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segunda-feira, 26 de março de 2012

Presidente da Tam está entre melhores CEOs da América Latina


Marco Antonio Bologna, presidente da Tam S.A. e da Tam Linhas Aéreas, foi apontado como o 11º CEO com melhor desempenho na América Latina. É o único executivo de companhia aérea no ranking, que listou os 50 melhores executivos da região e resultou de uma pesquisa publicada neste mês pela Harvard Business Review (HBR), revista de administração e negócios publicada desde 1922 e ligada à Universidade de Harvard, nos EUA. Esta é a primeira vez que a publicação traz um ranking dos CEOs da região. Ao todo, foram avaliados 294 presidentes de 197 empresas de capital aberto da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela.

Para montar o ranking, os acadêmicos consideraram a variação do valor de mercado das companhias e o retorno total ao acionista (RTA). Segundo a revista, é difícil avaliar o desempenho de um presidente, sobretudo em mercados emergentes, mas o RTA, ajustado ao país e ao setor, é a melhor maneira de calcular o resultado que um executivo proporciona aos investidores. Na Tam, foi analisado o período que vai de 2004 a 2007, quando Bologna comandou pela primeira vez as operações aéreas do grupo. Nesse período, a Tam aumentou em US$ 5 bilhões o seu valor de mercado e promoveu um retorno total ao acionista (ajustado ao setor) de 4200%.

“O mercado de aviação é complexo. Por isso, é preciso lembrar que o resultado alcançado só foi possível porque contamos com uma excelente equipe, capacitada para atuar em um ambiente de negócios extremamente competitivo e volátil. Esse reconhecimento nos estimula a continuar sendo eficientes e a entregar os melhores resultados aos nossos acionistas, sempre oferecendo serviços de qualidade aos nossos clientes”, afirma Bologna.

A pesquisa, publicada nas edições brasileira e latino-americana da HBR, teve início com a coleta de dados sobre os executivos de empresas que figuravam no MSCI (Emerging Markets Index) ou no América Economía Latin American entre 2002 e 2011. Além disso, só incluiu executivos que assumiram a presidência entre 1º de janeiro de 1995 e 30 de junho de 2009. O ranking foi produzido pelos professores Morten Hansen (Universidade da Califórnia, Berkeley), Herminia Ibarra (Insead, França), Fernando Fragueiro (IAE Business School, Universidade Austral, Argentina) e Urs Peyer (Insead).
MERCADO E EVENTOS

Avião faz pouso inesperado em São José, vai embora e deixa passageiros


Houve confusão nesta sexta-feira (23) no aeroporto de São José dos Campos. Passageiros da companhia Azul Linhas Aéreas, de um voo do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, tiveram que descer em São José para que a aeronave pudesse reabastecer. O problema é que o avião seguiu viagem sem a maioria dos passageiros.

O ex-jogador de futebol Valdo estava no avião. “Nós estamos com fome, sem nada aqui até agora. Tem criança, pessoa de idade, fomos maltratados”, reclamou Valdo. Os passageiros contam que já saíram do Rio de Janeiro com atraso. Quando o avião chegou no aeroporto de Confins, em Minas Gerais, não conseguiu pousar por causa do mau tempo, voltou para o Rio de Janeiro e também não recebeu autorização para pouso. A aeronave só conseguiu descer no aeroporto de São José dos Campos, para reabastecer. O que causa ainda mais revolta entre os passageiros é que o avião foi embora, mas eles ficaram.

“Falaram que era só pra reabastecer, mas não aconteceu isso”, reclamou um dos passageiros. Integrantes da banda de pagode Pique Novo tiveram que esperar uma van para Campinas. Eles têm um show marcado para Minas Gerais e só vão pegar o voo das 20h.

