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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

TAM inicia amanhã plano de contingência para evitar caos aéreo no fim do ano


A TAM começa a implantar amanhã um plano de contingência, combinado na semana passada com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e outras companhias, no sentido de evitar transtornos durante o período de fim de ano e férias. O anúncio foi feito nesta hoje pelo presidente da companhia, Líbano Barroso.

Um dia antes de comunicar o início do plano, a empresa teve a venda de passagens suspensas pela agência até a próxima sexta, como punição pelos atrasos e cancelamentos de voos domésticos acima da média ocorridos entre domingo e segunda. Como justificativa, a TAM atribuiu os problemas às intensas chuvas que caíram na região Sudeste, o que a obrigou ao remanejamento da malha aérea.

Mais aviões e funcionários
Quanto ao plano de contingência de fim de ano, entre as ações previstas, estão a operação de aeronaves extras, reforço nas equipes de tripulação e de atendimento nos aeroportos, além da distribuição de material informativo aos passageiros.

Para o fim do ano, o presidente da empresa confirmou que estão sendo realizadas mais contratações. “Em dezembro, começam a voar 40 novos comandantes, 60 copilotos e 130 comissários”, disse ele, acrescentando que a prioridade é operar em total segurança e com respeito à Lei do Aeronauta, com seus limites de jornada, horas mensais e folgas. Hoje, a TAM conta com um efetivo de 8.350 tripulantes, para atender a uma média de 840 voos diários.
correio do estado

Boeing adia novamente a primeira entrega do 787 "Dreamliner"


NOVA YORK — A Boeing adiou novamente a primeira entrega de seu avião de longo percurso 787 "Dreamliner" por causa de um incêndio ocorrido durante um voo de teste, informou nesta quarta-feira um porta-voz da montadora americana.

"Vai haver um novo atraso. Quando tivermos uma solução para o problema, definiremos um novo calendário", afirmou a fonte.

A primeira entrega, destinada à companhia japonesa All Nippon Airways (ANA), era esperada para meados do primeiro trimestre de 2011.

O programa 787 acumula problemas técnicos devido a uma fabricação repartida por muitas empresas terceirizadas.

afp

Fernando Pinto defende privatização da TAP




Líder da transportadora aérea portuguesa deixou este conselho aos deputados.

O presidente da TAP diz que é urgente a privatização porque a empresa precisa de capital.

Fernando Pinto deixou esta certeza perante os deputados na comissão parlamentar de Obras Públicas.

“Privatização em breve sim. Em breve porquê? O momento é bom para isso. O histórico de resultados da empresa é muito bom, a despeito de 2008, principalmente quando comparado com as outras empresas, a posição estratégica da TAP é muito forte. A pergunta é, é preciso privatizar? Nós precisamos de capital e esta é uma das boas formas de obtenção de capital”, disse o líder da transportadora aérea portuguesa.

Na mesma comissão, o próprio Fernando Pinto dá a resposta sobre qual seria a solução ideal para a empresa: “A solução deve preservar a TAP e preserve principalmente a «placa giratória» e a diversidade de voos para vários lugares. Isso é possível se for feita uma privatização com cuidado, bem-feita e que traga sinergias para a empresa”.

rr

Profissão: Reapropriador de aviões

O que acontece quando alguém não paga a prestação do seu jatinho particular corretamente? Um piloto especializado em reapropriar aviões aparece e leva sua aeronave embora!

hypescience

Assembleia Geral Extraordinária da Convenção Coletiva define novas ações


Aeronautas se reuniram na tarde de ontem (30/11) para a Assembleia Geral Extraordinária da Convenção Coletiva, que definiu as seguintes ações:

Distribuição de panfletos para a categoria e para os passageiros, explicando a situação dos aeronautas e suas reivindicações, e alertando sobre um possível caos aéreo no fim do ano, para que as empresas não empurrem a culpa para os trabalhadores.

Unificação da comunicação dos aeronautas, com as associações de tripulantes divulgando também todos os informes da comissão de negociação da convenção coletiva.

No próximo dia 8/12 haverá uma nova rodada de negociações com o Snea.
No dia seguinte, 9/12, será realizada outra reunião da Assembleia Geral Extraordinária da Convenção Coletiva e,
no dia 10/12, às 16h, os aeronautas farão uma mobilização no entorno do aeroporto de Congonhas.
sna

Olympic Air "possivelmente" em apuros



O CEO
da Olympic Air,Thanos Pascalis, afirmou que a companhia poderá "eventualmente" estar com problemas, devido a questões econômicas da Grécia.

Sr. Thanos disse que a única forma para
Olympic Air continue a sobreviver, será através de sua proposta de fusão com a Aegean Airlines, que ainda está sendo investigada pela União Europeia.

A UE deve dar sua decisão sobre o início de janeiro de 2011.

Copa Airlines confirma pedido de 22 Next-Generation 737s


A Boeing e a Copa Airlines anunciaram ontem a confirmação do pedido para 22 Next-Generation 737-800s , a confirmação deu-se durante cerimônia no Departamento de Comércio dos EUA em Washington DC.
A compra está avaliada em aproximadamente US$ 1,7 bilhão.

FlyNet da Lufthansa - serviço já está disponível a bordo


Os passageiros da Lufthansa que viajam em voos de longa distância podem agora desfrutar de mais uma vez, a plena liberdade de comunicação online.
Juntamente com seus parceiros de longa data Panasonic Avionics Corporation ea Deutsche Telekom, a Lufthansa será a primeira companhia aérea a oferecer aos seus clientes de banda larga de acesso à Internet nas rotas intercontinentais.

