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domingo, 18 de abril de 2010

Polónia: Pressão sobre piloto pode ter causado desastre

As razões que levaram o Tupolev TU-154 polaco de fabrico soviético a despenhar-se na base aérea russa de Katyn continuam envoltas num denso nevoeiro. Tal como naquela manhã, onde uma sucessão de acontecimentos provocou a tragédia que tirou a vida ao Presidente polaco Lech Kaczynski e à sua mulher, bem como a outras 95 pessoas, entre as quais militares, políticos e deputados.

Um soldado russo guarda os destroços do Tupolev polaco que se despenhou na base aérea de Katyn, na Rússia
Um soldado russo guarda os destroços do Tupolev polaco que se despenhou na base aérea de Katyn, na Rússia

Um relatório preliminar divulgado no final da semana indica que os pilotos só se terão apercebido do desastre escassos segundos antes do embate. Desde logo, a Rússia descartou-se de responsabilidades, ao afirmar que o controlador aéreo russo terá sugerido ao comandante do avião que alternasse para outro aeroporto.

O que parece certo é que os "pilotos da aeronave terão descido abaixo dos mínimos de segurança [em altitude] para tentarem manter contacto visual com a pista", contou ao Expresso o Comandante Cruz dos Santos, vice-presidente da Associação dos Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APPLA). Esta decisão poderá ter sido tomada porque o equipamento de navegação via rádio usado naquela base militar, e em vários aeroportos secundários russos, conhecido por NDB (Non-Directional Beacon), é bastante impreciso.

Hoje em dia, a ajuda por rádio à navegação na maior parte dos aeroportos internacionais faz-se através do ILS (Instrument Landing System), um sistema mais eficaz quando se verificam condições climatéricas adversas, como a falta de visibilidade provocada por nevoeiro cerrado, queda intensa de chuva ou de neve.

Pressões de variada ordem


A tese de que o avião terá dado várias voltas (três ou quatro, segundo os relatos) de reconhecimento, à pista, só pode ser explicada "pela pressão sobre a tripulação". "Em termos de aviação comercial é algo inaudito. Não se faz", sublinha Cruz dos Santos. O voo já estava atrasado, explica o vice-presidente da APPLA, o que pressupõe, à partida, uma maior pressão sobre os pilotos. "Resta saber se houve alguma pressão adicional do chefe de Estado ou de elementos da comitiva para que eles aterrassem naquele aeroporto".

Já o Comandante da TAP, João Moutinho, disse ao Expresso que este poderá ter sido um caso de "obstinação", embora admita a ocorrência de pressões externas. "Quando um piloto vai em missão de soberania, quando transporta altos dignitários, quer sejam ou não militares, está sujeito à pressão de que a missão seja coroada de sucesso. O facto de não dispor de uma ajuda rádio rigorosa, e as condições climatéricas que se verificavam no local, deviam ter levado o piloto a procurar um aeroporto alternativo".

"Presidente e primeiro-ministro de Portugal nunca viajaram juntos"


Pouco depois da notícia que dava conta do acidente com o Tupolev do governo polaco correr mundo, já muitos se questionavam como seria possível seguir a bordo do mesmo avião um número tão elevado de altas figuras de Estado. Um facto que levanta dúvidas em relação ao protocolo que determina as regras de transporte de chefes de Estado, muito diferentes de país para país.

Em Portugal, "nunca o Presidente da República e o primeiro-ministro viajaram juntos no mesmo avião. Nem virá, muito provavelmente, a acontecer, exactamente por razões de segurança", confirmou ao Expresso o embaixador José de Bouza Serrano, chefe do protocolo do Estado português. Também o Presidente dos Estados Unidos da América não está autorizado a efectuar deslocações aéreas com o vice-presidente do país ou com os secretários de Estado.

As regras de segurança aplicadas no transporte de passageiros são exactamente as mesmas, quer se trate de um primeiro-ministro ou de um mero cidadão. Nos voos que vão em missão de Estado, porém, o avião pode transportar mais combustível do que o que seria necessário para realizar um voo comercial se, por razões de agenda, tiverem de ser efectuadas alterações de última hora à rota inicialmente traçada. Existe também uma malha mais apertada na prevenção contra atentados e outros actos dolosos.

aeiou

Queda de avião mata 2 no México


Um pequeno avião caiu hoje na cidade de Pachuca, no centro do México, e matou duas pessoas, como confirmou a Defesa Civil. O avião Cessna tinha como destino o porto de Acapulco (na costa do Pacífico) e caiu num estacionamento, próximo a uma zona residencial.

