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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Submarino nuclear francês para ajudar nas buscas do A330


O Ministério da Defesa da França utilizará um submarino nuclear para ajudar na busca do Airbus A330, que desapareceu ao longo do Atlântico Sul, em 1 de Junho.

O submarino, S604 Emeraude, está equipado com um conjunto de radares e sonares e equipamentos que serão levados para a pesquisa ao longo da próxima semana.

Dois navios militares franceses também estão definidos para chegar nos próximos dias.

Fonte:Air Transport Intelligence

TAM alerta para mensagem fraudulenta em nome da empresa


A companhia aérea TAM divulgou nota alertando sobre um e-mail falso, que simula um extrato do Programa TAM Fidelidade. Leia a nota na íntegra:

"TAM alerta a comunidade que tomou conhecimento da existência de um e-mail fraudulento, simulando o extrato do Programa TAM Fidelidade.

Trata-se de uma modalidade de ataque aos usuários de e-mail denominada “phishing”. Geralmente são mensagens que costumam trazer conteúdo apelativo, erros de ortografia, links falsos no corpo do e-mail ou arquivos anexados, e dão a impressão de ter sido enviadas do endereço de e-mail da empresa real.

Nesses casos, não cliquem nos links apresentados e apaguem imediatamente a mensagem.

A TAM esclarece que nunca envia a seus clientes e-mails com arquivos anexados e pede que os usuários fiquem atentos às propriedades do remetente da mensagem,

Em caso de dúvidas, a empresa está à disposição pelos telefones 4002-5700 para capitais ou 0800 5705700 para as demais cidades brasileiras."


Fonte: Aeroblog

Airbus divulga novos procedimentos para as tripulações de seus aviões


A Airbus divulgou procedimentos a serem seguidos caso as tripulações suspeitem de falhas nos indicadores de velocidade das aeronaves.

A mensagem foi enviada a todos os proprietários de aeronaves Airbus na noite de quinta-feira. Uma fonte do setor disse que alertas desse tipo só são enviados quando investigadores de acidentes aéreos estabelecem fatos que consideram ser importantes o suficiente para serem imediatamente divulgados às empresas.

Um porta-voz da Airbus disse nesta sexta-feira que o alerta a seus clientes não implica que os pilotos da aeronave acidentada do voo AF 447 tenham feito algo de errado ou que uma falha de projeto tenha causado o desastre.

A Airbus disse que o procedimento correto quando há indicadores de velocidade duvidosos é manter a força dos motores e começar uma verificação. A mensagem da Airbus reabre um antigo debate entre pilotos sobre uma suposta complexidade excessiva dos aviões da empresa.

“Este é um avião que foi concebido por engenheiros, para engenheiros, e nem sempre para pilotos” - disse Jean-Pierre Albran, veterano piloto de Boeings 747, ao jornal “Le Parisien”.

“Por exemplo, num 747, o acelerador é empurrado manualmente. Você o sente se mexer na turbulência. Nos Airbus recentes, o acelerador é fixo. Você olha nos indicadores. Não sente nada.”

Especialistas em aviação especulam que o avião da Air France tenha sido derrubado por uma conjunção de fatores, entre eles a turbulência e o mau tempo. As autoridades minimizam a hipótese de terrorismo.

Fonte:Blog do Poder Aéreo

Gol cancela destino na América do Sul



A partir do dia 17, a Gol não voará mais para Lima, a capital do Peru. A aérea atendia a cidade a partir de Santiago, no Chile. “A reacomodação deverá ser feita preferencialmente na Taca”, sugere a empresa.
Fonte: Panrotas

Flex leva médicos para conhecerem fábrica da Nestlé

A Flex Linhas Aéreas (antiga Varig) faz amanhã (06/06), mais um de seus voos de fretamento, agora, em parceria com a Agaxtur Turismo. O Boeing 737 da companhia levará médicos pediatras para conhecer a fábrica de fórmulas infantis da Nestlé em Araçatuba, interior de São Paulo.

