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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sindicato Nacional dos Aeronautas que evitar demissões coletivas

Na tentativa de evitar mais demissões nas companhias aéreas brasileiras, o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) vai propor ao governo a criação de um pacote de incentivos ao setor, semelhante ao que foi aprovado para as montadoras e a indústria de eletrodomésticos de linha branca (fogões, máquinas de lavar e geladeiras). Em outra frente, o sindicato irá sugerir às empresas a redução da jornada de trabalho durante 60 dias como forma de preservar os empregos.

Na defesa dessas ações, o sindicato argumenta que os cortes são prejudiciais à segurança operacional dos voos, pois acarretam excesso de jornada e aumentam a fadiga dos trabalhadores. As propostas, que serão apresentadas nos próximos dias, surgiram ontem (13) depois de uma reunião no Ministério Público do Trabalho (MPT) entre o sindicato e representantes da Gol.

No encontro, os sindicalistas queriam definir critérios para a demissão de mais 130 aeronautas da empresa, que deve ser efetivada até 1º de julho. Desde o fim do ano passado, a Gol, segunda maior companhia aérea do país, já demitiu mais de 300 tripulantes, entre pilotos, copilotos e comissários.
Última fase do programa de ajuste em seu quadro de pessoal, que ao todo resultará no corte de mais de mil postos de trabalho, se considerados os funcionários de terra (aeroviários), essas novas dispensas da Gol agora atingirão os comandantes de aeronaves.

 Procurada, a empresa não confirmou, mas também não desmentiu a nova rodada de cortes. “O sindicato busca evitar a todo custo as demissões no setor e tem expectativa de que com uma ação do governo possa ser construída uma alternativa que recupere os postos de trabalho perdidos nos últimos meses” explica o presidente do SNA, Gelson Fochesato.

Com as demissões na Gol em sua fase final, Fochesato diz que os cortes no setor estão longe de terminar. Os aeronautas já se preparam para uma nova onda de dispensas em massa, liderada pela TAM, a maior companhia aérea do país, e pela novata Azul. Ele cita ainda uma nova norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a RBAC 121, que autorizou a redução no número de comissários a bordo, como um incentivo às demissões no setor.

No caso da TAM, os cortes virão na esteira da fusão com a chilena LAN, já autorizada pelos órgãos reguladores dos dois países. Para o sindicalista, o ajuste na TAM deve ser semelhante ao que está sendo feito na Gol. Os cortes devem crescer à proporção que o processo de integração das operações entre as duas empresas avançar. “Quando a fusão se completar, vamos ver o que o futuro reservou para os trabalhadores. Com certeza teremos mais trabalhadores chilenos do que brasileiros na empresa”, prevê Fochesato.

Com relação à Azul, que anunciou fusão com a Trip e também deverá passar por um processo de integração mais adiante, além de demissões, Fochesato vê um problema adicional. Haverá uma redução no número de voos das duas empresas, que hoje são concorrentes, e, consequentemente, aumento de preços nos bilhetes nas suas rotas regionais. “É um quadro irreversível. As empresas cresceram mais do que o previsto em 2011, contrataram funcionários e compraram aeronaves. Agora, com a demanda estagnada, elas simplesmente demitem”, afirma Fochesato.

Da Agência O Globo

Concessões de aeroportos serão assinadas quinta-feira

Brasília - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta quarta-feira que os contratos de concessão de aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF) serão assinados na quinta-feira.

Em nota, a agência informou que os contratos, que envolvem a concessão para ampliação, manutenção e exploração desses três terminais, serão assinados às 15h, na sede da agência, em Brasília.
O ministro da Secretaria da Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, Wagner Bittencourt, e a diretoria da Anac estarão no evento.

 Depois da celebração dos contratos, Bittencourt; o diretor-presidente da ANAC, Marcelo Guaranys; o presidente da Infraero, Gustavo do Vale; e um representante de cada um dos três concessionários concederão entrevista coletiva.

VEJA

Avião que foi de Fernandinho Beira-Mar é doado pela Justiça ao governo do Paraná

  • Avião será usado em ações de segurança e saúde
O avião usado pelo traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi entregue na tarde dessa quarta-feira (13) ao governo do Paraná. A aeronave, um Beechcraft Baron 58, foi doada a partir do programa Espaço Livre, de remoção de aviões sob custódia do Poder Judiciário.

Avião será usado em ações de segurança e saúde O avião foi entregue pela corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, ao governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), na base do Grupamento Aeropolicial e Resgate Aéreo do Paraná (Graer-PR), no aeroporto do Bacacheri, em Curitiba.

