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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A "farra" da FAB


Ministério Público investiga fraude na folha de pagamento da Aeronáutica depois de descobrir que oito mil militares demitidos nos últimos dez anos permanecem ativos em cadastro interno
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O Ministério Público Federal está debruçado no que pode ser um dos maiores escândalos de desvio de verbas já descobertos envolvendo a Força Aérea Brasileira. Cerca de oito mil militares que foram demitidos nos últimos dez anos continuam ativos no cadastro interno da FAB e de órgãos federais, como o Ministério do Trabalho e da Previdência.

Na enorme lista de soldados fantasmas – que corresponde a 12% do efetivo da Aeronáutica – constam até mortos, segundo documentos obtidos com exclusividade por ISTOÉ e que estão sendo analisados pelo procurador da República Valtan Timbó Furtado, do 7º Ofício Criminal, de Brasília.


Depois de analisar os papéis, que incluem laudos internos da Aeronáutica e do Ministério da Defesa, o procurador encontrou elementos suficientes para investigar a FAB por crime contra o patrimônio e estelionato. “Vou pedir à Polícia Federal que instaure o inquérito”, disse Furtado à ISTOÉ. O rombo pode alcançar R$ 3 bilhões, valor equivalente a 70% de todo o investimento da Força Aérea previsto para 2012 e 20% do orçamento da Defesa. Na mira do procurador estão chefes de bases aéreas, comandantes do Estado-Maior da Aeronáutica e dos departamentos e diretorias de pessoal a eles subordinados.

Informada do caso em abril, a presidenta da República, Dilma Rousseff, ordenou uma devassa nas contas da Aeronáutica. Mas pediu sigilo para evitar ferir suscetibilidades. A suspeita da fraude aconteceu quando um grupo de ex-soldados decidiu recorrer à Justiça para tentar reingressar na FAB. Eles são parte de um contingente de 12 mil homens que entraram na Força Aérea entre 1994 e 2001, por meio de concurso público para o cargo de soldado especializado. A função fazia parte do Programa de Modernização da Administração de Pessoal, idealizado pelo brigadeiro José Elislande Bayo, que mais tarde seria secretário de Finanças da Aeronáutica. Em documento interno, classificado como reservado, Bayo atacou a “cultura viciada de improviso” e “métodos ultrapassados”. Para combater esses problemas, propôs a reestruturação de quadros e a criação da “figura do soldado especializado”, que poderia “dispensar o recrutamento para o serviço militar obrigatório”.

A ideia parecia boa, mas por algum motivo não funcionou. Dos 12 mil soldados especializados que prestaram concurso, apenas quatro mil foram aproveitados. Os demais acabaram desligados da FAB sem nenhuma justificativa, ao término de seis anos engajados. Como o edital não previa temporalidade, cerca de três mil desses soldados reuniram-se numa associação, a Anese, Associação Nacional dos Ex-Soldados Especializados, e passaram a cobrar o direito de reingresso. Foi quando descobriram que seus cadastros continuavam ativos, apesar da demissão.

Luiz Carlos Oliveira Ferreira, por exemplo, trabalhou no Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos até 2001. Seu desligamento foi publicado em boletim interno, mas a FAB não comunicou a dispensa ao TCU, ao Ministério do Trabalho ou à Previdência. Quem consulta a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) e o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) verifica que Ferreira e tantos outros, como os ex-soldados Williams de Souza, André Miguel Braga Longo, Alexandre Gregório, Edmilson Brasil e Anviel Rodrigues, nunca foram demitidos de fato. “A FAB cometeu todo tipo de fraude cadastral”, acusou o ex-soldado Marcelo Lopes, que integra a direção da Anese em Brasília.



Robson Sampaio, da Anese do Rio, cita o caso de Alexandre Gregório, que após deixar a Aeronáutica prestou concurso para a Prefeitura do Rio e se surpreendeu ao descobrir que suas guias do CNIS, da Rais e do Caged estavam em nome de Denílson Nogueira, que consta como ativo no Parque de Material Bélico de São Paulo. Outro caso é o de Edmilson Brasil, que constam no Caged como aposentado, embora tenha sido demitido da FAB e hoje trabalhe na empresa Tecnoval Laminados. “Isso é caso de polícia. É preciso investigar a fundo essa fraude bilionária”, afirma Sampaio. As fraudes, segundo ele, também envolvem duplicidade de certificado de reservista de milhares de militares, como os ex-soldados especializados Teodoro dos Santos Gomes, Sandro Roberto de Souza, Nuil Benigno Andrade Ferreira e Alessandro Baptista. Eles descobriram que foram emitidos certificados em seus nomes tanto pelo Exército como pela Aeronáutica. Até mortos figuram como ativos na FAB, como Paulo Fabrício Cavalcante Vieira, morto em outubro de 2000 numa troca de tiros.

