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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Qatar Airways vai voar para a Austrália



A Qatar Airways, representada em Portugal pela ATR, irá começar a operar para Melbourne no dia 6 de Dezembro.
A companhia aérea começará a operar três serviços semanais em Boeing B777-20 a entregar à companhia aérea até Dezembro. No próximo ano os voos passarão a ser diários, depois da entrega de um segundo Boeing de longo alcance – o quarto da Qatar Airways.
Esta nova rota é a primeira de duas planeadas para a Austrália, que irá ligar também os turistas da Austrália ao Reino Unido e restante Europa com uma paragem de uma hora em Doha, capital do Reino de Qatar. Através do “hub” em Doha, os passageiros também poderão voar para destinos no Sul da Ásia, Médio Oriente e Norte de África.

Passageiros abandonam avião após piloto pedir que servissem de contrapeso


Dezenas de passageiros de um voo entre Mallorca, na Espanha, e Newcastle, no Reino Unido, desistiram da viagem após o comandante pedir que eles se concentrassem no fundo da aeronave para contrabalancear o excesso de peso das bagagens na parte da frente do avião.

Uma porta emperrada no compartimento de bagagens do avião da empresa Thomas Cook impediu que a parte de trás fosse utilizada.

O comandante pediu então que os passageiros mudassem de lugar para redistribuir o peso dentro da aeronave, mas 71 deles decidiram abandonar o avião por temer por sua segurança.

Uma porta-voz da Thomas Cook disse que o pedido para a mudança de lugares é um procedimento padrão das companhias para garantir que o peso da carga e dos passageiros esteja bem distribuído e afirmou que não havia riscos de segurança.

Os passageiros que se recusaram a viajar no voo do domingo tiveram que encontrar meios alternativos de transporte por si mesmos.


"As pessoas se recusaram a viajar, dizendo que não era seguro se tínhamos que mudar de lugar para balancear o avião", afirmou à agência de notícias Press Association a estudante Rowen Laybourne, de 17 anos, que estava a bordo com um grupo de amigos.

"O piloto veio falar com a gente e disse que o avião estava perfeitamente seguro. Quando alguém perguntou se a porta do compartimento de bagagem podia abrir quando estivéssemos voando a 20 mil pés de altura, ele não entendeu e foi embora", afirmou.

Laybourne disse ter ligado para a mãe, no Reino Unido, antes de decidir desembarcar, apesar de não ter dinheiro para comprar outra passagem.

A porta-voz da Thomas Cook disse que a companhia lamenta a decisão dos passageiros de abandonar o avião, apesar da garantia da tripulação de que a mudança de lugares não representava um problema de segurança.

Contato Radar

Comissão aprova doação de Tucanos para o Paraguai


A Comissão do Mercosul da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta um projeto do governo brasileiro de doação de três aeronaves usadas EMB – 312 Tucano (T – 27), informaram fontes parlamentares. A decisão deveria ter sido anunciada pelo governo brasileiro no início deste ano,mas aguarda espaldo do Congresso para que seja efetivada.

A Agência da Câmara explicou que mesmo após a aprovação pela Comissão do Mercosul, a doação dos aviões ainda deve ser discutida por outras quatro comissões parlamentares. De acordo com o projeto, o Paraguai será responsável pelo traslado dos aviões e os receberá no mesmo estado em que estão, pois se trata de aeronaves que estavam em uso desde 1998 e que a força aérea acabou de substituir por novos modelos.

Poder Aéreo

Alerta aos pilotos


O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) informa que o Notam sobre a degradação do Coeficiente de Atrito da pista principal do Aeroporto Santos Dumont (SDU) foi renovado pelas autoridades aeronáuticas até setembro de 2009. O novo Notam (D0838/2009) continua com o mesmo texto e recomendações, ou seja: aeronaves cujos pesos sejam iguais ou superiores a 20 toneladas terão suas operações suspensas sempre que as pistas (02R/20L) estiverem molhadas devido Coeficiente de Atrito das referidas pistas estar ABAIXO do normal.

O SNA destaca ainda a importância dos pilotos cumprirem rigorosamente o que vem estabelecido no Notam, pois o não cumprimento pode resultar em responsabilidade judicial.

