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domingo, 24 de janeiro de 2010

Movimento Operacional Infraero Jan/dez-09

Pilotos da TAP "obrigados" a curso de ética após conversas sobre a empresa no Facebook



A TAP convocou nove dos seus pilotos para um "curso de ética" alegadamente por estes terem discutido assuntos da empresa na rede social Facebook. Os pilotos acham que é uma "sanção disciplinar ilícita" e discriminatória, que pode culminar em greve.


O caso foi discutido numa assembleia-geral dos pilotos da companhia a 6 de Janeiro e na moção que saiu do encontro, a que a Lusa teve acesso, os pilotos escrevem que "a TAP impôs, arbitrariamente e sem justificação, a nove dos seus pilotos a frequência de um 'curso de ética', com elevados custos para a companhia, tendo como objectivo humilhá-los".

Os pilotos em questão, indica o documento, "não por coincidência (...) são precisamente os mesmos que mantiveram um diálogo privado no Facebook entre os dias 21 e 23 de Setembro".
Fonte ligada ao processo disse à Lusa que os pilotos abordaram temas relacionados com a sua vida profissional, sem nunca terem referido o nome da TAP, mas outra fonte fala em insultos a outros elementos da empresa.

Já a moção que saiu da assembleia-geral refere que "os comentários tecidos (...) não constituíram a violação de qualquer dever laboral" e que esta será a "única razão pela qual (...) a companhia não lhes terá instaurado processos disciplinares".

Ainda assim, os pilotos consideram que, com o curso, "a TAP está de facto a sancioná-los disciplinarmente, de forma ilícita (porque não prevista na lei e porque não lhes foi concedido o direito ao contraditório)".

Para os pilotos, o comportamento da companhia é "uma discriminação" para "constranger os pilotos, afectar a sua dignidade e criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante e desestabilizador".

Por outro lado, a moção indica que todos os nove pilotos foram "notificados para prestar declarações na qualidade de arguidos em processo-crime decorrente de participação", que os signatários "presumem" ter origem nos comentários no Facebook.

Contactado pela Lusa para obter mais esclarecimentos, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) escusou-se a comentar o caso, mas entretanto emitiu uma convocatória para uma "sessão extraordinária" da assembleia de empresa dos pilotos da TAP a realizar quarta-feira.

Na agenda de trabalhos estará a discussão do caso dos pilotos do Facebook "e medidas a adoptar (...) com vista à respectiva resolução, incluindo o recurso à greve".

Na moção dos pilotos refere-se que o SPAC enviou uma carta ao presidente da TAP a 28 de Dezembro com um ultimato: caso o curso de ética não fosse cancelado, o sindicato e os pilotos agiriam por todos os meios para que este não se realizasse.

Fonte oficial da TAP confirmou à Lusa a realização do curso em Fevereiro - com o nome 'Corporate Crew Resource Management' - e disse que este "está enquadrado na formação que a empresa dá aos seus trabalhadores".

Acrescentou que se trata de um curso de "formação comportamental", mas alargado a pilotos e a pessoal de cabina. "O objectivo é cobrir a totalidade do pessoal navegante", estando já outra sessão do curso programada para Março.

SAPO PT

Irã proibirá compra de aviões fabricados antes de 2000



O Irã proibirá a todas as companhias aéreas nacionais a compra de aviões com mais de dez anos de idade, anunciou o ministro de Estradas e Transportes iraniano, Hamid Behbahani.

O anúncio aconteceu horas antes do acidente no qual pelo menos 46 pessoas tiveram ferimentos de diversas gravidades, devido à queda de um avião classe "Tupolev" quando tentava aterrissar no aeroporto de Mashhad, uma das principais cidades do país.

Aparentemente, o avião, fretado pela companhia aérea local Taban com 157 passageiros a bordo e cerca de 15 tripulantes, sofreu um incêndio na cauda quando, às 6h30 (1h de Brasília), tentava chegar após uma primeira tentativa de aterrissagem abortada, devido ao nevoeiro.

"Até o momento, as companhias aéreas estavam autorizadas a comprar aviões fabricados em 1995, mas, muito em breve, só poderão adquirir aparelhos construídos a partir de 2000", disse Behbahani, cujas palavras foram citadas ontem à noite pela agência de notícias local "Irna".

