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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Avião da NoAr que sofreu queda estava em manutenção nessa terça



Segundo funcionários que trabalham no Aeroporto do Recife, o avião da empresa NoAr Linhas Aéreas, que caiu na manhã desta quarta-feira (13), em um terreno localizado na avenida beira-mar, no Recife, estava em manutenção desde ontem.

"Ouvi alguns amigos que atenderam o voo pela Vitsolo (empresa de serviços de rampa) e eles falaram que o avião estava em manutenção desde ontem, sendo liberado para sair como NoAr 4809 REC-NAT na manhã desta quarta-feira (13)", contou Gerson José de Souza Filho, que trabalha no aeroporto há trê anos.

No momento da decolagem do avião, Gerson estava na área do pátio do aeroporto restrita para funcionários. "Estava conversando com os outros colegas de trabalho quando vi o NoAr passando e decolando no meio da pista. O avião apresentava um baralho muito estranho e estava pendendo para a direita, fazia esforço para subir, mas voava baixo. Sabíamos que tinha algo errado", disse. Cinco minutos após a decolagem, Gerson foi informado pela NoAr que o avião tinha caído.

NE10

Comandante dos bombeiros afirma que "piloto foi herói"


Comandante dos bombeiros afirma que "piloto foi herói"


O comandante do Corpo de Bombeiros de Pernambuco, coronel Carlos Casa Nova, afirmou que o piloto do bimotor da "Noar Linhas Aéreas" teve um acto heróico ao posar num terreno abandonado da aeronáutica em meio a uma zona residencial.

Os bombeiros chegaram ao local do acidente por volta das 7.00 horas locais e encontraram o avião da "Noar Linhas Aéreas" em chamas. O acidente vitimou 16 pessoas: dois tripulantes e 14 passageiros.

Segundo o chefe dos bombeiros, Carlos Casa Nova, o acidente teria sido ainda pior caso o piloto não tivesse desviado da zona residencial, o que coronel classificou como "acto heróico". Segundo o G1, um circo estava na região do acidente até a semana passada.

"Chegamos aqui e encontramos o avião a arder e foi muito difícil apagar o fogo, devido à grande quantidade de combustível que tinha na aeronave. Era muito difícil o trabalho de encontrar vítimas ainda com vida", disse o coronel Casa Nova.

Para o irmão de Roberto Gonçalves, copiloto do avião que se despenhou, o piloto trocou a vida para evitar uma tragédia ainda maior. "Por conta da perícia dele como piloto, acredito que ele tenha trocado a própria vida ao evitar que o avião se chocasse contra prédios", disse Jairo Gonçalves ao g1.

jornal de notícias

Falta de pilotos faz empresas aéreas 'repatriarem' e contratarem militares


pilotos (Foto: EJ Escola de Aviação/Divulgação)
Empresas exigem experiência de pilotos

(Foto: EJ Escola de Aviação/Divulgação)

Faltam pilotos para aviões e helicópteros e a perspectiva para os próximos 20 anos não é nada boa, segundo a Organização Internacional de Aviação Civil (Icao). No Brasil, a demanda é tanta que companhias estão contratando pilotos recém-formados, ex-integrantes da Força Aérea Brasileira (FAB) e até “repatriando” brasileiros que foram para o exterior trabalhar, promovendo-os para voltarem aos céus do país.

Com a aviação civil comercial aquecida, a Icao aponta que, até 2030, serão necessários mais 517.413 pilotos no mundo – uma necessidade anual de 52.506 novos comandantes. Só no transporte de passageiros, a previsão é de que nos próximos 20 anos sejam necessárias mais 39.500 aeronaves circulando no planeta. Para isso, as companhias aéreas precisarão contratar mais 460 mil pilotos e 650 mil comissários e técnicos, segundo estudo da fabricante de aviões Boeing.

