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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Grécia: país em crise, vende aeronaves


A Grécia tem a intenção de vender quatro aeronaves A340 da Airbus e participações em várias empresas estatais até o final do ano sob a austeridade orçamental para 2011, apresentada ao Parlamento.

Além disso, o Governo grego vai finalmente acelerar seu programa de privatizações.A concessão para operar o Aeroporto Internacional de Atenas que o Estado detém 55%, a cargo da Hochtief do grupo alemão de 30 anos em 2001, será alargada no próximo ano.

Anac suspende venda de passagens da TAM até 3 de dezembro



Agência Nacional de Aviação Civil detectou atrasos acima da média.
Segundo TAM, atrasos 'são consequência de remanejamento na malha aérea'.


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu nesta segunda-feira (29) a venda de bilhetes da companhia aérea TAM para todas as rotas domésticas com decolagem prevista até a próxima sexta-feira ( 3). O objetivo é evitar a ampliação dos atrasos e cancelamentos de voos para os passageiros. A TAM informou, por meio de nota, que os problemas "são consequência de remanejamentos na malha aérea".

A Anac informou que a TAM está apresentando atrasos e cancelamentos acima da média do setor. A expectativa, segundo a Anac, é que a situação esteja normalizada até quarta-feira (1), pois caso contrário, novas medidas serão adotadas.

A Anac iniciou uma auditoria na empresa, enviando inspetores para o centro de operações da companhia e para aeroportos de São Paulo. Até que seja concluída a auditoria, no prazo estimado de uma semana, também ficam suspensos todos os pedidos de acréscimos de voos na malha da TAM.

As escalas das tripulações das companhias aéreas, de acordo com a Anac, são acompanhadas semanalmente, desde agosto, por meio de relatórios enviados pelas empresas. A auditoria na TAM, segundo a Anac, visa verificar se os números encaminhados pela empresa condizem com a situação atual, uma vez que não eram previstos problemas com a carga horária dos tripulantes informada pela companhia.

Causas
Segundo a TAM, os atrasos foram provocados por um remanejamento na malha aérea por causa das fortes chuvas que atingiram a região Sudeste entre a noite de quinta-feira (25) e a madrugada de sexta-feira (26), "interrompendo as operações nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, e Santos Dumont e Galeão, no Rio de Janeiro. Por causa das chuvas, 16 voos tiveram que ser alterados.

A TAM afirma ainda que, na tentativa de normalizar a situação, tem colocado aviões maiores - que fazem as rotas internacionais – para voar para destinos nacionais. "Os passageiros estão sendo acomodados nos voos mais próximos operados pela própria companhia e também por companhias congêneres, de acordo com a disponibilidade de assentos. A companhia oferece ainda a opção de transporte terrestre aos passageiros, nos casos em que essa alternativa é viável. Aos passageiros em trânsito, a companhia oferece alimentação e, se necessário, hospedagem".

Direitos
A Anac informa que os passageiros que tiverem voos atrasados ou cancelados têm direito a assistência material, reacomodação, informação e reembolso. Até uma hora de atraso, a companhia aérea deve fornecer acesso a telefone ou internet. A partir de duas horas de atraso, alimentação, e a partir de quatro horas de atraso, acomodação em local adequado (espaço interno do aeroporto ou ambiente externo com condições satisfatórias para aguardar pela reacomodação) ou hospedagem e transporte do aeroporto ao local de acomodação.

Em caso de cancelamento de voo, a reacomodação do passageiro deve ser imediata. Nos atrasos, a reacomodação deve ser feita no próximo voo da companhia ou de outra empresa na mesma rota. Passageiro que aguarda reacomodação tem prioridade sobre os que ainda não adquiriram passagem, segundo a Anac.

Segundo a Anac, a companhia aérea deve informar os direitos do passageiro e os motivos do atraso ou cancelamento do voo, inclusive por escrito, pois pode ser usado em pedidos de indenizações caso seja necessário.

Para o passageiro que desistir da viagem por cancelamento ou atraso acima de quatro horas, a Anac determina reembolso integral do valor do bilhete, na mesma forma de pagamento.

Para registrar reclamações na Anac, os passageiros contam com atendimento durante 24 horas, em qualquer localidade, por meio do telefone gratuito 0800 725 4445, inclusive em inglês e espanhol. Ou ainda no site da agência: www.anac.gov.br/faleanac.
g1

Mulher fica nua durante um voo da Delta

Uma mulher ficou nua em um vôo de Chicago para Nova york no fim de semana de Ação de Graças.

A mulher, foi contida no avião depois que ela tirou a roupa durante um voo da Delta que decolou do Aeroporto Internacional de O'Hare.

Oficiais da lei local a levaram em custódia, quando o avião aterrissou.

A mulher foi descrita como "perturbada emocionalmente" e levada para um hospital de Nova York depois que o avião aterrissou em Nova York no Aeroporto JKF, de acordo com o porta-voz,

O incidente não provocou interferência com o vôo.

A polícia não pretende fornecer a identidade da mulher ou sua cidade natal.
nbc chicago


''Não faremos lances mirabolantes para reagir à LATAM''


Confiante no modelo de baixo custo, fundador da Gol diz que não precisa comprar outras empresas para fazer frente à criação da maior companhia aérea da América Latina.


Há três meses, a fusão entre a brasileira TAM e a chilena LAN criou a maior companhia aérea da América do Sul. Desde então, só se pergunta uma coisa no setor: o que será da Gol? Depois de ver sua principal rival se agigantar e enfrentar uma onda de boatos sobre possíveis aquisições, Constantino de Oliveira Júnior, presidente e controlador da empresa, afastou-se da imprensa. Na semana passada, ele decidiu romper o silêncio e concedeu a seguinte entrevista ao Estado.

Desde o anúncio do negócio entre TAM e LAN, o setor se pergunta: como a Gol vai reagir?