Questionada por ISTOÉ, a FAB negou o desvio de recursos e garantiu que os soldados especializados foram desligados da folha de pagamento da Aeronáutica. Em nota, a assessoria de imprensa alegou que os militares deixaram de constar da RAIS “desde quando deixaram de receber remunerações pela Aeronáutica”, o que não é verdade. Da mesma forma, a FAB alega que o fato de os soldados desligados estarem “ativos” no CNIS, no Caged e no CBO “não implica o pagamento de benefício pecuniário e tampouco recebimento de qualquer dotação orçamentária”. A justificativa não explica, por exemplo, o caso de Paulo André Schinaider da Silva.

ISTOÉ obteve uma cópia da ficha interna do banco de dados da FAB, chamada SGIPES (Sistema de Informações Gerenciais de Pessoal). O soldado, admitido em 1998 e desligado em 2004, consta no cadastro sigiloso como “militar inativo”. Ou seja, aposentado. Portanto, beneficiário da previdência militar. Schinaider, porém, garante que não recebe o dinheiro. “Quero saber para onde está indo minha aposentadoria como militar. Para a minha conta é que não é!”, diz Schinaider.

Ao procurar a FAB, o ex-soldado gravou com uma câmera escondida um funcionário informando que houve uma reunião para discutir sobre como desligar os soldados do sistema da FAB. “Ele disse que não havia como e que uma tenente ficou responsável por enviar ao Ministério do Trabalho e à Previdência pedidos de retificação da RAIS. Mas isso não muda nada lá dentro”, afirma Schinaider.

Uma análise da assessoria jurídica, mantida a sete chaves pelo comando, também atestou a falha no cadastro de soldados e alunos das escolas de formação de oficiais e sargentos, recomendando à FAB que passe a comunicar “os ingressos e saídas de praças e alunos” ao Tribunal de Contas. Descobriu-se que, embora os desligamentos dos soldados constem de boletim interno da FAB, os mesmos não foram informados aos órgãos de controle, nem ao Ministério do Trabalho ou à Previdência Social.

Destacado para cuidar do assunto, o ex-deputado José Genoino, assessor especial do ministro Celso Amorim, admitiu em reunião com ex-soldados o “nó jurídico e material”. Resta saber se esse nó pode ser desatado e a quem beneficia. Em 2004, o TCU condenou Jayro José da Silva, ex-gestor de finanças da Subdiretoria de Pagamento de Pessoal, a devolver quase R$ 4,6 milhões em decorrência de uma fraude no cadastro. Ouvido por ISTOÉ, o coronel, que foi expulso da FAB, diz que assumiu a responsabilidade sozinho. “Perdi minha carreira, meu emprego e minha honra. Aguentei tudo para proteger muita gente”, disse. Questionado sobre quem seriam esses oficiais, Silva foi lacônico. “Melhor não mexer nisso.”




Documento da Previdência (acima) mostra que, embora tenha sido demitido da FAB,
o militar André Longo continua com cadastro ativo na Aeronáutica. O MP, em ofício
encaminhado ao Departamento de Ensino da Aeronáutica (abaixo),
alerta para as irregularidades na dispensa de soldados




Foto: Isto é           Fonte: Claudio Dantas Sequeira           Postador: Thayanne Karoline


ISTO É/ SURGIU.COM.BR

Como a tecnologia está modificando a aviação?