A Azul Linhas Aéreas informou por nota que por causa do mau tempo o avião teve que pousar em São José dos Campos. “Os noventa e seis passageiros foram reacomodados, e receberam todo o auxílio necessário conforme a resolução 141 da Anac. A Azul lamenta eventuais transtornos ocorridos aos seus clientes e informa que procedimentos como estes são necessários para conferir a segurança de suas operações”.
VNEWS

Após 63 anos de carreira, comissário de bordo americano pensa em se aposentar

Considerado o funcionário com mais tempo de carreira nos EUA, Ron Akana, 83, relembra mudanças na aviação e nos passageiros.

À medida que os passageiros embarcavam no voo 618 da United Airlines com destino ao Havaí no mês passado, eles passavam por um comissário de bordo de cabelos grisalhos que usava óculos e os cumprimentava dizendo: "Aloha, sejam bem-vindos a bordo".

A maioria dos passageiros parecia mais interessada em achar seus respectivos assentos do que em prestar atenção na tripulação, mas o comissário de bordo Ron Akana se destacava - e não apenas por causa das 11 condecorações pregadas na lapela de seu uniforme. A primeira foi para comemorar o seu aniversário de 10 anos como comissário de bordo e as outras para cada cinco anos extras de voo.

Foto: NYT

Ron Akana prepara copo de suco de laranja para passageiro a bordo de avião da United Airlines (25/02)

Akana trabalhou como comissário de bordo durante 63 anos, chegando a atingir cerca de 20 milhões de milhas aéreas ao longo do caminho, o equivalente a rodar o mundo cerca de 800 vezes ou de voar até a lua e voltar cerca de 40 vezes. Embora ninguém se preocupe muito em registrar o tempo de carreira de seus funcionários nas companhias aéreas, ele é considerado um dos comissários de bordos mais antigos dos Estados Unidos.

"As pessoas vivem me dizendo que eu deveria me inscrever no Livro dos Recordes", disse. "Vou deixar que outra pessoa conquiste o título."

Akana, 83, já viu muita coisa ao longo de sua carreira. Antigamente, quando começou a voar, ele presenciou passageiros que se vestiam impecavelmente e que se reuniam no bar do avião para comer salada de frutos do mar. Mas ele também representa uma profissão cujo glamour tem desaparecido com o passar do tempo e se tornado nada mais do que um trabalho árduo e de longas horas.

Mais de 40% dos cerca de 110 mil comissários de bordo dos Estados Unidos tem 50 anos ou mais, segundo uma análise de dados do censo feita em 2010 por Rogelio Saenz, um sociólogo da Universidade do Texas que estudou as mudanças demográficas dos comissários de bordo. Menos de 18% tem 34 anos de idade ou menos.

Akana não é o comissário de bordo mais velho dos Estados Unidos. Esse título na verdade pertence a Robert Reardon, 87, da Delta Airlines. Ele iniciou a sua carreira em 1951, dois anos depois que Akana começou a voar, sendo um dos primeiros homens "comissários" contratados pela United Airlines em 1949 para voar entre o continente e o Havaí.

Akana ficou com o 1º lugar na United Airlines nos últimos cinco anos, desde que Iris Peterson se aposentou aos 85 anos, após 60 anos de serviço.

Embora muitos de seus colegas ainda estejam trabalhando porque precisam, Akana disse que não trabalha apenas pelo salário. Logo após ter completado 70 anos, Akana estava entre os comissários de bordo mais bem pagos da companhia, ganhando US$ 106 mil por ano - incluindo salário, pensão e previdência social.

Como o primeiro na lista da recém-integrada United-Continental, Akana sempre recebe a escala que quer. Ultimamente isso tem significado viagens de apenas três dias por mês saindo de Denver para Maui ou Kauai. Ele passa uma noite na ilha, tentando marcar almoços com velhos amigos ou uma partida de golfe se der tempo, antes de ter de voltar para sua casa em Boulder, Colorado.

Ao longo dos anos, Akana levou sua mulher e os dois filhos para viajar ao redor do mundo, inclusive para passar férias na Austrália, Nova Zelândia, Europa e Hong Kong, além de passeios de fim de semana para Chicago para que as crianças tivessem a oportunidade de experimentar a pizza local.

