa comercial é responsável por valores diferentes, que oscilam a todo momento.

– No Rio existe uma guerra tarifária entre as empresas aéreas. Essa concorrência interfere diretamente no preço dos bilhetes. Não existe padrão que estabeleça os valores. Eventualmente, pode ser que uma empresa faça uma tarifa para competir com outra, isso é peculiar de cada empresa. E, não há obrigatoriedade do preço ser maior ou menor por conta da localização de um aeroporto.

Padrão mais caro no Tom Jobim

Outro fator para a diferença no valor das tarifas, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), é a classificação dos dois aeroportos em categorias distintas. Nos dois tipos de classificação, os valores pagos à Infraero pelas empresas são diferentes. No Santos Dumont, os preços são mais baratos.

Check in mais rápido atrai

As cobranças, chamadas Tarifas Aeroportuárias e de Navegação Aérea, são divididas em quatro: Tarifa de Pouso, Tarifa de Permanência, Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea em Rota, e a Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios Rádio e Visuais em Área Terminal de Tráfego Aéreo.

Adalberto Febeliano, diretor de relações institucionais da Azul Linhas Aéreas, explica que a o fato de o aeroporto Santos Dumont ser mais procurado não se deve apenas a sua localização na cidade.

– O passageiro prefere o Santos Dumont não só por ele ser melhor localizado. Há a questão da conveniência. Enquanto no Santos Dumont, depois de feito o check in, leva-se aproximadamente cinco minutos para chegar na porta da aeronave, no Aeroporto Tom Jobim leva muito mais tempo e anda-se muito. O Galeão é enorme.

Em nota, a TAM Linhas Aéreas informou como estipula o preço de seus bilhetes.

– A empresa mantém uma política de classes tarifárias com base em um conjunto de parâmetros, que incluem custo do combustível e ocupação de suas aeronaves.

Jornal do Brasil

Começou o fechamento noturno do Salgado Filho



De ontem até 30 de dezembro, o Aeroporto Salgado Filho permanecerá fechado para voos regulares da meia-noite até as 6h15min.

A medida é necessária para possibilitar a execução de obras de alargamento da pista, dos atuais 42 metros para 45 – medida definida como padrão para a segurança operacional.

Apesar de a instabilidade do clima não ter provocado o fechamento do Aeroporto nas primeiras horas da manhã de ontem, havia registro de atrasos e cancelamento de voos. Das 26 aterrissagens agendadas das 5h30min às 11h, três foram canceladas e cinco tiveram atraso superior a 30 minutos. O voo 04515, da NHT, chegou de Pelotas às 11h12min, quase três horas após o horário previsto. Das 39 decolagens das 6h às 11h05min, quatro partiram com atraso.

O voo 01229, da Aerolineas Argentinas, decolou às 12h05min rumo a Buenos Aires. A viagem estava programada para as 11h05min. 'Ninguém sabe explicar o motivo do atraso', lamentou Izolda Navarro Becker. Na Infraero, ninguém soube explicar o motivo dos atrasos sobretudo nas aterrissagens de voos procedentes de Recife, Montevidéu, Pelotas, São Paulo e Buenos Aires.

A Infraero projeta investimentos de R$ 247 milhões no terminal aeroportuário, incluindo também recapeamento da pista, transferência dos balizamentos de voos, ampliação da pista dos atuais 2,28 mil para 3,2 mil metros e construção do novo Terminal de Cargas Aéreas.

A superintendente Lia Segaglio de Figueiredo salientou que o fechamento, autorizado pela Agência Nacional da Aviação Civil, foi negociado com as companhias aéreas.

Foram feitos ajustes na malha aérea, com manutenção do mesmo número de voos comerciais operados no aeroporto. Houve a necessidade de antecipação de dez voos regulares no final da noite e o retardamento da chegada de três, ao amanhecer.

O alargamento é o ponto de partida para a ampliação da pista, que deve começar em 2010, e também para a instalação do ILS Cat II, sistema de navegação área que pretende minimizar os problemas de fechamento por motivos meteorológicos.

Durante o fechamento, os voos com destino a Porto Alegre que atrasarem não decolarão do aeroporto de origem. Se os atrasos ocorrerem durante o trajeto, serão deslocados para outros aeroportos. No caso de condições climáticas desfavoráveis, a pista poderá ser liberada.

