PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM

PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM
PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM

domingo, 25 de novembro de 2012

Em sua pior crise em 2012, empresa anuncia redução ainda maior oferta de passagens aéreas em 2013 para reverter perdas

Gol acumula prejuízo de mais de R$ 1 bilhão no ano



A interrupção das operações da Webjet levará a Gol a cortar ainda mais sua oferta de passagens aéreas no ano que vem. A empresa espera uma redução entre 5% e 8% no volume de assentos à venda no primeiro semestre de 2013, dando continuidade ao corte de cerca de 4,5% feito neste ano.

Gol reduz até água do banheiro e tamanho do bilhete para economizar
Getty Images
Check-in da Gol, em Congonhas: bilhete menor para economizar bobina de papel
A retração da oferta é consequência da devolução da frota da Webjet, anunciada ontem. "Seis das 20 aeronaves estavam operantes e pararam de voar ontem [quinta-feira]. Essa decisão [de cortar a oferta] está em linha com o cenário do setor aéreo, que demanda atenção em função de resultados negativos", disse o presidente da Gol, Paulo Kakinoff.
A vice-líder do setor aéreo brasileiro atravessa sua pior crise em 2012. A empresa cortou 2 mil funcionários nos últimos meses e deixou de voar cerca de 100 frequências diárias.
A Gol acumula um prejuízo líquido de mais de R$ 1 bilhão nos nove primeiros meses deste ano, o pior da história da empresa no período. O remédio para tentar reverter as perdas - ou, pelo menos, minimizá-las - foi enxugar a operação, cortando voos menos rentáveis.
Sua maior concorrente, a TAM, passa por situação semelhante. A companhia reduziu sua oferta em 2% neste ano e anunciou um corte de mais 7% no volume de assentos à venda em 2013. O último balanço divulgado apontou um prejuízo líquido de R$ 928 milhões no segundo trimestre - no terceiro trimestre, os resultados da companhia já foram consolidados nos números da Latam, empresa criada após a fusão com a LAN.
"Os cortes anunciados confirmam o quadro de excesso de oferta no mercado brasileiro", disse o consultor André Castellini, sócio da Bain & Company. A estimativa dele é que o excedente chegue a 10% dos assentos disponíveis para voos domésticos. Nos últimos anos, as empresas ampliaram suas frotas esperando um crescimento maior da demanda. Mas foram surpreendidas por aumentos de custos, principalmente do querosene de aviação, que ficou 50% mais caro entre 2010 e 2012, segundo cálculos da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear).
"O produto transporte aéreo ficou mais caro. Há excesso de oferta porque não há passageiros suficientes dispostos a pagar o valor necessário para a operação ser rentável para as companhias aéreas", explica Castellini. Sem conseguir repassar os aumentos de custos ao valor das passagens, as empresas tentam aumentar sua rentabilidade com mais eficiência na operação. Ou seja, voando com aviões mais cheios.
Uma das intenções da Gol ao eliminar as aeronaves da Webjet é incorporar os passageiros da empresa em seus voos. "Temos uma expectativa de aumento da nossa taxa de ocupação, mas não é possível precisar de quanto", disse Kakinoff. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e IG.

Após anunciar fim da Webjet, Gol demite 850 funcionários


A Gol anunciou nesta sexta-feira, 23, o encerramento das operações da Webjet em sequencia ao processo de aquisição da companhia em 2011. Com a medida, cerca de 850 funcionários dos 1.500 da controlada serão desligados. O número envolve 143 pilotos, e 400 comissários. Os demais demitidos pertencem à área de manutenção.

De acordo com a Gol, 450 funcionários do aeroporto da Webjet no Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte e Guarulhos serão incorporados. Os colaboradores de licença ou em fase de pré-aposentadoria deverão trabalhar na fase de integração das empresas.

Os seis Boeings -737/300 da Webjet pararam de voar às 00h desta sexta-feira. Entretanto, o presidente da Gol Paulo Sérgio Kakinoff afirmou que nenhum passageiro ficará sem voar. Segundo ele, as pessoas que têm passagens da Webjet voarão no mesmo horário em um voo da Gol.

Ainda de acordo com o presidente, todos os voos da controlada serão operados com a atual frota de 128 aviões da Gol e que não haverá cortes de frequência ou destinos.Com informações da Folha de São Paulo.