Eu percebo isso. Mas, para fazer frente à concorrência, não necessariamente a gente precisa fazer um movimento parecido. O modelo de negócios da Gol é diferente do modelo da Latam. Nossa estratégia de baixo custo e baixa tarifa continuará independentemente da fusão. Considerando o mercado brasileiro, em desenvolvimento, esse é o modelo vencedor. É isso que eu tenho passado para os investidores. E tem dado certo: temos conseguido manter uma valorização razoável das nossas ações e estamos aumentando nossas margens operacionais sem aumento de tarifa.

Houve muita especulação sobre negociações da Gol com concorrentes.

Avianca, Aerolíneas, Copa... Depois que LAN e TAM se juntaram, começaram as especulações sobre todas as possibilidades. Não existe nenhum diálogo que possa justificar os boatos. Não vamos fazer lances mirabolantes para fazer frente ao crescimento da Latam.

Então como a Gol vai crescer?

Vamos continuar perseguindo a popularização do transporte aéreo no Brasil e melhorar as margens com base em receitas auxiliares, sem depender, necessariamente, do aumento da tarifa. A venda a bordo é uma das estratégias. Até este mês a gente tem feito 42 voos com venda a bordo. No fim de dezembro, devemos ter até 136 voos por dia. O que também melhora a receita é a venda de milhas para parceiros e serviços como o aluguel de carros e a reserva de hotéis feitos pelo site com parceiros. No transporte de cargas, construímos um novo terminal em Congonhas e estamos na fase final de um projeto de terminal de cargas em Guarulhos.

Segundo previsões da IATA (principal organização do setor aéreo), vão sobrar poucas companhias aéreas no mundo e a consolidação só vai aumentar. A Gol não teme ficar isolada, de fora desse processo?

A IATA é das legacy (as companhias tradicionais, que fazem voos internacionais), com outro modelo de negócios. Se você olhar o modelo de baixo custo, historicamente, essas empresas têm retorno maior que seu custo de capital. Já as empresas tradicionais têm retorno sobre o investimento menor que o custo de capital. Ou seja, elas perdem valor ao longo do tempo. As de baixo custo, não.

A Azul é comandada por um americano nascido no Brasil. A Trip tem investimento de americanos. A TAM vai se juntar à maior empresa chilena e a participação estrangeira na aviação deve aumentar com a aprovação de uma nova lei. Como a Gol vai se defender do avanço estrangeiro?

À medida que houver reciprocidade, pode ter até 100% de capital estrangeiro. Não tem problema. Uma empresa como a nossa tem condição de competir com qualquer outra. Dentro do nosso campo aqui no Brasil, entendendo que nós temos diferenças estruturais, um sistema tributário e trabalhista complexo, a gente consegue competir. Um exemplo disso é a Azul: a empresa trouxe gestores de fora e o balanço deles publicado na Anac teve uma perda de quase R$ 60 por passageiro embarcado no ano passado. Não sei se isso fazia parte do plano deles.

Novas empresas, como Webjet e Azul, têm roubado mercado de TAM e Gol. Isso deve continuar?

Acho que continua. Provavelmente, vão crescer mais do que as empresas estabelecidas. Essas empresas têm nos ajudado muito no estímulo da demanda. E como estão dispostas a comprar mercado, faz parte do planejamento estratégico deles.

O crescimento dessas empresas é sustentável?

A gestão da Azul é experiente, competente, sabe o que está fazendo. E a Webjet tem lá pessoas muito boas também. Então, acho que eles vão achar um caminho e prefiro entender que vão encontrar a rentabilidade mais cedo ou mais tarde.

O sr. vê o surgimento de uma companhia que faça frente à Gol e TAM?

Ah, é difícil. Rápido assim é difícil. Nós demoramos dez anos para chegar aqui. Não acho que vai ser de uma hora para outra, não. Mesmo se imaginarmos uma fusão entre as pequenas, são frotas totalmente diferentes. Os ganhos de sinergias não seriam tão representativos.

Como vocês têm enfrentado o problema da escassez de pilotos?

O Brasil exporta mão de obra e não pode importar. Essa balança é um pouco perversa para a companhias. Tivemos uma saída fora do normal de pilotos para o exterior no primeiro semestre. E para formar um comandante, um copiloto, da contratação até o primeiro voo, leva seis meses. Hoje falta piloto no mundo todo. Você não acha nem vaga em simulador (equipamentos para treinar pilotos). Estamos formando nossos pilotos em Miami, Frankfurt e Amsterdã. Até o começo de 2011, teremos contratado 400 pilotos.

O que a empresa tem feito para driblar a falta de investimento em infraestrutura nos aeroportos?

Em janeiro, em torno de 8% dos nossos passageiros faziam seu próprio check-in pela internet, nos totens ou por celular. Hoje esse número é de 28%. Em alguns aeroportos, como Brasília, 48% dos passageiros fazem seu próprio check-in. Quase todo o crescimento que tivemos nesse ano, em tese, foi absorvido pelo autoatendimento. Não vimos as filas aumentarem. Pelo contrário, conseguimos gerenciar melhor. E o investimento é grande nesse tipo de iniciativa, como na compra de softwares.

O que mais vocês estão fazendo?

Também estamos tirando as conexões de grandes centros como Guarulhos e Congonhas. Na medida do possível, a gente tenta transferir as conexões para Galeão (Rio), Confins (Belo Horizonte) e Brasília.

Em quanto tempo a empresa começará a enfrentar gargalos se não houver grandes expansões?

Mais uns 5 anos, se continuar nesse ritmo. Em Guarulhos ainda tem espaço para voos no meio do dia. Mas, para montar uma malha, definitivamente não dá. Em nenhum dos grandes aeroportos dá. Congonhas e Guarulhos estão restritos, Santos Dumont (Rio) também, Brasília está próximo do limite e Confins está crescendo muito rápido. A questão é que os aeroportos não dependem só de terminais ou pistas. Um estudo da McKinsey mostra deficiências nos diferentes aeroportos, como falta de estacionamento para o cliente, por exemplo. Tem uma série de medidas paliativas que podem ajudar.