Greve da Filândesa Finnair afeta 10 mil pax

Finnair strike hits 10,000 passengers (Image:Wikimedia)

Funcionários da companhia aérea finlandesa Finnair, dizem que a greve dos tripulantes de cabine atingiu mais de 200 voos , afetando 10 mil passageiros nas rotas domésticas e internacionais nesta quarta-feira.

A paralisação é resultado de um colapso nas negociações entre os sindicatos e a companhias aéreas de um acordo coletivo de trabalho.

A disputa também reside em horários e dias de folga para as tripulações de longo curso.

Não há como dizer quando a greve vai acabar sem planos para retomar as negociações.

ABC News

Varig, Vasp e Transbrasil dão lições de anti-Marketing


Companhias aéreas perderam mercado e servem como aprendizado para as novas

A aviação civil do Brasil possui três cases de anti-Marketing que podem ajudar as companhias de hoje a não cometerem os mesmos erros. Vasp, Transbrasil e Varig são exemplos de marcas fortes que sucumbiram ao mercado contemporâneo devido à falhas de administração e de estratégia. Única que ainda expõe sua marca no mercado, a Varig sobrevive sob o nome da Gol e ainda desfruta de prestígio por sua trajetória.

Em comum, estas companhias têm um inimigo: o terrorismo. Os ataques às torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, em Nova York, foram os últimos golpes para as já combalidas empresas do setor aéreo nacional. A Varig hoje realiza os voos internacionais da Gol para a América Latina e Caribe por meio da Comfort, que oferece mais espaço, privacidade e entretenimento para os passageiros.

A empresa foi criada em 1933 e três anos depois já operava entre Rio de Janeiro e São Paulo. Apesar de protagonizar o primeiro acidente aéreo no Brasil – após se chocar com um avião argentino ao decolar do Santos Dumont – a companhia prosperou em 1939 e somou à sua malha a cidade de Santos, no litoral paulista. Trinta anos depois, a Vasp trazia para o Brasil os primeiros Boeings 737-200 e logo em seguida os Airbus.

Caso a caso
Com os negócios bem encaminhados e sem turbulência, a Vasp foi privatizada na década de 1990 e seu presidente iniciou uma estratégia agressiva de expansão. Ao sobrevoar os EUA, a Europa e a Ásia, a companhia não suportou e entrou em queda. “O equilibrio é fundamental para um correto alinhamento entre o que é possível pela ótica do cliente e do mercado e o que é necessário pela ótica do acionista”, comenta Antonio Carlos Morim, Professor de Administração de Negócios da ESPM-RJ, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O fim da Vasp foi iniciado em 2004 pelo Departamento de Aviação Civil (DAC), que suspendeu o voo das oito aeronaves disponíveis por motivos de segurança, já que a empresa não cumpria com as exigências de manutenção por falta de verba. A Varig também mergulhou em dívidas a partir da década de 1990. Com a diminuição de voos tanto domésticos como para o exterior, a companhia contraiu uma dívida de mais de R$ 7 bilhões. A saída encontrada pelo governo, em 2003, foi promover a fusão da empresa com a Tam, o que não foi adiante.

Mais adiante, em 2007, a Gol comprou a Varig e passaram a operar os mesmos aviões, balcões de atendimento e até o programa de milhas, o Smiles. De acordo com Claudia Pagnano, Vice-Presidente de Mercado da Gol, a Varig é muito importante dentro da estratégia de negócios da Gol, pois é com ela que a companhia opera voos para Colômbia, Venezuela e República Dominicana, por exemplo.

Varig sobrevive
Com a aquisição da Varig, a Gol passou a ter a maioria dos voos nos aeroportos mais movimentados do Brasil como Congonhas, Santos Dumont, Juscelino Kubitschek, em Brasília e Confins, em Belo Horizonte. Apesar de terem criado marcas fortes, só a Varig segue no mercado e boa parte da “culpa” é o passado da empresa, já que companhia foi a transportadora oficial da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1970. “Hoje, a companhia que possui um prestígio parecido é a Tam apesar da Gol-Varig se esforçar. A marca sobreviveu porque as gerações que nela voaram continuam na ativa”, diz Morim.

O que também contribui para o esquecimento destas empresas é a concorrencia. “A Avianca, recém chegada no espaço aéreo brasileiro, já tem aviões modernos, com TV embutida, boa comida e um sorriso nos lábios dos comissários. A marca até sobreviveu, mas minha filha, de 13 anos, se refere à Varig como a empresa antiga que agora se chama Gol”, emenda o professor da ESPM-RJ.

Como tantas histórias de fusão no mercado mundial torna-se sempre um desafio saber o que fazer com a marca adquirida. Manter ou matar? “O boca a boca continuará independente da comunicação. Eu mesmo não tenho sugerido a Varig como um bom transporte aéreo”, aponta Morim. Segundo ele, o mercado de aviação, com os players que tem, não oferece espaço para novas empresas. A forma de comunicar e alavancar fidelidade muda e volta ao interior do avião, com atributos como responsabilidade, empatia e segurança. "Afinal, o que queremos é um bom espaço para as pernas, um bom lanche e pontualidade. Sem esquecer do sorriso amável acompanhado de um ‘volte sempre' ”, completa Morim.

mundo do marketing

Devido a impostos, a Avianova irá reduzir configuração de assentos



A companhia low cost russa, Avianova, terá que reestruturar as cabines dos seus Airbus A320 retirando mais de 20 lugares.

As Novas regras aduaneiras do país exigem impostos extra a aviões importados.

