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terça-feira, 6 de março de 2012

Embraer instala centro de serviço de jato


A Embraer, líder mundial no mercado de jatos de pequeno e médio porte, confirmou há um mês a instalação em Sorocaba de um centro de serviços de jatos executivos. Mas somente nesta terça-feira (6) diretores da empresa e o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, vão estar na cidade para oficializar o negócio e anunciar melhorias no Aeroporto "Bertram Luiz Leupolz". O Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) fechou contrato com a Embraer para o uso da área.

Emprego e pista
A assessoria de comunicação da Embraer informou que o evento será para revelar o valor dos investimentos por parte da Embraer e geração de empregos diretos e indiretos que a unidade vai trazer para a cidade. O BOM DIA apurou que serão criados 250 empregos diretos e outros 800 indiretos com investimentos superiores a R$ 5 milhões.

A expectativa de quem tem avião e usa o aeroporto local, porém, é de que seja anunciada hoje pelo governador a ampliação da pista de pouso e decolagem para 1.800 metros (atualmente a pista possui 1.480 metros). Além disso, há o desejo de que com a vinda da Embraer o Aeroporto de Sorocaba venha a ser equipado com aparelhos ISR (Regra de Vôos por Instrumentos), além de sistema de rádio comunicação CPTA-Categoria A e a recontratação de um grupamento de incêndio, que há mais de um ano não existe em Sorocaba.

Unidade da Embraer
A Embraer Sorocaba vai ocupar área de 20.331 metros quadrados e vai pagar R$ 162.650,00 pelo uso do local, por mês, pelos próximos dois anos ao Daesp.

A Embraer venceu a licitação da área em 27 de janeiro com o oferecimento de proposta no valor mensal de R$ 162.650,00 durante 24 meses - o valor mínimo era de R$ 162.648,00. A licitação constou de duas áreas, sendo a outra de 20.138 metros quadrados, mas que não recebeu proposta de empresa interessada.

Em novembro de 2011, as duas áreas constaram de uma única licitação que foi oferecida ao mercado pelo valor mensal de R$ 412 mil por 24 meses. Juntas, as área somavam 40.500 metros quadrados. O mercado achou caro e não houve interessados. O Daesp reformulou o projeto de concessão da área, dividindo-a em duas e reduzindo o valor do metro quadrado.

Serviços locais
Segundo a assessoria de comunicação da Embraer, os serviços da sua unidade em Sorocaba incluirão a manutenção de jatos e todo tipo de modificação ou instalação de novos equipamentos nas aeronaves. Isso vai desde a troca de um banco até nova pintura e instalação de equipamento de internet a bordo ou de tevê "led".

Diferentemente dos serviços feitos em veículos, tudo o que é alterado em aviões tem que ter a aprovação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), por causa das implicações tecnológicas, e por isso habitualmente é o fabricante que tem a capacidade de atender as necessidades dos clientes.

Sexta unidade
A unidade de Sorocaba é a sexta da Embraer que tem centro de serviços em sua sede, em São José dos Campos (SP) e Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR) e Goiânia (GO). A empresa também tem unidades na China, Estados Unidos, França, Portugal e Cingapura.

Fundada em 1949, a Embraer, no conjunto de todos os fabricantes, ocupa o terceiro lugar (à frente estão somente a Boeing e a Airbus). No segmento de jatos de pequeno e médio porte, ela é líder mundial, e também é a fabricante que tem a maior variedade de jatos executivos do mundo.

Entenda a escolha de Sorocaba
Localização e presença de outras empresas aéreas atraem a Embraer para cá
No conjunto de motivos que levaram a Embraer a escolher Sorocaba, segundo informações de sua assessoria de comunicação, está o fato da cidade ter importância para a aviação executiva, estar perto de São Paulo (92 quilômetros) e condições que garantem fácil trânsito pela proximidade com a Capital dos proprietários de aviões. Além disso, há o crescimento da região de uma forma geral. A assessoria da Embraer deixou claro que a definição por Sorocaba "não foi algo aleatório".

O aeroporto "Bertram Luiz Leupolz" já tem os centros de serviços das empresas Bombardier, Dassaut Falcon e Gulfstream. E também conta com a Cessna e a Bechcraft, cujos serviços são feitos nas instalações da Conal. Com a Embraer, esse conjunto de empresas compõe praticamente todas as fabricantes da aviação executiva com serviços em Sorocaba.