Em 2010, o número de pilotos contratados pelas companhias brasileiras aumentou 23% e o de passageiros transportados subiu 22%. “Algumas empresas já falam que, em três anos, haverá colapso de falta de pilotos, não só para linha áerea, mas também para táxi aéreo e aviação executiva”, diz Marcus Silva Reis, presidente do Conselho Nacional de Escolas de Aviação e coordenador do curso de ciências aeronáuticas da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.

“O problema é que a aviação está crescendo em ritmo acelerado e não estamos formando pilotos, comissários e pessoal na mesma velocidade. As empresas estão disputando piloto a tapa”, acrescenta Reis.

Segundo ele, o alto custo para a formação e a demora na liberação de licenças são entraves para o crescimento da oferta de pessoal. Todo piloto que quiser ser remunerado precisa da licença de piloto comercial (PC), para a qual a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) exige pelo menos 200 horas de voo (veja tabela abaixo).

Como em um curso o aluno paga entre R$ 220 a R$ 750 por hora voada, a licença de PC não sai por menos R$ 80 mil, segundo pilotos ouvidos pelo G1. Hoje, são mais de 14,3 mil pilotos comerciais no país.

aviacao pilotos arte (Foto: arte g1)

Ao ingressarem no mercado, já com o brevê para operar comercialmente, esses profissionais passam por treinamentos na aeronave em que irão atuar. São contratados como copilotos, com salário mensal de R$ 6 mil a R$ 10 mil. Já a remuneração de um piloto, que é o comandante da aeronave, varia de R$ 12 mil a R$ 25 mil. Algumas empresas pagam mais, dependendo da aeronave e da especialização necessária.

“Tenho ciência de empresas aéreas que cancelaram voos em junho porque não tinha piloto. Outra empresa teve que esperar o copiloto desembarcar de uma ponte-aérea para assumir outro voo. Em abril, a Anac disse que a demanda cresceu 31% no país. O que vemos é que a aviação cresce em uma velocidade enorme e o governo não está conseguindo manter as condições de infraestrutura para isso”, afirma Reis.

Para o comandante Ronaldo Jenkins, ex-piloto comercial e da Força Aérea Brasileira e hoje diretor do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), a alternativa seria o mercado absorver mais rapidamente os militares. “Na maioria dos países, as Forças Armadas liberam os pilotos para o mercado após 3,5 anos de formação. Isso acontece nos EUA, na Inglaterra. O custo de formação de um piloto é muito caro e muitas famílias não têm como pagar. Egressos da Aeronáutica podem absorver esta escassez”, acredita. No Brasil, a prática é o prosseguimento de um carreira militar mais longa, de até 3 décadas.

Militares e 'importação'
Pilotos e instrutores dizem que companhias estão contratando ex-militares e também chegaram a “importar” recentemente brasileiros que foram voar no exterior, principalmente por companhias do Oriente Médio e Ásia, promovendo-os. “Um copiloto que voava na Catar Airlines ou na Emirates ganhando R$ 9 mil veio ser comandante na Azul por R$ 13 mil. A variação é pequena, mas há mais projeção a longo prazo na carreira”, disse ao G1 um piloto que voou no Brasil e no exterior.

aviacao pilotos arte (Foto: arte g1)

Tanto a Passaredo quanto a Azul confirmaram a contratação recente de ex-militares da FAB e a "repatriação" de brasileiros que voavam no exterior. "A Passaredo contratou pilotos brasileiros que estavam voando em outros países, e alguns ex-FAB, pois houve a necessidade de se encontrar pilotos com estas experiências", disse o diretor de operações da empresa, comandante Paulo Penteado.

De janeiro a maio a Passaredo já contratou mais pilotos e copilotos do que o total de 2009 e metade de 2010. A previsão é de que as contratações dobrem em 2012.

O comandante Álvaro Neto, diretor de operações de voo da Azul, confirma que "já há grande demanda para pilotos comerciais, que deverá ser crescente nos próximos anos". "Temos contratado alguns pilotos oriundos da Força Aérea para voarem na empresa, pois entendemos que estes pilotos possuem uma excelente formação básica teórica e prática", diz.