Os convidados da Nestle embarcarão amanhã no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, visitarão a fábrica da empresa, e ee retornarão no mesmo dia.

Voando desde abril do ano passado, a Flex dedica a maior parte de suas operações ao contrato de ACMI (Aircraft, Crew, Maintenance, Insurance) assinado com a Gol Linhas Aéreas cumprindo os voos 1980 (Rio/Fortaleza) e 1981 (Fortaleza/Rio), de domingo a sexta-feira. Aos sábados, a Flex disponibiliza aeronave e tripulações para voos de fretamento.

Fonte:Mercado & Eventos

Greve dos pilotos da Portugália



A greve dos pilotos da Portugália que começou à meia-noite desta quinta-feira conduziu ao cancelamento de dois dos cinco voos previstos.

A greve dos pilotos afetou as ligações Porto-Lisboa e Sevilha-Lisboa. Os pilotos da Portugália Airlines (PGA) vão manter a greve até ao dia 13 de Junho.

Os pilotos reivindicam melhorias das condições de trabalho, nomeadamente maior período de descansco entre voos e a extensão do seguro de saúde até aos 65 anos que coincide com a vida activa de um piloto.

O presidente da TAP, Fernando Pinto, realçou que as reinvidicações dos pilotos 'ultrapassaram todos os limites' e não compreende como é que estes profissionais podem fazer uma paralisação de 10 dias num momento de crise da aviação civil.

A TAP deverá gastar cerca de um milhão de euros para assegurar as ligações canceladas nos voos da Portugália.

Fonte:Correio da Manhã

Air France mudará nome de voo Rio-Paris para AF445


A companhia aérea Air France informou em comunicado nesta sexta-feira (5) que a partir de domingo, dia 7, o voo AF 447, entre os aeroportos Galeão (Rio de Janeiro) e Charles de Gaule (Paris), receberá a numeração AF 445.
Fonte: G1

Pane de Airbus na Austrália foi parecida


FONTE: Globo.com

Comparação mostra que mensagens do A330 que caiu no mar são muito semelhantes à de uma queda brusca em outro A330, em 2008, na Austrália.

A rigidez da legislação francesa sobre acidentes aéreos tem impedido a divulgação de dados sobre o que ocorreu com o voo 447 da Air France, que desapareceu no Atlântico quando voava do Rio de Janeiro a Paris na segunda-feira (1º). No entanto, informações da Air France e do BEA, o órgão francês responsável pela investigação, dão alguns indícios do que pode ter acontecido com a aeronave, e alguns detalhes são muito semelhantes aos de dois incidentes ocorridos em 2008 com voos da Qantas, uma companhia aérea da Austrália.

No incidente de 7 de outubro, o avião, um Airbus 330 – semelhante ao da Air France – voava de Cingapura para Perth, na Austrália. Quando estava no meio do caminho, a aeronave sofreu, à revelia do piloto, duas quedas bruscas – pequenas, mas violentas o suficiente para ferir 103 das 303 pessoas que estavam no voo, 12 delas gravemente. O piloto, que voava de dia e com tempo bom, conseguiu, nas duas oportunidades, reverter as quedas, e acabou pousando na base aérea de Learmonth por temer novos problemas.

Por enquanto, poucos dados sobre a sequência de fatos que ocorreu com o avião da Air France foram divulgados. Ainda assim, quando essas informações são comparadas com o histórico do voo da Qantas, as semelhanças chamam a atenção.

 Divulgação
SEMELHANÇA
Imagem do relatório da ATSB mostra o ADIRU do voo da Qantas. A peça é dividida em duas partes, o ADR (referência de voo) e o IR (referência inercial). No caso da empresa australiana, o IR 1 falhou. No caso da Air France, tanto o IR 1 quanto o IR 3 falharam
Nos dois voos, os problemas começam com o desligamento do piloto automático, que no caso da Qantas ocorreu comprovadamente de forma involuntária. Na quarta-feira (3), em reportagem publicada por ÉPOCA online, o diretor-técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronaldo Jenkins, afirmou que o desligamento pode ser “feito pelo comandante; por algum problema no sistema, ou por uma falha no sistema elétrico”.