O valor dos investimentos por parte da Embraer e geração de empregos diretos e indiretos deverão ser anunciados na cerimônia oficial de hoje. As assessorias do Daesp e da Embraer não confirmaram a presença do presidente da empresa, Frederico Curado na cerimônia desta terça-feira (6).

O que é jato executivo
Os chamados jatinhos são como os aviões comerciai, porém de tamanho menor. A Embraer é a líder mundial nesse mercado de pequeno e médio porte. Por exemplo, o Phenom 100 tem capacidade para até oito ocupantes e alcance de 2.182 km incluindo reservas de combustível. Isso quer dizer que é um jato com capacidade de voar de São Paulo para Montevidéu sem escalas. O Phenom 300, outro modelo da Embraer, atinge 839 km por hora e voa a uma altitude de 45 mil pés (13.716 metros) com alcance de 3.650 km . É uma aeronave capaz de voar de Brasília para Buenos Aires sem escalas, incluindo reservas de combustível

50 anos de história tem a aviação sorocabana desde que a Conal se instalou aqui em 1962. A Conal tornou-se a maior empresa de manutenção aeronáutica do Brasil, em aeronaves executivas, com o maior número de homologações por tipo, especializada em todos os sistemas reparos e modificações estruturais.

redebomdia

Azul incorpora 50ª aeronave à sua frota

A 50ª aeronave da Azul deverá começar a voar comercialmente na próxima semana
A 50ª aeronave da Azul deverá começar a voar comercialmente na próxima semana
A Azul incorporou a 50ª aeronave em sua frota. O modelo é um turboélice ATR 72-600, com a matrícula PR-ATH, e batizado de “Meu Coração é Azul”. A aeronave é configurada para 70 passageiros. O avião veio diretamente da fábrica da montadora, em Toulouse, na França, e pousou em Confins (MG) na última sexta-feira (02). O equipamento deverá começar a voar comercialmente na próxima semana.

“O recebimento da 50ª aeronave é uma grande conquista para a companhia e demonstra a aceitação dos brasileiros ao serviço da Azul, que busca critérios elevados de qualidade e altos índices de excelência operacional” diz o diretor de Comunicação, Marca e Produto da Aérea, Gianfranco Beting. “É superando as expectativas de nossos clientes que crescemos cada vez mais e conquistamos quase 10% de participação do mercado em apenas três anos de atuação”, completa.

O vice-presidente de Planejamento da Azul, Trey Urbahn, afirmou que a estratégia da companhia é atuar em mercados pouco atendidos ou carentes de transporte aéreo. “ A empresa dará continuidade aos seus planos de expansão da malha e atenderá à crescente demanda de clientes, que já passam dos 15 milhões transportados”, disse.
panrotas

Cantora passa vergonha com vibrador em aeroporto dos EUA

Tulisa Contostavlos disse que episódio com vibrador foi o mais vergonhoso de sua vida. Foto: Getty Images

Tulisa Contostavlos disse que episódio com vibrador foi o mais vergonhoso de sua vida
Foto: Getty Images


Estonian Air renova frota com jatos da Embraer

Perspectiva artística dos jatos da Estonian Air (imagem divulgação Embraer)
Perspectiva artística dos jatos da Estonian Air (imagem divulgação Embraer)
A Estonian Air selecionou a família de jatos da Embraer para renovar toda a frota de aviões regionais e narrow-body. A companhia aérea estatal da Estônia e a Embraer assinaram um contrato para a compra de três E175 e um E190. A empresa também contratou outras oito aeronaves, quatro E170 e quatro E190, por meio de acordos de leasing com outras empresas. O negócio com a Embraer depende de aprovação do Conselho Supervisor da aérea.

O primeiro dos quatro E170 arrendados da Finnair está entrando em operação este mês, e o início das entregas das novas aeronaves está previsto para o segundo semestre de 2014.

Todos os jatos da Estonian Air serão configurados em classe única, com 76 assentos para os E170, 88 para os E175 e 112 para os E190.

“Escolhemos os E-Jets da Embraer para substituir nossa atual frota de B737 e CRJ porque o conceito desta família de aeronaves oferece a flexibilidade de capacidade que necessitamos para sustentar imediatamente nossa expansão e modernização da frota. Estes jatos proporcionarão uma experiência de voo que manterá a nossa competitividade e nos permitirá expandir para novos mercados com um risco menor do que se utilizássemos jatos maiores”, disse o presidente da Estonian Air, Tero Taskila.