As duas vítimas foram piloto e copiloto. Segundo a imprensa local, o avião pertencia a uma escola de voo e caiu pouco após decolar. Uma mulher de 29 anos teria ficado ferida. O aparelho só possuía autorização para duas pessoas a bordo e as autoridades estão investigando por que havia um terceiro passageiro.

Este é o segundo acidente aéreo desta semana no México. Na noite de terça-feira, em Monterrey (norte), um avião de carga se acidentou e matou sete pessoas. As causas ainda não foram descobertas.

TERRA

Colômbia: avião da American Airlines volta a Cali após emergência

Um avião da companhia aérea americana American Airlines com 95 pessoas a bordo, que decolou da cidade colombiana de Cali para Miami, precisou voltar após registrar uma emergência na cabine, mas aterrissou normalmente, informou nesta sexta-feira a gerência do aeroporto.

Colômbia: avião da American Airlines volta a Cali após emergência

O avião Boeing 738 "se declarou em emergência às 07H12 locais (09H12 de Brasília) por fumaça e fogo na cabine de serviço de bordo", e por isso precisou "retornar ao aeroporto Alfonso Bonilla Aragón, onde aterrissou sem inconveniente algum", disse a Aeronáutica Civil.

A emergência ocorreu por "problemas elétricos em um dos fornos da classe executiva", pontualizou o informe do responsável estatal por regular a atividade aérea comercial na Colômbia.

O avião, de matrícula americana N931AN, com 88 passageiros e seis tripulantes, aterrissou às 07H26 locais (09H26 de Brasília) e foi atendido pelos serviços de emergência, sem que tenham sido registrados feridos, afirmou.

"Uma vez verificadas as condições do voo 920, ele decolou para Miami", acrescentou a Aeronáutica em um informe, no qual indicou que uma vez superada a emergência, as operações no aeroporto voltaram ao normal.

AFP

Embraer prevê produzir aviões pequenos de passageiros na Rússia

A Embraer pretende fabricar aviões pequenos de passageiros na Rússia, disse o diretor do banco russo VEB, um parceiro em potencial para o projeto, à Reuters.

A Embraer pode fabricar os aviões em uma fábrica russa na cidade de Kazan e vendê-los ao mercado local, já que as empresas da Rússia não produzem esse tipo de jato.

"Estamos em conversações com nossos parceiros brasileiros sobre o projeto de aviões de passageiros com capacidade para até 50 assentos, para uso em rotas regionais russas. Não fabricamos esse tipo de avião na Rússia", disse Vladimir Dmitriyev.

A estatal VEB estima os custos totais do projeto em "centenas de milhões de dólares".

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também está participando das negociações, acrescentou Dmitriyev.

abril

Avião foi “engolido” por nuvens de cinzas nos anos 80

Piloto conseguiu evitar uma tragédia quando sobrevoava a Indonésia.


Guarda Costeira Islandesa/AFP
Foto por Guarda Costeira Islandesa/AFP
Veja imagens dos transtornos aéreosNuvem de cinzas provocada pela erupção de um vulcão na Islândia; crise no tráfego aéreo da Europa é a pior desde o 11 de Setembro

Primeiro uma nuvem escurecida que parecia não ter fim. E em questão de minutos, os 247 passageiros da aeronave British Airways 9, e toda a sua equipe de bordo, vivem um pesadelo entre cinzas vulcânicas.

Em 1982, os viajantes do avião também conhecido como Speedbird 9, faziam a travessia do aeroporto Heathrow, em Londres, até Auckland, na Nova Zelândia.

A aeronave sobrevoava a cidade de Edimburgo, a cerca de 11.278 km do solo, quando a visibilidade ficou difícil.

O piloto e os engenheiros do avião perceberam uma chuva estranha no painel, que era na verdade uma mistura de resíduos vindos da erupção do vulcão Galunggung, na Indonésia, e os gases da atmosfera. A fumaça começou a entrar na cabine, e todos pensaram que ela vinha de um cigarro, até sentirem o forte cheiro de enxofre.

Eram quase 21h, em horário local, quando o quarto motor do Speedbird 9 começou a lançar chamas. Imediatamente, a equipe desligou o abastecimento de combustível do motor, para evitar explosões, e ligou o aparato antichamas. Mas os motores foram todos parando, consecutivamente. Em menos de três minutos, o avião estava com todos os quatro motores sem funcionar, enquanto a travessia da nuvem de cinzas parecia interminável.

