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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Continental e Star Alliance ganham imunidade antitruste



O Departmento de Transportes dos Estados Unidos (DOT), órgão similar à brasileira Anac, concedeu imunidade antitruste à Star Alliance e à Continental Airlines, que poderá entrar na aliança global de aviação e ainda integrar uma joint-venture transatlântica com a Air Canada, Lufthansa e United Airlines. A imunidade inclui ainda outras integrantes da aliança, como Austrian, BMI, LOT, SAS, Swiss e Tap.

Com a imunidade, as companhias aéreas podem acordar tarifas, capacidade e horários, e fazer marketing conjunto para os revendedores. No Brasil, por exemplo, a Continental planeja dividir escritórios com a Unietd Airlines.

Algumas rotas ficaram de fora da imunidade, como a ligação de Chicago e Washington para Frankfut e de Toronto para Chiacgo e San Francisco. Nesses casos, não pode haver acordo prévio de preços.

A Continental Airlines deve ingressar na Star Alliance em 24 de outubro.

Minas Gerais vai ganhar mais oito aeroportos até o fim do ano


Minas Gerais vai ganhar mais oito aeroportos com capacidade para operar com aviação regular até o fim deste ano. As cidades de Capelinha, Curvelo, Divinópolis, Guaxupé, Lavras, Ouro Fino, Passos e Piumhi estão com seus aeroportos com obras em fase final de melhoria de infraestrutura, em investimento total de R$ 56 milhões do Programa Aeroportuário de Minas Gerais (ProAero), da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas.

Apesar dos investimentos, a Região Noroeste de Minas ainda vai ficar sem atendimento da aviação regular. Segundo o gerente do ProAero, Marco Migliorini, a meta do Proero é capacitar 30 aeroportos em Minas para a aviação regional até 2011 e a partir de agosto as obras já começam a ser entregues.

Mercado e Eventos

NÚMEROS PESSIMISTAS DA ATA


A ATA - Air Transport Association, organização que congrega as operadoras de aviação comercial nos Estados Unidos, anunciou que a lucratividade do transporte de passageiros caiu 26% em maio passado, em relação a maio de 2008. Foi o sétimos mês consecutivo em que o desempenho foi menor que o do período correspondente do ano anterior. Pelo número de passageiros transportados a queda foi de 9,5% em maio, enquanto o preço médio pago pela milha voada teve queda 17,6%. Coincidindo com a gripe N1H1, não houve apenas queda no mercado doméstico norte-americano, mas também nos voos das empresas dos EUA para a Europa, a Ásia e a América Latina.
Aerobusiness

Smiles (Gol/Varig) prorroga promoção de milhas


O Smiles prorrogou a promoção Milhas Reduzidas até o final do mês que vem. O programa de fidelidade da Gol/Varig permitirá a emissão bilhetes para voar a todos os destinos no Brasil e América do Sul operados pela companhia, exceto Fernando de Noronha, utilizando um número reduzido de milhas.

“Queremos proporcionar as melhores vantagens e benefícios aos participantes do Smiles”, disse o diretor de Marketing e Cartões da Gol, Murilo Barbosa. “Sob a nova gestão, o programa lançou várias promoções agressivas, que beneficiaram o usuário frequente a fazer maior resgate de milhas, tendo já emitido mais de 500 mil bilhetes desde o início da Milhas Reduzidas, em março”, completou.
Panrotas

AIRBUS VENDEU BEM EM PARIS


Durante o recente salão Internacional de aeronáutica e Espaço de Le Bourget, em Paris, a Airbus Industrie anunciou uma série de empresas que assinaram contratos de compra de aeronaves de sua fabricação. A lista inclui a Aigle Azur (aviões A319), Cebu Pacific (5 x A320, elevando seu total para 15), Vietnam Airlines (16 x A321, elevando seu total para 21), Wizz Air (+ 50 A320, elevando seu total para 132) e Vietnam Airlines (2 x A350-900, elevando seu total para 12). No mesmo Salão vendeu também um avião executivo A320 "Prestige" para um cliente privado na Ásia
Aerobusiness

Anac quer aumentar operações em aeroporto do Rio



A presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, defendeu ontem o aumento das operações no aeroporto Santos Dumont e disse que a liberação de voos além da ponte aérea Rio-São Paulo não provocou nenhum esvaziamento do Galeão, como argumentava o governo do Rio.