Os limites do Santos Dumont



RIO - O cidadão carioca começa a perceber agora que a ampliação da capacidade de voos do Aeroporto Santos Dumont é capaz de causar problemas consideráveis à cidade.

São legítimas as queixas de moradores dos bairros periféricos ao aeroporto, tornadas públicas ontem pelo Jornal do Brasil. Fica patente que faltou planejamento à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quando da aprovação da Resolução nº 75, em março, que liberou os voos em aeronaves de grande porte destinadas a outras cidades, além da tradicional ligação da ponte aérea Rio-São Paulo.

Ainda há tempo de reverter a situação e olhar com mais atenção para a verdadeira porta de entrada dos visitantes do Rio de Janeiro: o Internacional Galeão Tom Jobim.

A reclamação mais pertinente quanto à profusão de voos e horários do Santos Dumont diz respeito à queda de qualidade de vida dos que vivem em suas cercanias. O ruído provocado pelos aviões que se aproximam da pista tem tirado o sono de moradores de áreas altas e outrora bucólicas como Santa Teresa. Atividades cotidianas, como assistir à televisão ou falar ao telefone, têm de ser interrompidas a cada dois minutos, por conta da passagem de uma aeronave. A poluição sonora perturba até mesmo o sono, pois o tráfego aéreo começa por volta das 5h e só para depois da meia-noite.

O consolo – mesmo que temporário – é que haverá uma diminuição do aborrecimento, com a suspensão de alguns voos, que serão outra vez transferidos para o Aeroporto Internacional, por conta de uma reforma na pista. Ainda assim, moradores se perguntam se não seria possível uma alteração na rota das aeronaves, fazendo com que se aproximassem da cidade pelo mar, e não sobre área densamente povoada (o que diminuiria até mesmo o risco – mínimo, mas sempre presente – de acidentes graves). A ideia parece contar com a simpatia da Anac, que diz ter iniciado, semana passada, estudos que irão propor rotas alternativas de voo.

O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronaldo Jenkins, admite que o momento de trazer os voos de fora da ponte aérea para o Santos Dumont foi inadequado. À época da resolução da Anac, o sindicato permaneceu neutro por haver empresas a favor e contra a decisão. Conforme sublinhou o brigadeiro Allemander Pereira Filho, ex-diretor da Anac, em artigo publicado no JB, muito se falou dos benefícios de se ter a completa utilização da infraestrutura aeroportuária na cidade, sendo ressaltada a grande utilidade locacional do Santos Dumont pela sua proximidade com o distrito de negócios, quando comparado ao Aeroporto Internacional. Entretanto, pouco ou nada foi dito em relação aos impactos ambientais nos bairros vizinhos ou sobre os reflexos no trânsito já conturbado do Centro.

Ao que parece, o governador Sérgio Cabral tinha razão quando tentava barrar o aumento do tráfego no Santos Dumont. Quem sabe com o apoio do governo do estado, a decisão possa ser repensada.

Jornal do Brasil

FAB evita confrontos com Jobim em decisão sobre caças




A decisão da FAB de apresentar prós e contras sobre os três candidatos a avião de combate do Brasil em seu relatório final, em vez de escolher o modelo vencedor, não foi uma decisão unânime, segundo a Folha apurou.

Prevaleceu o desejo do comando da Aeronáutica de evitar confronto com o ministro Nelson Jobim (Defesa), que já manifestou predileção pelo francês Rafale.

Também são finalistas da concorrência para a compra de 36 caças a partir de 2014 o modelo sueco Gripen (Saab) e o americano F-18 Super Hornet (Boeing).
O relatório será entregue em breve a Jobim, que o levará a Lula e ao Conselho de Defesa Nacional. Se a decisão for tomada só em 2010, o negócio ficaria para o próximo governo, o que o tornaria incerto.
Para justificar sua preferência, Jobim diz que os presidente Nicolas Sarkozy e Lula negociam pessoalmente a transferência de tecnologia da França, e não apenas a compra dos aviões. Isso tem deixado os militares numa posição difícil. Uma escolha que não fosse o Rafale poderia gerar um desgaste político grande para a FAB, que há tempos tenta desengavetar o projeto FX-2.
A decisão de passar a bola adiante pode sugerir que os militares, caso a decisão fosse estritamente técnica, rejeitariam o avião francês. Mas não é tão simples, dizem fontes militares. Ainda há dúvidas sobre as três propostas, das garantias de transferência de tecnologia até o suporte oferecido.
Folha de São Paulo