Segundo o ministro, a República Islâmica tem atualmente uma frota composta por 193 aviões de passageiros, dos quais 25 foram comprados este ano.

Os especialistas insistem, no entanto, em que o Irã tem uma frota aérea em estado crítico, muito antiga e com carências de manutenção.

As autoridades iranianas culpam por isso as sanções internacionais impostas pelos Estados Unidos, que impedem a compra de aviões novos e de peças de substituição.

Desde que as medidas punitivas foram impostas nos anos 80, a aviação iraniana sofreu vários acidentes com mais de 100 mortos.

Em 15 de julho, 168 pessoas morreram devido à queda de um avião de passageiros na província de Qazvin, 200 quilômetros a noroeste de Teerã, em uma das piores tragédias aéreas da história do Irã.

O avião, um "Tupolev" de fabricação russa com 153 passageiros e 15 tripulantes, tinha partido do aeroporto de Teerã rumo a Yerevan, capital da Armênia.

O mais grave aconteceu em 2003, quando 302 pessoas, na maioria membros da Guarda Revolucionária - corpo de elite das forças de segurança iranianas -, morreram na queda do avião onde viajavam.

EFE

Avião com 170 a bordo pega foto ao pousar no Irã


Um avião com 170 pessoas a bordo pegou fogo neste domingo durante o pouso na cidade de Mashhad, no nordeste do Irã,

Segundo a mídia estatal iraniana, pelo menos 46 pessoas ficaram feridas. Até o momento, não há relatos sobre mortes.

O avião, um Tupolev 154, de fabricação russa, operado pela Taban Air, sofreu danos graves no incidente, perdendo seu trem de pouso e uma asa.

A parte de trás do avião se rompeu após a retirada dos passageiros, que eram em sua maioria peregrinos religiosos.

Mau tempo

Segundo Reza Jafarzadeh, porta-voz da agência iraniana de aviação civil, o avião havia deixado a cidade de Abadan, no sudoeste do Irã, no sábado, mas o mau tempo forçou a aeronave a pousar na cidade de Isfahan pela noite.

Após levantar voo novamente neste domingo, o capitão foi obrigado a fazer um pouso de emergência em Mashhad, em meio a um pesado nevoeiro, por causa dos problemas de saúde de um dos passageiros, segundo disse Jafarzadeh à TV estatal.

Um grande número de incidentes envolvendo aviões iranianos tem ocorrido nos últimos anos.

A frota da aviação civil iraniana é composta de aviões velhos e em precárias condições de manutenção.

Em julho do ano passado, um avião pegou fogo ao pousar também em Mashhad, matando 17 dos passageiros a bordo.

Apenas dez dias antes, um Tupolev pegou fogo em pleno voo e caiu no norte do país, matando todos os 168 ocupantes.

Aquele foi o terceiro acidente com mortes de um Tupolev 154 no Irã desde 2002.

O Globo

Um avião recreativo para os pilotos de fim-de-semana

Um avião recreativo para os pilotos de fim-de-semana

Nova aeronave custa 96 mil euros e exige, no mínimo, 20 horas de treino de voo.

O ICON A5 é um pequeno avião recreativo de dois lugares, que pode ser transportado num carro familiar com reboque e guardado numa garagem normal. Foi fabricado para pousar em terra ou em cursos de água.

Esta pequena aeronave desportiva custa 96 mil euros e destina-se aos pilotos de fim-de-semana com um mínimo de 20 horas de treino de voo e com capacidade financeira para o poder adquirir.

"Este modelo foi desenhado para que as pessoas que não conhecem aviões saibam que algo mudou", afirmou Kirk Hawkins, engenheiro e antigo piloto de F-16 da Força Aérea dos Estados Unidos, ao site www.popularmechanics.com.

Refira-se que Hawkins é o fundador e presidente executivo da empresa ICON Aircraft, que produz este avião ligeiro, que se assemelha a um carro desportivo.

"O produto tem de ter sex appeal e ter uma inspiração estética. Não precisa de trabalhar bem, tem de parecer que trabalha bem", esclarece Hawkins.