Nos dois meses que se seguiram à medida, aplicada em março, o aeroporto recebeu 19% mais passageiros e 28% mais voos, em relação a 2008. Solange participou de audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado.

No entanto, segundo a agência, nenhum destino deixou de ser atendido pelo Galeão e houve aumento também no aeroporto internacional: 4,1% no movimento de passageiros e 0,3% na quantidade de voos, em abril e maio, sobre o ano passado. Enquanto isso, em todo o Brasil, o fluxo de viajantes caiu 2,4%. Solange descartou revisar a abertura do Santos Dumont, criticada pelo governador Sérgio Cabral, e lembrou que a restrição para voos só da ponte aérea contrariava a lei de criação da Anac.

A experiência do aeroporto carioca reforça os argumentos da Anac, segundo avaliação da própria agência, para acabar com as restrições atuais da Pampulha, em Belo Horizonte. Desde 2005 o aeroporto mineiro só recebe voos executivos ou turboélices comerciais com até 50 passageiros - na prática, essa limitação tirou as grandes companhias de lá e a agência pretende derrubar essa restrição no segundo semestre.

Solange traçou um quadro de estabilidade para a aviação comercial em 2009, depois de vários anos seguidos de crescimento - muitos deles de dois dígitos. "A aviação brasileira, como o mundo todo, está sentindo os efeitos da gripe suína", disse. Fontes do setor comentaram que o fluxo de passageiros para Buenos Aires, um dos maiores focos da gripe na América do Sul, registra queda perto de 50%.

A presidente da Anac recebeu críticas do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que colocou em dúvida não só o estado da pista do Santos Dumont, como reclamou de "medidas liberalizantes" que podem "quebrar" as empresas do setor. Ele se referia à política de liberdade tarifária implementada pela Anac. A partir de 23 de julho, as aéreas poderão oferecer desconto de até 50% sobre o valor mínimo das tarifas em voos para a Europa, América do Norte, África e Ásia. Dornelles alertou para a prática de dumping por parte das companhias estrangeiras e advertiu que o órgão regulador não tem instrumentos para combater as práticas de concorrência predatória.

As condições da pista principal - a única em uso - do Santos Dumont foram alvo de recente denúncia do Sindicato Nacional dos Aeronautas. Segundo a entidade, a camada porosa do asfalto está vencida desde 2007 e eleva o risco de acidentes. A Infraero e a Anac negam. "Essa denúncia não tem o menor fundamento", reagiu o presidente da Infraero, brigadeiro Cleonilson Nicácio da Silva. "O Santos Dumont está perfeitamente dentro das normas de segurança", garantiu. Apesar disso, a estatal se programa para iniciar obras na pista principal em 1º de agosto. Haverá recapeamento total, com duração prevista de 60 dias, período em que os voos serão transferidos para a pista auxiliar.

Ao detalhar os planos da Infraero para a expansão e modernização dos aeroportos, Nicácio disse que a estatal se prepara para dar condições de uso do Airbus A380 - a maior aeronave de transporte de passageiros existente - no Brasil. Segundo ele, o futuro terminal 3 de passageiros em Guarulhos terá pontes de embarque simultâneo e um terceiro andar "só para passageiros vip", de classe executiva ou primeira classe, acomodados no andar de cima do avião. O Galeão também será reformado para receber o A380.
Valor Econômico

United Airlines anuncia média de passageiros transportados no mês de junho


A United Airlines transportou 7,43 milhões de passageiros pagantes em sua rede mundial durante o mês de junho de 2009. O índice de ocupação média da empresa nesse mês foi de 85,9%.

Dos passageiros, 5,158 milhões foram transportados pela unidade principal da empresa e 2,278 milhões pela afiliada de voos regionais, a United Express. A unidade principal teve ocupação média de 86,8%. O índice da United Express foi de 79,9%.