A Gol tem a intenção de participar do setor de aeroportos?

Se necessário, sim. Nosso negócio não é construir e operar aeroporto. Só se couber à companhia cuidar do aeroporto para conseguir exercer sua atividade.

Qual deve ser o impacto da Copa do Mundo para a Gol?

Os estrangeiros devem vir de voos fretados e isso cresce enormemente. A demanda de passagens na aviação regular até cai um pouco. Mas isso gera congestionamento no aeroporto e no tráfego aéreo. Em termos estratégicos, a nossa preocupação é que a Copa é uma oportunidade para tornar o Brasil conhecido como destino turístico. Se nessa oportunidade tiver uma operação atrapalhada, gera o efeito contrário. E hoje a gente já não causa uma boa impressão.

Como a empresa tem percebido a ascensão da nova classe média?

Quando começamos operar, dez anos atrás, eram 5 a 7 milhões de pessoas voando. Hoje deve estar em torno de 17 milhões e continua crescendo. Percebemos a mudança no perfil dos passageiros. Às vezes, por exemplo, o pessoal vem com malas muito cheias ou malas velhas, que não suportam o peso. Normalmente, essa classe viaja para visitar parentes porque a hospedagem é mais barata. À medida que os hotéis se tornam mais baratos, aumenta o turismo de lazer.

Apesar dessa euforia, o setor é extremamente sensível a crises...

Em 2006, eu fui jantar com o vice-presidente comercial da Boeing. Era um dos "Top Gun" lá. Ele estava me explicando o seguinte: entre 2004 e 2005, a Boeing recebeu 200 ligações de empresários que gostariam de adquirir um avião para montar uma companhia aérea. Desse total, em torno de 20 efetivamente começaram a operar com aviões do porte de Boeing. Das 20, só cinco sobreviveram mais do que dois anos. E, dessas 5, só uma passou do quinto ano de vida. Ou seja, de 200 intenções, apenas uma passou do quinto ano. O nível de mortalidade é altíssimo.

Então por que os empresários ainda investem em companhias aéreas?

Porque nessas horas você só pensa no lado bom. E o risco não é só financeiro. Certa vez estava entrevistando um candidato a executivo de uma potencial empresa que abriríamos no México. Eu já estava em vias de contratá-lo. O cara chegou aqui todo alegre. Conheceu a empresa, estava super empolgado. Aí, fez a entrevista comigo e eu perguntei: pode ser que amanhã, por azar do destino, um acidente aconteça numa cidade grande, como São Paulo. Cai um avião em cima de um prédio, um desastre de grande proporções. Você está preparado, a sua família está preparada, para encarar a situação? O cara baixou a cabeça, saiu e não voltou mais.

estadão

Justiça anula venda da fazenda de ex-dono da Vasp



SÃO PAULO - A Justiça do Trabalho de São Paulo cancelou nesta sexta-feira a venda da Fazenda Piratininga, do empresário Wagner Canhedo, ex-dono da Vasp, depois que o cheque dado como sinal pela Conagro Participações, do empresário Francisco Gerval Garcia Vivoni, foi suspenso. Na última quarta-feira, a empresa havia arrematado a propriedade em leilão no Fórum do Trabalho, na capital paulista, pelo lance mínimo de R$ 430 milhões. O valor entregue para garantir o negócio foi de 15% do total, cerca de R$ 69 milhões. A venda da propriedade de Canhedo, avaliada em R$ 615,3 milhões, já havia sido suspensa na Justiça por duas vezes.

Em seu despacho, a juiza do Trabalho, Elisa Maria Seco Andreoni, além de cancelar o negócio, determinou ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal a investigação do caso, inclusive, "com a tomada de medidas de urgência cabíveis, da natureza da conduta do comprador". A juíza determinou ainda quebra do sigilo bancário e fiscal tanto da Conagro quanto do seu diretor-presidente, Francisco Vivoni, e de seus sócios na empresa. Também foi autorizado pela magistrada o arresto de bens no valor do cheque sustado pela empresa.

Dívidas trabalhistas

O dinheiro da venda da fazenda seria destinado pela Justiça do Trabalho para o pagamento das dívidas trabalhistas dos nove mil ex-funcionários da companhia aérea, que teve a falência decretada em 2008. Os débitos trabalhistas da Vasp somam R$ 1 bilhão.

Com sede em São Miguel do Araguaia, município com pouco mais de 20 mil habitantes a 480 quilômetros de Goiânia (GO), a fazenda Piratininga ocupa uma área de 130.515 hectares e possui diversas benfeitorias e edificações, como áreas de lazer com piscinas, garagem para barcos, salão de festas, clube e quadras esportivas. Há ainda pista de pouso, hangares, auditórios, depósitos, apartamentos para funcionários, açougue e até uma padaria completa.

O comprador também vai levar caminhões, tratores, implementos e máquinas agrícolas e outros veículos, como microônibus, caminhonetas, jeeps. Entre os animais previstos na venda judicial estão 70 mil cabeças de gado, sendo 18 mil vacas da raça Nelore, acompanhadas de bezerros e bezerras com idades entre um dia e sete meses. Esses animais estão avaliados em R$ 1,2 mil cada. Além de vacas, bois, bezerros e 1,6 mil touros reprodutores, a fazenda possui uma tropa de 49 cavalos adestrados.