Internet e tablets são os novos recursos oferecidos para para os passageiros em viagens de avião. 
Não é preciso voltar ao 14-bis (o avião construído por Santos Dumont) para perceber que as aeronaves mudaram muito. Com a constante busca por melhorias na segurança e no conforto dos passageiros, diversos setores foram transformados com o auxílio da tecnologia e hoje representam uma nova fase na aviação civil. E isso não se limita somente aos aviões, mas vai também os serviços integrados a eles.
Mas como a tecnologia está influenciando nisso? Para começar, a fabricação dos aviões é cada vez mais segura e estável. Além disso, a manutenção das aeronaves também passa por processos rigorosos de fiscalização. Hoje, não ficaremos presos ao transporte, mas nosso foco será direcionado para as melhorias que começam a ser oferecidas para os consumidores. É claro, todas são ligadas à tecnologia.
Internet Wi-Fi nos voos
Hoje, quando um passageiro senta-se em sua poltrona no avião, é orientado pelas companhias aéreas a desligarem os celulares e também outros equipamentos que emitam frequências de comunicação. Mas em breve isso não será mais uma realidade, pois muitas empresas estão investindo em formas de disponibilizar sinal de internet para os passageiros. 
Imagem: Reprodução/The Verge
A Delta já informou que começará a instalar sistemas de internet Wi-Fi para voos internacionais em cerca de 150 aviões. Atualmente, a empresa já oferece um sistema similar para 550 trechos domésticos (sem sair do país) nos Estados Unidos. Outra companhia aérea que está investindo na expansão é a US Airways, que pretende disponibilizar o serviço em uma grande quantidade de aeronaves. 
Tanto a Delta quanto a US Airways estão investindo no sistema ATG-4, criado pela Gogo. Com ele, cada avião pode chegar a receber sinal com velocidade de 9,8 Mbps. É claro que a banda será distribuída entre todos os passageiros que decidirem pagar pelo serviço, por isso a taxa de transferência para cada pessoa será mais baixa do que isso – mesmo assim, o avanço é significativo.
Ainda sem companhias aéreas, a HoneyWell também promete muitos avanços para a internet nos aviões. Segundo uma nota publicada em seu site oficial, uma parceria entre a HoneyWell e a Inmarsat pode resultar em conexões de até 50 Mbps nas aeronaves, o que significaria uma melhoria espetacular nos sistemas de transmissão de dados. 
Tablets para os passageiros
Sistemas de entretenimento em aviões são excelentes para distrair quem não consegue relaxar durante as viagens. O problema é que eles são muito pesados e, em muitos casos, desatualizados em relação ao que muitos passageiros esperam. Por isso, algumas companhias aéreas já começaram a trocar os equipamentos para tablets. 
A companhia Scoot afirma que disponibiliza iPads com cerca de 50 GB com músicas, jogos, programas de televisão e filmes, sendo que a cada dois meses o conteúdo é atualizado. O serviço só é gratuito para passageiros de classe executiva, pois para a classe econômica eles custam 17 dólares para cada passageiro.  
Imagem: Reprodução/Bloomberg
Além da Scoot, a American Airlines já começa a disponibilizar tablets para passageiros. Trata-se do Samsung Galaxy Tab, que será oferecido para a primeira classe e para a classe executiva dos aviões. O Android utilizado pelo tablet foi completamente redesenhado pela companhia aérea e oferece alguns aplicativos exclusivos, além de jogos, músicas e filmes consagrados. 
Até mesmo alguns aeroportos dos Estados Unidos e Canadá começam a oferecer tablets para que os passageiros tenham com o que se distrair enquanto aguardam horas por seus voos. Estima-se que nos próximos anos, cerca de 100 mil iPads sejam disponibilizados em vários aeroportos da América do Norte. 
Também para pilotos
Também para eliminar peso, muitas empresas de aviação têm substituído os guias eletrônicos de instruções das aeronaves por tablets. Com isso, o combustível é economizado e as aeronaves conseguem realizar os mesmos percursos com menores gastos para as companhias aéreas.
Imagem: Reprodução/Airbus
Até mesmo a Força Aérea Norte-Americana adotou a prática. Em março, cerca de 18 mil iPads foram encomendados para se tornarem companheiros de viagem de pilotos por todo o país. A redução de peso nesse caso é impressionante, pois enquanto um guia eletrônico possui 18 kg, um tablet possui menos de 1 kg. 
Localização em tempo real
A empresa de serviços de localização Skyhook ainda não revelou com detalhes como fará isso, mas promete que seu novo kit de desenvolvimento possui ferramentas que permitem a localização de aeronaves em tempo real. Segundo o The Verge, a explicação mais plausível para isso está no rastreamento por meio de redes Wi-Fi instaladas nas aeronaves. Será que em breve teremos apps em smartphones com informações de localização? 

Também em relação à localização, mas em solo, temos o novo app da Qantas Airlines para Windows Phone. O app (que pode ser baixado por este link) obtém informações sobre voos e informa aos clientes qual o melhor horário para sair de casa e também permite que o check-in seja feito pelo aplicativo, por exemplo.
Essas são apenas algumas das mudanças que a tecnologia está proporcionando para a aviação civil. Especula-se que em alguns anos os sistemas de escaneamento utilizados para procurar armas e itens suspeitos em bagagens e passageiros seja aperfeiçoado para aprimorar a segurança dos voos. 
Além disso, não devem demorar para que os primeiros recursos ligados ao NFC comecem a ser disponibilizados também. Quais são as suas apostas para as próximas tecnologias que serão empregadas aos voos comerciais?
DESÁSTRES AÉREOS

Gol Linhas Aéreas S.A. é condenada a indenizar passageira por causa de atraso em voo



A Gol Linhas Aéreas S.A. foi condenada a pagar R$ 6.000,00, a título de dano moral, e R$ 306,20, por danos materiais, a uma passageira (A.L.A.) cujo voo - que partiu de Curitiba com destino ao Rio de Janeiro, onde ela faria uma conexão para Recife - atrasou uma hora. A passageira só conseguiu embarcar no dia seguinte para o seu destino final (Recife).

Essa decisão da 9.ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná manteve a sentença do Juízo da 6.ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba que julgou parcialmente procedentes os pedidos formulados na ação de indenização por danos materiais e morais ajuizada por A.L.A. contra a Gol Linhas Aéreas S.A.