O avião, que tem capacidade para seis pessoas (dois tripulantes e quatro passageiros) foi apreendido pela Polícia Federal em 2001, próximo a Cuiabá. Estava sendo utilizado para transportar 488,5 quilos de cocaína do Paraguai para os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo.


Agora a aeronave será usada em atividades nos municípios do interior, além de auxiliar o governo em ações de segurança pública e saúde, como o transporte de órgãos para transplante. O uso será compartilhado pelo Graer e opels tribunais do Estado do Paraná.

Durante a cerimônia de entrega da aeronave, Beto Richa afirmou que essa é uma forma de descapitalizar o crime organizado e fortalecer o Estado, em benefício da população. “Aeronaves que antes serviam a atos ilícitos agora vão atender à sociedade, por exemplo, para o transporte de órgãos para transplante e de pessoas que necessitam de atendimento hospitalar urgente”, disse.

Esta é a quinta aeronave doada pelo Espaço Livre ao Judiciário brasileiro. Além do Paraná, já foram atendidos pelo programa os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Amazonas. Até o final deste ano, segundo a ministra Eliana Calmon, o Paraná deverá receber outros aviões recuperados do tráfico por meio do programa.
UOL

Segurança de voo: o risco das emissões de raios LASER contra aeronaves em voo


Reproduzo em meu blog uma importante notícia sobre Segurança de Voo divulgada no site do CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS - CENIPA.
Recentemente o CENIPA solicitou apoio da SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA (SENASP) para apoiar ações de prevenção e repressão a essa prática aparentemente inofensiva, mas de grande risco para a aviação: as emissões de raios LASER contra aeronaves em voo.
SITE DO CENIPA - www.cenipa.aer.mil.br
O que para alguns é uma brincadeira, apontar raios laser para a cabine de aeronaves é um risco para a aviação: a luz intensa pode ofuscar a visão dos pilotos e até contribuir para que ocorram acidentes. Em 2012, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) disponibilizou um formulário on-line para registro de ocorrências e, em apenas cinco meses, o número de relatos dobrou em relação a 2011. Até o dia 4 de junho, 670 casos já foram registrados, contra 250 do ano anterior.
Os aeroportos com maior número de ocorrências são os de Londrina (55 casos), Vitória (44), Brasília (42) e Campinas (41). Mas os casos ocorrem em todas as regiões: até agora, o único Estado sem casos é Sergipe. “O que se vê hoje é a facilidade de aquisição deste artefato. Por isso, no Brasil, nos últimos três anos, houve aumento do número de relatos”, afirma o Major-Aviador Márcio Vieira de Mattos, da Divisão de Aviação Civil do CENIPA.
As consequências da utilização do raio laser podem ser danosas, conforme alerta o Major Mattos. “A probabilidade de se derrubar um avião com equipamento de emissão de laser é baixa, mas não pode ser descartada, uma vez que nós temos na frota nacional aeronaves que voam com apenas um piloto. Quando atingido diretamente nos olhos, o comandante do avião pode ter dificuldade de interpretar os instrumentos, cegueira momentânea e a formação de imagens falsas, que numa situação de decolagem ou pouso pode ser crítica. Nós temos que trabalhar em termos de prevenção”, afirma o oficial do CENIPA.
Os relatos de ocorrências com laser não são recentes e tampouco exclusividade nos céus brasileiros. Há reportes de casos no Canadá, Reino Unido, Espanha e Estados Unidos. O primeiro caso relatado ocorreu em Los Angeles, no ano de 1993. O comandante de um Boeing 737 foi atingido e obrigado a passar o controle dos comandos da aeronave para o co-piloto. Ele ficou quatro minutos sem conseguir interpretar os instrumentos.
Além de perigoso, apontar laser para aviões e helicópteros também é crime. O artigo 261 do Código Penal Brasileiro prevê sanções para quem expor a perigo ou praticar qualquer ato que possa impedir ou dificultar navegação aérea. Já existe, também, um projeto de lei (PL 3151/12) para punir quem usar de forma indevida as canetas de raio laser.
Assista ao vídeo do Programa Caldeirão do Huck, de 02/06/2012, em que há alerta sobre o risco do raio laser para a aviação.
A seguir uma notícia oriunda de Orlando, nos EUA, que me foi gentilmente cedida pelo Major-Aviador Mattos, protagonista do vídeo acima e especialista no tema de emissões irregulares de raios LASER contra aeronaves em voo. 


Lá nos EUA as prisões e condenações pela prática desse CRIME já começaram...
Por aqui, pilotos e tripulantes podem acessar o site do CENIPA e reportar essas ocorrências envolvendo emissões irregulares de raios LASER contra aeronaves em voo. Basta acessar o link abaixo e preencher a Ficha de Notificação de Raio Laser on line:
http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/raio_laser/index
 
Comandante Duton