O processo trabalhista que culminou com o leilão da fazenda de Canhedo começou em março de 2005, quando o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Sindicato Nacional dos Aeronautas e o Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo ajuizaram, perante a 14ª Vara do Trabalho de São Paulo-SP, uma Ação Civil Pública contra a Viação Aérea São Paulo S.A. (Vasp), seus administradores e empresas que formavam o grupo econômico Canhedo Azevedo.

o globo

Cheque sustado invalida venda de fazenda que pagaria ex-funcionários da Vasp



A Fazenda Piratininga, cuja venda proporcionaria o pagamento de milhares de credores da empresa aérea Vasp, teve sua venda invalidada hoje. A empresa Conagro Participações, que arrematou o imóvel em leilão na última quarta-feira, sustou o cheque dado em sinal.

A fazenda pertenceu ao empresário Wagner Canhedo Azevedo, ex-dono da falida Vasp, e foi arrematada pelo valor mínimo estipulado pela Justiça do Trabalho de São Paulo - R$ 430 milhões. O valor do cheque sustado era 15% do total do imóvel.

Em face da sustação do cheque, a juíza do trabalho Elisa Maria Secco Andreoni determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal da empresa Conagro, de seu diretor presidente, Francisco Gerval Garcia Vivoni, de Andrea Cristina Nalim Garcia, e dos demais sócios (Conagro Investment LLP e AFGV Participações Ltda).

A juíza ainda determinou o impedimento dessas empresas, e de seus representantes, de licitar perante o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, onde o leilão foi feito. Ela pediu que o Ministério Público Federal e Superintendência da Polícia Federal apurem o ocorrido; e a remarcação de nova data para a alienação judicial do bem.

AGÊNCIA BRASIL

Termina sem acordo reunião sobre horário do aeroporto de Congonhas


Congonhas
Saguão do Aeroporto de Congonhas (Foto: Arquivo/

Carolina Iskandarian/ G1)

Terminou sem acordo nesta sexta-feira (26) a última reunião intermediada pelo Ministério Público Federal em busca de conciliação sobre o modo e horário de funcionamento do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Na próxima terça-feira (30), o juiz federal Paulo Cezar Neves Júnior, da 2ª Vara Federal Cível de São Paulo, realizará uma audiência com as partes envolvidas e poderá decidir, a partir do resultado, se prossegue ou não com a ação civil pública.

Esta última reunião foi realizada por mais de cinco horas entre representantes de moradores dos bairros próximos ao aeroporto, companhias aéreas, Prefeitura de São Paulo, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).
g1

Mulheres se destacam pilotando voos comerciais: TAM e Gol têm 47 em seus quadros e outras 10 em treinamento

RIO - "Senhores passageiros, aqui quem fala é o comandante..."

Como é de praxe, os voos comerciais começam com a apresentação protocolar do piloto, pelo sistema de alto-falantes. A bem da verdade, a maioria dos passageiros pouco presta atenção na voz masculina que dá as boas vindas da tripulação. Mas essas mensagens andam causando sensação, principalmente em voos de longa distância, quando lidas por uma delicada voz feminina, como mostra reportagem de Laura Antunes. É quando os passageiros se dão conta de que a aeronave será pilotada por uma mulher - algo pouco comum até um passado recente. Os aeroportos cariocas Tom Jobim e Santos Dumont então entre as rotas mais usadas por essas aeronautas, a bordo de modelos Boeing, Airbus e Embraer.

- A reação é engraçada. No fim do voo, quando me despeço dos passageiros na porta da aeronave, é comum pedidos de fotos comigo. As passageiras me cumprimentam e se dizem orgulhosas. Os homens também me parabenizam, mas alguns completam com comentários, como: "Comecei o voo com medo, mas adorei. Parabéns. Voaria de novo" - diverte-se a comandante Karina Buchalla, de 31 anos, que pilota modelos Airbus da TAM, em rotas nacionais e internacionais, e que pelo menos uma vez por semana passa pelo Rio.

Brasil teve a 1ª mulher comandante nos anos 80

Ainda é uma profissão predominantemente masculina, mas TAM e Gol, por exemplo, mantêm 47 mulheres em seus quadros de pilotos e co-pilotos e, pelo menos, outras dez estão em treinamento. Elas representam ainda apenas em torno de 1% do número total de pilotos e co-pilotos das duas companhias, mas as empresas Azul, Web Jet, Ocean Air e Trip, que operam em rotas domésticas, também já abriram as cabines de suas aeronaves às mulheres.

- O Brasil teve a primeira mulher comandante nos anos 80, voando pela Vasp. Nos anos 90, havia outras na Varig e na Transbrasil, mas com a extinção da Vasp, na mesma década, houve uma dispersão dessas profissionais. Não é uma novidade a presença de mulheres na aviação comercial, mas, no momento atual, o mercado está em pleno crescimento novamente para essas profissionais - diz o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Gelson Fochasato.

Na prática, piloto e co-piloto operam igualmente os instrumentos da aeronave. A diferença é que toda a responsabilidade sobre o voo cabe ao piloto, que assume o comando total em emergências. Passar de uma função para a outra está previsto no plano de carreira, com base no número de horas de voo.

o globo

Madrugada no Galeão



Um executivo de uma multinacional precisa viajar e soube que só poderá renovar o passaporte no fim de janeiro de 2011.
Mas, por causa da urgência, a Polícia Federal agendou um atendimento extra às... 4h15m da madrugada.

Na verdade...

A PF corre para atender à multidão de brasileiros que quer ir ao exterior em época de dólar a preço de pipoca.
Este ano, até outubro, foram emitidos 1.313.875 passaportes — quase o dobro de todo ano de 2003 (713.578).

ancelmo.com

TAM tem 25 voos cancelados na manhã desta segunda-feira


Nesta segunda-feira, 35 voos foram cancelados em todo o país, de um total de 661 viagens programadas, de acordo com balanço das 9h da Infraero. A maioria deles é da TAM. Dos 221 voos programados pela empresa, 25 foram cancelados até o horário. A Gol teve 7 voos cancelados de um total de 216. As demais empresas aéreas não registraram cancelamentos até o horário.