Aeroclubevirtual

Paramount Airways encomenda 10 Airbus A321


Com sede em Chennai, a Paramount Airways, uma das principais companhias aéreas de voos domésticos premium da Índia, assinou um Memorando de Entendimento (MoU) para comprar dez aeronaves A321, com a opção de incluir mais 10 aeronaves no pedido. O contrato foi fechado no 48º Le Bourget Air Show em Paris.

O Sr. M. Thiagarajan, Diretor da Paramount Airways, disse que “a data de hoje representa um marco estratégico em nossos planos de expansão, especialmente na meta de nos tornarmos uma das principais companhias aéreas internacionais. A Airbus A321 nos ajudará a concretizar essas metas ambiciosas, mas que podem ser alcançadas, e estamos muito felizes com a nossa escolha."

Com as novas aeronaves, a Paramount Airways lançará voos internacionais partindo do sul da Índia. As A321 terão a mais nova configuração de cabine, que oferecem conforto incomparável em todas as classes.

“Estamos muito satisfeitos por receber a Paramount Airways como cliente. A escolha pela aeronave A321 é um testemunho da liderança desta aeronave no segmento e também à parceria entre nossas duas empresas, que esperamos que seja duradoura", afirmou John Leahy, Diretor de Operações de Clientes da Airbus.

A Airbus continua investindo cerca de €100 milhões por ano em serviços de engenharia para a família A320, fazendo melhorias e introduzindo novas tecnologias para que ela continue sendo a mais moderna e mais eficiente família de aeronaves de corredor único do mercado.

A família A320, que inclui os modelos A318, A319, A320 e A321, é considerada referência em aeronaves de corredor único. Todas elas possuem controles fly-by-wire e compartilham a mesma cabine de controle e características operacionais. Mais de 6.300 aeronaves da família A320 já foram vendidas e 3.900 unidades entregues a 300 clientes no mundo inteiro, tornando-a a família de jatos mais vendida do mundo de todos os tempos.

A família A320 possui os mais baixos custos operacionais do mercado de aeronaves de corredor único graças à sua confiabilidade e uma menor necessidade de manutenção. Além disso, ela oferece um sistema único de carga em container, compatível com o padrão mundial do sistema de aeronaves de corpo largo.
Aviationonline

Comunicado Smiles sobre taxa para emissões via Central de Atendimento


A partir do dia 22/06/2009, as emissões de Bilhetes Smiles para voos operados pela VRG Linhas Aéreas S/A através de suas marcas Gol e Varig realizadas pela Central de Atendimento Smiles terão um acréscimo de R$ 27,00 (vinte e sete reais) no valor final da transação.

Para emissões realizadas pelo site Smiles não haverá cobrança, sendo assim, aproveite esse canal para fazer a sua emissão.

Atenciosamente,
Programa Smiles

Hipóteses sobre o acidente do voo AF 447


Le Monde
Christian Morel*

Em se tratando do acidente do voo AF 447, duas ideias circulam em abundância: o defeito das sondas Pitot e o fato de que a zona de convergência intertropical atravessada pelo avião não tinha nada de excepcional. No entanto, outras reflexões podem ser formuladas. Certamente os investigadores estão trabalhando nisso. Mas por que não se falaria nelas?

Um especialista em meteorologia, Tim Vasquez, publicou em seu site um artigo citado pela Aviation Safety Network, da Flight Safety Foundation. A partir de informações de satélite muito precisas sobre a situação meteorológica e de dados sobre a trajetória da aeronave, ele deduziu que o avião, no momento de seu desaparecimento (no final das transmissões Acars), se encontrava em um amontoado de células de tempestade mais ou menos violentas (chamado em termos técnicos de MCS, Mesoscale Convective System), e mais especificamente em uma zona de correntes ascendentes.