A empresa que produz o ICON A5, está localizada na Califórnia do Sul, onde existe a maior concentração de firmas ligadas ao design de aeronaves e automóveis. Este modelo foi desenvolvido pela empresa Scaled Composites, de Burt Rutan, que está ligada a projectos como o Voyager, o Global Flyer, o SpaceShipOne e o Virgin Galactic's SpaceShipTwo.

O ICON A5 alia a beleza com a performance e a segurança e tem um aspecto divertido. Pode ser considerado o novo brinquedo motorizado do século XXI.

Nenhum pormenor foi descurado na sua construção. Por exemplo, no caso de existir alguma emergência o avião pode flutuar até ao solo dado que está equipado com um pára-quedas.

DN Desporto

Bin Laden reivindica tentativa de explodir avião no dia de Natal


A cadeia televisiva Al Jazeera transmitiu este domingo uma gravação áudio, atribuída a Osama Bin Laden, em que é reivindicada a responsabilidade pela tentativa de atentado a bordo de um avião norte-americano que viajava entre Amesterdão e Detroit, no dia 25 de Dezembro.

«A mensagem que vos foi enviada com a tentativa [de atentado] por parte do herói nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab é a confirmação da nossa mensagem anterior transmitida pelos heróis do 11 de Setembro», ouve-se na mensagem, supostamente gravada pelo líder da Al-Qaeda.

«Se fosse possível transmitir-vos mensagens por palavras nós não as transportaríamos até vós por avião», é ainda acrescentado, com uma ameaça: «A América nunca sonhará em viver em paz a menos que a vivamos na Palestina».

«É injusto que vocês desfrutem de uma vida em segurança enquanto os nossos irmãos em Gaza sofram tanto», refere ainda a mensagem. «Por isso, com a vontade de Deus, os nossos ataques irão continuar enquanto continuarem a apoiar Israel».

A Al Jazeera refere que se pensa que esta mensagem tenha sido gravada no mês passado.

IOL

Avião revistado em Colónia devido a alegado suspeito de terrorismo



Berlim, 23 Jan (Lusa) - A polícia alemã revistou na sexta-feira à noite os passageiros, bagagens e um avião da companhia turca Turkish Airlines, na sequência de uma mensagem eletrônica que afirmava estar a bordo um suspeito de terrorismo, disse hoje fonte policial.

O alerta acabou por se revelar sem fundamento, segundo a polícia, que nada encontrou de suspeito durante a revista.

A polícia disse ter recebido um correio eletrônico enviado de um café Internet em Colónia (oeste da Alemanha), que denunciava a presença a bordo do aparelho, então em voo, de uma pessoa suspeita de terrorismo.

Lusa

Monomotor cai com dois passageiros em Jacundá (PA)

Um avião monomotor de propriedade da empresa Vector Aviation, o Vírus SW - Pu-Eme, fabricado em 2009, caiu a 30 quilômetros da cidade de Jacundá, sudeste do Pará. O piloto e o passageiro sobreviveram ao acidente e a aeronave ficou danificada. Os dois sobreviventes foram socorridos por um morador e, posteriormente resgatados por uma equipe do Hospital Municipal de Jacundá, onde receberam atendimento médico.

O fotográfo Emerson Gervásio dos Santos, 39 anos, e o piloto da aeronave comandante Martins estão em Jacundá desde a semana passada realizando serviços fotográficos da região. Eles sobrevoavam a represa da Hidrelétrica de Tucuruí, na tarde de ontem quando uma pane fez com que o motor do avião parasse de funcionar. “Tivemos poucos segundos para agir após a parada súbita do motor”, lembra emocionado o comandante, que afirmou ter realizado todos os procedimentos emergenciais...

O acidente aconteceu às 16h30 de ontem (22), segundo relatos do piloto Martins. Ele conta que assim que o motor do avião parou de funcionar a 3 mil pés de altitude, a única alternativa foi fazer um pouso forçado em algum lugar propício “Avistei uma clareira numa fazenda e preparei para pousar a aeronave”. O piloto pousou numa fazenda localizada na região da Moran Madeira, setor rural entre os municípios de Jacundá e Goianésia do Pará.

Assim que tocou o solo, o piloto perdeu o controle da aeronave devido o terreno está preparado para plantio. “As ondulações do terreno ocasionou a pilonagem”, explicou o piloto. O avião bateu fortemente contra o solo, girou no ar e ficou com os pneus para cima. Um morador que passava pelo local socorreu os dois sobreviventes.