O aeroporto Santos Dumont, do Rio de Janeiro, teve seis voos cancelados no total. A companhia aérea informou a alguns passageiros que houve problemas na escala da tripulação por causa das chuvas da semana passada. Segundo a Infraero, há filas extensas no aeroporto Santos Dumont, no centro da capital, com pelo menos 150 passageiros à espera de solução.

Além dos voos cancelados, duas viagens estão atrasadas. Alguns passageiros reclamam da falta de informação de funcionários da empresa. A Infraero informou ainda que quase 30% dos voos da companhia aérea atrasaram no fim de semana por falta de tripulação.

Os cancelamentos teriam ocorrido para evitar excesso de jornada de trabalho da tripulação. A Folha tentou contato com a TAM, mas ainda não obteve retorno.

No aeroporto de Congonhas, em São Paulo sete voos foram cancelados até as 9h.

Neste domingo, a TAM teve pelo menos 72 voos cancelados, o que representa 11,5% dos 624 voos programados. No aeroporto de Congonhas, em São Paulo, Enzo Valfogo, supervisor de aeroporto da TAM, disse que o motivo dos problemas era falta de tripulação.

folha.com

Airparks: Um avião na porta de casa.

Localizada em uma propriedade de luxo na Flórida, a mansão de John Travolta é o lar de quatro jatos particulares e um Boeing 707 que o ator tem estacionado na garagem. O local é conhecido como Jumbolair, um desenvolvimento, onde os proprietários têm uma pista para uso privado. Incrivelmente, o caso de Jumbolair está começando a deixar de ser uma exceção, e nos últimos anos têm proliferado dezenas de empreendimentos deste tipo nos EUA, complexo, onde os proprietários têm seus planos de viajar livremente onde e quando quiser. Esta é uma breve análise do estilo de vida particular.


1. Jumbolair é a casa de Travolta


A urbanização do Jumbolair foi projetada há vários anos pelo excêntrico milionário Arthur Jones, que decidiu construir um paraíso para os amantes da aviação. Em seus mais de dois milhões de metros quadrados, abriga 125 famílias Jumbolair e 2.200 metros de pista para que eles possam ir e vir com seus aviões.
O morador mais famoso de Jumbolair, é o ator John Travolta, se instalou aqui há alguns anos e construiu uma casa com vários hangares privados. Nesta casa, tem o Boeing 707, que comprou a companhia australiana Qantas que costuma viajar ao redor do mundo.
Travolta é um piloto qualificado, tem várias licenças, incluindo a de piloto comercial, mas mesmo entre os entusiastas da aviação é considerado como um excêntrico. Em sua casa não tem apenas cinco aeronaves, mas tem a sua própria torre de controle .
Além disso, Travolta tem uma tripulação de seis pessoas que usam uniformes azul e boné branco. Em 1999 ele fez uma aterrissagem forçada no Aeroporto Internacional de Logan, em Boston, por causa de um motor superaquecido.


2. Um avião em cada garagem
No entanto, o sonho de ter seu proprio avião está deixando pouco a pouco de ser um privilégio dos bilionários como Travolta. De acordo com um estudo da Associação "Viver com o avião"Nos Estados Unidos existem cerca de 430 propriedades com o seu próprio aeroporto, onde existem mais de 22.000 casas. Um olhar através da Google Maps a evolução, como o "Cameron Airpark, Califórnia, nos permite ver dezenas de casas com aviões em vez de carros na porta da garagem.
Em muitos desses conjuntos habitacionais as estradas são de dupla utilização e podem ser percorridas por carros e aviões. Nenhum acidente é conhecido, exceto um menino que foi morto em Chicago após bater sua moto contra um avião.
Geralmente, o proprietário leva o plano de vôo a partir da porta de entrada de sua casa para a pista principal e de lá para seu destino sem muita dificuldade. Em muitos casos, tais como a urbanização da Califórnia Cameron, Os moradores têm o luxo de ir para o trabalho de avião.
A maioria destas comunidades estão localizadas nos estados do sul, onde o tempo é melhor, e em locais longe das cidades. Alguns deles estão localizados perto de aeroportos públicos onde os moradores não podem usar a faixa, embora muitos só permitem o pouso e decolagem dos moradores da vila.
Desde o atentado de 11-Setembro, as coisas têm sido muito mais difícil para esse tipo de facilidade e as autoridades colocaram algumas restrições. Os moradores alegam que não há nada tão certo como conhecer o seu próprio vizinho.
Ser capaz de voar para qualquer lugar a qualquer momento é um sentimento libertador - explica alguns dos proprietários. Muitas pessoas que vivem nesses bairros são pilotos que trabalham para grandes empresas, mas há fãs que tem a licença para pilotar. Alugar uma casa em um dos complexos custa mais de US $ 100.000 por ano, um preço que muitos estariam dispostos a pagar só para ter a sensação de liberdade que isto proporciona.
lambaritalia

Passageiros ficam 4 horas presos em avião


Passageiros do voo MY 3511 da TAM, que partia do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, com destino a Fortaleza, viveram pelo menos quatro horas de apreensão dentro da aeronave. Segundo os passageiros, após atrasar o embarque, a companhia aérea obrigou todos a descer alegando que a tripulação estava incompleta. Só neste sábado, a TAM cancelou outros cincos voos com escala em Guarulhos. Nenhum funcionário da empresa aérea foi localizado.

Balanço da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) aponta que nove voos da Gol Linhas Aéreas e cinco da TAM foram cancelados. De acordo com a assessoria de imprensa da Gol, estes cancelamentos foram programados e, os clientes, avisados com antecedência.