Sendo assim, a Avianova será forçada a reduzir em 12% a sua capacidade nos seus cinco Airbus que constituem a frota.

Dessa forma a aeronave com projeto para 180 passageiros passará para a configuração de 159 assentos.

Favorito à concorrência da FAB, Rafale cai durante operação

A cerca de uma semana da decisão final do governo brasileiro sobre sua aquisição, um caça Dassault Rafale acidentou-se perto da costa paquistanesa. Os motivos ainda são desconhecidos.

O avião caiu no último domingo após uma missão no Afeganistão. O piloto conseguiu ejetar-se e a aeronave, que voava de volta ao porta-aviões Charles de Gaulle. Os Rafale participam de missões de patrulha como parte da força internacional liderada pelos Estados Unidos no país asiático. O navio transporta nove unidades do avião.

Foi o quarto acidente com um Rafale desde que ele tornou-se operacional na França, em 2001. Os outros três foram em treinamentos. O país tem pouco mais de 80 Rafales voando, e é seu único operador.

Conforme a Folha mostrou em sua edição de hoje, o avião deverá ser escolhido na disputa pelo fornecimento de 36 aviões à FAB, negócio que pode chegar a R$ 10 bilhões.

A reunião entre o presidente Lula, a eleita Dilma Rousseff e o ministro Nelson Jobim (Defesa) deverá ocorrer no dia 6. A FAB, contudo, preferiu em sua avaliação o sueco Gripen NG, mais barato de comprar e operar. Também disputa a concorrência o americano F/A-18. – Igor Gielow.

poder aéreo

Excrementos de astronauta podem ser combustível para foguetes

Vamos deixar claro que esse título, por enquanto, é apenas uma possibilidade, mas já tem gente pensando seriamente sobre o assunto. E os incentivadores dessa possibilidade não são restritos à NASA (que também está envolvida), a iniciativa parte das Nações Unidas (UNESCO). O projeto, com custo aproximado de 5 milhões de dólares (o equivalente atual a cerca de 8,6 milhões de reais) consiste em enviar um satélite ao espaço para responder justamente a essa pergunta: fezes humanas podem movimentar veículos espaciais?

A protagonista dessa história é uma bactéria chamada Shewanella MR-1, que é capaz de digerir os excrementos de todos nós. Os resultados dessa refeição são largas quantidades de hidrogênio, cuja aplicação como combustível tem sido amplamente estudada nos últimos anos. Pois bem, amostras dessa bactéria serão levadas ao espaço, e o desafio do pessoal da NASA é ver se realmente funciona usá-las para produzir combustível. Em caso positivo, bastará fazer um mecanismo de separação do hidrogênio, e pronto; os astronautas poderão produzir combustível sempre que forem ao banheiro.

A principal dificuldade do projeto é saber se a nossa amiga Shewanella é capaz de sobreviver no espaço, e se não haverá nenhuma alteração em seu ciclo de vida. E o projeto não é uma expectativa a longo prazo: ainda no primeiro semestre do ano que vem, os cientistas pretendem lançar o satélite.
hypescience

Mais leve, mais barato


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) prepara resolução para 2011 com novas regras de bagagens, itens de mão e remarcação de voo, entre outros itens do contrato de viagem.

Uma novidade é o fim do peso mínimo da bagagem. Assim, as empresas poderiam oferecer descontos, caso o passageiro queira viajar só com itens de mão, por exemplo.

Atualmente, a passagem para voo doméstico dá direito à franquia de 20 quilos de bagagem – independentemente de o passageiro levar um volume. Agora, a Anac quer aumentar a liberdade para negociar valores.

É o que fazem companhias de baixo custo europeias (Ryanair e Easyjet) e americanas (Jet Blue). Elas não definem limite mínimo de bagagem e algumas chegam a vender apenas o lugar no avião. Por outro lado, cobram a mais por qualquer mala despachada ou mesmo por água a bordo.

As novas regras da Anac valeriam apenas para os voos domésticos, uma vez que a franquia de bagagem para voos internacionais é definida por companhia, conforme regulação específica do país de origem. Segundo o superintendente de Regulação Econômica da Anac, Juliano Noman, a medida ainda será discutida em audiências públicas pelo país:

– Queremos rever as normas, mas sabemos que é algo polêmico. Por isso, vamos ouvir empresas e passageiros.

A brasileira Azul – que tem o mesmo proprietário da americana Jet Blue, David Neeleman – adiantou que considera difícil mudar as regras.

– Aqui os passageiros têm direitos até demais – diz o diretor de Relações Institucionais, Adalberto Febeliano. – O brasileiro ainda não está preparado para isso e a aviação tem excesso de regulamentação.

Além das regras para bagagem, a resolução planejada para 2011 deverá também debruçar-se sobre outros itens do contrato firmado por empresa e passageiro toda vez que uma passagem é comprada. O objetivo com essa revisão é modernizar as regras, de acordo com a atual maturidade do mercado aéreo brasileiro, que vem crescendo a taxas de dois dígitos – entre setembro deste ano e o mesmo período de 2009, por exemplo, a demanda doméstica avançou cerca de 30%.

A ideia agora é modificar também normas para bagagem de mão, redefinir multas para remarcação de passagens, entre outros itens da antiga portaria.
jornal de santa catarina

Menos de 1% dos recursos previstos foi aplicado na ampliação de aeroportos



Incompetência confirmada

É mais grave do que parece a situação dos aeroportos brasileiros. Sob a responsabilidade da Infraero, os terminais aeroportuários estão a um passo do estrangulamento. O governo federal não desconhece o caos iminente, e tão pouco a lentidão das obras de ampliação. Apenas 0,9% dos valores disponíveis foram aplicados nos aeroportos das doze cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014.