Mercado e Eventos

Open Skies celebra 1º aniversário e 92 mil paxs


A Open Skies, companhia aérea premium que opera voos sem escala entre Nova York (aeroportos Kennedy e Newark) e Paris (Orly) e entre Nova York (Kennedy) e Amsterdã (Schiphol), celebra o primeiro aniversário de sua entrada no mercado. Desde seu primeiro voo, em 19 de junho de 2008, a companhia tem superado todas as expectativas.

A Open Skies transportou, nesse período, mais de 92 mil passageiros nas duas rotas. Devido ao seu apelo de duas opções de classe executiva (Biz Bed e Biz Seat), combinado com a acessibilidade dos maiores aeroportos e aos preços competitivos em classe executiva, a Open Skies rapidamente se estabeleceu como uma experiência inovadora para passageiros voando entre Nova York e Paris ou Amsterdã.

Os destaques do desempenho da companhia incluem uma taxa de pontualidade de partida e chegada de 92% em maio deste ano. “Tenho orgulho do que realizamos até agora e agradeço aos nossos clientes por esse ano de sucesso, com mais de 92 mil passageiros que tem se acostumado à qualidade dos serviços oferecidos pela Open Skies. Nossa companhia continua a ganhar participação de mercado, o que é um reconhecimento da dedicação dos nossos funcionários. Queremos continuar a crescer neste ano e nos anos seguintes”, afirmou o diretor da Open Skies, Dale Moss.

Panrotas

Air France 447 – Sindicato diz que autoridades poderiam ter evitado acidente da Air France

Asa do aviãoNa próxima semana, começa a segunda fase de buscas da caixa-preta

Um dos sindicatos de pilotos da Air France está acusando as autoridades da aviação civil francesa e europeia de não terem exigido a troca dos sensores de velocidade nos aviões Airbus A330/A340, o que poderia “ter evitado o acidente com o voo 447″, segundo o sindicato.

O sindicato Spaf, que representa cerca de 20% dos pilotos da Air France, divulgou uma carta na qual avalia “que era responsabilidade” da Direção Geral da Aviação Civil da França (DGAC) e da Agência Europeia da Segurança Aérea (EASA) “impor ao fabricante Airbus as modificações necessárias após incidentes constatados com os tubos Pitot”, os sensores que medem a velocidade do avião.

“Medidas apropriadas da DGAC e da EASA teriam permitido evitar o desencadeamento da sequência de eventos que conduziram à perda de controle do avião”, diz a carta enviada aos diretores dos dois órgãos.

No primeiro relatório preliminar sobre o acidente, divulgado no dia 2 de julho, o BEA, órgão francês que investiga a catástrofe com o voo 447, declarou que falhas nos tubos Pitot “representam um elemento, mas não a causa do acidente”, que ainda não foi determinada.

“Os sensores de velocidade não foram descartados da sequência (de eventos) que conduziu ao acidente. Suspeitamos que os tubos Pitot possam ter alguma ligação com a incoerência das velocidades medidas”, havia afirmado, no início deste mês, o investigador-chefe do acidente da Air France, Alain Bouillard, do BEA.

O sindicato Spaf afirma na carta que “há vários anos, as tripulações dos aviões A330 e A340 vêm relatando perdas ou flutuações nas indicações de velocidade em condições meteorológicas rigorosas”.

A Airbus recomendou às companhias aéreas em 2007 a troca dos sensores de velocidade devido a problemas de congelamento do equipamento em altas altitudes.

A carta cita ainda uma conferência de um responsável da Agência Europeia de Segurança da Aviação, realizada em 2007, que, segundo o sindicato, mostraria que a autoridade “tinha conhecimento de um número significativo de acontecimentos ligados ao congelamento ou a chuvas fortes”, que causaram problemas nos sensores de velocidade de aviões Airbus.

Após o acidente com o voo 447, a Air France trocou todos os sensores de velocidade dos aviões Airbus A330 e A340.

Procuradas pela BBC Brasil, a assessoria da DGAC da França não foi localizada e a da AESA não retornou a ligação.