A Azul tem hoje 492 pilotos de Embraer 190 e 195 e outros 80 para as aeronave ATR. Entre 2011 e 2015, a companhia prevê contratar, anualmente, 250 novos pilotos, conforme o diretor de recursos humanos da empresa, Johannes Castellano.

Diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, o comandante Carlos Camacho acredita que os brasileiros voando no exterior hoje são mais de 650. "É um pessoal tecnicamente muito bem preparado e ganhando bem e mais experiência a cada dia. São uma enorme reserva técnica para o Brasil", acredita.

“Faltar piloto no país, pode não faltar. Mas a indústria de transporte cresce muito e se o mercado não se preparar quanto à formação de mão de obra especializada, terá problemas”, afirma.

Dificuldades de contratação
As duas maiores companhias nacionais preveem novas contratações, mas as exigências são altas – experiência de entre 1,5 mil a 6 mil horas de voo. A TAM, a curto prazo, diz não ver problemas de falta de tripulação, mas acredita que “com o aquecimento da economia e a chegada de novas empresas aéreas, poderá ficar mais difícil encontrar pilotos com a experiência necessária no Brasil”.

Formação de pilotos
Licença Requisitos Experiência
1- Piloto Privado Primeiro passo para quem quer ser piloto. Exige-se mínimo de 18 anos e ter concluído o ensino fundamental. Quando o aluno conclui a parte teórica, está habilitado para a parte prática. Aluno tem que ter 40 horas de voo, sendo 5 em voo de navegação solo.
2- Piloto Comercial Licença exigida para trabalhar como piloto. Precisa ter a licença de piloto privado Aluno tem que ter 200 horas como piloto de avião ou 150 horas, se forem feitas em curso.
3- Piloto de linha aérea Ter 21 anos completos e ter a licença de piloto comercial. O solicitante deve ter no mínimo 1.500 horas de voo como piloto de avião.
Fonte: Anac

“Entendemos que a Anac está sensível a essa questão e em breve o governo deverá anunciar medidas de incentivo à formação de novos profissionais”, diz a companhia, que tem mais de 2.293 pilotos e deve contratar mais 550 tripulantes em 2011.

A Gol, que possui 873 comandantes e 1.117 copilotos, contratou só em 2010 mais 394 copilotos. “Para os próximos anos, o número mudará de acordo com o crescimento projetado da empresa, em função da chegada de novas aeronaves e aumento previsto da frota operacional”, afirma Adalberto Bogsan, vice-presidente técnico da Gol.

As outras companhias aéreas foram procuradas pelo G1, mas não responderam aos questionamentos até o fechamento desta reportagem.

Segundo a Anac, há 123 aeroclubes, 117 escolas e 23 universidades de aviação no país. A agência não acredita que não haverá falta de pilotos futuramente e criou projeto de bolsas de estudo em parceria com aeroclubes em que subsidia a formação.

No início deste ano, o número de pedidos de brevês triplicou em relação ao ano passado: de 900 processos registrados mensalmente no fim de 2010, para 3 mil por mês.

Estrangeiros no país
Todos os pilotos e especialistas na área ouvidos pelo G1 são contra a atuação de pilotos estrangeiros no país. Hoje, isso é proibido pelo Código Brasileiro de Aeronáutica, que autoriza apenas o emprego de tripulantes estrangeiros em caráter provisório, na falta de brasileiros, ou de instrutores por até 6 meses.

Desde 2009, tramita na Câmara o projeto de lei 6.716, que pretende alterar isso, autorizando a contratação de tripulantes estrangeiros por até 5 anos.