O que se seguiu ao desligamento do piloto automático no caso do avião da Air France foram dois minutos (entre 2h11 e 2h13 pelo horário de Greenwich) de falhas e mensagens de erro contínuas provenientes das ADIRUs, as centrais inerciais que reúnem uma série de informações coletadas pelos sensores do avião, como pressão, velocidade e temperatura. De acordo com o relatório preliminar do Australian Transport Safety Bureau (ATSB), o órgão de investigação de acidentes aéreos da Austrália, a mesma coisa ocorreu com o Airbus da Qantas. Apenas dois minutos depois da primeira mensagem de falha, o avião registrou uma série de avisos de erros, o desligamento do segundo piloto automático (que havia sido ligado pelo piloto), e a primeira das quedas. Nesse meio tempo, houve inclusive uma mensagem de “overspeed”, que significa que a aeronave estava acima da velocidade adequada. Nesta quinta-feira (4), o jornal francês Le Monde publicou uma informação passada por uma fonte do Bureau Enquêtes-Accidents (BEA), o órgão francês que investiga o acidente, de que o Airbus da Air France voava em uma velocidade errada. Não se sabe, no entanto, se a velocidade estava acima ou abaixo da recomendada.

Reprodução
CONTROLE
No título “Cenário no qual mensagens de erros de ângulo de ataque poderiam influenciar o controle de voo”, a ATSB afirma, nbo trecho destacado: “No entanto, a fabricante do avião identificou que, uma situação muito específica, os PRIMs (sistemas de controle de voo primários) poderiam gerar um indesejado comando de nariz para baixo”

O tipo de informação incorreta mais relevante, no entanto, é sobre o ângulo de ataque – o ângulo da asa em relação ao ar que se aproxima. O relatório da ATSB é claro ao afirmar que existe uma situação muito específica na qual informações erradas sobre o ângulo de ataque podem “gerar um indesejável comando” para que o nariz do Airbus aponte para baixo e inicie uma queda, sem que o piloto a controle. Segundo o relatório, a própria Airbus identificou essa situação, mas não conseguiu confirmar se foi o que realmente ocorreu no voo da Qantas. Para que essa situação ocorra, é preciso que os erros tenham amplitudes grandes e durações pequenas, que o primeiro tenha menos de um segundo e que o segundo ocorra 1.2 segundo após a detecção do primeiro erro.

Hans Weber, chefe da consultoria em aviação Tecop, sediada em San Diego, nos Estados Unidos, foi o primeiro a notar, em entrevista ao jornal The New York Times, a possível semelhança entre o incidente com a Qantas e o desaparecimento do voo da Air France. “O avião enfrentou turbulência, mas é improvável que apenas esse fator tenha causado a queda”, disse Weber a ÉPOCA. “Assim, lembrei do ocorrido na Austrália. Lá, com tempo bom, os pilotos retomaram o controle das aeronaves, mas será que teriam conseguido isso enfrentando uma turbulência severa?”, diz.

Weber explica que, quando erros como esses do ângulo de ataque surgem, o computador primário de controle de voo (PRIM 1) isola o ADIRU com defeito e passa a levar em consideração as informações das outras duas centrais inerciais, que executam as mesmas tarefas da primeira e podem substituí-la. No Airbus da Qantas, segundo o relatório da agência australiana que investiga o incidente, apenas uma das centrais teve defeito. No caso da Air France, como revelado nesta quinta-feira (4) por uma emissora de televisão da França, dois ADIRUs pararam de funcionar. Nos dois casos, o computador principal (PRIM 1) da aeronave falhou após as mensagens com erros. No caso do Qantas, ele foi substituído automaticamente pelo segundo computador principal (PRIM 2). No voo da Air France, após a sequência de mensagens erradas, o computador primário principal (PRIM 1) e o computador secundário principal (SEC 1) falharam, como mostrou a mesma reportagem da televisão francesa. “O que preocupa não é a falha dos ADIRUs, mas sim a incapacidade do computador de controle de voo de reagir de forma apropriada a isso”, diz Weber.