A Estonian Air foi fundada em dezembro de 1991. Com sede no aeroporto de Tallinn, capital do país, a empresa é controlada pelo governo estoniano e o Grupo SAS. A frota inclui um Boeing 737-300, três CRJ900 NextGen e dois Saab 340. Site: www.estonian-air.com.
panrotas

Embraer lança novo portal para a divisão de aviação agrícola


A Embraer, uma das maiores empresas do setor aeroespacial do mundo, lançou hoje um novo portal dedicado à divisão de aviação agrícola. O anúncio foi realizado durante a 13ª Expodireto Cotrijal, que acontece entre os dias 5 e 9 de março no município de Não-Me-Toque (RS).

Com a mesma identidade visual e navegabilidade das outras unidades de negócio da Empresa, o site traz um layout mais leve e moderno para o usuário que se beneficiará de uma navegação simples, objetiva e de maior interação com as redes sociais, como Twitter e Facebook. O site também é compatível com diversas plataformas móveis, como iphone, ipad e android.

Inspirado nas novas tendências da web, a arquitetura digital facilita o acesso às informações desejadas, download de vídeos, fotos, papel de parede e dados técnicos da aeronave agrícola Ipanema, bem como dados históricos e institucionais da companhia.

Os destaques ficam para a seção de “Suporte ao Cliente” que permite ao operador da aeronave Ipanema acessar rapidamente informações sobre assistência técnica em todo o país e para “Como ter um Ipanema?” com dados sobre financiamento e representantes de vendas regionais. O site conta também com uma área exclusiva com informações sobre o mercado, eventos e notícias.

Os visitantes da 13ª Expodireto Cotrijal, além de conhecer a aeronave agrícola exposta no estande da Embraer, também poderão conferir o novo site e navegar pela novidade por meio de uma estação de acesso ao portal disponibilizada no local.
agronoticias

Pilotos decidem hoje se avançam com greve na TAP




O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) agendou para hoje um encontro decisivo, no qual os associados vão decidir se avançam com uma greve na TAP, depois de terem cancelado a paralisação inicialmente convocada para Dezembro e Janeiro.

De acordo com a convocatória da assembleia-geral, à qual o PÚBLICO teve acesso, há dois temas na ordem de trabalhos: as “medidas de redução salarial impostas pela TAP” e o “processo de privatização” do grupo, que, de acordo com o calendário do Governo, estará concluído ainda este ano.

No documento, o SPAC informa que será feita uma “análise, discussão e deliberação sobre as estratégias e medidas a adoptar em relação” a estes assuntos, “as poderão, entre outras, determinar o recurso à greve”.

Os pilotos contestam, por um lado, os cortes salariais e de subsídios a que estão sujeitos. A TAP, à semelhança da função pública e das restantes empresas do Estado, foi obrigada a manter uma redução entre 5 e 10% nos salários dos trabalhadores e a proceder à eliminação dos subsídios dos funcionários que aufiram mais de 600 euros brutos mensais.

No ano passado, a transportadora aérea teve luz verde da tutela para proceder a uma adaptação destas medidas, tendo cortado já nos subsídios, em vez de diminuir os vencimentos. Este ano, enquanto aguarda pela posição definitiva do Governo, adoptou um emagrecimento de salários entre 1,75 e 5% (metade do imposto), mas já informou que irá cumprir as regras inerentes ao 13º e 14º meses.

No que diz respeito ao processo de privatização, o SPAC argumenta que os pilotos têm direito a uma fatia do grupo, que poderá chegar aos 20%. Isto porque assinaram, em 1999, um acordo que lhes conferia esse privilégio, tendo para isso abdicado dos ganhos de produtividade e de aumentos que lhes eram devidos.

Em Dezembro, as garantias dadas pelo Governo de que as suas exigências seriam cumpridas terá levado a que o sindicato desconvocasse as greves previstas para esse mês e para Janeiro. No entanto, o conflito mantém-se e, por isso, o cenário de paralisação volta a estar hoje em cima da mesa.
publico pt

Air France recorre contra aumento de indenização a família de vítima


A companhia aérea Air France recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que aumentou o valor de indenização a uma das vítimas do acidente com o voo AF 447, em 31 de maio de 2009.

Uma decisão da 11ª Câmara Cível do TJ-RJ julgou parcialmente procedentes os pedidos dos pais e avós da psicóloga Luciana Seba, elevando de R$ 510 mil para R$ 600 mil o valor individual da indenização a ser paga aos pais de Luciana, e de R$ 102 mil para R$ 200 mil a quantia destinada a cada uma das avós da jovem. O valor da pensão mensal devida à mãe de Luciana foi mantido em R$ 5 mil. Luciana era a única filha e neta dos autores da ação.