A constatação significa que nove meses depois de estados e municípios terem firmado com o governo federal a Matriz de Responsabilidades paras as obras públicas visando à realização da Copa, a execução dos projetos nos aeroportos é sofrível. O levantamento não é de nenhuma entidade civil, ou da oposição, mas da Controladoria-Geral da União, que matem na rede mundial de computadores o Portal da Transparência.

Para evitar constrangimentos no Parlamento, o Palácio do Planalto postergou a audiência pública que discutiria a caótica situação dos aeroportos brasileiros na Câmara dos Deputados. O cancelamento é providencial no momento em que crescem os problemas no embarque e desembarque de passageiros.

Dos quase R$ 5,6 bilhões que o governo federal colocou à disposição da Infraero para a melhoria ou ampliação dos aeroportos, apenas R$ 193 milhões estão comprometidos com contratos e, destes, somente R$ 49,3 milhões foram gastos efetivamente. E não é por falta de projetos. Há dois meses, o ucho.info denunciou que um projeto para o aeroporto de São Paulo, que custou ao contribuinte R$ 42 milhões, foi jogado no lixo pela administração da Infraero. A proposta técnica, paga a uma empresa terceirizada, foi desconsiderada por motivos até agora não explicados.

O “Contas Abertas” chegou à conclusão que a pior situação concentra-se justamente em um dos aeroportos mais movimentados do país, o de Guarulhos, na Grande São Paulo. Com cinco projetos previstos, sendo um deles a construção do Terminal de Passageiros 3, e obras também no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, os investimentos previstos estão na casa de R$ 1,9 bilhão.

O desempenho é assustador diante da premência de tempo, a menos de três anos da realização da Copa das Confederações, com São Paulo devendo ser uma das quatro sedes do evento. O projeto geral dos dois aeroportos começou em março de 2008. Porém, até agora, apenas R$ 57 milhões foram contratados, isto é, irrisórios 2,9% do valor total. Já a execução chegou a R$ 750 mil, ou 0,04% do previsto.
bga

Avião de pequeno porte faz pouso de emergência em rio nas Filipinas


Aeronave desceu no Rio Cagayan após pane elétrica.

Treze pessoas à bordo escaparam sem ferimentos.

O avião Beechcraft A65 Queen Air, prefixo RP-C1111, que teve de fazer um pouso de emergência em uma parte rasa do Rio Cagayan, no norte das Filipinas, na segunda-feira (29).

Os dois pilotos e os 11 passageiros sobreviveram à descida, que ocorreu porque o avião sofreu uma parte elétrica. Moradores do local cercaram a aeronave.
desástres aéreos

O Boticário | Avião

Filme muito bem elaborado para a Campanha de Natal.

Produzido pela Agência: AlmapBBDO

Assista, muito bom.




Webjet inicia no sábado operações no Terminal 2 do Salgado Filho


A companhia aérea Webjet será a primeira a operar no Terminal 2 do Aeroporto Salgado Filho. A empresa anunciou que vai iniciar, no próximo sábado, as operações de embarque e desembarque de seus voos no terminal, que será liberado nesta quarta-feira, após uma remodelação que durou mais de três meses.

A decisão da companhia foi tomada em conjunto com a Infraero, em uma reunião ocorrida na segunda-feira à noite. A informação também foi confirmada pelo superintendente do Aeroporto Salgado Filho, Jorge Herdina. O primeiro voo a ser embarcado a partir do antigo Salgado Filho será às 6h32min, com destino a Brasília e escala no aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro.

A empresa, que havia programado sua transferência para o local no dia 12 de dezembro, concordou em ocupar as novas instalações do terminal para desafogar mais rapidamente os embarques no saguão principal do Salgado Filho. Com a decisão, o Terminal 1 do Salgado Filho deixará de receber 12 partidas e 12 chegadas diárias da companhia.

A Webjet informou ainda que os passageiros com embarques programados para o próximo sábado, devem se dirigir diretamente ao Terminal 2 para garantir o "bom funcionamento das operações". Serão seis guichês de check-in a disposição dos passageiros.

A empresa avisou que irá entrar em contato com os clientes que já adquiriram bilhetes de embarque a partir do dia 4 de dezembro para comunicar a alteração, que também será informada no site da companhia.

Outras empresas
A Azul:
manteve ontem a intenção de transferir seus voos para o terminal 2 do Salgado Filho no dia 15 de dezembro. A empresa mantém 11 partidas e 11 chegadas diárias em Porto Alegre e terá seis posições de embarque no terminal. A Azul também informou que não cogita pedir aumento na frequência de voos para as operações no Rio Grande do Sul.

A Passaredo:
que começou a operar no Salgado Filho no último dia 22 de novembro, informou que não pretende ocupar o novo terminal em curto prazo. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, um acordo operacional com a TAM impede a Passaredo de utilizar o local, já que as duas companhias compartilham aeronaves e estrutura de terra em Porto Alegre.