“O país tem condições de suprir a mão de obra, subsidiando a formação. Algumas empresas estão fazendo lobby no Congresso para poder contratar pilotos de fora, do Mercosul ou da África. Mas não precisa importar estrangeiro, isso pode destruir o mercado nacional”, afirma Marcus Silva Reis, presidente do conselho nacional de escolas de aviação.
g1


MERCADO QUER SABER QUANTOS FUNCIONÁRIOS TEM A WEBJET

Constantino de Oliveira Junior promete todas as conveniências que a Gol oferece a seus clientes

Gol descarta demissões e aumento de preços

Após unificação das marcas, empresa planeja renovar a frota, com novos pedidos a Boeing

A Gol anunciou, nesta segunda-feira, a extinção da marca Webjet e descartou demissões e aumentos de preços, após a aquisição da companhia aérea divulgada na última sexta-feira (7). Além disso, após a total integração de ambas as companhias (que só poderá ser concluída após as aprovações da Agência Nacional de Aviação Civil - Anac, e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica - Cade), a Gol também planeja renovar a frota, provavelmente com novos pedidos a Boeing. "Como as duas empresas atuam no mesmo segmento, não faz sentido manter as duas marcas", afirmou presidente-executivo da Gol, Constantino de Oliveira Junior.

"A tendência é, uma vez obtendo a aprovação do Cade, unificar a marca com da Gol, e também os produtos, como programa de milhagem, venda a bordo, Gollog Express (serviço de cargas), e todas as conveniências que a Gol oferece a seus clientes", revelou as acionistas em teleconferência, ao lado do vice-presidente de Finanças e Planejamento, Leonardo Pereira e do diretor de Planejamento, Rodrigo Alves.

De acordo com Constantino, "a operação faz parte da estratégia da Gol de fortalecimento no mercado doméstico, aumentando sua participação nos principais aeroportos brasileiros, inclusive nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, o com maior número de freqüência do Brasil".

Classe média

Segundo o executivo, "a Gol é a companhia mais preparada para receber o crescimento da classe média no Brasil". "Com essa aquisição, a companhia espera que possa ampliar e fortalecer seu modelo de baixo custo e baixa tarifa no mercado doméstico", afirmou, comentando que, neste atual cenário, onde a demanda pelo setor aéreo aumenta de maneira relevante, a Gol continuará com sua missão de popularizar o transporte aéreo, e pretende atuar como uma das líderes no segmento de baixo custo no mundo.

"Estamos confiante que, com esta aquisição, a Gol se tornará um player ainda mais forte aproximando pessoas com segurança e inteligência. Continuamos com a missão de popularizar o transporte aéreo no Brasil e região e, com isso, nos tornar uma das líderes de aviação de baixo custo no mundo", disse o vice-presidente de Finanças e Planejamento, Leonardo Pereira. "Essa é uma aquisição diferente. São duas empresas com filosofias muito parecidas. Acreditamos que este processo de integração deva ser, a partir do momento que for aprovado pelas autoridades regulatórias, muito focado em melhorias para o cliente, mas que tenha o mínimo de impacto na continuidade na operação da Gol", completou.

Aprovação

A operação ainda está sujeita a autorização das autoridades regulatórias, inclusive o Cade e a Anac. Até a aprovação de tal órgão, as empresas continuarão totalmente separadas em termos de gerenciamento e operação; até a aprovação do Cade, as empresas manterão as estruturas separadas e vão operar em conjunto.

A operação, de acordo com o vice-presidente de Finanças e Planejamento, Leonardo Pereira, tem um valor de firma, aproximado e não-ajustado, de R$ 311 milhões. "Nós assumiremos uma dívida de R$ 215 milhões, e estimamos que haja uma sinergia de, pelo menos, R$ 100 milhões entre as empresas", comentou.

De acordo com o executivo, após a integração, haverá a sinergia corporativa (o que deve demandar R$ 60 milhões, com padronização de processos, ganho de escala junto a fornecedores (combustível), além da ampliação no modelo de distribuição via Internet. "Também, integrando nossas bases, podemos trabalhar juntos e crescer juntos", comentou.