Segundo ele, "o voo sem nenhuma dúvida penetrou em um sistema de tempestades... o A 330 deve ter voado através de turbulências e atividades de tempestade significativas durante cerca de 75 milhas (125 km), representando uma duração de voo de 12 minutos". Essa estimativa foi confirmada por um pesquisador de atmosfera da Universidade do Colorado. Essas condições atmosféricas até agora não podem explicar o desaparecimento do avião. Mas a publicação desse artigo na Internet suscitou uma discussão reservada aos profissionais da aviação e da meteorologia, que fornece elementos muito instrutivos.

Vejamos este depoimento de um piloto transatlântico: "(...) O fenômeno meteorológico que testemunhei se situa na zona geral do acidente da Air France, em maio de 2001, quando eu voltava de Buenos Aires e ia para a Espanha em um B743. Ao largo da costa do Rio, nós seguíamos a mesma trajetória que o Airbus da Air France, e ao passarmos pela zona do acidente atravessando a frente intertropical à altitude de F370 (37 mil pés), encontramos turbulências de moderadas a severas. Durante um a dois minutos de voo, passamos então por uma elevação repentina da temperatura externa. Ela passou de -48oC para -19oC. Por causa dessa diferença de temperatura, o avião começou a mergulhar, com oscilações muito fortes. Desliguei o piloto automático e descemos perdendo 4 mil pés... não estávamos longe do cemitério, e tenho certeza de que se não tivéssemos desligado o piloto automático e retomado o controle na descida, nós mesmos estaríamos no fundo do Atlântico. Desde então, voei de A340 por trajetos, e não encontrei essas mesmas condições - condições que eu nunca teria imaginado possíveis em 40 anos de pilotagem".

Esse caso evoca um fenômeno pouco conhecido, cuja probabilidade seria pequena, mas não nula: tipos de bolsas de ar especialmente quente a alta altitude nos sistemas de tempestade que perturbariam fortemente o comportamento e a pilotagem dos aviões. Na discussão, vários pilotos dizem ter encontrado mudanças surpreendentes de temperatura a alta altitude, com reações rápidas da aeronave.

Essas anomalias quentes excepcionais seriam, para os aviões, um pouco como os vagalhões são para os barcos: fenômenos raros, muito perigosos e pouco explicados (sua existência chega a ser contestada por alguns).

Além disso, qualquer que seja o tipo de turbulência, o acidente do Boeing 720 da Northwest Airlines, em 12 de fevereiro de 1963, merece ser mencionado aqui. Pouco depois de sua decolagem de Miami, a aeronave entrou em uma zona de fortes turbulências cujas correntes ascendentes a fizeram subir de forma anormal (9 mil pés por minuto). Segundo a comissão de inquérito, a desaceleração na subida (a velocidade caiu de 270 para 215 nós) e a posição inclinada para o alto da aeronave (22o) provavelmente levaram os pilotos, para evitar uma estolagem, a mergulhar a aeronave.

Em razão de um ligeiro atraso de reação durante a descida e comandos que responderam mal à aceleração, a velocidade aumentou e o avião se desmantelou. Esse acidente mostra que turbulências e a pilotagem muito delicada que deriva delas podem ter rapidamente um efeito destruidor sobre um avião. Entre o início da descida e a destruição da aeronave, passaram-se 20 segundos. Nem formação de gelo, nem relâmpago, nem problemas de sondas intervieram nesse acidente.

Uma pergunta a se fazer é por que o avião penetrou no sistema de tempestade, se é que foi o caso. Talvez as indicações de radar não tenham sido dissuasivas. Um colaborador na discussão sobre o artigo de Tim Vasquez destaca que o combustível consumido no desvio e o atraso potencial induzido podem ter tido um papel na decisão de não contornar um sistema meteorológico.

Segundo ele, muitas companhias aéreas não permitiriam a suas tripulações que desviassem por mais de 10 milhas náuticas para evitar uma tempestade (salvo por uma emergência declarada pelo comandante de bordo). Não sei quais são as instruções na Air France. O discurso oficial das companhias aéreas é que os pilotos são os únicos juízes das operações a serem efetuadas.