Segundo a Infraero, mesmo com o atraso no voo MY 3511 e o cancelamento dos outros não houve aglomerações nos balcões de embarque. Os passageiros com destino a Fortaleza embarcaram logo depois de descer do primeiro avião. O atraso, segundo a Infraero, foi de três horas.
r7

Governo negocia compra de novo avião presidencial


Força Aérea Brasileira pediu proposta para duas aeronaves, uma delas com área VIP, o Aerodilma

Modelo favorito custa cinco vezes os R$ 98 mi gastos com o Aerolula, que não tem autonomia para voos muito longos

Igor Gielow

Sem alarde para evitar a repetição da polêmica que envolveu a compra do Aerolula, o governo negocia a aquisição de um avião maior e mais caro que poderá servir à presidente eleita, Dilma Rousseff, e a seus sucessores.

O Aerodilma, caso seja adquirido mesmo com o cenário de contenção de gastos do governo, deverá ser um aparelho europeu da Airbus -um modelo de reabastecimento aéreo A330-MRTT, equipado com área VIP presidencial e assentos normais.

O avião custa até cinco vezes os US$ 56,7 milhões (R$ 98 milhões na sexta-feira) pagos em 2005 pelo Aerolula, um Airbus-A319 em versão executiva.

Justificar tal despesa seria complicado, como foi em 2005, e seria fonte certa de desgaste para Dilma, que até onde se sabe não foi informada sobre a ideia.

Assim, juntou-se a fome com a vontade de comer, e a nova compra está sendo camuflada por uma necessidade real.

A FAB (Força Aérea Brasileira) precisa substituir seus dois aviões grandes de reabastecimento. São os antigos Sucatões presidenciais, versões com quase 50 anos de uso do vetusto Boeing-707.

Por falta de condições, foram excluídos do último grande exercício aéreo da Força Aérea Brasileira.

Assinante do jornal leia mais em Governo negocia compra de novo avião presidencial

blog do noblat

ERJ-145 PT-ZJA: o avião "transformer" da Embraer


Em 1989, a Embraer lançou, no Paris Airshow, o projeto do seu primeiro jato comercial, então denominado EMB-145. Essa aeronaves estava destinada a ser um dos maiores sucessos comerciais da empresa em todos os tempos.

Entretanto, o final da década de 1980 e o começo da de 1990 foram tempos difíceis para o fabricante. O Brasil enfrentava uma crise financeira, hiperinflação, e a Embraer foi atingida em cheio por essa crise. A fabricação das aeronaves leves da linha Piper, fabricadas sob licença, estava praticamente no fim, e as vendas do Brasília, o único modelo comercial então produzido, estavam em queda livre.
O projeto do EMB-145, depois rebatizado como ERJ-145, poderia dar um novo impulso à Embraer, mas a empresa, durante a crise, perdeu sua capacidade de investimento e muito da sua credibilidade dentro do mercado. Na verdade, a Embraer esteve a um passo da falência.

Em 1992, um dos fundadores da Embraer, o engenheiro e oficial da Aeronáutica Ozires Silva, foi convidado a voltar à Presidência da empresa, para reestruturá-la da melhor maneira possível, com a finalidade de privatizá-la em alguns anos. Para isso, o projeto do EMB-145 era essencial, na verdade o único trunfo capaz de tirar a empresa da crise.
Em 1994, a Embraer foi finalmente privatizada, e seus novos controladores conseguiram concluir e fazer voar o primeiro protótipo do EMB-145. Essa aeronave, c/n 14500801, e matriculada como PT-ZJA, voou pela primeira vez no dia 11 de agosto de 1995. O voo foi um grande sucesso e chamou a atenção de todos os operadores de aviação regional no mundo, até então praticamente restritos a operar aeronaves turboélices.

O protótipo PT-ZJA voou durante todo o processo de certificação do avião, concluído em dezembro de 1996, com a entrega dos exemplares de produção aos seus primeiros operadores.

O EMB-145 tinha a capacidade de levar 50 passageiros, mas logo a Embraer vislumbrou um mercado para uma aeronave mais curta e mais leve, e resolveu introduzir uma aeronave para 37 passageiros, na verdade um modelo 145 encurtado, com 95 por cento de comunalidade com o modelo original e com o mesmo certificado de tipo para tripulantes.

O protótipo do EMB-135, depois rebatizado como ERJ (Embraer Regional Jet) 135, c/n 13500801, e matriculado PT-ZJA, voou pela primeira vez em 04 de junho de 1998, e deu início à linhagem dos modelos 135, que começaram a operar no ano seguinte, e também à linhagem dos jatos executivos Legacy, que se baseia na mesma célula.

Sim, os protótipos do ERJ-145 e do ERJ-135 são a mesma aeronave. No desenvolvimento do modelo 135, a Embraer modificou o protótipo 801, removendo dois anéis de fuselagem, um à frente e outro atrás das asas, encurtando o avião em 3,6 metros e reduzindo a sua capacidade para 37 passageiros em 3 fileiras de poltronas. Uma plaqueta do modelo foi colocada no protótipo, próxima à plaqueta original que o identificava como modelo 145.
Mas a carreira do 801 não terminou por aí. A American Eagle solicitou um avião regional de 44 lugares, o maior número de poltronas então permitido para aeronaves de transporte regional nos Estados Unidos. A Embraer desenvolveu então uma nova modificação no projeto visando atender esse pedido, o qual foi designado como modelo 140. O ERJ-140 é 2,12 metros maior do que a do ERJ 135 e 1,4 metros mais curto do que o ERJ 145.

O mesmo protótipo PT-ZJA voltou à linha de produção e foi novamente modificado. Dessa vez, teve sua fuselagem alongada para 28,45 metros, para poder acomodar as 44 poltronas. Esse avião voou pela primeira vez, configurado como modelo 140, em 27 de junho de 2000, e recebeu uma nova plaqueta de identificação como c/n 14000801, PT-ZJA. Esta foi a sua configuração final.
O ERJ-145 foi o modelo que impulsionou o crescimento da Embraer, depois da privatização, e conduziu a empresa ao posto de terceiro maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo. Até novembro de 2010, já tinham sido entregues 1124 aeronaves de todos os modelos da linha, o que a torna uma das aeronaves comerciais mais bem sucedidas da história.