Na reclamação, a defesa da companhia área francesa afirma que a decisão violou a Convenção de Montreal - um tratado internacional sobre o transporte aéreo, incorporado à lei brasileira por decreto. Segundo o artigo 29, diz a companhia, as ações decorrentes de indenizações por danos não podem ter caráter punitivo, exemplar ou de qualquer natureza que não seja compensatória.

"A execução de decisão que, de maneira flagrante, viola tratado do qual o Brasil é signatário prevê consequências desastrosas e imediatas não só à reclamante, mas ao setor aéreo brasileiro, em especial se levado em consideração o cenário dinâmico e globalizado da economia mundial, onde todos prezam pela certeza das regras previamente estabelecidas e pelo cumprimento dos tratados e convenções internacionais", afirmou a defesa da Air France.

Para os advogados da companhia aérea, a indenização na "expressiva quantia" de aproximadamente R$ 1,7 mihão, "além de exorbitante, destoa da remansosa jurisprudência" e poderá levar outros tribunais do País a "incidir no mesmo equívoco", agravando ainda mais a situação da Air France, que é demandada em ações semelhantes. No STF, a companhia pede liminar para suspender os efeitos da decisão do TJ-RJ até o julgamento final deste recurso. Além disso, no mérito, a Air France pede a procedência da reclamação para que seja cassada a decisão questionada.

O acidente do AF 447
O voo AF 447 da Air France saiu do Rio de Janeiro com 228 pessoas a bordo no dia 31 de maio de 2009, às 19h (horário de Brasília), e deveria chegar ao aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília). Às 22h33 (horário de Brasília) o voo fez o último contato via rádio. A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). Depois disso, não houve mais qualquer tipo de contato e o avião desapareceu em meio ao oceano.

Os primeiros fragmentos dos destroços foram encontrados cerca de uma semana depois pelas equipes de busca do País. Naquela ocasião, foram resgatados apenas 50 corpos, sendo 20 deles de brasileiros. As caixas-pretas da aeronave só foram achadas em maio de 2011, em uma nova fase de buscas coordenada pelo Escritório de Investigações e Análises (BEA) da França, que localizou a 3,9 mil m no fundo do mar a maior parte da fuselagem do Airbus e corpos de passageiros em quantidade não informada.

Após o acidente, dados preliminares das investigações indicaram um congelamento das sondas Pitot, responsáveis pela medição da velocidade da aeronave, como principal hipótese para a causa do acidente. No final de maio de 2011, um relatório do BEA confirmou que os pilotos tiveram de lidar com indicações de velocidades incoerentes no painel da aeronave. Especialistas acreditam que a pane pode ter sido mal interpretada pelo sistema do Airbus e pela tripulação. O avião despencou a uma velocidade de 200 km/h, em uma queda que durou três minutos e meio. Em julho de 2009, a fabricante anunciou que recomendou às companhias aéreas que trocassem pelo menos dois dos três sensores - até então feitos pela francesa Thales - por equipamentos fabricados pela americana Goodrich. Na época da troca, a Thales não quis se manifestar.

terra

Airbus desenvolve big brother técnico para acompanhar aviões Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/airbus-desenvolve-ibig-brotheri-tecnico-para-acompan




A Airbus desenvolveu uma aplicação informática que deteta qualquer tipo de problema, por mais insignificante que seja, que ocorra durante um voo. Um sistema que pode antecipar e evitar acidentes graves.

Nunca foi tão seguro andar de avião


Em 38 milhões de voos realizados no ano passado, houve apenas 25 acidentes que causaram a morte a quase 500 pessoas. Apesar do dramatismo, o número faz de 2011 o ano mais seguro de sempre no setor da aviação. Uma segurança fortemente alicerçada pela tecnologia. Exemplo disso é o "Airman", uma aplicação informática, desenvolvida pela Airbus, que monitoriza em tempo real, 24 sob 24 horas, todas as falhas que poderão ocorrer durante uma viagem, desde uma simples lâmpada fundida à avaria de uma bomba hidráulica.