A NHT:
o mesmo acordo também impedirá a transferência para o terminal 2. Outras companhias, como Pantanal e Trip, ainda estão estudando a possibilidade de transferir suas operações.
ZH DINHEIRO

Medidas de curto prazo podem mitigar o caos aéreo

Mudanças na legislação, colaboração da iniciativa privada e maior firmeza da Anac conseguiriam aliviar o estado caótico do setor aéreo brasileiro

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Anac tem papel crucial na melhora dos serviços do setor (AFP)

Os problemas recentes da TAM – que fizeram com que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibisse a companhia de vender passagens por alguns dias – vêm se somar à lamentável situação do setor aéreo no país: infraestrutura aeroportuária escassa, aeronaves e tripulações no limite, falta de planos de contingência, etc. Somente neste ano, Gol e Webjet causaram transtornos semelhantes a seus clientes. A solução definitiva dos problemas passa por medidas de médio e longo prazo. Contudo, especialistas ouvidos pelo site de VEJA avaliam que o governo já poderia ter tomado medidas de curto prazo para, ao menos, mitigar o caos.

Mudança de regulação para permitir tripulação estrangeira – A questão regulatória é crucial e afeta todos os espectros da discussão. A legislação aeronáutica brasileira remonta ao período militar. Apesar de a Anac ter sido criada em 2006, os códigos que a regem não são atuais. A agência realizou em 2010 diversas audiências públicas para alterar pontos específicos da legislação, mas é preciso ir além. Na avaliação de Alexandre de Barros, ex-diretor do órgão regulador e professor da Universidade de Calgary, no Canadá, é preciso haver uma flexibilização das leis para, por exemplo, permitir a contratação de profissionais estrangeiros que poderiam ajudar a suprir a demanda existente no país. Atualmente, só é permitido contratar tripulação nacional. “O Brasil precisa competir com outros mercados. Só assim as remunerações irão se ajustar a patamares internacionais”, afirma Barros.

Nos três casos de transtornos em companhias aéreas ocorridos em 2010, a principal razão foi justamente a falta de pilotos, co-pilotos e comissários de bordo. A formação de pilotos é muito cara, exigindo elevado investimento pessoal e, posteriormente, da própria empresa. Pilotos brasileiros muitas vezes preferem seguir carreira no exterior – onde os salários são mais atraentes. Quando não possuem requisitos suficientes para pleitear uma carreira internacional, sujeitam-se a uma remuneração que dificilmente cobre seus gastos com formação. Um piloto de avião comercial precisa investir cerca de 400 mil reais em horas de vôo para conseguir ter 200 horas requeridas pela carreira.

Continuidade da abertura de mercado – Tal mudança regulatória estaria alinhada com o viés de abertura que vem sendo adotado pela Anac – ainda que a mudança seja gradativa. A celebração de acordos bilaterais, a expansão das rotas internacionais e a liberdade tarifária são pontos positivos que denotam essa pré-disposição da agência.

No entanto, os especialistas alertam que é preciso tomar medidas mais urgentes; até mesmo porque, se melhoras não forem conduzidas a tempo, os benefícios trazidos pela própria abertura poderão ser anulados. “Em tese, a abertura de mercado deveria representar maior competitividade e opções aos usuários. No entanto, abertura sem infraestrutura pode representar simplesmente o agravamento da situação”, afirma Adolpho de Carvalho, sócio do escritório de advocacia Pinheiro Neto e especialista em setor aéreo.

Criação de iInfraestrutura temporária – A criação de terminais temporários, segundo Alexandre de Barros, seria outra alternativa de fácil execução. Em março de 2010, a Infraero divulgou que pretendia criar um total de sete estruturas deste tipo, sendo três em Cumbica (Guarulhos) e as demais em Brasília, Rio de Janeiro, Campinas e Macapá. São edificações pré-moldadas e de baixo custo (a um preço aproximado de 2,5 mil reais por metro quadrado), que poderiam ser utilizadas enquanto os terminais definitivos não ficassem prontos. Hoje, oito meses depois, nenhuma das sete obras foi concretizada.

Maior firmeza da Anac – Uma postura mais rígida da Anac em relação às companhias aéreas também poderia acelerar o processo. A cobrança de multas ainda mais altas por atrasos de vôo injustificados e outros transtornos, como os que ocorreram nesta semana, poderia ajudar a coibir situações extremas. No entanto, a própria diretora da agência, Solange Paiva Vieira, reconheceu, no início do ano, que metade das multas aplicadas às aéreas não são pagas devido à falta de documentação na investigação.

As mudanças de critérios de aprovação de vôos também poderiam servir como ferramenta para a melhora dos serviços das companhias – pois poderiam comprometer, de imediato, as receitas provenientes das vendas das passagens. “Em uma canetada a Anac resolveria isso. Quando os resultados das empresas são ameaçados por penalidades, elas solucionam o problema rapidamente”, afirma Mauro Mello, sócio da consultoria de gestão Table Partners.

Contribuição da iniciativa privada – No médio prazo, a alternativa de licitar a construção de aeroportos para a iniciativa privada é avaliada de forma positiva. O primeiro que foi aberto à concessão fica em São Gonçalo do Amarante (RN) e é uma espécie de teste de viabilidade deste modelo por parte da Anac. Outra opção é permitir a exploração comercial de aeródromos (aeroportos pequenos e privados) – atividade que é proibida por lei atualmente. “Dada a necessidade de investimento no setor, em conjunto com a velocidade necessária de tal investimento, trabalhar a possibilidade de exploração privada deve estar na pauta”, afirma Adolpho de Carvalho, do Pinheiro Neto.