 Reprodução
FALHAS EM SEQUÊNCIA
Reprodução de transmissão do canal France 2 mostra imagem das mensagens do Acars do Airbus da Air France. Em vermelho, a televisão destaca as falhas no IR 1 e no IR 3, partes do ADIRU. As setas amarelas mostram as mensagens de falha no computador primário principal (PRIM 1) e no computador secundário principal (SEC 1) da aeronave

Weber lembra que os aviões da Airbus funcionam com um sistema de “envelope de segurança”, que evita movimentos excessivos que possam prejudicar o avião ou colocá-lo em risco. Há um software de controle de voo que impede o avião de aceitar comandos fora desse “envelope”. “O software não executa completamente certos comandos do piloto se eles forem colocar o avião fora do envelope”, diz Weber.

Procurada pela reportagem de ÉPOCA, a Airbus preferiu não comentar o assunto. A empresa informou que só vai se pronunciar quando houver informações mais precisas sobre o que ocorreu com o Airbus.

Ainda que as semelhanças entre os dois episódios existam, sem a caixa-preta do Airbus da Air France não é possível confirmar que se tratam de casos iguais. “Só o registro do voo vai confirmar a ordem dessas mensagens, já que as falhas podem estar apenas retratando os sintomas da queda, e não suas causas”, diz Weber.

Dados divulgados pelos responsáveis pela investigação do acidente com o Air France 447. Os horários se referem a Greenwich (23h10 e 23h14 de Brasília)

02:10 – Na imagem mais abaixo, primeira marcação em vermelho piloto automático é desligado indica que o piloto e o co-piloto perderam simultaneamente um certo número de informações no painel de comando. A segunda mostra que o piloto automático parou de funcionar (sozinho ou por decisão do comandante)
02:12 – falhas no IR 1 e no IR 3 são reportadas
entre 02:11 a 02:13 – diversas mensagens de erros no Adiru são registradas
02:13 – falha do sistema primário de controle de voo (PRIM 1) e do sistema secundário (SEC 1)
02:14 – mensagem de cabin vertical speed (que indica despressurização da cabine)

Dados obtidos a partir da caixa-preta do Qantas, que voava entre Cingapura e Perth, em 7 de outubro de 2008.

Abaixo aparecem destacados alguns dos principais registros feitos pela aeronave, de acordo com o relatório preliminar do órgão oficial de investigação de acidentes aéreos do governo da Austrália.

A 04:40:28 – piloto automático 1 é desligado
B 04:40:31 – mensagem de falha no IR 1 (durou até o fim do voo)
C 04:40:34 – primeira mensagem de erro (spike) de ângulo de ataque
D 04:42:27 – começa o primeiro movimento descendente do avião
E 04:42:30 – computador de controle de voo é mudado de PRIM 1 a PRIM 2
F 04:45:08 – Começa o segundo movimento descendente





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Para comemorar chegada de jatos, PASSAREDO lança promoção


Para comemorar a chegada dos dois jatos dos quatro adquiridos pela Passaredo Linhas Aéreas, a empresa lançou uma promoção comercializando passagens entre os trechos atendidos pela nova aeronave ao preço de R$ 145. O valor é uma alusão ao número do jato ERJ-145 que está operando desde o início do mês.

As rotas atendidas pelo jato e com o valor promocional são entre: Ribeirão Preto/Guarulhos, Ribeirão/Goiânia, Goiânia/Cuiabá e Cuiabá/Ji-Paraná. A promoção segue até o dia 30 e para voos dentro do mesmo período.