BBC

Trem-bala terá 16 km só de túneis


O trem-bala que ligará o Rio de Janeiro a Campinas passará pela cidade de São Paulo por um túnel de pelo menos 16 km, podendo chegar a 25 km conforme o trajeto escolhido. Para se ter uma ideia, a extensão da atual malha subterrânea do metrô é de cerca de 50 km.

Segundo especialistas, o custo do túnel deve variar entre R$ 3,2 bilhões e R$ 5 bilhões, tendo por parâmetro o gasto de um trecho de metrô semelhante. O valor total de implantação do projeto, incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), é de R$ 22 bilhões, gasto que, para especialistas, pode chegar a R$ 33 bilhões.

O túnel percorrerá o subsolo entre as proximidades da rodovia Presidente Dutra - de onde o trem partirá rumo ao Estado fluminense - e o entorno da rodovia dos Bandeirantes - de onde ele seguirá para o interior paulista.

Haverá uma estação subterrânea no Campo de Marte (zona norte), única parada prevista dentro do município de São Paulo. Já na Grande São Paulo, haverá uma estação no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, por onde o trem deve passar acima da superfície.

As informações foram confirmadas por políticos e técnicos ligados aos governos federal e estadual e por consultores envolvidos no projeto. A Casa Civil não se pronunciou oficialmente. No mês passado, a ministra Dilma Rousseff afirmou que a ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro ficará pronta para a Copa de 2014, que terá o Brasil como sede.

Além de São Paulo, o trem-bala demandará túneis nas cidades de Campinas e Rio de Janeiro e na Serra das Araras (RJ) - somados, serão cerca de 50 km de linha subterrânea.

Embora mais cara, técnicos afirmam que a opção pelo túnel tem a vantagem de evitar desapropriações e driblar complicações ambientais e de impacto urbano que a construção de uma via elevada provocaria.

O traçado, ainda não definitivo, prevê estações nos aeroportos de Viracopos (Campinas), Guarulhos (SP) e Galeão (RJ), além de paradas no Campo de Marte, em São José dos Campos (91 km de SP) e em Volta Redonda (112 km do RJ). Haveria ainda estações alternativas em Jundiaí (60 km de SP) e Aparecida (167 km de SP).

Caso da nova gripe atrasa pouso de avião no Recife



Na madrugada desta segunda-feira (13), a chegada de um avião da TAM vindo de Fortaleza para o Recife foi retardada em cerca de duas horas e meia. O atraso teria acontecido porque entre os passageiros havia uma pessoa com a nova gripe (h1n1).

De acordo com a companhia, a aeronave deveria ter aterrisado às 21h do último domingo (12), mas chegou ao Aeroporto Internacional dos Guararapes apenas às 1h30 desta segunda. A aeronave foi desinfectada antes do pouso.

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre opera, nesta segunda-feira (13), com 109 voos, sendo 55 pousos e 54 decolagens.
pe360graus

Equipamento será testado no Rio


A Infraero deverá permitir que a companhia italiana White Flight faça teste com o equipamento eletrônico para afugentar aves da cabeceira da pista do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio.

O birdstrike prevention system já passou por demonstração no Aeroporto de Brasília, no dia 7 de abril. O equipamento é utilizado na Europa, Estados Unidos e Colômbia para evitar acidentes aéreos e também na agricultura, para afugentar aves das plantações. O teste de Brasília utilizou uma réplica de falcão.

"O produto mostrou-se eficiente em várias situações e em relação a várias espécies como quero-quero, carcará e coruja buraqueira. Porém, não com urubus", informou a Infraero. Agora será necessário um período maior de atuação do equipamento. Ainda é preciso certificar sua eficácia com aves maiores. "Esse tipo de equipamento pode ser uma ferramenta a mais. Sozinho não resolve o problema nos aeroportos. É necessário um conjunto de atividades previstas no Plano de Gerenciamento do Perigo da Fauna desenvolvido pelos aeroportos", conclui a nota da empresa.