Tais medidas poderiam ser aceleradas caso houvesse um esforço político em efetuar mudanças. Desta forma, vale resgatar o exemplo do ex-ministro das Comunicações do governo FHC, Sérgio Mota, que privatizou o sucateado setor de telecomunicações (a extinta Telebrás). Em embate direto com a oposição e a própria opinião pública, Mota conseguiu aprovar o projeto que permitiu a abertura do mercado brasileiro. “O setor aéreo é hoje o que o setor de telecomunicações era antes de FHC”, afirma Mauro Mello, da Table Partners. Mesmo com todas as imperfeições comuns ao setor privado, é inegável sua importância na modernização do país. “Apenas precisamos de alguém que compre essa briga”, argumenta Mello. Diante da intenção de Dilma Rousseff em criar uma pasta para o setor, talvez o “ministro do caos aéreo” venha mesmo a existir.

veja.com

tecnologia do Rafale é ultrapassada, diz rei do Bahrein


PARIS — Em uma nova divulgação de correspondências diplomáticas americanas realizada pelo site WikiLeaks a partir de domingo, o rei do Bahrein afirmou há um ano que o caça francês Rafale, que a França quer vender ao Brasil, tem "tecnologia ultrapassada".

Assim afirmou o soberano do Bahrein durante uma reunião realizada no dia 1 de novembro de 2009 com o general americano David Petraeus para discutir a cooperação regional em matéria de defesa, segundo um dos documentos secretos divulgados pelo WikiLeaks.

"O rei Hamad bin Issa al Khalifa pediu apoio ao general Petraeus (então comandante do exército americano encarregado do Oriente Médio) para que fabricantes de aeronaves dos EUA participassem do Salão Aeronáutico do Bahrein, previsto para janeiro de 2010", segundo a carta escrita pela embaixada dos EUA em Manama.

"Disse que a França estava dando o seu total apoio a que o Rafale estivesse lá, mas concordou com Petraeus que o caça francês era de tecnologia ultrapassada", segundo o informe diplomático.

A França nunca foi capaz de vender o Rafale ao exterior. Até agora, a sua maior esperança está depositada no Brasil, onde quer obter um contrato multimilionário com a venda de 36 caças fabricados pela Dassault.

O Rafale francês compete no Brasil com o F/A-18 Super Hornet da Boeing e com o Gripen NG, da sueca Saab.

A decisão do atual governo do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva - que sairá do cargo no dia 1 de janeiro, dando lugar à presidente eleita Dilma Rousseff - ainda não foi anunciada, e não há prazo para que isso ocorra.

afp

Airbus atualizará motor do A320 a partir de 2016


PARIS (Reuters) - A Airbus irá atualizar seu modelo de avião de passageiros mais vendido, o A320, a partir de 2016 com novos motores que podem resultar em 15 por cento de economia de combustível, buscando se distanciar dos concorrentes.

A companhia anunciou nesta quarta-feira que irá investir mais de 1 bilhão de euros (1,3 bilhão de dólares) no projeto "A320neo" para aperfeiçoar a eficiência da aeronave e reduzir emissões e ruídos nocivos.

Até o momento, a Airbus e a rival norte-americana Boeing, com seu 737, resistiram em alterar os modelos que representam a espinha dorsal da indústria da aviação mundial, o que ajudou a fortalecer companhias de baixo custo.

Segundo a Airbus, as novas aeronaves serão praticamente idênticas às já existentes, mas contarão com motores maiores e mais eficientes em relação aos modelos do grupo norte-americano Pratt & Whitney ou da CFM International, joint-venture da General Electric com o grupo francês Safran.

A aguardada decisão, antecipada pela Reuters na terça-feira, foi uma resposta à canadense Bombardier, à China e à Rússia, que buscam desafiar a Airbus e a Boeing no mercado global de jatos, avaliado em 1,7 trilhão de dólares em mais de 20 anos.

o globo

Governo de Angola quer comprar aviões da Embraer


O governo de Angola quer comprar dois aviões executivos da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer). E empresas comerciais de aviação do país também estão interessadas em adquirir jatos da fabricante brasileira. A informação foi dada pelo secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral, durante visita de dois dias a Luanda, capital de Angola.

Segundo ele, esses são alguns dos muitos negócios que podem surgir entre os dois países em futuro próximo. “A demanda angolana voltou aos patamares anteriores aos da crise internacional”, disse Barral. “No ano passado, Angola foi muito afetada pela crise e pelas variações do preço do petróleo". A economia angolana cresceu 14,3% em 2008, mas, com a turbulência da economia mundial, viu a taxa cair para 2,4% no ano passado. Segundo o governo angolano, a previsão para 2011 é de 7,6% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). E a volta ao crescimento de dois dígitos (previsão de 15,5%) em 2012.
dci

Embraer pedirá ajuda ao BNDES para comprar jatos em 2011


SÃO PAULO - Com o mercado internacional de capitais ainda em fase de recuperação lenta e gradual da crise financeira que assolou o mundo , a Embraer espera contar novamente com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no próximo ano, para driblar a escassez de linhas de financiamento a companhias aéreas que planejam comprar seus jatos.

A expectativa é que em 2011 o percentual de financiamento a jatos comerciais pelo banco fique pouco abaixo dos 55% registrados em 2010 (o equivalente a US$ 1,4 bilhão). O patamar é bastante superior aos 25% financiados desde 2004, quando a Embraer começou a vender seus E-Jets.

"Não vamos voltar aos 25% no ano que vem. Vai ser por volta do que foi este ano, com a tendência um pouco para menos", afirmou o vice-presidente executivo para o mercado de aviação comercial, Paulo César de Souza e Silva.

"A crise ainda existe no mercado financeiro, nos bancos que financiam aeronaves, mas gradativamente - as linhas internacionais de financiamento - estão voltando", disse. Apesar da recuperação gradual das linhas internacionais, a tendência é que os bancos de fomento reduzam sua participação nos financiamentos e as companhias aéreas recorram mais ao mercado, avalia Silva.