Os outros dois jatos começam a operar no segundo semestre deste ano.

Fonte: Brasilturis

Apesar de prejuízos sucessivos, United negocia encomenda de até 150 aviões



A United Airlines vai negociar com a Boeing e a Airbus uma encomenda que uma pessoa a par da situação disse que poderá ser de 150 aviões. A UAL, controladora da United, pediu às duas fabricantes de aeronaves esta semana que submetam propostas, e poderá fazer um pedido antes do fim do ano, disse ontem a funcionários o presidente da companhia Glenn Tilton. "O número potencialmente significativo" de aviões poderá substituir 111 jatos de cabine ampla da United e seus 97 Boeing 757 de cabine estreita, disse ele.

Após seis trimestres seguidos de prejuízos, a UAL vai negociar preços mais baixos para os aviões, enquanto outras companhias aéreas cancelam ou adiam as compras de novos equipamentos. Com 396 aviões em sua principal frota de jatos, a empresa americana fez sua última encomenda em 2001 - dois Airbus A319.

Fonte: Webtranspo

Senador Dornelles vai notificar Anac de risco do Santos Dumont


Denúncia do Sindicato Nacional dos Aeronautas, informando que a camada porosa da única pista em uso no aeroporto está vencida desde dezembro de 2007, motivou senador.

Francisco Dornelles (PP-RJ) informou ontem à Comissão de Serviços de Infraestrutura que deverá protocolar em cartório, na segunda-feira, notificação contra a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para que adote, em 15 dias, as medidas de segurança necessárias ao uso operacional do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

Dornelles tomou a iniciativa após ler notícia publicada pelo jornal O Globo sobre denúncia do Sindicato Nacional dos Aeronautas, informando que a camada porosa da única pista em uso no aeroporto está vencida desde dezembro de 2007, aumentando o risco de acidentes.

Ainda segundo o jornal, os responsáveis pela ampliação do Santos Dumont deixaram obras inacabadas, que estariam gerando dificuldades para a operação das aeronaves, principalmente a partir de março deste ano, quando houve aumento do número de voos naquele aeroporto.

– A gravidade das denúncias e a credibilidade do seu autor reforçam minhas preocupações, ficando evidente que o acréscimo do número de voos está elevando o risco operacional do aeroporto –– afirmou o senador.
Fonte: Jornal do Senado

Jobim é criticado por antecipar conclusões



?FALADOR?

A velocidade das conclusões do ministro Jobim também foi explorada pela imprensa do país. A maior parte dos veículos se agarrou à informação como um passo à frente nas investigações. Outros foram mais céticos. Na emissora de TV TF1, a mais importante rede da França, Jobim foi chamado de "bavard", que em francês significa "indiscreto" ou "falador". Na concorrente France 2, uma reportagem afirmou que "a França é mais prudente antes de falar.

As declarações do ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, anteontem, descartando as hipóteses de uma explosão e de um incêndio no Airbus A330-200 foram vistas com ceticismo e críticas, ontem, na França, antes mesmo de a Marinha confirmar que os destroços recolhidos não eram do avião da Air France. Enquanto as autoridades dizem que nenhuma hipótese pode ser descartada, especialistas reiteraram que, mesmo em caso de explosão, o combustível transportado pela aeronave poderia não se pulverizar no oceano.

Em entrevista coletiva concedida na quarta-feira no Rio de Janeiro, Jobim afirmou que a concentração de óleo em uma mancha no Oceano Atlântico - que depois foi descartada como sendo do avião - indicaria que o Airbus teria colidido contra a água e não se partido em pleno voo. "A existência de mancha de óleo pode eventualmente excluir uma explosão", avaliou Jobim.