O avião foi retirado do local na manhã deste sábado (23).

Água Boa News

Avião monomotor cai na Praia da Gamboa em Vera Cruz

Uma aeronave tipo monomotor, de prefixo PU-PCM, caiu nesta sexta-feira, 22, nas areias da praia da Gamboa, no município de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, por volta do meio dia. Segundo o major Gomes Filho da 5º Companhia de Polícia Militar local, a aeronave caiu por falta de combustível.

Gomes Filho informou também que havia duas pessoas no monomotor, que são residentes de Mar Grande. "Apenas uma pessoa se machucou e foi levada por populares para a emergência do hospital de Vera Cruz", declara o major.

Os funcionários do Hospital Maria Amélia Santos, em Vera Cruz, que não quiseram se identificar, disseram que apenas uma vítima, um homem, foi medicado e liberado em seguida. Os funcionários também não quiseram divulgar os nomes dos acidentados.

Grace Fraser, veranista na praia, presenciou o incidente e contou: "Eu estava chegando da caminhada diária, quando minha prima gritou do portão. Cuidado o avião vai cair em sua cabeça! Em seguida, o avião fez um pouso forçado na praia. O avião quebrou uma hélice e danificou a asa esquerda."

Francisco José Amaral Rodrigues, funcionário do Condomínio Ilha dos Corais, disse ter visto a aeronave perder altitude e cair na areia da praia da Gamboa. "O avião passou perdendo altura, bem próximo aos coqueiros, passou pelo condomínio e caiu de bico na praia. Como não podia ir à praia, não vi as vítimas", lamentou o porteiro.

A reportagem de A TARDE entrou em contato com a Infraero, em Salvador, que informou não ter conhecimento do fato. Não se sabe ainda a rota do pequeno avião.

A Tarde Online

Uma saída brasileira para a Jal

Em concordata, a com panhia japonesa vai reforçar os voos regionais. E isso é bom para a Embraer.

EM PANE: Com dívidas de mais de US$ 25 bilhões, a Japan Airlines pediu proteção contra falência na terça-feira 19

Em meio ao alvoroço provocado pela concordata da Japan Airlines, maior companhia aérea do Japão, um relatório preparado pelo fundo japonês Etic, que comandará a reestruturação da empresa, mostrou que parte da solução para os problemas da Jal pode estar deste lado do mundo. Mais especificamente em São José dos Campos, onde são produzidos os E-Jets da Embraer. Conforme revelou a agência de notícias Reuters, a empresa brasileira é uma das possíveis fornecedoras de aeronaves. Em uma radical redução de custos, a JAL vai demitir um terço dos seus funcionários e cortar rotas deficitárias. Sua frota é considerada envelhecida e pouco eficiente. É aí que a Embraer entra. De acordo com o Etic, fundo apoiado por recursos do governo japonês, a Jal precisa de 50 jatos regionais de pequeno e médio porte.





Ao lado da fabricante japonesa Mitsubishi Heavy, a brasileira é uma das candidatas naturais a fornecer as aeronaves para uma frota mais econômica. Com uma vantagem: os jatos da concorrente ainda não estão prontos, ao contrário dos aviões da Embraer. Presente em 88 mercados no mundo, a brasileira tem uma carteira de US$ 16,6 bilhões de pedidos firmes. "A JAL tem uma série de aviões grandes e pouco eficientes no consumo, e isso tem custado muito", diz Akitoshi Nakamura, diretor-executivo do Etic. Cada aeronave da família Embraer 170-190 custa entre US$ 33 milhões e US$ 38,5 milhões. Os modelos 190 e 195 têm um custo de manutenção por hora voada cerca de 25% menor do que aviões similares da concorrência.

"No curto prazo, vejo as portas escancaradas na JAL para a Embraer", analisa Paulo Bittencourt Sampaio, consultor especializado em aviação.

Outro trunfo: a Japan Airlines já é cliente da Embraer, que afirmou que no momento não há novas negociações com a companhia.

Símbolo maior do impacto que a crise financeira recente teve sobre a aviação civil, a JAL pediu proteção contra falência na terça-feira 19, abatida por dívidas de US$ 25,6 bilhões e com um valor de mercado reduzido a US$ 150 milhões - menos do que o preço de um Boeing 747. Continuará voando graças a uma ajuda emergencial de cerca de US$ 11 bilhões do Etic. A concordata é a quarta maior da história do Japão.