Akana tinha apenas 21 anos quando preencheu sua inscrição para a vaga, em 1949 - junto com outros 400 indivíduos –, para ser um dos oito comissários que ocupariam as vagas para as ilhas havaianas.

"Para um garoto havaiano, a ideia de conhecer o continente americano era algo emocionante", disse Akana, que nasceu e foi criado em Honolulu. "Olhei em volta e pensei: 'nunca vou conseguir esse emprego'. Havia outros 400 caras junto comigo, sendo que a metade deles estava vestindo terno. Eu vestia uma camisa havaiana, pois era a única que tinha".

Bill Clinton, Bing Crosby, Sammy Davis Jr. e Red Skelton estiveram entre os passageiros notáveis que Akana teve a honra de servir.

Os passageiros costumavam se vestir bem para voar. "Todos os homens usavam terno e gravata. E as mulheres sempre vestiam as últimas tendências da moda", Akana lembrou. "Ninguém sequer sonhava em andar de chinelos pelo avião."

Mas nem tudo era uma maravilha, é claro. Naquela época, recorda Akana, a cabine ficava repleta de fumaça de cigarro à medida que os passageiros os acendiam após a decolagem. Entre os voos o avião era pulverizado com pesticidas, mesmo enquanto os comissários de bordo ainda estavam na aeronave. Ele viveu por décadas de desregulamentação da indústria e de uma economia turbulenta, que incluíram empresas indo à falência e cortes que acabaram com a maioria dos serviços nos voos.

E como consequência disso tudo, segundo ele, seu trabalho mudou fundamentalmente e a atenção ao serviço já não é tão significativa quanto era quando ele. "Hoje focamos mais nos procedimentos de segurança", disse ele.

Apesar de tudo, Akana manteve-se um homem leal à empresa, embora comece a pensar na aposentadoria. Depois de tantos anos de voo, ele e sua mulher querem viajar pelo país de trailer ou até mesmo fazer um cruzeiro.

Por Michelle Higgins/IG

Sem pátios nem terminais, Cumbica não comporta A380


Aeronave da Airbus vem pela segunda vez ao Brasil em busca de compradores – mas a falta de infraestrutura ainda é um impeditivo para sua aterrissagem

Ana Clara Costa
Airbus A380 no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos

Airbus A380 pousa no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Breno Rotatori)

A Airbus iniciou nesta quinta-feira, em São Paulo, seuA380 World Tour pela América Latina. A maior aeronave da empresa francesa, com capacidade para até 853 passageiros, pousou no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), para ser exibida a técnicos e à imprensa. O modelo, no entanto, não pode ficar muito tempo em solo. Tudo porque o aeroporto não possui um pátio extenso o suficiente para abrigar o superjumbo da Airbus.

De São Paulo, a aeronave parte para o Rio de Janeiro, Santiago (Chile) e Buenos Aires (Argentina) com o objetivo de mostrar seus atributos à opinião pública e, quem sabe, conseguir algum comprador na América Latina. "O Brasil é um mercado primordial para a empresa e queremos que o A380 voe logo para o país. Há demanda para isso", afirmou o vice-presidente da Airbus para América Latina e Caribe, Rafael Alonso. Até o momento, nenhuma companhia aérea da região possui a aeronave, que chega a custar entre 300 milhões de dólares e 400 milhões de dólares, e demora dois anos para ser construída.

Latam – Alonso afirmou que há interesse, sobretudo da Latam (empresa que nascerá da fusão da brasileira TAM com a chilena LAN), em encomendar o superjumbo. A compra, segundo o executivo, só não é possível no momento por dois motivos. Primeiro porque a fusão entre as companhias aéreas ainda não foi completamente concluída e aguarda a realização de alguns ajustes operacionais, como medidas de mitigação da concentração de mercado e a opção por apenas um programa de milhagem. Em segundo lugar, o Brasil não possui ainda nenhum aeroporto que possa receber o A380 – nem mesmo de companhias estrangeiras que já voam com a aeronave, como a Emirates e a Air France.