O relator do recurso de apelação, desembargador D'Artagnan Serpa Sá, registrou em seu voto: "Consta dos autos que a autora adquiriu passagens aéreas para si e para sua família atinente ao trecho Curitiba/Recife para o dia 23/12/2008, às 19:00 horas. Entretanto, somente conseguiu embarcar para o seu destino no dia seguinte às 7:50 horas, o que lhes ocasionou prejuízos de ordem moral e material".

"Nos termos do art. 730 do Código Civil, ‘Pelo contrato de transporte alguém se obriga, mediante retribuição, a transportar, de um lugar para outro, pessoas ou coisas'."

"Trata-se de obrigação de resultado, e a responsabilidade do transportador é objetiva. Vale dizer, independe de culpa os danos que os prestadores de serviços causarem em decorrência de sua atividade econômica. É a teoria do risco, segundo a qual aquele que aufere lucros com sua atividade, com ela assume integralmente todos os riscos inerentes à sua atividade, porquanto, o contrato de transporte tem por fim bem específico, ou seja, assume o transportador a obrigação de entregar em seu destino, ilesos e no prazo convencionados, as pessoas e mercadorias."

"Assim, vê-se que o que prevalece na demanda em questão é a relação de consumo existente entre as partes, a qual, como cediço, é regulada em nosso ordenamento jurídico pelo Código de Defesa do Consumidor, que deverá ser a legislação aplicada."

"Em que pese os argumentos expendidos na contestação, é de se ver que a ré, ora apelante, não se desincumbiu do ônus processual que lhe competia, não tendo logrado êxito em comprovar suas alegações, conseqüentemente, não merece ter sua tese acolhida."

"Destarte, restando demonstrado que houve defeito na prestação do serviço oferecido, a empresa requerida passa a ter a obrigação de ressarcir os danos advindos de tal acontecimento, nos termos do artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor."

(Apelação Cível n.º 862143-2)

CAGC 
DENUNCIO.COM

'Ilusão visual' provocou queda de helicóptero



foto
Foto: Divulgação
O acidente foi causado pelo fenômeno
O piloto que comandava o voo visual noturno sofreu “desorientação espacial” - fenômeno que o deixa sem saber que a aeronave que conduz está caindo -, momentos antes da queda do helicóptero Esquilo modelo AS 5502A2, do Exército, na região do Pantanal, em Corumbá (450 km de Campo Grande), no dia 10 de março de 2010, causando a morte de quatro militares, sendo dois capitães, um sargento e um cabo. A informação, exclusiva do Correio do Estado, é do tenente-coronel Paulo Sérgio de Menezes Machado, chefe da seção de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos do Comando de Aviação do Exército.
Pelo investigado, o comandante do aparelho militar sentiu a chamada “ilusão visual”, efeito que o deixou desorientado, sem a sensação de que o helicóptero estava caindo.

A aeronave despencou quando trafegava a 150 km por hora e a uma altura de 150 metros, aponta o relatório da aviação militar. Todos os ocupantes morreram. A ilusão visual faz com que piloto e a tripulação de uma aeronave desconheçam o fato de que estão caindo, ou seja, as vítimas morreram sem antes perceberem que havia algo de errado no voo. Tal fenômeno é apontado com o que teria causado também a catástrofe aérea com AF 447 da Air France, que fazia o trajeto Rio-Paris, em maio de 2009. O avião francês caiu no mar com 228 pessoas a bordo.

“Durante a realização do terceiro circuito de tráfego, a tripulação teria permitido que o helicóptero se afastasse um pouco mais do aeródromo, em direção ao setor norte, onde a inexistência de iluminação artificial no terreno dificultaria a obtenção de referências visuais com o solo e com o horizonte. Em pouco tempo, essa ilusão visual teria se agravado, provocando a ‘desorientação espacial’ nos tripulantes, fenômeno que conduziria à perda de controle do helicóptero que, muito rapidamente, iniciara uma trajetória de voo descendente, vindo a colidir com o solo a cerca de 2 km da pista de pouso”, revela trecho da investigação produzida pelo Comando de Aviação do Exército.

No relatório, que diz que o sistema de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos do Exército, não trabalha com causa de acidente, mas com fatores contribuintes, é anotado que o modelo Esquilo não é equipado com gravador de dados e voz, conhecido como caixa-preta, fato que prejudicou uma conclusão mais precisa da queda. “Contudo, como fator contribuinte que levou à situação de irreversibilidade do acidente, estaria a chamada “desorientação especial”, pontua o levantamento.
  Correio do Estado

Avião da Gol retorna a aeroporto após equívoco com policiais armados a bordo

Aeronave que decolou de Belém retornou ao destino após alerta de que passageiros estavam armados. Mas eles eram policiais que possuíam autorização para carregar as armas


Um avião da empresa aérea Gol, que decolou às 13h54 desta terça-feira, do aeroporto de Val-de-Cans, em Belém, precisou retornar e pousar novamente no aeroporto da capital paraense após um equívoco na comunicação com a tripulação fazer o comandante emitir um alerta de insegurança interna por conta de passageiros que estariam armados a bordo.