"Com as ações do equipamento, que simula um predador, é criada uma barreira virtual. As aves ficam estressadas sabendo que há uma ave de rapina naquela região e reconhecem a área como imprópria. Em pouco tempo, elas sabem que não devem entrar naquela área formada pela barreira virtual", explica Eduardo Coelho de Miranda, gerente de Operações da White Flight.

O Estado de São Paulo

LEI DESRESPEITADA


No Brasil, existem leis, que não são respeitadas, que dariam maior segurança às pistas de pouso e decolagem. Uma antiga resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de 1995, recomenda a existência de Área de Segurança Aeroportuária (ASA), sem pontos atrativos de aves, num raio de 20 quilômetros para aeroportos que operam com as regras de voo por instrumentos e de 13 quilômetros para as demais pistas. Cabe às prefeituras das cidades onde estão instalados os aeródromos fiscalizar para não existir lixões e depósitos de resíduos domésticos, matadouros, rios e riachos com falta de saneamento básico e outros locais que são fatores de atração das aves perto de aeroportos.

"Com mais seriedade, os lixões e aterros seriam proibidos de ser instalados próximos dos aeroportos. O número de aves está aumentando porque elas têm o que comer nesses locais", critica o piloto Antonio Batschauer. Ele já foi vítima de colisão com aves por três vezes, duas no Rio e uma no Recife. "O impacto de um urubu no para-brisa chega a 8 toneladas. Para evitar que a ave bata no para-brisa, quando é possível, se faz uma manobra brusca. Isso assusta muita gente. E se o urubu entra pela turbina, um cheiro insuportável se espalha pelo avião", conta o piloto, que nunca passou por choque com pássaros em voos internacionais.

O Estado de São Paulo

FAB estima até 7 colisões por dia nas pistas do País


O choque entre aves e aviões durante pousos e decolagens é um perigo iminente nos aeroportos brasileiros. Foram 550 acidentes em 2008, contra 567 no ano anterior e 486 em 2006, de acordo com dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Essas colisões dão prejuízo de mais de US$ 3 milhões por ano no País, segundo o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea). Por causa da subnotificação, o Programa de Controle do Perigo Aviário do Cenipa aponta que as batidas contra aves possam atingir a marca de 2 mil a 2, 5 mil choques - média de até 7 colisões por dia.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informa que "a subnotificação ocorre ao ser considerados todos os aeroportos existentes no Brasil". Porém, não é o caso dos 67 aeroportos da empresa, que têm um grupo treinado para observar e reportar sempre que houver indício de possível colisão, justifica a estatal, em nota.

De acordo com o Cenipa, os choques entre aeronaves e pássaros acontecem, na maioria das vezes, nos momentos de aproximação ao aeroporto, como pousos e decolagens. O aeroporto é tido como uma área bastante atraente para as aves, pois há grande área livre e limpa e alimento disponível, como as sementes de grama.

O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, está adotando 11 falcões para vigiar suas pistas e afugentar aves em voo. Nas pistas, a patrulha será feita por cães. A experiência com falcões já é utilizada no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, que conseguiu reduzir em 37% o número de ocorrências com o apoio de quatro falcões e dois gaviões adestrados.

A técnica de falcoaria é considerada eficaz e ecológica. Mas há também ações com buzinas e sons, elementos químicos, luzes e rojões. Uma das mais recentes técnicas é a chamada birdstrike prevention system, um modelo de aeronave guiada por controle remoto que imita predadores, como gaviões e falcões.

A Infraero usa a falcoaria apenas nos aeroportos de Porto Alegre e Belo Horizonte. "A Infraero está finalizando o convênio com o Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico, da Universidade de Brasília, que visa à elaboração de plano de manejo de fauna para diversos aeroportos. Nesses planos, a falcoaria poderá ser identificada como opção viável para o controle da fauna. A adoção da falcoaria como única alternativa não atende ao plano de manejo de fauna", informa a empresa.