O radar meteorológico apontava condições favoráveis de voo, isso porque o aparelho era projetado para captar apenas a umidade do ar. A solução encontrada pelo piloto, Eric Moody e sua equipe, era "deslizar" o avião até Jacarta, na Indonésia, onde tentariam um pouso de emergência. Pelas contas efetuadas pela equipe de engenheiros, eles teriam apenas 23 minutos até a queda. No entanto, a medida também se mostrava impossível, pois o avião perdia altitude em uma área montanhosa, com grandes riscos de choque. Para ajudar, a pressão dentro da aeronave caíra bruscamente e respirar estava cada vez mais difícil.
Em uma última tentativa desesperada, o piloto diminuiu bruscamente a altitude, para, quem sabe, pousar no Oceano Índico e alcançar um ponto em que o oxigênio atmosférico fosse suficiente para todos respirarem. A cerca de 4,5 km do solo, os pilotos já se preparavam para tentar um pouso de emergência, quando o motor quatro, o primeiro a parar, voltou a funcionar. O Speedbird já havia se afastado das cinzas, e os outros motores também voltavam um de cada vez.

Os motores chegaram a ter novas falhas, mas ainda assim o avião conseguiu alcançar o aeroporto de Jacarta, capital da Indonésia, e pousar em segurança. Apesar dos pilotos conhecerem os procedimentos padrões, estes não chegaram a ser testados no gigante Boeing 747. O piloto e sua equipe viraram heróis e foram condecorados pela rainha da Inglaterra, além de receberam medalhas da Associação de Pilotos de Linhas Aéreas Britânicas.
r7

Fogo em cabine de avião com destino a Miami

Um avião da American Airlines com 95 passageiros a bordo e com destino à Miami teve uma emergência na sexta – feira, 16, com o registro de fogo no cabine. A aeronave foi obrigada a retornar ao aeroporto da localidade colombiana de Cali. Horas depois o voo partiu com destino a cidade normalmente.

O diretor da Aeronáutica Civil da Colômbia (Aerocivil), José Fernández, confirmou que apesar do transtorno e do susto de passageiros e tripulantes, tudo foi conduzido perfeitamente. "O avião acaba de aterrissar em perfeitas condições. A aeronave seguia para Miami e retornou por um incidente de fogo na cabine", disse o funcionário.
No aeroporto foi montado um esquema de segurança para receber a aeronave.
gazetanews

Raio atinge avião que transportava Atlético Madrid

O avião, que transportava a comitiva do Atlético Madrid, foi atingido por um raio quando estava a fazer as manobras para aterrar.

«Fomos atingidos por um raio quando estávamos quase a aterrar. Foi um grande susto», explicou Forlán, em declarações no «Twitter».

O jornal espanhol as, confirmou que os passageiros ficaram assustados com o forte golpe que o avião sofreu e com o clarão que surgiu ao mesmo tempo. Ninguém ficou ferido no incidente.




abola

Não tem avião? Então vá ao Museu

A pensar nos passageiros que ficaram retidos no Aeroporto de Faro, devido ao encerramento do espaço aéreo europeu, a autarquia farense lançou uma campanha de visitas ao Museu Municipal



Um grande número de voos para destinos europeus foi cancelado devido a uma nuvem de cinzas, proveniente da erupção de um vulcão na Islândia, que cobre o espaço aéreo. A pensar nos passageiros que ficaram em terra, a Câmara de Faro, oferece o ingresso de acesso ao Museu Municipal.

A única condição é viajar num dos autocarros da companhia EVA até à cidade e apresentar o bilhete de autocarro à entrada do Museu.

Os autocarros circulam de hora a hora, o Museu funciona entre as 10h00 e as 18h00 e a iniciativa decorre até domingo.

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Tráfego aéreo na França completamente paralisado

Paris, 18 abr (Prensa Latina) A Direção Geral da Aviação Civil (DGAC) da França anunciou hoje o fechamento também dos aeroportos do sul do país pelas cinzas vulcânicas desprendidas do glaciar Eyjafjallajokull da Islândia.

À lista dos aeroportos sem serviço em território francês somaram-se desde as 14:00 horas local os de Toulouse, Montpellier, Pau, Tarbes, Biarritz e Perpiñán. Antes também deixaram de funcionar os de Marselha e Nice.