Justiça paraibana condena American Airlines a pagar indenização por atraso de vôo



A empresa aérea American Airlines foi condenada a pagar indenização por danos morais no valor de 3 mil e 500 reais à administradora Ana Célia Carvalho, por atraso de vôo de mais de quinze horas entre Recife e Las Vegas - EUA.

A decisão foi tomada pelo 3º Juizado Especial Cível da Comarca da Capital, cuja sentença foi prolatada pelo juiz Gustavo Leite Urquiza.

Segundo os autos do processo, a autora adquiriu passagem aérea com saída de Recife - PE, no dia 18 de abril, e chegada prevista em Las Vegas no mesmo dia, às 22h.

Acontece que a autora perdeu a conexão em Miami, em virtude do atraso na partida em território brasileiro, chegando ao seu destino somente no dia seguinte (dia 19), por volta das 16 h, horário local, ou seja, mais de quinze horas de atraso.

A defesa da American Airlines sustentou que houve inegável excludente de responsabilidade, já que a aeronave apresentou problemas técnicos e precisava de manutenção, e por este motivo, teve que atrasar o vôo para segurança dos passageiros.

Na sentença, prolatada em audiência, o magistrado assegurou o direito da autora, relatando tratar-se de contrato de transporte, cujo nexo de causalidade prendia-se à empresa aérea, que não demonstrou serem inverídicas as alegações da profissional.

De acordo com o Juiz sentenciante, "torna-se necessário impor ao promovido (American) dever ressarcitório a título de danos morais, o que, atendendo ao espírito da lei e aos princípios de razoabilidade e proporcionalidade, no sentido de aplicar, em caráter pedagógico, reprimenda capaz de inibir procedimentos semelhantes no futuro".

Ainda cabe recurso da decisão.

Portal Correio

Webjet investe US$ 50 milhões para ampliar frota



A companhia aérea Webjet pretende incorporar mais cinco aviões à sua frota até o fim deste ano, com investimento de cerca de US$ 50 milhões, informou nesta segunda-feira o presidente da empresa, Wagner Ferreira.
A entrega das duas primeiras aeronaves foi acertada com a Gecas, braço da americana General Eletrics (GE) para leasing na área de aviação: uma está prevista para ser entregue em novembro e a outra, em dezembro.
As outras três ainda estão em negociação. Todas serão arrendadas por um período de cinco anos, com o objetivo de fortalecer a atuação da companhia nas dez cidades em que já opera. Com as encomendas, o número de aviões da frota subirá dos atuais 16 para 21.

De acordo com Ferreira, os cinco aviões serão do modelo 737-300. O investimento estimado por aeronave, incluindo o custo com treinamento dos pilotos, é de cerca de US$ 10 milhões. As aeronaves permitirão à Webjet elevar o número de frequencias nos dez destinos que opera, para ao menos três por dia.

Entre as cidades que serão beneficiadas com a nova estratégia estão Salvador, Porto Alegre e Curitiba. A meta já foi alcançada em Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Assim, a Web jet pretende aumentar sua participação de mercado para 5% ainda este ano. Hoje é de 4%.

Para 2010, a companhia pretende manter a ampliação da frota. A ideia é que mais quatro aviões sejam arrendados, elevando o número de aeronaves para 25. Apenas a partir de então é que a Webjet pretende iniciar voos para outras cidades além das dez em que mantém operações.

- Queremos crescer de forma sustentável. Prefiro ser o último colocado (no rankingo do setor) ganhando dinheiro que ser o primeiro perdendo dinheiro - disse Ferreira, que participou ontem, no Rio, do lançamento da primeira edição da "Conecte-se", a revista de bordo da companhia.