Airbus A380 no Aeroporto de Cumbica, Guarulhos

Cabine do Airbus A380

De acordo com uma fonte ouvida pelo site de VEJA ligada à atividade aeroportuária, ainda que a Infraero tenha autorizado o pouso dos aviões A380 da Emirates em São Paulo, no final do ano passado, os terminais de Guarulhos não comportariam o funcionamento de uma aeronave tão grande no dia-a-dia. O desembarque, num só momento, de mais de 800 passageiros causaria confusão de difícil administração com a estrutura atual.

Outro entrave é o fato de a companhia precisar de dois aeroportos próximos que comportem um A380 para os dias em que Guarulhos tiver de ser fechado por problemas meteorológicos. “Se a Infraero fizesse as adequações operacionais nas instalações, a aeronave poderia estar funcionando. Mas não fez ainda”, diz a fonte. Consultas estão sendo feitas sobre a viabilidade de Viracopos, em Campinas, e do Galeão, no Rio de Janeiro.

O A380 é indicado, sobretudo, para aeroportos que tenham um fluxo diário de 10 mil passageiros de longa distância. Hoje, apenas 39 cidades no mundo – incluindo São Paulo – possuem esse volume. Segundo Rafael Alonso, da Airbus, em vinte anos, 90 cidades comportarão essa demanda. Atualmente, o A380 voa 55 rotas para 29 destinos no mundo.

VEJA.COM

Avião faz pouso forçado em Itu


Um avião teve pane no motor e o piloto foi obrigado a fazer pouso forçado numa fazenda no quilômetro 83 da rodovia Castelo Branco (SP-280), em Itu. Sérgio Beneditti, 57 anos, voava com a esposa Cláudia Beneditti, que também é piloto de avião. O acidente aconteceu às 18h deste sábado, quando ainda havia luz, e os dois não se feriram.

O casal decolou do aeroporto de Jundiaí para um voo de lazer. Ao sobrevoarem Itu, houve uma falha no motor do Cirrus SR-20 prefixo PP CIE. O avião monomotor é equipado com um sistema exclusivo de paraquedas que o sustenta em situações de emergência como a que ocorreu ontem em Itu.

Um foquete lançou o pacote do paraquedas de um compartimento na parte de cima da aeronave. Segundo Sérgio, o sistema é acionado manualmente e foi isso que ele fez. O paraquedas funcionou e o avião desceu sem problema num pasto. O trem de pouso amorteceu o impacto com o solo e o casal não sofreu sequer um arranhão.

De acordo com Sérgio, o avião estava a cerca de 700 metros de altura. Ele é piloto de demonstração do Cirrus SR-20 e está familiarizado com os controles e equipamentos do modelo. Bombeiros e policiais militares chegaram à fazenda em 30 minutos após o pouso forçado, mas o casal de pilotos não precisou ser socorrido.

Sérgio não sabe exatamente o que ocasionou a falha no motor do Cirrus. O avião permanece na fazenda até hoje de manhã para a inspeção de técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa).

O sistema de emergência com paraquedas é uma das peculiaridades da marca do avião envolvido no incidente. Veja uma demonstração do recurso projetado para frear a queda da aeronave em caso de pane:

    CRUZEIRO DO SUL

Vídeo: maior avião de papel do mundo plana no céu do Arizona




Arturo Valdenegro, de 12 anos, venceu um concurso cultural que aconteceu em janeiro deste ano por ter feito seu avião de papel voar mais longe do que qualquer outro.

O prêmio que o garoto ganhou foi um convite para fazer parte de uma equipe de designers e aviadores engajada na missão de construir o maior avião de papel do mundo. O patrocínio da empreitada é do Museu Aéreo Espacial de Tucson.

Levantado por um helicóptero, o avião de papel, com 13 metros de comprimento e sete de envergadura, subiu a 1300 metros metros de altitude. Ele conseguiu voar durante seis segundos a 98 Km/h antes de começar a cair.