Em Paris, a declaração repercutiu na imprensa porque, pela primeira vez, uma autoridade de um dos dois países envolvidos no caso descartou hipóteses relacionadas às causas do acidente com o voo AF 447. Procurada pelo Estado, a direção do Escritório de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil (BEA) se recusou a comentar a posição de Jobim. O órgão é o responsável pela investigação, já que o desastre aconteceu em águas internacionais e com avião matriculado na França.

Na manhã de quarta-feira, Paul-Louis Arslanidan, diretor da entidade, havia reafirmado que nenhuma hipótese poderia ser descartada no atual momento das investigações, antes da recuperação dos primeiros destroços e das caixas-pretas.

O silêncio também foi adotado pelo porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas da França, Patrick Prazuck. Segundo ele, a instituição não se envolverá em questões técnicas, relativas à investigação do acidente, nem se posicionará sobre as declarações do ministro brasileiro.

Entre especialistas, a presteza com que Jobim descartou a possibilidade de uma explosão no Airbus A330 gerou críticas. Para Eric Derivry, porta-voz do Sindicato de Pilotos da França e comandante de um aparelho idêntico ao destruído no acidente, os comentários do ministro podem, mais do que serem precipitados, serem errados.

"Mesmo quando uma aeronave sofre uma explosão em pleno voo, partes importantes de sua fuselagem podem ficar inteiras. Este pode ter sido o caso dos reservatórios de querosene", estimou. "Eles podem não ter sido fragmentados até o choque com o mar, o que explicaria um vazamento posterior e uma mancha."

Fonte:O Estado de S. Paulo

Voo 447: órgão confirma hipótese de "velocidade errada"

O Escritório de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil (BEA, na sigla em francês), o órgão que vai tentar esclarecer as causas do acidente com o avião da Air France, confirmou ontem a informação de que a aeronave poderia estar viajando em “velocidade errada”, como publicou o jornal francês Le Monde. A publicação credita a informação a autoridades ligadas à investigação, mas sem revelar seus nomes. A falha teria sido detectada no exato momento em que o avião atravessava uma tempestade.

A informação se soma a todas as hipóteses aventadas para tentar explicar a razão do acidente do voo AF 447. Porém, a reportagem do Le Monde não esclarece se a velocidade da aeronave no momento da queda seria superior ou inferior à ideal.

Ainda de acordo com o texto, a Airbus distribuiria ao longo do dia uma “nota técnica” na qual recomendaria às companhias que têm aviões A330 o respeito às instruções do manual da aeronave. À primeira vista, a recomendação parece óbvia, mas não é incomum que procedimentos padrões não sejam obedecidos para condições específicas, como o enfrentamento de mau tempo.

“O construtor quer lembrar que, em caso de condições meteorológicas difíceis, suas tripulações devem conservar a potência das turbinas e manter a estabilidade correta para manter o avião em linha”, de acordo com o BEA.
Fonte: O Estado de S. Paulo.

Material recolhido no mar não é de avião


O material que a Marinha recolheu ontem na área onde estão concentradas as buscas aos destroços do Airbus A-320 que fazia o voo 447 não pertence ao avião da Air France. “Verificamos que o material não pertencia à aeronave”, disse ontem à noite o diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), brigadeiro Ramon Borges Cardoso.

Segundo o brigadeiro, a peça de 2,5 metros quadrados – um pallet usado para acomodar cargas - retirada do mar esta manhã e que, inicialmente, acreditava-se que serviria para acomodação de cargas em aviões, era de madeira. “Neste vôo [Airbus A-320] não havia nenhum pallet de madeira”, informou.

Cardoso também afirmou que a grande mancha de óleo avistada não pertencia ao Airbus. “O óleo não pertence ao avião, pois não havia óleo [no avião] em quantidade suficiente para originar aquela mancha”, disse.

O brigadeiro informou, no entanto, que outra mancha com as característica de querosene de avião foi localizada, e na quantidade que, provavelmente, corresponderia ao do Airbus.
Fonte:Folha de Rondônia