"A tendência é que daqui para frente as ECAs [Export Credit Agencies] em geral, e não só o BNDES possam reduzir a participação nos financiamentos, com o mercado passando a ter uma fatia um pouco maior, mais em linha com o que foi nos anos anteriores", declarou.

Segundo o especialista, são esperadas para este mês de dezembro mudanças nas regras de financiamento governamental de aeronaves comerciais, no âmbito da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

"A mudança básica é que as taxas [de financiamento de bancos oficiais] serão reajustadas para um pouco mais próximo do que o mercado pratica", afirmou.

"Isso vai fazer com que as empresas que venham a utilizar o financiamento oficial sejam as que realmente precisem, porque não têm alternativas de mercado. Hoje, muitas empresas utilizam o financiamento oficial porque é mais barato", disse.

Para Silva, as medidas não serão negativas para a Embraer. "Não prevemos dificuldades maiores, pois a regra vai ser igual para todas. Achamos que ela não vai nos impedir de sermos competitivos", comentou.
dci

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eramos6

Escala em avião presidencial é ‘humilhante’, diz Lula


Há dois dias, o repórter Igor Gielow informou que o governo planeja comprar um novo avião presidencial, o Aerodilma.

Há sobre a mesa duas opções de aeronaves. A brincadeira pode custar à Viúva algo como R$ 500 milhões.

A cifra corresponde a cinco vezes o custo do Aerolula (foto), levado ao hangar no alvorecer da era petista.

Coisa incompatível com a austeridade prometida por Dilma.

Nesta terça (30), de passagem pelo Maranhão, Lula fez uma defesa do negócio. Recolhidas pelo repórter Breno Costa, as frases foram às páginas da Folha:

"Não tem por que não comprar. Acabou aquela bobagem do Aerolula. Acho que o Brasil precisa de um avião com mais autonomia para o presidente".


"[...] O Brasil não pode ser um país grande do jeito que é, e ter um comportamento humilhante muitas vezes lá fora".

Para Lula, "o Brasil passa humilhação" porque a autonomia do Aerolula é limitada. Em vôos mais longos, é preciso fazer escalas.

Para se deslocar de Brasília até a Ásia, por exemplo, o Aerolula faz duas paradas. Com o Aerodilma, o vôo seria direto.

Beleza. Para livrar a pupila da “humilhação” do reabastecimento, Lula deseja aviltar o bolso da bugrada, desabastecendo-os.

É de perguntar: por que diabos comprou, em 2003, o avião que chama agora de obsoleto?

josias de souza

Neve e tempo ruim fecham ao menos 4 aeroportos na Europa



Avião fica coberto por neve enquanto o aeroporto de Genebra, na Suíça, é fechado devido às nevascas. Foto: AP

Avião fica coberto por neve enquanto o aeroporto de Genebra, na Suíça, é fechado devido às nevascas
Foto: AP


Fortes nevascas e temperaturas abaixo de zero fecharam pelo menos quatro aeroportos na Europa nesta quarta-feira - entre eles, o terminal internacional de Gatwick, um dos mais importantes da região de Londres. Também fecharam os aeroportos de Edimburgo, na Escócia, de Lyon, na França, e de Genebra, o segundo maior da Suíça.

O terminal de Zurique informou atrasos e cancelamentos no dia em que líderes como o ex-presidente americano Bill Clinton e o primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapatero, estão na cidade para uma reunião na sede da FIFA. Segundo a Fox News, um porta-voz do aeroporto disse que as autoridades preveem uma forte nevasca, mas esperam manter os voos em operação.

A Eurocontrol, autoridade de controle do tráfego aéreo europeu, também relatou atrasos no aeroporto Tegel, de Berlim, e no norte da Espanha.

O aeroporto internacional de Gatwick permanecerá fechado até a manhã de quinta-feira, impedindo a partida de cerca de 600 voos que estavam previstos para esta quarta, segundo um porta-voz. Os passageiros são aconselhados a não ir para o aeroporto, mas verificar com sua companhia aérea ou visitar o site do aeroporto para informações.

terra

Avião com problemas na aterrissagem interdita aeroporto de Passo Fundo

Avião de pequeno porte teve um problema no trem de pouso no aeroporto de Passo Fundo.
Avião de pequeno porte teve um problema no trem de pouso no aeroporto de Passo Fundo. (Foto: Fernanda da Costa/Zero Hora/Ag.RBS)
Um avião de pequeno porte, de um aeroclube de Veranópolis, teve problemas em sua aterrissagem no aeroporto Lauro Kurtz, em Passo Fundo. O caso ocorreu por volta das 18h.

O motivo do acidente teria sido um problema no trem de pouso. A pista do aeroporto foi interditada e um vôo da empresa NHT, que realizava a rota Curitiba-Chapecó-Erechim, teve de ser retido em Erechim.



zerohora

Dilma e as vassouras


Notícias veiculadas hoje na imprensa nos contam que a presidente eleita pretende entregar cerca de sete aeroportos para a iniciativa privada.

Ainda segundo o noticiário, Dilma pretende promover uma reforma administrativa na Infraero, antes de abrir o capital da empresa.

Pronto.

A administração dos aeroportos será, na prática, privatizada, sem que a presidente tenha que arder no fogo do inferno.

A assombração da privatização, que é competentemente retirada do armário pelo marqueteiro do PT nas campanhas presidenciais, é só isso mesmo: uma assombração eleitoral.