360GRAUS

Acidente entre avião e veado por pouco não acaba em tragédia em Mato Grosso


Acidente entre avião e veado por pouco não acaba em tragédia em Mato Grosso

Um acidente entre um veado e um avião quase acaba em tragédia no município de Barra do Garças. O choque entre a aeronave e o animal aconteceu durante a aterrissagem. O bicho, uma fêmea que estava prenha de dois filhos, foi partido ao meio pela hélice do avião que quase tombou na pista.

O proprietário do bimotor BE-90, com capacidade para oito passageiros, reclamou da falta de segurança no aeroporto que está com a cerca quebrada e animais silvestres como capivara, cateto e veado acabam entrando na pista e colocando em risco as decolagens e aterrissagens das aeronaves.

O fato foi registrado pela Infraero no início do mês e a empresa por sua vez já notificou a prefeitura de Barra do Garças o conserto da cerca no entorno do aeroporto. Mesmo sem uma linha comercial, o aeroporto recebe várias aeronaves diariamente de empresários e empresas que mantêm negócios na região.

A cidade de Barra luta para ter novamente um vôo comercial. Todavia, um dos problemas consiste nas condições precárias do aeroporto com saguão com vidros quebrados, banheiros sujos e agora a cerca danificada.

Algumas empresas como a Trip e Linha Azul manifestaram interesse em sediar vôo comercial para Barra do Garças, mas aguardam melhorias no aeroporto por parte da prefeitura.

Uma campanha nas redes sociais pede a implantação de uma linha comercial no município e agora está promovendo um abaixo-assinado nesse sentido.

CENARIOMT


Anac investigará Webjet


Os parafusos soltos na aeronave da Webjet que fez o voo 5761 (Guarulhos - Santos Dumont), na última quarta-feira (21), serão alvo de fiscalização por diversas áreas técnicas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em caso de irregularidade, a agência iniciará um processo administrativo, que poderá resultar em punição. O órgão já adiantou que a falta de parafusos não é permitida.

O flagrante foi feito pelo designer André Stolarski, que enviou as imagens para o Eu-Repórter. O fato foi um dos temas mais comentados nas redes sociais nestas quinta e sexta-feira. "Webjet ou Webjegue?", perguntaram alguns internautas. Num misto de susto e humor, twitteiros comentaram a falta de estrutura do avião da empresa. De Boston, Estados Unidos, Juliano Xaero (?@Juliano_xaero) sugeriu como poderia ser a comunicação em voo a partir de agora: "Avião da Webjet: senhoras e senhores decolagem autorizada, favor apertar os cintos e os parafusos, a chave se encontra ao lado. Obrigado."

Nesta sexta-feira, outro flagrante, desta vez enviado pelo leitor William Couto, mostra um remendo com fita aeronáutica (speed tape) numa das asas da aeronave que fazia o voo 5748, em 22 de fevereiro, entre os aeroportos do Galeão, no Rio, e de Foz do Iguaçu, também da Webjet. "Já morro de medo de avião. Fiquei o voo todo olhando para aquele troço, com medo de que fosse sair", disse Couto.

A reclamação é similar à feita pelo leitor Marcos Sketch em junho do ano passado. À época, apesar do susto entre os passageiros, a Anac e a empresa afirmaram que o procedimento é seguro e pode ser usado durante consertos temporários.

Da Agência O Globo

Com frota muito menor, Webjet é tão reclamada quanto TAM e Gol

Os números da Webjet são muito superiores aos de empresas do mesmo porte, como a Azul (1.003 manifestações e 26 aviões na frota) e a Avianca (1.058 solicitações e 22 aeronaves)

[ i ]ntre janeiro de 2011 e fevereiro passado, a agência recebeu 4.097 solicitações de passageiros da Webjet. Os usuários da TAM fizeram 8.644 solicitações no período e os da Gol, 5.511.