AE
Passageiros foram retirados da aeronave após confusão sobre a presença de homens armados em voo
Segundo a Polícia Federal (PF), o alerta ocorreu após uma passageira informar um membro da tripulação de que havia um passageiro armado dentro da aeronave. O tripulante comunicou o fato ao comandante, que emitiu o alerta e iniciou uma manobra de retorno ao aeroporto.

Mas, de acordo com a PF, os quatro passageiros armados eram policiais rodoviários federais que retornavam de uma missão. Eles tinham autorização para viajar com armas e desembarcariam em Santarém.
Mas a informação desencontrada entre a tripulação e o comandante do voo provocou a suspeita de que havia um tumulto com pessoas armadas e o piloto decidiu retornar com o Boeing 737 para Belém, o que assustou os 160 passageiros a bordo. Após a identificação do equívoco, a aeronave foi liberada para voo e decolou às 17h.

último segundo

Sol del Paraguay encerra as operações


Sol del Paraguay encerra as operações

  A companhia aérea Sol del Paraguay informa em seu website que a partir del 1º de agosto, vai cancelar todas as operações regulares devido a questões econômicas, vinculadas a crise financeria da região e a impossibilidade de abrir novas linhas para países vizinhos como Brasil, limitando o crescimento da empresa e causando danos econômicos irreparáveis. A Sol operou por cerca de nove meses com uma frota composta por três jatos Fokker 100 e foi reconhecida pelos passageiros pela qualidade dos serviços e pontualidade dos voos.
curiosidades da aviação




Goodbye,Infraero.


SECRETARIA DA AVIAÇÃO CIVIL

PORTARIA SAC Nº 103, DE 27 DE JULHO DE 2012.


Revoga a atribuição à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) da exploração dos Aeroportos de Guarulhos (SBGR), Viracopos (SBKP) e Brasília (SBBR) e mantém a do Aeroporto de Congonhas (SBSP).

O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, INTERINO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 5.862, de 12 de dezembro de 1972, alterado pelo art. 54 da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011 e no art. 1º, inciso X, do Anexo I, do Decreto nº 7.476, de 10 de maio de 2011, considerando a celebração dos contratos de concessão do Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro (SBGR), localizado no município de Guarulhos, do Aeroporto Internacional de Viracopos (SBKP), localizado no município de Campinas, ambos no estado de São Paulo, e do Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek (SBBR), localizado em Brasília, no Distrito Federal, assinados em 14 de junho de 2012, objetos do Leilão nº 2/2011 da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC,

RESOLVE:

Art. 1º Fica revogada a transferência à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) da jurisdição técnica, administrativa e operacional, do Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro (SBGR), localizado no município de Guarulhos/SP, do Aeroporto Internacional de Viracopos (SBKP), localizado no município de Campinas/SP e do Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek (SBBR), localizado em Brasília/DF.

Art. 2º Fica mantida a transferência à Infraero da jurisdição técnica, administrativa e operacional do Aeroporto de Congonhas (SBSP), localizado no município de São Paulo/SP.

Art. 3º Nos termos do art. 2º da Lei nº 5.862, de 12 de dezembro de 1972, alterado pelo art. 54 da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, e no art. 1º, inciso X, do Anexo I, do Decreto nº 7.476, de 10 de maio de 2011, esta Portaria substitui as disposições das Portarias do extinto Ministério da Aeronáutica de nº 104/GM5, de 24 de outubro de 1973, nº 534/GM5, de 25 de maio de 1977 e nº 21/GM5, de 7 de janeiro de 1985.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CLEVERSON AROEIRA DA SILVA

Publicada no Diário Oficial da União de 30 de julho de 2012, Seção 1, página 15


noticiasaereas3.blogspot.com.br

aviao-big-bang-esta-disponivel na estação do metrô em Seul



A Estação Gangnam já presenteou fãs com o ‘Portão Big Bang‘ mas agora a estação de metrô de Seul permitirá que fãs embarquem na aeronave Jeju Air do Big Bang… sem deixar a estação.
 