O Globo

Provocador, chefe de aérea diz que preços compensam desconforto


Michael O''Leary, chefe-executivo da companhia aérea europeia de baixo custo Ryanair, discutia seu novo plano para cobrar passageiros de ir ao banheiro. Em suas previsões, a maioria dos passageiros - os "visitantes discricionários do banheiro" - acabariam desistindo de usar o banheiro durante o voo. O que é bom, porque ele também quer reduzir para um o número de banheiros por avião.

E se o avião fosse acometido por alguma doença asquerosa e residual, como intoxicação alimentar? Um som abafado ressoou da cadeira em que O''Leary sentava. "Não servimos bastante comida para que todos tenham intoxicação alimentar", disse.

Aos 48 anos, de fala ágil e usando jeans, O''Leary é um dos mais bem-sucedidos homens de negócio da Irlanda, presidindo uma companhia aérea que prospera de forma marcante em um clima hostil para linhas aéreas (e a maioria dos outros negócios). Ele é conhecido por sua agressividade desmedida, declarações públicas ultrajantes e crença implacável de que passageiros aéreos de voos de curta distância aguentarão qualquer indignidade imaginável, desde que as passagens sejam baratas e os aviões estejam no horário.

"Logo, ele estará nos cobrando pelo oxigênio e número de braços e pernas", queixou-se o jornal The Sun em junho, quando O''Leary apresentou sua mais recente proposta - fazer com que as pessoas levassem suas próprias malas até o avião. O''Leary diverte-se com a identidade de pugilista e provocador nacional, alternando-se entre o charme e a ofensa.

Certa vez, vestiu-se de papa para anunciar a nova rota da Ryanair de Dublin a Roma. Ele já disse que pessoas gordas deveriam pagar mais por seus assentos, mas que demoraria demais pesá-las no aeroporto. E, em coletiva de imprensa para discutir a possibilidade de iniciar voos transatlânticos, ele sugeriu - para a consternação da jovem heroicamente traduzindo seus comentários para o alemão - que consumidores da classe executiva receberiam sexo oral.

O''Leary às vezes parece lançar sugestões insanas apenas para chocar. Mas, reservadamente, ele é conhecido como um negociador duro, cuja sagacidade e cotoveladas lhe garantem acordos favoráveis, como na vez em que fez uma encomenda enorme de novos aviões quando o mercado entrou em colapso com os ataques de 11 de setembro.

Seus inimigos jurados incluem sindicatos (seus funcion

ários não são sindicalizados), políticos que impõem taxas de aeroporto, ambientalistas, blogueiros que reclamam do mau atendimento, agentes de viagem, repórteres que esperam assento gratuito, reguladores que frustram seus planos e proprietários de aeroporto como a BAA, a quem já chamou de "estupradores careiros". Parece haver um método em tudo isso.

Os insultos "à BAA, ao governo britânico e aos demais são pensados como um sinal forte para todo mundo que negocia com a Ryanair de que ninguém vai sair i

mpune", disse Joe Gill, diretor de pesquisa de capital da Blox

ham Stockbrokers, em Dublin.


A Ryanair possui mais de 850 rotas na Europa, normalmente para aeroportos obscuros afastados das grandes cidades - "de nenhum lugar a lugar algum", zomba Stelios Haji-Ioannou, que dirige a concorrente EasyJet. O lucro líquido da Ryanair caiu 78% no ano fiscal que terminou em março, mas ainda conseguiu US$ 149 milhões em lucros.

Enquanto a maioria das empresas de transporte sofre com a hemorragia de passageiros, a Ryanair espera aumentar seus passageiros de 57 milhões, em 2008, para 68 milhões neste ano.

O mistério é por que tantas pessoas estão dispostas a suportar uma companhia que, segundo a revista The Economist, "se tornou sinônimo de péssimo atendimento ao consumidor, propagandas enganosas e grosseria insultante a qualquer um ou qualquer coisa que fique no seu caminho". "Ninguém te ajuda - simples assim", disse Malcom Ginsberg, editor-chefe do boletim de viagens aerbt.co.uk, descrevendo o que acontece quando passageiros da Ryanair precisam de assistência no aeroporto.