Entretanto, um estudo do Massachusetts Institute of Technology (MIT) de 1999 mostrou que as tripulações tinham tendência a penetrar em um tempo convectivo (chuva, tempestade, vento) com mais frequência na aproximação do que durante a viagem. A vontade de evitar um desvio de rota dispendioso é provavelmente um dos fatores que influenciam nesse comportamento. Segundo essa pesquisa, os aviões têm mais tendência a penetrar no mau tempo na aproximação quando eles têm no mínimo 15 minutos de atraso em seu horário. Essas considerações mostram que os fenômenos meteorológicos, apesar de todos os conhecimentos acumulados e meios tecnológicos implementados, apresentam elementos indeterminados que continuam sendo pontos de fragilidade para a navegação aérea. O acidente anterior da Air France, a saída da pista de um Airbus em Toronto em 2 de agosto de 2005, está ligado às condições meteorológicas.

A agência da segurança de transportes do Canadá concluiu que a aeronave havia aterrissado apesar de uma tempestade que induzia uma distância de aterrissagem que ultrapassava o comprimento da pista. O clima continua sendo um desafio para as companhias aéreas, inclusive para uma companhia como a Air France, reputada, com razão, por sua política exemplar de segurança de voos.

*Christian Morel é sociólogo, autor de "Les Décisions Absurdes" (Gallimard, 202).
Fonte: UOL

Ryanair só permitirá mala de mão


A Ryanair, maior empresa aérea europeia de baixo custo, proibirá os passageiros de viajar com bagagens a despachar e permitirá apenas as de mão, dentro de seus esforços para reduzir despesas.

A companhia pretende, a partir da próxima primavera (outono no Hemisfério Sul), oferecer autorização "ilimitada" para bagagens de mão que cumpram as dimensões determinadas pelos governos locais e vetar as malas que precisem ser despachadas nos balcões dos aeroportos para os porões de carga dos aviões, segundo afirmou ontem o executivo-chefe da Ryanair, Michael O´Leary. A empresa aérea prevê economia de € 20 milhões por ano com a medida.

"Vamos passar de uma bagagem que precisa ser despachada para mais bagagens de mão", disse O´Leary. "Não é o fim do mundo [...], só soa como algo revolucionário. Posso assegurar que não é."

A Ryanair, com sede em Dublin, havia anunciado planos de deixar de usar os balcões de registro dos passageiros a partir de 1º de outubro, passando o check in para o site da empresa. De acordo com as novas regras de O´Leary, os passageiros terão de levar, eles mesmos, todos seus pertences a bordo do avião. As bagagens serão enviadas para os porões da aeronave só se os compartimentos destinados à bagagem de mão ficarem lotados.

"Colocará uma pressão significativa sobre a infraestrutura de segurança dos aeroportos, mas é mais uma opção de negociação de custos com os aeroportos e os responsáveis por cuidar da bagagem", observou o analista Andrew Lobbenberg, do Royal Bank of Scotland, em Londres, que recomenda a compra das ações da Ryanair.

A autoridade de aviação civil do Reino Unido informou que não estudará o caso até ser comunicada pela Ryanair sobre a promoção da mudança. A BAA, que opera aeroportos como o de Stansted, em Londres, maior centro de operações da Ryanair no Reino Unido, disse que avaliará a proposta mais detalhadamente.

"Hoje, cada aeroporto possui uma política diferente sobre a bagagem de mão, dependendo de suas condições particulares", afirmou o porta-voz da BAA, Stuart Butchers. "Essas políticas são negociadas de forma unilateral entre o operador do aeroporto, as empresas aéreas e o Departamento de Transporte."

O Departamento de Transporte informou ser responsável apenas pelas restrições de volume das bagagens de mão, que devem ter dimensões de 56 cm por 45 cm por 25 cm. O'Leary afirmou ontem que os passageiros poderiam não ter mais como transportar itens como esquis, embora tenha acrescentado que os detalhes ainda precisam ser definidos.

Cerca de 70% dos clientes da Ryanair já viajam sem despachar malas. Atualmente, os passageiros podem levar a bordo no compartimento superior um volume de até dez quilos. Para despachar malas de até 15 quilos, a empresa aérea cobra € 20. Além disso, há uma taxa de € 15 por quilo.