O dado concreto, como gostam dizer os sindicalistas, é que a Infraero não tem recursos nem capacidade técnica para reformar e gerir os principais aeroportos do país.

As reformas realizadas não foram suficientes.

Francamente, começar a reforma de Congonhas pela bombonière e deixar as pistas por último não me parece um exemplo de bom cronograma de obras.

O Santos Dumont não foi terminado, porque todo o terceiro andar está embargado por fortíssimas suspeitas de superfaturamento.

O Tom Jobim há muito tempo não honra o nome do maestro.

O Terminal 1 está caindo aos pedaços, com uma reforma que não acaba nunca, o Terminal 2 vai pelo mesmo caminho.

Em São Paulo, Congonhas já está acanhado, Guarulhos é um horror, e Viracopos é um aeroporto de interior, inteiramente inadequado para o tamanho da cidade e para o crescimento do movimento.

Em Belo Horizonte, Confins é um pouco melhor, o de Salvador é assim, assim.

Curitiba e Porto Alegre necessitam urgentemente de ampliação.

Em suma, a Infraero não dá conta.

Privatização pode ser uma solução boa ou ruim. Há empresas privatizadas que funcionam muito bem, outras que funcionam mal.

Há empresas estatais que funcionam bem, como a Petrobrás e o Banco do Brasil, e outras que funcionam mal, como a Infraero e os Correios, eterna fonte de corrupção e dor de cabeça para os governantes.

O prefeito mais querido de Nova York é até hoje Fiorello la Guardia.

Administrou Nova York entre 1933 e 1945 e hoje dá nome ao aeroporto da cidade.

Segundo La Guardia, “não existem vassouras de esquerda nem vassouras de direita. Existem vassouras que varrem mal e vassouras que varrem bem”.

lucia hippolito

A crise do setor aéreo


O desprezo ao usuário do sistema de transporte aéreo nacional - mais uma vez demonstrado na crise que afetou as operações da TAM nos últimos dias e impôs perdas aos passageiros - é o resultado quase inevitável da evolução do modelo em vigor no País. Esse modelo chegou ao atual estágio de degradação por causa da conivência, e às vezes do estímulo, das autoridades, de uma regulamentação ainda confusa e da disputa predatória por fatias de um mercado em franca expansão. É uma disputa que pode resultar na morte de empresas, travada diante das autoridades legalmente encarregadas de coibi-la. O registro ininterrupto de prejuízos pelas companhias aéreas nos últimos anos deve servir de advertência para as autoridades: do jeito que está o modelo não terá vida longa.

São diversas as causas dos problemas que tanto irritam passageiros e outros usuários do sistema de aviação civil.

A lentidão e a ineficiência da Infraero em responder a seus compromissos estatutários e a sua responsabilidade social provocam grande acúmulo de recursos não investidos (até outubro, ela tinha feito pouco mais de 20% de todos os investimentos previstos para 2010) e afetam duramente a vida dos passageiros e das empresas que utilizam os principais aeroportos do País.

Pátios de aeronaves, salas de embarque e outros espaços congestionados, sistemas de refrigeração de ar ineficientes e estacionamentos lotados são as evidências da inadequação dos aeroportos. Tudo isso prenuncia problemas mais graves no futuro, em razão do crescimento do número de passageiros.

Mudanças recentes nas regras de defesa dos direitos dos usuários tendem a reduzir os abusos das companhias aéreas - como a resistência em adotar as medidas compensatórias previstas na regulamentação e a prática continuada do overbooking, isto é, a venda de passagens em número superior ao de assentos disponíveis -, mas se mostraram ineficazes para prevenir a ocorrência de problemas graves.

Nos últimos meses, várias companhias enfrentaram dificuldades para colocar suas aeronaves no ar e cumprir os contratos assinados com os usuários. Em julho, foi a Gol que, com dificuldades para escalar tripulações - cujo horário de trabalho é regulado por normas rigorosas -, cancelou muitos voos, o que causou grande confusão. Em setembro, o problema se repetiu com a Webjet. O caso da TAM é o terceiro em quatro meses.

As sanções que a Anac aplicou nos dois primeiros casos são procedentes, mas, como mostrou a ocorrência do terceiro, não bastam para evitar que os problemas se repitam, e sempre com as mesmas alegações - a dificuldade para escalar tripulações quando se cumpre a lei. A incapacidade da Anac de agir preventivamente é um dos fatores que propiciam a repetição de crises.

Mas há outro, que está sintetizado na notícia publicada terça-feira pelo jornal Valor. Desde 2000, as companhias aéreas só registraram lucro em três anos, de 2003 a 2005. Por isso elas acumularam, nesse período, um prejuízo operacional de R$ 5,3 bilhões. Ou seja, as receitas com as vendas de bilhetes não estão cobrindo os custos operacionais dessas empresas.

A entrada de novas operadoras no mercado, a adoção de formas de operação destinadas a reduzir custos, a briga cada vez mais acirrada por passageiros, a leniência das autoridades reguladoras e fiscalizadoras resultaram numa guerra de preços que, como mostra o acúmulo de prejuízos nos últimos anos, ameaça tornar inviável a sobrevivência financeira das empresas.

Tramita no Congresso um projeto de mudança do Código Brasileiro de Aeronáutica, que extingue o regime de concessão - o que exime o governo da responsabilidade de garantir o equilíbrio econômico-financeiro das empresas - e formaliza a liberação dos preços das passagens. Mas mantém a obrigação do poder público de estabelecer normas que impeçam a competição ruinosa das empresas e lhes asseguram o melhor rendimento econômico. Essa obrigação já existe e não está sendo cumprida.
estadão