Esse não é o ponto, disse O''Leary em entrevista recente. "Nosso atendimento ao consumidor é diferente do de todas as outras linhas aéreas, que têm essa imagem de ''queremos cair a seus pés, abuse de nós, o cliente tem sempre razão'' e todo esse absurdo." Em contraste, continuou O''Leary, a Ryanair promete quatro coisas: tarifas baixas, um bom registro de voos no horário, poucos cancelamentos e poucas bagagens perdidas.

"Se quiser algo mais - vá embora! Nós vamos pagar um hotel se seu voo for cancelado?", perguntou retoricamente. "Não! Vá embora." Em um momento, ele tomava café na câmara de comércio de Londres. No outro, conduzia uma coletiva de imprensa em que, entre outras coisas, chamou o primeiro-ministro Gordon Brown de "ridículo" e "escocês pão-duro".

Durante a entrevista, entoou o refrão sobre quando a Ryanair concede reembolsos, que é nunca. "Vamos reembolsar uma passagem não-reembolsável porque a vovó morreu de repente?", perguntou. "Não! Vá embora. Não estamos interessados em sua choradeira! Qual parte de ''sem reembolsos'' você não entendeu?"

Perdeu o voo porque esperou demais no guichê da Ryanair? Azar! Sua bagagem está levemente acima do peso? Jogue fora o excedente ou use-o no voo! Está tentando levar as compras do duty-free em uma sacola ao avião, quando você já tem uma bagagem de mão? Prepare-se para desembolsar US$ 40 no portão.

As tarifas da Ryanair custam em média apenas e 40, ou US$ 56. O''Leary acabou de anunciar que venderia um milhão de assentos por e 5 cada no outono europeu. A companhia compensa esse dinheiro por meio de acordos com hotéis, locadoras de veículos e outros parceiros, além de taxar tudo, do check-in no aeroporto (US$ 56) ao feito online (US$ 7).

O''Leary também é rígido a bordo de seu escritório. Recados de post-it e marca-textos estão banidos. Executivos levam suas próprias canetas. Para ilustrar seu comprometimento a esse princípio, O''Leary tirou duas canetas de seu bolso, ambas roubadas de quartos de hotel.

Ele se hospeda em hotéis econômicos. E sempre voa pela Ryanair, surpreendendo seus colegas passageiros por checar suas passagens ao portão e depois embarcar por último, onde invariavelmente se senta no meio.

O''Leary não aproveita o lounge executivo, não tem BlackBerry, nem usa e-mail, porque "não quero ser incomodado por toda sujeira, porcaria e lixo que se envia por e-mail".

Ele cresceu nos arredores de Dublin e estudou em um internato jesuíta, onde seu apelido era Ducksie (esquisito), por causa da forma como andava. "A educação vinha com pequenas doses de tapas bem doídos?", perguntou. "Sim. Sofremos um grande trauma emocional? Não."

Ele começou a trabalhar na Ryanair em 1988, se tornou vice-chefe-executivo em 1994 e chefe-executivo em 1997. Sua fortuna pessoal é estimada em cerca de US$ 500 milhões. "Ele é um dos poucos sucessos domésticos da Irlanda corporativa nos últimos 40 anos cujo sucesso tem sido sustentável", disse Gill.

O''Leary vive em uma fazenda nos arredores de Dublin, cria gado e cavalos de corrida e raramente tira férias. Ele irritou o governo irlandês ao pagar milhares de dólares por uma licença de táxi para que sua Mercedes pudesse usar a faixa exclusiva, fugindo do trânsito. Em casa, O''Leary e sua mulher têm três filhos com até quatro anos. Um deles nasceu neste verão irlandês. Não há babás. "É por isso que viajo com frequência e durmo em Londres", disse, em parte brincando.

O''Leary descarta as críticas a seu atendimento ao cliente mostrando o recorde da Ryanair de responder a reclamações em sete dias. A maioria vem de pessoas exigindo reembolsos, que são mandadas embora. Os ressentidos devem reclamar via fax ou carta. Se usarem e-mail, não haverá resposta. "As pessoas dizem" - aqui O''Leary adotou um tom choroso - "''Como os Pais Fundadores escreveram na Constituição americana, nós temos o direito inalienável de portar armas e enviar nossas reclamações por e-mail.'' "Não, diabos, não têm!", disse. "Então, vão embora."

Terra