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domingo, 4 de setembro de 2011

Cade autoriza Gol a usar slots da Webjet


Aviões da Webjet e da Gol em Guarulhos (SP); com aquisição, companhia se aproxima da líder do mercado, a TAM

A Gol deverá receber do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) o aval para usar imediatamente o ativo que a companhia considera mais valioso na compra da Webjet : os slots, informa reportagem de Lorenna Rodrigues para a Folha.

A íntegra da reportagem está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

O termo designa horários e espaços para pousos e decolagens. Em aeroportos como Congonhas e Guarulhos, os slots são disputadíssimos pelas empresas aéreas.

Segundo a Folha apurou, a Gol assinará com o conselho um Apro (Acordo de Previsão da Reversibilidade da Operação) em setembro.

Esse tipo de acordo é comum nas fusões mais problemáticas (como no caso Sadia-Perdigão, por exemplo) para congelar a operação até ela ser julgada em definitivo. Isso permite que, caso o conselho decidir vetar o negócio, as duas empresas não estejam totalmente integradas e a fusão possa ser desfeita.

O acordo com a Gol liberará a companhia para usar imediatamente também as aeronaves e a tripulação da Webjet.

Aviões da Webjet e da Gol em Guarulhos (SP); com aquisição, companhia se aproxima da líder do mercado, a TAM

Rodrigo Capote/Folhapress

Fonte: Folha



Aeroporto de Confins implanta leitor de Selo Bidimensional


O Aeroporto Internacional de Confins/Tancredo Neves (MG) passou a contar, em definitivo, a partir desta quinta-feira (1º/9) com leitores de Selo Bidimensional de Embarque. Os equipamentos estavam em fase de teste desde junho deste ano. Os leitores permitem que o passageiro que não tiver bagagem para despachar efetue o check-in pelo celular ou “tablets”, recebendo o código de embarque pelo aparelho, que será apresentado na entrada da sala de embarque para conferência.

A Infraero adotou a tecnologia do Selo Bidimensional a fim de atender a recomendações da Iata (International Air Transport Association). Trata-se de um padrão mundial, que permite maior controle do acesso às salas de embarque, conferindo mais agilidade a movimentação de passageiros nos Terminais, e permitindo também coletar um maior número de dados relativos ao passageiro, como a empresa aérea, o número do voo, destino, suas conexões, se é pessoa com deficiência, entre outros. “Essa medida é uma forma de acelerar o processo de embarque nos aeroportos”, destacou a superintendente do Aeroporto de Confins, Maria Edwirges Madeira.

Fonte: Infraero

Praia Grande pode ganhar complexo industrial e Aeroporto.

Empresa responsável pelo empreendimento, que pode gerar até 15 mil empregos, aguarda desde 2008 por licença ambiental para dar início às obras

Carolina Guerra
imagem do projeto do aeroporto de Praia Grande

Projeto da Icipar pode ajudar a desafogar o aeropoto de Congonhas (Reprodução)

O empreendimento será construído a apenas 17 quilômetros do porto de Santos e contaria também com as facilidades de uma linha férrea que passa próximo ao local, além de uma rodovia

Uma área de aproximadamente 5 milhões de metros quadrados que poderá abrigar 212 galpões industriais, além de um pequeno aeroporto, com uma pista de 2,6 quilômetros, para jatos executivos e aviões de transporte de carga. É assim que o Complexo Empresarial Andaraguá –da Icipar Empreendimentos Imobiliários, controlada pelo Grupo Sonda – pretende alavancar a economia da cidade de Praia Grande, no litoral paulista. O projeto foi pensado para atender a onda de investimentos que aporta na Baixada Santista por conta das descobertas do pré-sal e da ampliação do Porto de Santos. Para o aeródromo, já existe até autorização de funcionamento expedida pela Agência de Aviação Civil (Anac). Só tem um problema. Falta conseguir o licenciamento ambiental. “Estamos desde 2008 para conseguir autorização para começar a obra. Não tem nada de irregular em nosso projeto”, diz André Ursini, diretor de expansão da Icipar.

Ursini acredita que o projeto poderia ajudar a desafogar um pouco os aeroportos de São Paulo – em especial o de Congonhas, na zona sul da capital, cujo tráfego de aeronaves executivas corresponde a 20% do total. Contudo, ainda que a permissão saísse no próximo mês, por exemplo, a previsão mínima é de mais dois anos para entrega de 40% do projeto. Em suma, pelo menos até meados de 2013, nada estaria pronto para ser utilizado.

“Aeroportos desta natureza são essenciais para o desenvolvimento do país”, apontou Francisco Lyra, presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag). O Brasil já é o segundo maior mercado em aviação executiva, atrás apenas dos Estados Unidos. São cerca de 12.300 aeronaves que voam pelo território nacional, sendo que aproximadamente 570 correspondem a aviões comerciais, de acordo com números da Abag. Para pousar e decolar, existem pouco mais de 4 mil pistas, sendo que apenas 700 são pavimentadas. No momento, a Baixada Santista conta com um aeroporto administrado pelo governo do estado de São Paulo, na cidade de Itanhaém, a 46 quilômetros de Praia Grande. O Aeroporto Estadual de Itanhaém possui uma pista de 1,3 quilômetro e é utilizado majoritariamente por empresas que possuem hangares particulares, entre as quais a Petrobras, cujos jatos e helicópteros partem dali para chegar em algumas plataformas em alto-mar.