Big Brother em terra


As novas ferramentas de trabalho permitem monitorizar e estado do avião de modo constante e, mesmo em pleno voo, o "Airman" capta todas as informações veiculadas pelos sistemas a bordo e lança um alerta quando algo não está a 100%. "É o próprio avião, o próprio sistema que gere todas as mensagens para depois agirmos e evitarmos impactos operacionais no voo seguinte" garante Luís Marques, responsável pelo sistema". Até aqui, antes da utilização destas tecnologias, o que acontecia é que é que o técnico quando chegava ao avião é que se apercebia dos problemas que o avião tinha e recolhia toda a informação, neste momento com este sistema, podemos recolher toda a informação enquanto o avião está a voar."

Toda a informação captada pelo sistema faz com que as equipas saibam sempre o que se passa com as aeronaves em manutenção, numa espécie de big brother que em terra consegue controlar e reparar todas as falhas técnicas.

Oficinas high-tech


A aplicação Airman deteta qualquer tipo de problema que ocorra durante um voo
A aplicação Airman deteta qualquer tipo de problema que ocorra durante um voo

Outro exemplo da importância da tecnologia prende-se com a reparação dos motores. A introdução de sistemas de RFID, identificação por radiofrequência, na manutenção dos reatores simplificou uma tarefa extremamente complexa que implica a desmontagem parcial ou total das quatro mil peças que o compõem, para serem inspecionadas uma a uma, e voltarem depois a ser remontadas.

Com uma etiqueta de leitura por radiofrequência, todos os componentes dos motores são rastreados em tempo real e colocados no devido lugar. Uma evolução que aliada aos sistemas de monitorização permanente faz com que todas as equipas responsáveis pela manutenção controlem tudo até ao mais ínfimo detalhe.

São exemplos destes que fazem do avião um dos meios de transporte mais seguros do mundo, utilizado no ano passado por mais de 2.800 milhões de passageiros sem registo de qualquer tipo de problema grave.

aeiou

A Embraer não sai do chão

A Embraer acabou eliminada numa briga de cachorro grande. Pressões provocadas pela disputa presidencial nos Estados Unidos, por um lado, e pela ação do influente lobby do setor de defesa americano para fortalecer a Boeing na disputa para vender caças para a Força Aérea Brasileira, por outro, causaram a perda de um contrato de US$ 355 milhões para a empresa de São José dos Campos (SP). A Embraer, presidida por Frederico Curado, havia vencido a concorrência para fornecer 20 aviões Super Tucano ao programa Light Air Support, que representaria a primeira venda de um produto militar da empresa brasileira à Força Aérea dos EUA (USAF).


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Mas o governo local suspendeu o contrato na última semana, alegando problemas com a documentação enviada pela Embraer. O primeiro indício de turbulência em seu curso de voo havia surgido com a suspensão temporária do contrato, após a concorrente Hawker Bechcraft contestar o resultado. A empresa americana, que tem entre os seus acionistas a poderosa Lockheed Martin, alegou que os 1,4 mil empregos de sua sede no Kansas estariam em risco. Newt Gingrich, um dos pré-candidatos presidenciais do Partido Republicano, reforçou o coro protecionista. “Pegar dinheiro emprestado dos chineses para pagar os brasileiros é um modelo que não funciona”, disse.
Um entendimento comum no setor aeronáutico é de que a concorrência americana teria sido criada com o objetivo de aumentar as chances da Boeing na cobiçada licitação de 36 caças pelo governo brasileiro, que deve movimentar US$ 10 bilhões. Valor muito maior que o do contrato perdido pela Embraer. Depois que o governo brasileiro reforçou sua preferência pelo modelo Rafale, da francesa Dassault, após a vitória deste numa concorrência similar na Índia, a suspensão do acordo significaria uma mensagem enviada em um momento oportuno, exatas duas semanas antes da visita da presidente Dilma ao presidente americano Barack Obama.
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Barrado: o CEO Curado permanece sem vender avião militar aos EUA.
A reação brasileira começou por meio do Itamaraty. “Esse desdobramento não contribui para o aprofundamento das relações entre os dois países em matéria de defesa”, afirmou em nota. O País ganhou ainda um aliado de peso. O general Norton Schwartz, comandante da USAF, classificou o cancelamento de “vergonhoso”. No meio de toda a polêmica, a Embraer amarga mais uma derrota em tentativas de vender ao governo americano. Em 2004, ela também venceu a licitação para vender a aeronave de vigilância EBM-145 ao Exército. Mas não levou. Desta vez, a suspensão pode se provar um tiro no pé. Cerca de 90% do valor do Super Tucano corresponde a componentes produzidos nos EUA. Além disso, o aparelho seria feito na Flórida, e criaria 1,2 mil novas posições de trabalho em todo o país.
isto é dinheiro