Na conexão entre as estações Gangnam e Shin Bundang, uma grande réplica de uma aeronave da Jeju Air ficará em exposição, criando um pequendo túnel sobre a esteira.
No lado de fora da estrutura da aeronave está a foto do Big Bang. Por dentro, os “passageiros” poderão espiar pelas janelas e obter informações sobre diferentes destinos de Hong Kong, Japão, Vietnã e mais locais atendidos pela Jeju Air.Também serão exibidos comerciais da Jeju Air,assim como cenas dos bastidores.A empresa Jeju Air acredita que instalando uma réplica de uma aeronave na estação de metrô, onde cidadãos mais circulam, seria a melhor forma de divulgar a companhia
 
http://kpoppersbrazil.blogspot.com.br

Pacote suspeito em avião da United Airlines obriga a aterragem de emergência

De acordo com o canal, o pacote trata-se à primeira vista de uma câmara que estava no bolso traseiro de um dos assentos e cuja propriedade não foi reclamada, pelo que foi decidido realizar uma aterragem de emergência.
O voo da United Airlines desviou-se então da sua rota cerca das 20:00 locais de terça-feira (01:00 de hoje em Lisboa) e foi escoltado por dois caças F-15 até ao aeroporto de Logan, em Boston, onde aterrou às SAPO PT

Avião da GOL faz pouso de emergência no Afonso Pena por problema no motor

 Voo da Gol partiu de Guarulhos (SP) e seguia para Buenos Aires, na Argentina.

Companhia providenciou outro avião e passageiros seguiram viagem.



Um avião da companhia aérea Gol fez um pouso de emergência no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 9h25 desta terça-feira (31). O avião partiu do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com 148 passageiros e seguia para Buenos Aires, na Argentina.

Em nota, a Gol informou que o voo G3 7678 “precisou alternar para o Aeroporto de Curitiba devido a instabilidade em um dos motores”. Ainda segundo a companhia, o pouso ocorreu normalmente e a aeronave vai passar por manutenção.

“A Gol providenciou a substituição do avião, que decolou do Aeroporto de Curitiba às 10h30, com previsão de pouso em Buenos Aires às 12h45”, complementa a nota.

O militar Johnson Bittencourt da Silva, do Rio de Janeiro, aguardava para embarcar de volta para casa e acompanhou o desembarque dos passageiros que estavam na aeronave da Gol. “O pessoal saiu todo nervoso”, contou ao G1.

Segundo Johnson, nenhum aviso sobre o problema na aeronave foi transmitido pelas caixas de som do aeroporto. Ele soube da informação por funcionários de uma outra companhia aérea.
G1

Dilma quer incentivar aviação regional




A presidente Dilma Rousseff pretende lançar, em breve, um pacote de incentivos para aquecer a aviação regional, segundo informou a colunista da BandNews FM, Mônica Bergamo. A jornalista informou ainda que a presidente não está satisfeita com o fato de que o mercado aéreo nacional está concentrado praticamente na mão de duas empresas.


Antigamente, 15 empresas de porte médio atendiam 200 cidades brasileiras. Agora, são apenas quatro que atingem aproximadamente 130 cidades. Segundo a jornalista, a presidente tem revelado a interlocutores que pretende incentivar e ampliar o mercado regional, para que as empresas possam superar as adversidades.
BANDNEWS

EUA: pássaro atinge avião em pouso e abre buraco na fuselagem

O Boeing 737 da United Airlines pousou com segurança em Denver, no Colorado, após colidir com um pássaro. Foto: ABC News/Reprodução O Boeing 737 da United Airlines pousou com segurança em Denver, no Colorado, após colidir com um pássaro


 
Um avião da United Airlines foi atingido por um pássaro quando pousava no Aeroporto Internacional de Denver, no Estado americano do Colorado, na manhã de terça-feira.

 O Boeing 737 que havia saído de Dallas, no Texas, pousou com segurança às 9h09 locais (12h09 de Brasília) - mas o choque com a ave abriu um buraco no nariz da aeronave.

Os pilotos emitiram sinal de emergência após a colisão. O avião levava 151 passageiros, mas ninguém ficou ferido, disse Christen David, porta-voz da companhia aérea.

 Os restos do pássaro, que foram retirados da aeronave, serão analisados por especialistas para determinar qual era a espécie do animal.
Atualmente, os motores de aviões comerciais são desenvolvidos para serem capazes de aguentar o choque de uma ave de até 1,8 kg sem sofrer danos, segundo o professor Paul Eschenfelder, da Universidade Aeronáutica Embry Riddle. Porém, nenhum engenho é construído para aguentar uma colisão com uma ave que tenha entre 3,6 kg e 6,8 kg.
Com informações da ABC News.

TERRA

Pai da aviação mundial cai no esquecimento



Berlim - Há ointenta anos, no dia 23 de julho de 1932, morreu o inventor brasileiro Alberto Santos Dumont. Conhecido no Brasil como o "pai da aviação", seu legado de invenções fez dele uma das grandes personalidades brasileiras do século 20. Santos Dumont criou os primeiros balões dirigíveis, com quais realizou as célebres voltas ao redor da Torre Eiffel. Foi também o primeiro a decolar um protótipo de avião tripulado, impulsionado por um motor a gasolina, sem ajuda do vento ou de rampas de lançamento.