"Por medidas de segurança, a quase totalidade dos aeroportos já fechados ao Tráfego comercial permanecerão assim até, ao menos, segunda-feira 19 de abril às 08:00 horas locais", informou a DGAC.

As imagens de frustração são perceptíveis nas duas principais instalações de Paris, Roissy-Charles de Gaulle e Orly, sobretudo de viajantes que têm destinos de longas distâncias.

Anne Rigal, responsável pela Air France (AF) em Roissy-Charles de Gaulle, informou que a companhia fará em breve um vôo teste sem passageiros para tentar encontrar corredores aéreos seguros com a esperança de destravar um pouco a situação.

Já a empresa associada holandesa KLM fez um teste no trecho de Amsterdã para a Alemanha, mas ainda não expôs o balanço de sua experiência.

O vulcanologista francês Jean Marie Bardinzeff explicou à emissora BFM-TV que o vulcão está localizado embaixo de uma densa capa de gelo glacial, o magma se esfria rapidamente provocando explosões e colunas de cinza.

A atividade foi bastante vigorosa durante a noite o que provocou que cresça a coluna de explosão; o final ainda não se vislumbra, admitiu.

O primeiro-ministro, Francois Fillon, convocou outra reunião de emergência com seu gabinete, da qual esperam novas medidas em torno de uma abertura gradual dos aeroportos ou quiçá a extensão do fechamento em muitos casos.

Além dos mencionados, a França mantém sem serviços aos aeroportos de Le Bourget, Cherburgo, Lille, Brest, Lannion, Deauville, Morlaix, Caem, Estrasburgo, Vatry, Metz, Beauvais, Lorient, Quimper, Vannes, Rennes, Mulhouse e Chateauroux.

Igualmente, Nantes, a Rochelle, Limoges, Lyon, Clermont-Ferrand, Grenoble, Burdeos e Chambéry.

Eurocontrol, organismo de segurança aérea européia, anunciou a suspensão de 20 mil vôos no quarto dia após os estragos do fenômeno que, segundo a Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA, por suas siglas em inglês), geraram um custo mínimo para o setor de 200 milhões de dólares por dia.
prensa-latina

Brasil quer ampliar voos para América do Sul, África e Índia

Proposta é eliminar as restrições para esse segmento do mercado internacional e assegurar a viabilidade econômica.

Brasília - O governo brasileiro quer estimular o aumento do número de voos do Brasil para a América do Sul, África e Índia. Duas resoluções do Conselho de Aviação Civil (Conac) publicadas no Diário Oficial da União de hoje (16) estipulam as principais diretrizes para viabilizar comercialmente a operação nessas rotas aéreas. As propostas práticas, contudo, ainda vão ser elaboradas por um grupo interministerial coordenado pelo Ministério da Defesa.

Uma das resoluções trata de incentivos oferecidos às empresas que voarem para a América do Sul. A outra é voltada aos voos para a África e Índia. As duas são assinadas pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Em uma delas, o Conac destaca a necessidade de que sejam aprovadas medidas para expandir o transporte aéreo entre o Brasil, o continente africano e a Índia, seja por meio do aperfeiçoamento dos acordos de serviços já existentes ou pela criação de novos tratados. A proposta é eliminar as restrições para esse segmento do mercado internacional e assegurar a viabilidade econômica das operações aéreas.

A outra resolução trata da necessidade de aperfeiçoar os acordos sobre serviços aéreos como forma de estabelecer um mercado comum de transporte aéreo na América do Sul. A medida via a eliminar as restrições de ofertas aos voos intrarregionais, abrir as rotas, liberar direitos de tráfego e desregulamentar os arranjos cooperativos entre empresas e adotar a liberdade tarifária.

Segundo o Ministério da Defesa, mesmo com o crescimento do comércio internacional entre Brasil e África, apenas 150 mil passageiros provenientes da África viajaram para o Brasil em 2008. De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), problema semelhante ocorre na área de transporte de cargas. Das cerca de 267 mil toneladas de carga aérea internacional com origem no Brasil, somente 7,5 mil tiveram como destino países africanos – ou 2,8% do total.

Além dessa ações específicas, o Memorando de Entendimento Trilateral Relativo à Aviação Civil no âmbito do Fórum de Diálogo Índia – Brasil – África do Sul (IBAS), deverá ser aprimorado, a fim de tornar mais efetiva a participação do transporte aéreo na integração do Brasil com a África do Sul e com a Índia.

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