A empresa aérea será gerida por um novo conselho de administração.

No dia do anúncio da concordata, os membros da direção da companhia apresentaram seus pedidos de demissão. Entre os demissionários estava o presidente Haruka Nishimatsu, que ironicamente virou "hit" no site YouTube com uma reportagem da rede de tevê CNN sobre o seu estilo de vida espartano - almoçava no refeitório e ia trabalhar de trem.

PLANO DE RECUPERAÇÃO da japan airlines prevê renovação da frota, com a

compra de 50 jatos de pequeno e médio porte

Não foi esse o estilo que marcou a trajetória da JAL na última década. Amparada diversas vezes pelo governo japonês, a companhia não rezou pela cartilha de redução de gastos e ganhos de eficiência. "Não houve adaptação a uma nova época", diz Sampaio. "A JAL era estatal, foi privatizada e continuou com os mesmos vícios de estatal."

A Japan Airlines não foi a única vítima da "década negra" da aviação civil. Os problemas do setor começaram com os atentados de 11 de Setembro, que levaram as principais companhias a um prejuízo de US$ 24,3 bilhões entre 2001 e 2002, segundo a Iata (Associação Internacional do Transporte Aéreo). Nos últimos dois anos, a escalada dos preços dos combustíveis e a crise financeira resultaram em um prejuízo combinado de US$ 27,8 bilhões. Mais de 20 empresas desapareceram ou foram vendidas entre 2008 e 2009. Casos recentes são os da americana Mesa Air Group, que neste mês pediu proteção contra falência, da Alitalia, que pediu concordata em 2008, e da Aerolineas Argentinas, que em séria crise financeira foi reestatizada pelo governo argentino no final de 2008.

ISTO É DINHEIRO

TAM vai testar serviço de telefonia em voos


Líder de mercado no Brasil, a TAM anunciou que pretende oferecer sistema de telefonia a bordo dos aviões para os passageiros. A companhia confirmou que vai instalar o sistema inicialmente em quatro aeronaves para testar o uso do serviço e sua aprovação pelos passageiros. A empresa destacou, no entanto, que os testes só serão inciados depois da liberação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já autorizou o sistema de acordo com a empresa.

O teste se prolongará por alguns meses para avaliar se o serviço, tal como foi configurado inicialmente, será suficiente ou exigirá ampliação. O sistema da empresa On Air, a contratada pela TAM, permite funcionamento de celulares GSM, troca de mensagens por SMS, envio de dados por smartphones e uso de internet (em laptops equipados com modem). A capacidade é para 12 celulares em funcionamento simultâneo. No caso dos demais equipamentos, não há limites.

Segundo comunicado da empresa, o sistema será testado apenas em voos domésticos e em várias rotas diferentes para que a empresa avalie o interesse dos passageiros.
Atualmente, segundo a TAM, um sistema similar é utilizado em uso em países da Europa, da Ásia e do Oriente Médio e estão sendo adotado na Oceania. Hoje, a companhia dispõe de duas aeronaves prontas para receber o sistema (um Airbus 320 de 174 assentos e um Airbus 319 de 144 assentos). No ano que vem, a TAM deve receber mais dois aviões (um A321 de 220 assentos e outro A320) já preparados para o sistema.

Durante decolagens e pousos, os passageiros serão orientados a desligar seus aparelhos eletrônicos. O sistema passa a fornecer sinal quando a aeronave atinge 3 mil metros de altitude, o que evita interferência na infra-estrutura das operadoras instalada em terra.

Segundo o comunicado da TAM, "mesmo que permaneçam ligados todo o tempo (inclusive em pousos e decolagens), os aparelhos não interferirão no sistema de controle do avião, pois o sistema de celular a bordo já está preparado para lidar com essa situação". O serviço será cobrado diretamente na conta de telefone do passageiro. A tarifa será definida pela operadora usada pelo cliente. Isso abre oportunidades para que, no futuro, os passageiros possam contar com pacotes especiais de minutos grátis a bordo, por exemplo. A TAM não será responsável por esses valores.

ZH DINHEIRO