O protótipo PT-ZJA, um verdadeiro "transformer", pois foi o protótipo de três aeronaves diferentes, foi finalmente desativado pela Embraer. Em 19 de novembro de 2010, a Embraer entregou essa singular aeronave ao Museu Aeroespacial - MUSAL, no Rio de Janeiro, onde o mesmo deverá ser exposto futuramente junto a outras aeronaves protótipos da Embraer, como o CBA-123 e o Bandeirante.
cultura aeronáutica

Famílias de vítimas do voo AF 477 acusam Air France de conhecer riscos


Air France afirmou em documento que Airbus deixou 'sem recomendações' para problema dos tubos Pitot

Uma associação francesa de familiares das vítimas do voo AF 447, que caiu no ano passado sobre o oceano Atlântico quando realizava a rota Rio de Janeiro-Paris, acusou nesta sexta-feira a companhia Air France de ter conhecimento prévio de que os problemas com os sensores de velocidade dos aviões da Airbus representavam 'um risco crítico' para a segurança dos voos.

A reação da associação Entraide et Solidarité (Ajuda Mútua e Solidariedade, em francês) ocorreu após a divulgação nesta sexta-feira, pelo jornal Libération, de um documento confidencial enviado pela Air France à Justiça francesa.

Nesse documento de 15 páginas, a Air France afirma que a Airbus teria ignorado os vários alertas da companhia aérea sobre os incidentes que vinham sendo registrados com os sensores de velocidade de seus aviões, os chamados tubos Pitot.

A Air France afirma no relatório que já havia registrado 15 incidentes de congelamento dos tubos Pitot em alta altitude nos dez meses que antecederam a catástrofe com o voo AF 447 e diz ter alertado a Airbus sobre o problema.

Ao ficarem entupidos com cristais de gelo, os tubos Pitot, que medem a pressão atmosférica, não permitem mais o cálculo da velocidade do avião, o que provoca várias falhas no sistema.

'Com esse documento, a Air France reconhece oficialmente que os problemas dos tubos Pitot constituíam um risco crítico para a segurança dos voos e que ela tinha total conhecimento disso, já que trocava informações sobre o assunto há muito tempo com a Airbus', afirma Jean-Baptiste Audousset, presidente da Entraide et Solidarité.

'Há meses nos repetem que é impossível ter uma conclusão sobre o papel dos tubos Pitot. Com esse documento, a Air France reconhece sem ambiguidade que os tubos Pitot estão no centro da cadeia de causas que conduziram ao acidente', diz Audousset.

As investigações sobre o voo AF 447 que vêm sendo realizadas na França já concluíram que houve falhas nos tubos Pitot. No entanto, as autoridades afirmam que isso representa apenas um fator do acidente, e não a causa principal.

Sem recomendações

No relatório enviado à juíza Sylvie Zimmermann, responsável pelas investigações sobre homicídio involuntário, a Air France afirma, segundo o jornal Libération, que a Airbus e a Thales, fabricante dos tubos Pitot, deixaram a companhia aérea 'sem recomendações nem soluções perenes ao problema' dos equipamentos, apesar de conhecerem 'o caráter crítico e o perigo dessas panes'.

'Quem diz 'risco crítico para a segurança dos voos' fala de risco de catástrofe', afirma o presidente da associação de familiares das vítimas.

A Air France afirma ter alertado pela primeira vez a Airbus sobre os problemas dos tubos Pitot em 30 de julho de 2008, após ter registrado dois incidentes, em maio e julho daquele ano.

Em setembro de 2008, a companhia aérea efetuou um novo alerta, após uma série de quatro novos incidentes de congelamento dos tubos Pitot no prazo de um mês, segundo o documento entregue à Justiça.

A Airbus afirmou que não fará comentários sobre o documento entregue à Justiça. O fabricante alega que a Air France não teria feito um pedido para substituir os sensores de velocidade da Thales pelos da americana Goodrich, que se tornaram obrigatórios após o acidente com o voo Rio-Paris.

O voo AF 447 caiu sobre o Atlântico após decolar do Rio de Janeiro na noite de 31 de maio (horário de Brasília) de 2009 com 228 pessoas a bordo.

o globo

Dilma anuncia pasta para aviação civil e abertura do setor

A presidente eleita, Dilma Rousseff, quer remodelar o setor aéreo do país. Ela decidiu criar uma pasta específica para a área, provavelmente com status de ministério. O objetivo é abrir o capital do setor à iniciativa privada e acelerar a construção de aeroportos para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.



A Secretaria Especial de Aviação Civil cuidará de assuntos e órgãos que hoje estão sob a responsabilidade do Ministério da Defesa. Responderão à nova pasta a Infraero, estatal que administra aeroportos, e a Anac, agência reguladora do setor.

Não está no desenho montado pela petista a junção dessa nova pasta com a Secretaria de Portos --ao contrário das especulações da semana passada. Os portos podem, inclusive, voltar a ser um departamento do Ministério dos Transportes.

A decisão final, contudo, passará pela negociação partidária. Dilma tenta acomodar 12 legendas aliadas em cargos do primeiro escalão.

Para comandar a nova pasta, a presidente eleita tem dito que não abre mão de um profissional com capacidade técnica. Isso não significa, porém, que não haverá negociação com alguma sigla de sua base de apoio. Ainda não há nomes em discussão.

O PMDB está de olho não só na vaga, mas também no controle da Infraero. O deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) já disse a peemedebistas que tem interesse em ser o titular da empresa.



Segundo a Folha apurou, a petista vai trocar o comando de diversas diretorias da Infraero, senão todas. Ela considera que a companhia foi sucateada nos últimos anos em benefício de combinações políticas.