No Rio Grande do Sul, a empresa que venceu o pregão para o projeto-piloto de falcoaria orçou os trabalhos em R$ 199 mil ao ano, um custo de R$ 16,6 mil por mês. Em Guarulhos, a Infraero deverá analisar estudos sobre a eficácia da falcoaria. A empresa admite que não há restrições para o uso da técnica como parte do sistema de combate a acidentes.

O Estado de São Paulo

Avião da TAP Portugal que seguia para Caracas retorna após choque com pássasros

LISBOA, Portugal, 11 Jul 2009 (AFP) - Um avião da companhia aérea TAP Portugal, que decolou do Porto com destino a Caracas (Venezuela), teve que retornar neste sábado ao aeroporto depois de um choque com pássaros.

"Ao decolar, o avião se chocou com pássaros e o piloto considerou mais seguro retornar para fazer uma verificação técnica", declarou um porta-voz da TAP.

Os 205 passageiros do voo TP125 foram levados para um hotel.

G1

Mais de 300 pessoas fazem saída de emergência de avião da BA nos EUA

Boeing da British Airways após incidente em Phoenix

Rampas infláveis foram acionadas após passageiros alertarem por fumaça

Mais de 300 passageiros e tripulantes de um avião da companhia aérea britânica British Airways tiveram que deixar a aeronave pelas saídas de emergência em um aeroporto dos Estados Unidos, na noite de sexta-feira, depois que uma fumaça invadiu a cabine.

O Boeing 747 já havia encerrado o embarque e estava a caminho da pista de decolagem do aeroporto de Phoenix, no Estado do Arizona, rumo a Londres, quando passageiros começaram a reclamar da fumaça.

Segundo relatos de testemunhas à BBC, houve gritos de "incêndio" e algumas pessoas entraram em pânico, mas não houve feridos graves.

Cerca de 15 passageiros sofreram arranhões e hematomas, e um teve de ser hospitalizado após reclamar de dor no ombro.

Equipes de bombeiros confirmaram a presença de uma fumaça leve, mas não encontraram fogo, e agora suspeitam de uma falha elétrica.

Procedimento normal

A Brisith Airways disse que o processo de evacuação dos 298 passageiros e 18 tripulantes da aeronave "seguiu os procedimentos normais de emergência".

Segundo o passageiro britânico Charles Wolf, de 16 anos, tudo parecida normal quando o avião iniciou seu deslocamento. Mas após 10 minutos na fila para a decolagem, foi notado o odor da fumaça.

"O cheiro estranho e forte invadiu a cabine. Meu nariz ficou coçando e minha garganta parecia queimada", contou Wolf à BBC.

"Algumas pessoas começaram a tossir, e outras ficaram em pânico. Depois de uns cinco minutos, alguém gritou 'fogo' e as portas se abriram e as rampas infláveis foram acionadas."

BBC

Voos extras das companhias aéreas


Companhias aéreas já anunciam voos extras, aproveitando a temporada de férias que está iniciando. A Azul Linhas Aéreas Brasileiras e a Gol programam voos diários de São Paulo para Maceió e Fortaleza, entre 5 de julho e 6 de agosto. Há previsão de que a temporada será das melhores. A Webjet e a Trip, que estão recebendo novas aeronaves, deverão anunciar sua nova malha aérea.
O P OVO ON LINE

Galeão: os erros têm data para terminar


A imagem de uma pessoa, de um produto, de uma empresa ou até mesmo de uma cidade demora anos para ser construída. E, infelizmente, de maneira veloz, pode ser demolida das mentes e dos corações.

Ao pensar nisso, lembro do Rio de Janeiro de tempos atrás, de como eram inocentes e tranquilos os bairros cariocas e de como era seguro viver na cidade.

Outro dia, li um artigo de um famoso cronista em que inseria o Aeroporto do Galeão neste cenário de nostalgia. Ele lembrava do tempo em que viajar era sinônimo de glamour e de como atravessar a Ilha do Governador para despedir-se de um parente ou amigo, que estava prestes a cruzar o Atlântico, era um programa imperdível. Os que iam, com seus bem cortados ternos e tailleurs, a caminho do velho setor vermelho de embarque internacional, acenavam para aqueles que ficavam, felizes, no Rio de então.