O'Leary também disse ontem que a Ryanair deixará de expandir seus nove centros de operações no Reino Unido como protesto contra os impostos locais sobre viagens. Para o executivo, a taxa de 10 libras esterlinas (US$ 16,5) por passageiro está tornando o Reino Unido "um destino não competitivo". O imposto custará empregos e prejudicará a receita com turismo, segundo O´Leary.

Valor Economico

NOVOS DESTINOS DA LUFTHANSA CARGO


A companhia alemã Lufthansa Cargo já está oferecendo sete novos destinos na África e essa ampliação da malha aérea local resulta de uma cooperação com a empresa de carga aérea Astral Aviation, do Quênia. Agora a carga chega a Nairobi nos jatos cargueiros MD-11 e dali é distribuída a outras cidades. A Astral opera uma frota com aeronaves DC-9, Fokker F.27, Antonov An-12 e Cessna Caravan, que recebem e redistribuem as cargas locais.
Aerobusiness

Continental Airlines apresenta resultados do voo com biocombustível




A Continental Airlines anuncia os resultados do primeiro voo de demonstração com o uso de biocombustível, realizado no dia 7 de janeiro deste ano em Houston, conduzido em parceira com a Boeing, GE Aviation / CFM International e Honeywell UOP. A mistura do biocombustível obteve melhor desempenho quando comparada ao combustível tradicional, demonstrando uma melhora de eficiência de aproximadamente 1.1%, em diferentes estágios do voo.

O índice de gases causadores do efeito estufa emitidos no voo demonstrativo com o biocombustível teve uma redução estimada entre 60 e 80%, comparado ao combustível tradicional. "Estamos satisfeitos com os índices obtidos no uso do biocombustível no voo de demonstração", disse Leah Raney, diretor internacional de assuntos ambientais da empresa.

Mercado e e ventos

Boeing adia primeiro voo do 787 Dreamliner


A Boeing adiou o voo inaugural do 787 Dreamliner, previsto para dia 30 de Junho, por uma “necessidade de reforçar uma área numa secção lateral dentro do avião”.
A construtora aeronáutica norte-americana indica que esta necessidade foi detectada em testes recentes e que a data do primeiro voo e da primeira entrega serão marcadas após as determinações finais quanto às modificações necessárias e o plano de teste, referindo que “serão várias semanas antes da nova data estar disponível”, diz em comunicado.
A entrega do Dreamliner já tem dois anos de atraso, estando a primeira entrega agendada para Março de 2010 à companhia aérea Japonesa ANA – All Nippon Airlines.
PRESSTUR

Monomotor faz pouso forçado após hélice se desprender no interior de SP

O acidente ocorreu no município de Herculândia na terça-feira (23).
Especialistas em aviação dizem que esse tipo de acidente é muito raro.


Um avião monomotor teve que fazer um pouso de emergência no município de Herculândia, a 498 quilômetros de São Paulo, na terça-feira (23), após a hélice se desprender da aeronave quando ela estava no ar.

O avião decolou do aeroporto de Tupã, a 514 quilômetros da capital, para fazer um voo de treinamento. Cerca de uma hora depois, a hélice se desprendeu e caiu. O piloto conseguiu fazer um pouso de emergência numa chácara.

Policiais fizeram buscas na região para tentar encontrar a hélice, mas não acharam. Especialistas em aviação dizem que esse tipo de acidente - a hélice se desprender do avião - é muito raro.
Fonte: G1

Setor de aviação responde por 5% do aquecimento global


Cada vez mais pessoas usam o transporte aéreo no mundo e, hoje, grandes distâncias podem ser vencidas mais facilmente. A popularização dos aviões, porém, tem um efeito colateral para o clima: as emissões de gás carbônico --principal gás de efeito estufa-- da aviação cresceram 42% entre 1990 e 2005.

De acordo com pesquisadores europeus, a contribuição atual da aviação para a mudança climática é comparável à de uma grande economia, como o Reino Unido. Porém, ao contrário daquele país, o setor aeronáutico está aumentando sua participação no problema em vez de reduzi-la.

As informações são de cientistas do Instituto de Pesquisa em Mudança Climática de Potsdam, na Alemanha, e do Centro para Transporte Aéreo e Ambiente, no Reino Unido.