Logística – A vantagem do Complexo de Andaraguá, porém, está na logística. O empreendimento será construído a apenas 17 quilômetros do porto de Santos e contaria também com as facilidades de uma linha férrea que passa próximo ao local, além de uma rodovia. O investimento previsto é de 520 milhões de reais e pode gerar até 15 mil empregos. ”É claro que há de se analisar a viabilidade ambiental, mas, por outro lado, as leis que assessoram esta questão precisam ser mais objetivas”, explicou Creso Peixoto, mestre em transportes e professor de engenharia da FEI. “Na prática, estes processos têm gerado mais demora que efetiva rejeição”, emendou.

Uma fonte que conhece a área afirmou que o projeto deve desmatar uma área muito grande e que, por isso, a demora é normal. "Considerando os trâmites legais e o tamanho da área, três anos é um tempo até razoável", explicou. Para a Anac, o projeto está em ordem desde que não haja exploração comercial do aeroporto. "As operações aéreas no aeródromo, quando este for aberto ao tráfego (finalização do processo de registro na ANAC), dependerão da autorização prévia do proprietário e de aeronaves compatíveis com a infraestrutura local, vedada a exploração comercial", respondeu a agência.

O condomínio industrial será a primeira empreitada do grupo Sonda neste ramo. O principal negócio do conglomerado é o de supermercados. O Sonda possui a 13ª maior rede do Brasil, com 24 lojas e faturamento registrado em 1,5 bilhão de reais em 2010. O mesmo grupo, de propriedade da família Sonda, tem um braço no ramo esportivo. Eles gerenciam jogadores de futebol, alguns deles estrelas como Neymar e Ganso.

FONTE: VEJA

Avião se desintegrou ao cair no Chile, diz ministro da Defesa

21 pessoas estavam a bordo da aeronave da Força Aérea.
Avião caiu na sexta-feira (2) no arquipélago Juan Fernández.

O ministro da Defesa do Chile, Andrés Allamand, informou neste domingo (4) que as buscas pelo avião que caiu na última sexta-feira (2) com 21 pessoas a bordo indicam que a aeronave se desintegrou com o impacto. “Durante todo o dia, as evidências têm nos mostrado que a força do impacto foi de tal magnitude que provocou a desintegração da aeronave", disse Allamand.

Entre as provas encontradas estão restos humanos espalhados pela área do acidente. “A partir das 15h, aproximadamente, com a maior dor, e com o maior respeito às famílias das vítimas, encontramos restos mortais de passageiros do avião”, informou Allamand. Os restos humanos já foram enviados em um avião militar para a capital chilena, segundo imagens da TV local.

“As evidências que temos até agora fortalecem a eventual desintegração do avião, resultado de um forte impacto”, insistiu o ministro. Se essa hipótese se confirmar, a tarefa de buscas por corpos se tornará mais difícil, segundo Allamand, que está no arquipélago Juan Fernández, no sul do Pacífico, a 670 km da costa chilena, onde o avião caiu.

Um navio da Marinha realizou buscas pelas vítimas do acidente aéreo em Juan Fernández (Foto: Luis Hidalgo/AP)Navio da Marinha realiza buscas pelas vítimas do acidente aéreo em Juan Fernández (Foto: Luis Hidalgo/AP)

No sábado (3), as buscas pela aeronave indicaram que os 21 passageiros a bordo morreram de forma imediata, segundo o ministro Allamand, que lidera os trabalhos de resgate. A operação é realizada pela Força Aérea e pela Marinha do Chile e envolve seis aviões e duas fragatas.

Na aeronave, um modelo de transporte CASA C-212, viajavam o apresentador Felipe Camiroaga, um dos mais populares da televisão chilena, e o empresário Felipe Cubillos, que apoiava a organização Desafío Levantemos Chilex, criada para impulsionar os trabalhos de reconstrução da região após o terremoto de fevereiro de 2010.

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O ministro Allamand, que é cunhado de Felipe Cubillos, explicou que a Força Aérea perdeu contato por rádio com a aeronave às 17h48 de sexta-feira (2) e reconheceu que "o cenário é adverso".

Felipe Paredes, vereador de Juan Fernández e última pessoa que viu a aeronave, relatou à imprensa local que o avião efetuou duas manobras de aproximação à pista de aterrissagem, de pouco mais de 1 quilômetro de comprimento, e posteriormente desapareceu atrás de uma colina. Paredes acrescentou que, embora houvesse vento, dois aviões privados não tinham encontrado dificuldades para aterrissar pouco antes.

Já o governador marítimo de Valparaíso, Otto Mrugalski, confirmou que uma porta do avião foi encontrada intacta cerca de dois quilômetros ao leste da pista de aterrissagem da ilha Robinson Crusoé, em uma zona onde a profundidade do Oceano Pacífico alcança 54 metros.

Ao chegar às instalações da Força Aérea, onde está sendo coordenada a operação de resgate, o presidente Sebastián Piñera declarou na noite de sexta-feira (2) que o acidente representa "um duro golpe para o país".

GLOBO.