Mas parece que o passar do tempo trouxe consigo um descompasso social. Questões como violência urbana, tráfego, tráfico de drogas e total falta de segurança, até mesmo para atravessar a Linha Vermelha, passaram a fazer parte do cotidiano do cidadão do Rio.

Quanto aos problemas que infelizmente o carioca experimenta diariamente eu não posso definir o prazo para solucioná-los, mas uma coisa é certa: os erros que fizeram do Galeão parte desta desilusão coletiva têm data para terminar. E não é somente por conta da Copa de 2014. E sim pela motivação de reconstruir a imagem de um dos maiores ícones do Rio de Janeiro: o Galeão.

Entendo que gerenciar uma estratégia para reconquistar um sentimento perdido é árduo, mas possível. A Infraero tem gente, vontade e dinheiro.

O que motiva a empresa que administra outros 66 aeroportos é o compromisso com o passageiro, com a melhoria da gestão. Passamos a régua e estamos investindo quase R$ 700 milhões desde o ano passado no Galeão.

Conclusões de obras inacabadas, novos sanitários, pisos, forros, elevadores e escadas rolantes são apenas parte do novo Galeão. Em sintonia com estas mudanças, aposto na nova cara da empresa e, por que não, em uma nova imagem? Em sintonia com a percepção da qualidade do serviço oferecido, temos consciência de que, além do default segurança e qualidade, há a questão do correto mix comercial.

Diagnósticos constantes são elaborados e dão a resposta: quem frequenta o Galeão quer mais. Quer um restaurante classe A, um fast sleep e uma variedade de bancos, por exemplo. Logo, a proposta dos novos terminais de passageiros vem ao encontro do que há de mais moderno no mundo.

Fará parte também deste novo aeroporto a retomada do antigo setor vermelho do Galeão, com direito a um novo free shop.

Haverá uma expansão do terminal e consequentemente de diversos espaços comerciais em todos os andares, com implantação de lojas de varejo, alimentação e ser viços, somando-se ao mall comercial já existente, o qual será repaginado à medida que se esgotarem os prazos de vigência contratual dos atuais concessionários.

Sem - em nenhum momento - desconsiderar a segurança da operacionalidade, vamos sim, continuar a investir e acreditar no Galeão.

Na contramão de pseudoespecialistas em aviação ou de pessoas que insistem em que nada está sendo feito, lamento, pois as melhorias estão claras e podem ser conferidas a cada dia. Não sei se em breve os cariocas poderão transitar nas ruas do Rio de Janeiro com segurança e tranquilidade. Mas tenho a certeza de que, a cada novo dia, eles desfrutarão de mais conforto e segurança no aeroporto em questão. E com um pouco mais de paciência, eu garanto que, pelo menos no Galeão, poderemos recordar um Rio glamouroso.

A quem interessa então bater pesado em um aeroporto que está sendo totalmente renovado e que dá - sim - lucro? Vale a reflexão.

CLEONILSON NICÁCIO SILVA é presidente da Infraero
Aeroportos no Brasil

easyJet inaugurou a nova rota Faro-Paris


A companhia low-cost easyJet inaugurou sábado uma nova rota entre Faro e Paris, reforçando voos a partir de um aeroporto em que a empresa perdeu 4,1 por cento de tráfego de passageiros de Janeiro a Maio.

A easyJet vai começar a operar três voos semanais Faro-Paris: às quartas-feiras e sábados (partida às 17:40) e aos domingos (18:20).

A empresa afirma que "pretende ligar dois destinos turísticos de excepção, potenciando a visita de turistas ao nosso país durante o Verão e estabelecendo a oportunidade de viajar para Paris, do Norte ao Sul de Portugal, através dos aeroportos do Porto, Lisboa e agora Faro".

aeiou


"A História da Aviação" vence Grande Prémio das Curtas de Vila do Conde



O Grande Prémio do 17o Curtas Vila do Conde Festival Internacional de Cinema foi para a co-produção franco-húngara "A História da Aviação", de Balint Kenyeres.