DivulgaçãoSantos Dumont: polêmica sobre invenção ainda persisteSantos Dumont: polêmica sobre invenção ainda persiste
Para além das contribuições aeronáuticas, atribui-se também a Santos Dumont algumas invenções do cotidiano, como a porta de correr em hangares, a adaptação do relógio de bolso para o pulso - que virou moda em Paris - e ainda o chuveiro para banhos quentes e frios, na sua casa em Petrópolis. Mas Santos Dumont não estava preocupado em patentear as suas invenções. A coordenadora do Museu da Casa de Santos Dumont, Marisa Guadalupe Plum, disse à DW Brasil que ele considerava o conhecimento um bem comum da humanidade e esperava que seus projetos melhorassem a vida das pessoas.

Apesar de sua contribuição para a aviação ser inquestionável, há controvérsias sobre o reconhecimento de Dumont como o inventor do avião. Ao contrário dos brasileiros, para a Federação Aeronáutica Internacional e a maior parte do mundo, o crédito do invento é atribuído aos norte-americanos Irmãos Wright. "Sem dúvida Santos Dumont é um dos pioneiros da aeronáutica. Mas, para o avião, os Irmãos Wright são mais importantes", afirma o professor Holger Steinle, administrador da exposição permanente sobre aviação no Museu Técnico Alemão de Berlim.

Oficialmente, os Wright fizeram seu primeiro voo público com um avião tripulado em 1908, mas alegaram que a façanha havia sido feita em dezembro de 1903, nos Estados Unidos, praticamente três anos antes do 14-Bis. A polêmica está baseada na falta de provas testemunhais ou documentos que comprovem a realização desse voo. Há relatos de cinco testemunhas locais que o teriam presenciado. Mas nenhuma delas com certificações ou conhecimentos aeronáuticos para confirmá-lo. Anos depois foi ainda apresentada uma fotografia, supostamente tirada na data do voo.

Santos Dumont foi o primeiro a realizar, de forma oficial, um voo perante uma comissão de especialistas, jornalistas e diversas outras testemunhas, sustenta Guadalupe. Ela afirma que o reconhecimento dos irmãos Wright é uma questão de marketing. "Isso é o poderio dos Estados Unidos, até pela força da própria indústria aeronáutica americana."

No início do século 20, as revoluções tecnológicas fervilhavam por diversos cantos do mundo, o que naturalmente torna difícil a atribuição de méritos diante de tantas pesquisas e protótipos desenvolvidos paralelamente.

O voo do planador motorizado dos Irmãos Wright, com decolagem realizada de uma colina, não caracteriza voo por meios próprios, como no caso do 14-Bis, argumenta ela. Mas Steinle defende que o planador dos Wright se mantinha um bom tempo no ar, era dirigível e manobrável, podendo retornar ao ponto de decolagem. "Esse é o critério geralmente reconhecido para se poder falar em voar", diz.

Do balão ao avião, o sonho realizado por um brasileiro

Nascido em 20 de julho de 1873 na cidade de Palmira, em Minas Gerais - hoje rebatizada em sua homenagem -, Santos Dumont sempre acreditou que o homem poderia voar. Aos 18 anos foi emancipado e recebeu uma fortuna familiar para que pudesse prosseguir seus estudos na França. O brasileiro chegou a Paris em 1891 e pode vivenciar de perto as grandes revoluções tecnológicas e culturais, como o surgimento da lâmpada elétrica, o desenvolvimento da fotografia, do cinema e, claro, os primeiros carros com motores de combustão.

Foi no balonismo que Dumont iniciou seus trabalhos. Em 1899, o dirigível N-3, em formato cilíndrico, que podia ser direcionado através de um motor adaptado, ergueu voo perante o público francês e contornou a Torre Eiffel em segurança.

Essa manobra fez com que Santos Dumont alcance o seu prestígio com o público francês e o deixou confiante para participar do Prêmio Deutsch. Criado por um milionário judeu, o prêmio prometia uma vultosa quantia em dinheiro para o aviador que criasse um dirigível eficiente, rápido e que realizasse um percurso determinado perante a comissão do Aeroclube da França.
TRIBUNA DO NORTE

TAM e Gol perdem participação no mercado doméstico de aviação


Demanda por voos nacionais das duas maiores empresas aéreas do país recuou 4,74%



A TAM permaneceu na liderança dos voos domésticos em junho, com participação de 41,05%, com a Gol na segunda colocação, com 33,12%. Juntas, as duas maiores empresas aéreas do país respondem por 74,17% da demanda por voos nacionais, um recuo de 4,74 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados foram divulgados hoje pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A participação das empresas aéreas de médio porte, considerando-se Avianca, Azul, Trip e Webjet, foi de 25,08%, em junho, uma expansão de 4,31 pontos percentuais em relação ao mesmo mês do ano passado.
A TAM respondeu por 90,37% da demanda por voos ao exterior, seguida pelos 9,63% da Gol, em junho.

DEMANDA
A demanda por voos domésticos registrou crescimento de 11,3% em junho em relação ao mesmo mês de 2011. Já a oferta doméstica acumula expansão de 8,4% no primeiro semestre, ante o mesmo período do ano passado.