Gol fecha a Webjet e demite 850

A companhia aérea Gol anunciou nesta sexta-feira (23/11) o fim das atividades da controlada Webjet, com corte de cerca de 850 postos de trabalho em decorrência dessa decisão.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que a primeira medida é a extinção das operações de voo.
A Webjet possui um modelo de operação com base em uma frota composta majoritariamente por aviões modelo Boeing 737-300, de idade média elevada, alto consumo de combustível e defasagem tecnológica.
Ainda de acordo com o comunicado, com os novos patamares de custo do setor no Brasil, esse modelo deixou de ser competitivo. Como consequência do encerramento das operações, a Webjet desliga aproximadamente 850 colaboradores entre tripulação técnica, tripulação comercial e manutenção de aeronaves.
"Clientes e passageiros da Webjet serão integralmente assistidos pela Gol, e terão seus voos garantidos, permanecendo a Gol, a partir dessa data, responsável por todos os serviços de transporte aéreo e assistência a esses passageiros. Nesse sentido, todas as providências necessárias serão tomadas", disse a companhia.
A Gol anunciou a compra de 100% do capital Webjet no dia 8 de julho de 2011, por R$ 310,7 milhões, sendo R$ 96 milhões de desembolso para o controlador, o empresário Guilherme Paulus, e os R$ 214,7 milhões restantes de dívidas.
No início de outubro, a Gol anunciou uma redução de R$ 26 milhões do desembolso a Paulus. No mesmo mês, a companhia aérea havia concluído a aquisição de 100% do capital social da Webjet Linhas Aéreas. Com isso, a empresa, por meio de sua subsidiária VRG Linhas Aéreas, passou a ser titular da totalidade do capital social da Webjet.
Com essa decisão e as consequências dela decorrentes, a companhia avalia que haverá um aumento de custos no último trimestre de 2012, mas não forneceu mais detalhes. A Gol argumenta que com essas medidas a operação deve ficar mais eficiente a partir de 2013.
Em relação à frota Boeing 737-300 da Webjet, a companhia planeja a devolução das 20 aeronaves até o fim do primeiro semestre de 2013, sendo que 16 aviões serão devolvidos até o fim do primeiro trimestre do próximo ano.
Nesse cenário de redução de sua frota, a Gol prevê uma redução da oferta doméstica (ASK) entre 5% e 8% no primeiro semestre do ano de 2013 na comparação com o mesmo período de 2012.
Ainda segundo a companhia, as medidas foram necessárias para recuperar as suas margens operacionais e manter a sustentabilidade do negócio.
FONTE: Site parceiro IG- SP.


Airbus publica previsão para a América Latina

De acordo com o Global Market Forecast (GMF), a recém-lançada Previsão Global de Mercado da Airbus, as empresas aéreas da América Latina terão uma demanda de 2.120 novas aeronaves, de 2012 até 2031, sendo 1.660 de corredor único, 420 de corredor duplo e 40 de grande porte, em um valor estimado de US$ 242 bilhões. Em termos mundiais, até 2031, haverá a necessidade de cerca de 28.200 novas aeronaves, no valor de US$ 4 trilhões, para atender uma futura demanda robusta do mercado.
Com um PIB crescendo atualmente acima da média mundial, a previsão dos indicadores socioeconômicos é que a classe média da América Latina deverá dobrar de tamanho entre 2012 e 2031. Além disso, a América Latina tornou-se a segunda região mais urbanizada do mundo depois de América do Norte e, em 2031, 10 das 92 megacidades com mais de 10.000 passageiros de longo curso diários estarão situadas na região.
Como resultado da dinâmica de crescimento econômico desta região, o volume de tráfego aéreo da América Latina crescerá 5,3 por cento ao ano nos próximos 20 anos, bem acima da média mundial de 4,7 por cento. As empresas aéreas da região, beneficiando-se deste crescimento, terão um aumento de quase 6 por cento ao ano em seu próprio volume de tráfego – o segundo maior crescimento no mundo, superado apenas pelas empresas aéreas do Oriente Médio. Além disso, a participação das empresas aéreas da América Latina em rotas de longo percurso cresceu 8 por cento entre 2005 e 2011, atingindo os atuais 21 por cento, mostrando que possuem um potencial significativo de desenvolvimento dentro das redes aéreas intercontinentais.
O aumento da demanda de aeronaves também está levando as companhias aéreas da América Latina à encomenda de aeronaves maiores. Entre 2000 e 2012, a capacidade média de assentos por aeronave aumentou em mais de 13 por cento, enquanto a idade média da frota em operação na América Latina está hoje abaixo da média mundial de 10 anos de idade.
“O mercado latino-americano tornou-se mais inteligente, buscando adquirir aeronaves altamente eficientes, com um bom custo operacional e versáteis”, disse Rafael Alonso, vice-presidente executivo da Airbus para a América Latina e Caribe. “A Airbus está perfeitamente posicionada para atender às exigências do mercado e à demanda futura da aviação através de suas famílias A320, A330 e A350 e também com o A380.”
Outra tendência importante na América Latina é o surgimento de operadores de baixo custo em toda a região. O Brasil e o México tornaram-se líderes do segmento de empresas aéreas de baixo custo na região. Juntos, os dois países respondem por 95 por cento do mercado.

FONTE: Aviação Brasil.