Frota

O presidente da companhia também classificou como "um movimento natural" a integração das malhas da Gol com a WebJet. Segundo ele, a WebJet possui grande representatividade nos principais aeroportos do país, e, consequentemente, após a integração das malhas aéreas, a participação de mercado da Gol aumentará de forma considerável. A aquisição também fortalecerá a Gol como a maior companhia aérea em termos de passageiros transportados no mercado doméstico.

"Certamente faremos uma renovação de frota, com aviões novos, mais eficientes do ponto de vista do consumo de combustível, o que será muito importante nesse processo", disse o vice-presidente.

A Gol pode aumentar seu pedido de aviões a Boeing, renovando a frota da Webjet, principalmente por causa da frota da companhia, composta por 24 jatos 737-300, modelo mais antigo que os 737-700 e 737-800 atualmente utilizados pela Gol, que deseja manter sua frota mais jovem. A renovação, de acordo com Constantino, pode acontecer entre 18 a 24 meses, dependendo da aprovação da Anac e do Cade.

"A Gol tem um mix de B737-700, B737-800, que são aviões de nova geração, são bastante eficientes do ponto de vista do consumo de combustível... A partir do momento que tivermos a integração das malhas, e uma operação conjunta, pensaremos em como vamos proceder a respeito da frota de aviões", afirmou.

Ainda de acordo com ele, há possibilidade de ampliar o pedido a Boeing, mas o principal problema é que, se o pedido for feito hoje, a fabricante só entregará as encomendas em 2016 - o que não vai resolver o problema no curto prazo.

De acordo com indicadores pró-forma da Gol, em dezembro deste ano, a frota da companhia aérea poderá sair de 111 e passar para 135; os vôos diários de 900 para 1,054; os destinos, de 49 para 50; o número de funcionários dará um salto de 18.776 para 20.459; a oferta (ASK), de 45.534 para 50.936; e a demanda (RPK) para 34.551, de 30.431.

"Gostaria de enfatizar que, nos últimos anos, a Gol vem se demonstrando bastante consistente em termos de plano de frota e em ser prudente em termos de adição de capacidade", comentou Leonardo. "E nós continuaremos a fazer isso e não vamos alterar esta política", complementou.

Smiles

Constantino também destacou "os benefícios que os passageiros continuarão a ter", como o Programa Smiles, que já conta com 6,7 milhões de participantes e 170 empresas parceiras, além de outras inovações.

De acordo com o executivo, a Gol vai estender aos clientes da Webjet o programa de milhagens Smiles. "Naturalmente que a ampliação da base de clientes fortalece o programa de relacionamento e o torna mais atraente para as empresas parceiras. É um movimento natural, não existem grandes mudanças. Os clientes da Webjet poderão aderir com os mesmos benefícios dos clientes da Gol", acrescentou.

monitor mercantil

Mercado se aquece, e 'oficina de helicópteros' quadruplica de tamanho em SP


Conheça alguns modelos de helicópteros





Foto 1 de 16 - O helicóptero AW109SP Grand New está sendo lançado no Brasil pela Agusta Westland, e será vendido por aproximadamente US$ 7,25 milhões Divulgação

A fabricante anglo-italiana de helicópteros Agusta Westland aproveita o crescimento do mercado nacional de luxo. A empresa vai começar a vender um novo modelo no país, além de mais de quadruplicar o tamanho do helicentro em São Paulo, onde realiza a manutenção das aeronaves. O local irá comportar até 90 helicópteros por dia. Hoje, esse número não passa de 20.

De acordo com a Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG), a cidade de São Paulo possui a maior frota de helicópteros do mundo (452), na frente de Nova York, nos Estados Unidos, que possui 445 aeronaves registradas.

Para o gerente de vendas da empresa, Vitor Pontes, um dos objetivos da Agusta Westland é diminuir o tempo de reposição das peças. Hoje, as peças são liberadas em aproximadamente dois dias. O objetivo da empresa é diminuir esse tempo pela metade.