As viagens ao exterior, entre as companhias aéreas brasileiras, tiveram expansão de 3,11%, na mesma base de comparação.
A oferta de assentos no país teve aumento de 4,3% em junho ante igual período do ano passado. A taxa média de ocupação dos aviões ficou em 72,63%, ante 69,06% de junho do ano passado.
No primeiro semestre, o fluxo de passageiros acumula aumento de 7,3%, em relação ao mesmo período do ano passado. A demanda por voos ao exterior, por sua vez, acumulam aumento de 1,15% de janeiro a junho, na comparação anual.

A taxa média de aproveitamento dos aviões ficou em 70,03% ante 70,79% de janeiro a junho de 2011.
No mercado internacional, a oferta de assentos acumula recuo de 1,87% de janeiro a junho, com taxa média de ocupação dos aviões de 80,29%, diante dos 77,89% do mesmo período do ano passado.

TRIBUNA HOJE

TAM será pioneira na operação de voo diário sem escalas entre Rio de Janeiro e Orlando


 Rota será inaugurada em 12 de novembro e bilhetes já estão disponíveis para venda.

São Paulo – A TAM Linhas Aéreas recebeu autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para operar, diariamente, um voo direto sem escalas (ida e volta) entre Rio de Janeiro/Galeão e Orlando. Esse tipo de ligação entre as duas cidades, de maneira regular, é inédito na história da aviação.
O início das operações será em 12 de novembro. As passagens já estão disponíveis para vendas pelo call center (4002-5700, para as capitais, ou 0800 570 5700, para todo o Brasil), por agentes de viagens e nas lojas da TAM nos aeroportos. Os clientes viajarão a bordo da aeronave Airbus A330, com capacidade para 223 passageiros, sendo quatro lugares na Primeira Classe, 36 assentos na Executiva e 183 na Econômica.

A companhia também oferece saídas de São Paulo para a cidade norte-americana desde novembro de 2008. Atualmente, são dois voos diários e diretos sem escalas (ida e volta) entre a capital paulista e Orlando. A nova frequência, a partir do Rio de Janeiro, reforça o fato de a TAM ser a única empresa que voa sem escalas, todos os dias, entre Brasil e Orlando.
PORTAL FATOR BRASIL

Ex-engenheiro de voo vivia na garagem de prédio



Depois de contribuírem por décadas para o fundo de pensão Aerus, com valores que chegaram a até 30% de seus salários, aposentados da Varig e da Transbrasil se mantêm com a ajuda de filhos para conseguir pagar contas.

São pessoas, em sua maioria, com mais de 60 anos, que necessitam com urgência de recursos para pagar aluguel, remédios e plano de saúde.


Engenheiro de voo por 35 anos na Varig, Lourival Honorato, 62, encontrou o também engenheiro de voo e amigo Tarcisio dos Santos, 76, vivendo na garagem de um prédio em São Paulo, onde funcionava uma oficina em que trabalhou ao se aposentar.

"Ele trabalhou por 40 anos na Varig e foi encontrado mendigando e doente no Congo, onde foi prestar serviço na África e vivia com a verba do Aerus. No passado, chegou a receber o equivalente a R$ 6.000. Hoje recebe R$ 900. Ainda sou um privilegiado perto do meu amigo", diz Honorato, que voltou ao mercado de trabalho.

TRAIÇÃO

"Traído. É como me sinto após 32 anos de trabalho", diz Carlos Henke, 67, que passou 14 anos no setor de manutenção da Varig e outros 18 no administrativo da Fundação Ruben Berta --que controlava a companhia.

Recebe por mês R$ 480 do fundo --o que equivale a 8% do valor total que deveria.

"Com isso, consigo pagar somente parte do meu plano de saúde e do da minha mulher. Se não tivesse complemento do INSS, não comeria."

Ary Luiz Guidolin, 66, que integra a comissão de aposentados da Varig no Rio Grande do Sul, ainda não perdeu a esperança de receber tudo que investiu no Aerus, ao contribuir por anos.

"É difícil saber que centenas de amigos, que esperaram pelo mesmo que eu, já morreram e que tantos outros que investiram para ter uma velhice mais digna só sobrevivem porque recebem cesta básica de familiares."

Desde 2006, o SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas) já registrou a morte de 650 pessoas dos 10 mil favorecidos na ação civil pública movida pela entidade.

"A situação dessas pessoas é dramática, e a decisão da Justiça Federal de indenizar os trabalhadores e cumprir a decisão do STF de assumir a folha de pagamento vem em boa hora", diz Graziella Baggio, diretora do sindicato.

Dos cerca de 10 mil aposentados e pensionistas, 3.500 são aeronautas, e os demais, aeroviários --trabalham na parte terrestre.

JORNAL FLORIPA