O filme passa-se na Normandia, em 1905, num piquenique de um grupo de pessoas da classe média-alta que, quando decidem fazer uma última fotografia antes do regresso a casa, reparam que falta alguém do grupo.

O júri internacional, constituído por Maike Mia Hohne, Valter Hugo Mãe, Marco Martins, Olivier Pre e Carlos Reviriego atribuiu ao filme "Canção de Amor e Saúde", de João Nicolau, o Prémio Melhor Filme da Competição Nacional.

O filme, de 34 minutos, foi rodado no Porto, entre o Shopping Brasília e o Museu de Serralves, conta no elenco com Norberto Lobo, Marta Sena, Ana Francisca, Helena Carneiro, Andreia Bertini e Miguel Gomes.

Narra a história de João, único empregado visível (e também filho do proprietário) na loja Chaves Morais, a quem uma estudante de Belas Artes lhe encomenda cópia de uma chave que abre mais que uma porta...

Após ter estudado Antropologia, o realizador João Nicolau trabalhou em montagem em filmes de João César Monteiro, Margarida Gil e Miguel Gomes.

O seu primeiro filme foi o documentário "Calado não Dá" (1999), enquanto um dos seus mais recentes foi "Rapace" (2006), estreado no Festival de Cannes, que obteve o Prémio de Melhor Filme no 14 Curtas Vila do Conde.

"Canção de Amor e Saúde" foi seleccionado em 2009 para a Quinzena dos Realizadores, evento paralelo do Festival de Cinema de Cannes, em França.

Nos Prémios da Competição Internacional, o filme "Madam Butterfly" de Tsai Ming Liang (Taiwan) venceu na categoria Ficção, enquanto "Entrevista con la Tierra" de Nicolás Pereda (México) ganhou a categoria Documentário.

O Prémio Animação foi atribuído a "Dust Kid" de Jung Yumi (Coreia do Sul) e o Prémio EFA Vila do Conde para a Melhor Curta-Metragem Europeia foi para "Renovare" de Paul Negoescu (Alemanha/Roménia).

O Prémio do Público "Mateus Rosé Sparkling" foi atribuído ao filme de animação "Logorama" de François Alaux, Hervé de Crécy e Ludovic Houplain (França).

Este prémio é atribuído ao filme das competições nacional e internacional com a melhor média de votação atribuída pelos espectadores do festival.

Na competição de vídeos musicais, ganhou o vídeo "Toe Jam" pelos The BPA feat. Dizzee Rascal & David Byrne, de Keith Schofield, dos Estados Unidos.

No Curtinhas (nova secção do festival para filmes destinados a crianças), o júri (constituído exclusivamente por crianças com idades entre os 6 e os 16 anos) elegeu como vencedor o filme "O Chão por Baixo", do australiano René Hernandez.

O Júri do Remixed (filmes experimentais) atribuiu o Prémio ao filme "Vladivostok" de F. J. Ossang, enquanto a mostra competitiva de filmes de escola, Take One!, o galardão foi para "Eu Adoro este som!" realizado por Zulmira Gamito, Filipe Fernandes e Rui Matos, da Universidade Lusófona.

O júri da secção Onda Curta atribuiu os prémios de aquisição de direitos de exibição de filmes das diversas competições a "Diario del Fin" de Alejandro Ramirez (Perú), "Echo", de Magnus von Horn (Polónia), "Rosa Rosa", de Félix Dufour Lapérrire (França/Canadá) e ao vencedor do Grande Prémio, "A História da Aviação" de Balint Kenyeres.

A cerimónia de entrega dos Prémios das Competições do Festival decorre a seguir à exibição do filme de Manoel de Oliveira, "Romance de Vila do Conde", filmado em 1965 mas apenas terminado em 2008.

Esta é uma das duas curtas-metragens que Manoel de Oliveira fez, em 1965, com José Régio (o outro foi "O Vitral e a Santa Morta"), mas que ficaram por terminar.

O filme permaneceu mudo até 2001, ano em que Manoel de Oliveira pediu a Luís Miguel Cintra que gravasse o poema, tendo finalmente procedido à montagem final em 2008.

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