O empenho em remodelar o setor vem de um diagnóstico do governo desde os tempos do caos aéreo, em 2006. Dilma estabeleceu o assunto como prioridade da equipe de transição. Costuma avaliar nos bastidores que um fracasso nessa área será um fracasso pessoal.

O setor aéreo está hoje a cargo do Ministério da Defesa, chefiado por Nelson Jobim. Ele e Antonio Palocci, designado para a Casa Civil, já trataram sobre as mudanças planejadas por Dilma. Jobim ainda não sabe se continuará no posto. Uma conversa dele com Dilma está prevista para dezembro. O presidente Lula defende a continuidade, pois considera que Jobim conquistou autoridade nas Forças Armadas, tradicionalmente reativas à subordinação a um civil.

Dilma, porém, não bateu o martelo por duas razões: não faz avaliações positivas sobre a atuação de Jobim para resolver o problema dos aeroportos e o julga vinculado ao tucano José Serra, amigo pessoal do ministro.

Uol

Brasília - O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou neste domingo recomendações para evitar o agravamento de doenças pré-existentes em quem vai viajar de avião. O documento, elaborado pela Câmara Técnica de Medicina Aeroespacial do conselho, será enviado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Infraero, companhias aéreas, sindicatos das empresas de transporte aéreo, representações das agências de viagem e entidades médicas.

O documento traz orientações a serem adotadas em gestantes e pessoas com doenças respiratórias, cardiovasculares e transtornos psiquiátricos antes de embarcar, além de casos em que uma viagem de avião é contraindicada.

A câmara técnica decidiu produzir o documento por ainda ser limitado os conhecimentos da comunidade médica sobre alterações no organismo em um voo e a pouca estrutura de atendimento disponível nas aeronaves.As recomendações tiveram como base uma cartilha da Liga de Medicina Aeroespacial da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

De acordo com o CFM, a partir de dados das empresas aéreas, estima-se um caso de morte súbita a bordo de um avião a cada 5,7 milhões de passageiros. Fatores como imobilidade, doenças pré-existentes e mudança na ingestão de remédios contribuem para esse tipo de ocorrência.

o dia

Dilma acerta permanência de Jobim na Defesa


O ministro da Defesa, Nelson Jobim, continuará no posto no governo de Dilma Rousseff. Jobim recebeu e aceitou o convite da presidente eleita em reunião na sexta-feira. Ele e Dilma acertaram, nesse encontro, a retirada da área de aviação civil do Ministério da Defesa. A presidente eleita pretende remodelar o setor, abrindo o capital à iniciativa privada e acelerando a construção de aeroportos para a Copa-2014 e a Olimpíada-2016. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Uma secretaria especial será criada, provavelmente com status de ministério, para cuidar desses assuntos. Responderão à nova pasta a Infraero, estatal que administra aeroportos, e a Anac, agência reguladora do setor. O presidente Lula sugeriu a Dilma a manutenção de Jobim, que conduz uma reforma da política de defesa. Tanto Lula como Dilma acham, também, que Jobim tem atuado bem nas tratativas com as Forças Armadas para dar apoio ao governo do Rio de Janeiro no combate ao crime organizado.

terra

Avião de carga cai no Paquistão com oito pessoas a bordo

Acidente ocorreu em área populosa de Karachi, maior cidade do Paquistão.
Imagens de TV mostram prédios em chamas e muito fogo no local.


Um avião de carga de fabricação russa com oito pessoas a bordo caiu na madrugada deste domingo (início da noite de sábado, no horário de Brasília), segundos depois de decolar do aeroporto paquistanês de Karachi, a maior cidade do Paquistão, informaram representantes da aviação civil e da polícia neste sábado (27).

Avião caiu em área residencial.
Avião caiu em área residencial. (Foto: Fareed Khan/AP)

O acidente ocorreu na madrugada de domingo (início da noite de sábado, em Brasília) em Dalmia, uma área bastante populosa próxima à localidade de Gulistan-e-Johar, segundo a rede de TV paquistanesa Geo. O aparelho que caiu era um cargueiro fabricado na Rússia.

Imagens de TV mostram prédios em chamas e muito fogo no local da queda, para onde centenas de pessoas já se dirigiram.

O Iliuchin IL-76 tinha como destino Cartum, capital do Sudão, anunciou à AFP o porta-voz da Aviação Civil, Pervez George.

Bombeiros apagam o fogo após queda do avião em Karachi.Bombeiros apagam o fogo após queda do avião em Karachi. (Foto: Fareed Khan/AP)

"Decolou de Karachi à 01H45 local (18H45 de sábado, hora de Brasília), e depois de um minuto e meio caiu", acrescentou.

"Era um avião de carga IL-76. Dirigia-se para Cartum. Levava oito pessoas a bordo", informou.

No último dia 5, outro avião de pequeno porte caiu logo depois de decolar do aerporto de Karachi, matando todas as 21 pessoas a bordo.

g1

Tam inicia voo diário para Bogotá em 19 de dezembro



A Tam Linhas Aéreas iniciará voo diário entre São Paulo e Bogotá, na Colômbia, no próximo dia 19 de dezembro. A operação terá uma aeronave A320, configurada em duas classes de serviço. Em junho, a companhia havia recebido a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para iniciar a frequência.

"Bogotá é o último grande mercado da América do Sul onde não atuávamos e tem importância estratégica para a Tam: é uma metrópole com a economia baseada na indústria, no comércio, nos serviços financeiros e empresariais, além de possuir uma ampla oferta cultural e turística", explica Paulo Castello Branco, vice-presidente Comercial e de Planejamento da Tam.

Na ida o voo sai às 12h40 de São Paulo, chegando às 15h40 em Bogotá. Já na volta, a saída é às 23 horas de Bogotá com chegada às 7h45 na capital paulista. Na alta temporada as tarifas saem a partir de US$ 735 e na baixa a partir de US$ 669.

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