"O investimento será de US$ 20 milhões em estoque. Com isso, teremos peças de reposição para pronta entrega. O objetivo é diminuir o tempo que o helicóptero pode ficar parado", disse.

Um novo modelo deve ser lançado pela empresa até o próximo ano. O modelo Grand New, avaliado em US$ 7,3 millhões, terá um sistema de comunicação a bordo que possibilitará maior economia e segurança para os usuários.

"A aeronave pousa praticamente sozinha. A expectativa para as vendas são boas e já temos seis encomendas do modelo", afirmou.

Helibras investe R$ 420 milhões em novo hangar

Com a construção do novo hangar onde serão construídos os helicópteros EC725 destinados às Forças Armadas com previsão de conclusão para o final do ano, na cidade de Itajubá (MG), a Helibras investiu cerca de R$ 420 milhões.

O novo prédio ocupará 11 mil m². A empresa pretende chegar a mil funcionários quando a obra estiver concluída.

A Helibras também pretende produzir no país o helicóptero EC225, versão civil do EC725, muito utilizado no trabalho do pré sal principalmente para empresas que operam os serviços de transporte entre a costa e as plataformas de petróleo.

uol

Piloto estava substituindo colega , diz irmão

Reprodução

O avião modelo LET percorreu tO piloto Roberto Gonçalves, 55, que estava no avião de porte médio que caiu na manhã desta quarta-feira, em Recife (PE), não estava escalado para o voo. Segundo o irmão dele, Jairo Gonçalves, 51, um colega que estava na escala pediu para que Gonçalves o substituísse. Todos os 16 ocupantes do avião morreram no acidente.

Ainda de acordo com Jairo, o irmão trabalhava na Noar Linhas Áreas havia dois anos e se queixava frequentemente que as turbinas do avião da empresa perdiam potência. Ele era piloto havia 20 anos, tinha mais de 2.000 horas de voo e deixa seis filhos, conta Jairo.

folha

Piloto de avião disse que tentaria pousar na praia

O piloto de um avião de porte médio que caiu na manhã desta quarta-feira em Recife (PE) declarou, logo após a decolagem, que estava em situação de emergência e tentaria pousar na praia de Boa Viagem. O avião, no entanto, caiu em um terreno na avenida Boa Viagem e pegou fogo. Os 16 ocupantes morreram.

O Comando da Aeronáutica informou que a aeronave bimotor L410 decolou às 6h51 (horário de Brasília) do aeroporto de Recife e que, instantes depois, relatou a situação de emergência.


Arnaldo Carvalho/JC Imagem/Folhapress
Avião cai minutos após decolagem e mata 16 pessoas em Recife; Aeronáutica vai investigar o acidente
Avião cai minutos após decolagem e mata 16 pessoas em Recife; Aeronáutica vai investigar o acidente

O avião da Noar Linhas Áreas seguiria para a cidade de Mossoró (RN), com escala em Natal. A área onde o avião caiu fica em um bairro residencial de classe alta, próximo da divisa com Jaboatão dos Guararapes. No terreno estava montado um circo há cerca de duas semanas.

O segurança do terreno, Erandir Rodrigues da Silva, 42, estava no local no momento da queda e afirmou ter visto duas explosões após a queda. "Vi uma mulher na janela pedindo ajuda. Depois explodiu. Não deu pra fazer nada", afirmou.

No plano de voo foi informada a presença de 16 pessoas a bordo. A informação foi confirmada pela tripulação em contato com a torre de controle, antes da decolagem.

A Aeronáutica iniciou as investigações para apurar os possíveis fatores que contribuíram para o acidente.

Segundo os registros da aeronave na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), ela estava habilitada para voo e em dia com as certificações. O Relatório de Condição de Aeronavegabilidade venceria apenas em 2013.


Editoria de Arte/Folhapress


FOLHA

Avião bimotor cai na Grande Recife e mata 16 pessoas