Segundo os pesquisadores Malte Meinshausen e Sarah Raper, em 2005 a aviação foi responsável por 2,8% das emissões de CO2. E, levando em conta o efeito da fuligem, de outros gases e das nuvens produzidas pelos aviões, os cientistas concluíram que o setor foi responsável por 4,7% da mudança climática provocada pelo homem entre 1940 e 2005. Isso representou um aumento na temperatura global de 0,028ºC.

Para o IPCC (painel do clima da ONU), uma elevação de mais do que 2ºC na temperatura é perigosa --serão mais frequentes as secas graves, tormentas e inundações.

Em vista dos dados alarmantes, a aviação não deverá escapar de obrigações no próximo acordo climático, que deve ser fechado em dezembro em Copenhague. O pacto definirá as metas de redução de emissão dos gases de efeito estufa.

Para não serem apanhadas de calças na mão, ainda mais em meio à crise econômica que afeta gravemente o setor, algumas empresas aéreas decidiram criar um grupo para pôr na mesa as propostas de redução de emissões do setor. O AGD (Acordo Global da Aviação, na sigla em inglês) inclui Air France/KLM e British Airways.

Elas apresentaram suas propostas em Bonn, na Alemanha, durante negociações prévias para a conferência de Copenhague. E deram sugestões de metas até 2020 e 2050.

Perto do que os cientistas consideram necessário, as metas são fracas. Além disso, eles colocam como condição para o corte a existência de um comércio de emissões --ou seja, querem pagar pela redução das emissões em outros setores, onde é mais barato fazê-lo, e ganhar créditos para emitir na aviação. E, por fim, dizem que, dependendo de como ficar o acordo político, é improvável atingir qualquer meta.

Isso porque, segundo o grupo, não é possível contar somente com uma gestão mais eficiente dos aeroportos e a melhoria da tecnologia para reduzir as emissões.

"As projeções mostram que as taxas de crescimento do tráfego aéreo em nível mundial irão ultrapassar esses eventuais ganhos da eficiência de combustível ou da melhoria das infraestruturas", afirma Damian Ryan, da ONG Grupo do Clima que integra o AGD.

"Daí a importância de estabelecer um mecanismo de comércio de emissões para o setor de modo que as companhias aéreas possam adquirir licenças de outras indústrias que têm excedentes", afirmou.

Para o climatologista Carlos Nobre, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o setor deve buscar alternativas --como aviões movidos a biocombustível-- e adotar metas audaciosas. "Não se pode pensar em metas mesquinhas em qualquer setor rico como é o da aviação."

Folha ON Line

VÍRUS USA NOTÍCIAS SOBRE AIR FRANCE 447 PARA INFECTAR COMPUTADORES – O VÔO DA MORTE


A tragédia do voo 447 chegou às caixas postais em forma de vírus que atacam os computados dos usuários e podem trazer prejuízos há mais de uma semana. Mas, a ameaça virtual ainda não arrefeceu: mensagens com o título “Imagens do acidente do voo 447 da Air France” continuam circulando. O e-mail diz trazer “imagens dos destroços do avião, ferragens retorcidas, corpos mutilados que foram encontradas no mar já estão disponíveis pela nossa equipe”, informa.

Com um falso aviso de copyright da Globo.com, o e-mail diz que as imagens teriam sido fornecidas “com exclusividade e com parceria com a FAB (Força Aérea Brasileira)” e em contato com o “comandante do Hércules, aeronave que transporta a equipe que fez as imagens do Airbus da Air France”.

O texto é risível e as únicas imagens verdadeiras divulgadas até o momento pela FAB trazem apenas as equipes de busca, os aviões e os equipamentos utilizados nas buscas. Por fim, o e-mail ainda avisa que o conteúdo é forte e “desaconselhável para crianças”.

A farsa é facilmente desmontada apenas passando o mouse sobre o link da suposta Galeria de Fotos. O endereço aponta para um endereço que não é do G1 – portal de notícias da Globo.com – e leva ao download de programas maliciosos, que podem danificar os computadores ou abir portas para que hackers tenham acesso a informações, como logins e senhas, dos usuários.