Rio de Janeiro - Pequena empresa, grandes reclamações. Com uma frota de 23 aeronaves, a Webjet recebe volume de manifestações de passageiros comparável às das maiores companhias aéreas do país, TAM e GOL, que têm 146 e 123 aviões, respectivamente, conclui levantamento do GLOBO a partir de dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Entre janeiro de 2011 e fevereiro passado, a agência recebeu 4.097 solicitações de passageiros da Webjet. Os usuários da TAM fizeram 8.644 solicitações no período e os da Gol, 5.511. Os números da Webjet são muito superiores aos de empresas do mesmo porte, como a Azul (1.003 manifestações e 26 aviões na frota) e a Avianca (1.058 solicitações e 22 aeronaves).

A Webjet foi comprada pela Gol no ano passado, mas as marcas continuam operando separadamente até julgamento do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Além de reclamações, a Anac inclui no rol de manifestações dos passageiros diferentes demandas como elogios, sugestões, dúvidas e críticas. No entanto, é possível presumir que a maioria dos protocolos ocorrem por insatisfação com o serviço das companhias. Em fevereiro, por exemplo, assuntos relativos a atendimento (261), bagagens (249), bilhete aéreo (211) e cancelamento de voo (117) lideravam o ranking de manifestações registradas pela agência reguladora, que não faz distinção por companhia aérea em seu levantamento mensal.

O número de multas aplicadas às empresas cresceu 34% nos últimos dois anos, passando de 3.481 em 2010 (totalizando R$ 34,3 milhões) a 4.666 em 2011 (R$ 35,3 milhões), segundo a Anac. As multas incluem a manutenção de aeronaves, mas também são referentes a pilotos, segurança de operação, direitos dos passageiros e infraestrutura de aeroportos. A agência disse não ter informações separadas por categoria ou companhia aérea.

d24am

A380 se despede do Brasil: seria “adeus” ou “até breve”?

Foto: Enos Moura Filho

Após 3 dias de programação pelo Brasil, nessa tarde de sábado, 24 de março, por volta de 14:15, hora local, o Airbus A380 que está fazendo um tour pela América latina decolou de São Paulo com destino à Santiago, onde será uma das estrelas da feira de aviação FIDAE 2012.

Mas a próxima vinda de um A380 ao Brasil pode estar mais próxima do que parece.

Segundo o vice-presidente executivo para a América Latina e Caribe da Airbus, Rafael Alonso, a América Latina possui uma demanda de mais de 20 aeronaves de grande porte como o A380 nos próximos 20 anos. “A fusão entre TAM e LAN aumenta as chances de vendermos a aeronave “, diz Alonso.

Além disso, empresas que voam para o Brasil e que já possuem o A380 em suas frotas, estudam empregá-lo nas rotas para o país, como a Emirates.

Hoje em dia o aeroporto mais próximo do Brasil onde o A380 opera regularmente é em Miami, para onde a Lufthansa voa diariamente com ele.

O A380 pode ser configurado para transportar de 525 a 800 passageiros em seus dois deques, e tem autonomia de 15.300 quilômetros.

Até fevereiro, a Airbus já havia recebido 253 pedidos do A380, dos quais 71 já estão em operação.

aviação brasil

Comissão da Anac confirma leilão de Viracopos


SÃO PAULO, 26 Mar (Reuters) - A Comissão Especial de licitação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu manter a habilitação do consórcio vencedor do leilão do aeroporto de Viracopos (SP), liderado pela Triunfo Participações, informou o Diário Oficial da União desta segunda-feira.

A decisão, que confirma o resultado o leilão realizado em fevereiro, ainda precisa ser ratificada pela diretoria da agência, o que ocorrerá até sexta-feira.

O resultado do leilão do terminal de Viracopos, em Campinas (SP), foi contestado por dois recursos, um do consórcio liderado pela Odebrecht, derrotado na disputa, e outro pela empresa ES Engenharia.

A Triunfo venceu a licitação por Viracopos em parceria com a UTC Participações e a francesa Egis Airport Operation. O consórcio, chamado de Aeroportos Brasil, ofereceu 3,8 bilhões de reais pelo aeroporto, com ágio de 160 por cento ante o preço mínimo estabelecido pelo edital.

(Por Leonardo Goy)