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quinta-feira, 29 de março de 2012

Gol cortará voos para voltar a lucrar

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Entre 80 e 100 voos diários da Gol serão cortados (Antonio Lacerda/EFE)

logo da Exame.com A Gol teve um ano, no mínimo, turbulento em relação ao seu desempenho operacional. A companhia aérea da família Constantino encerrou o quarto trimestre de 2011 com lucro líquido de 54,3 milhões de reais, 58,9% abaixo que o mesmo período do ano anterior. No ano, a Gol sofreu um prejuízo de 710,4 milhões de reais frente a um lucro líquido de 214,2 milhões de reais em 2010.

Entre as iniciativas da empresa para melhorar esses resultados está previsto que, a partir de março, 80 a 100 voos diários dos 1.100 voos diários da Gol e Webjet serão cortados este ano. “Voltar a ter rentabilidade é o que temos de mais importante a fazer este ano e faremos isso reduzindo nossa malha aérea e adequando nossa força de trabalho para essa nova realidade, entre outras soluções”, diz Constantino de Oliveira Júnior, presidente da Gol.

Mas, afinal, o que fez com que a Gol tivesse tal desempenho, mesmo atuando nos principais aeroportos do país, abarrotados pelo contínuo aumento da demanda por consumidores da classe C? Veja, abaixo, alguns dos motivos apontados por analistas do setor:

Mais custos -
O aumento do custo, ocasionado pela alta do preço do petróleo, tem refletido de maneira negativa nas contas da companhia. Relatório recente emitido pelo Credit Suisse calcula que gastos com o combustível equivalham a aproximadamente 40% dos custos da Gol – porcentagem elevada no decorrer do ano de 2011.

A empresa ainda teve custos com devolução de aeronaves Boeing 767 menos eficientes, multas com recisão de contratos com fornecedores e despesas com ativos das adquiridas Varig e WebJet. No quarto trimestre, as despesas operacionais da empresa subiram 41%, puxadas por salto de 56,6% nos custos com combustíveis, 30,3% com pessoal e de 147,8% com material de manutenção.

Concentração no Brasil - A Gol gerou 94% da receita no Brasil no ano passado, segundo dados compilados pela Bloomberg. Essa concentração a levou a uma dependência maior da moeda local, que também teve uma forte desvalorização durante o ano passado. A TAM, sua maior concorrente, sofreu menos por ser mais diversificada: tem 31% de suas receitas provenientes do mercado internacional.

O risco de ter suas receitas atreladas quase que totalmente às vendas feitas para voos dentro do país pode diminuir depois da fatia de comprada pela Delta, por 100 milhões de dólares, em dezembro. Por meio dela, a Gol poderá vislumbrar a capilaridade necessária para voar para o mercado americano. O primeiro passo em direção a essa alternativa foi dado em março, quando a Gol solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) uma consulta sobre a disponibilidade de 14 frequências semanais para os Estados Unidos e sete para a Venezuela.

Se aprovado, os vôos terão lugar aos domingos, segundas, quartas, quintas e sextas-feiras. Os passageiros que embarcarão em São Paulo e Miami não teriam que mudar de avião e só teriam que passar por check-in e despacho de bagagem procedimentos uma vez.

Briga mais acirrada - Porém, enquanto a Gol for basicamente orientada pelo mercado doméstico, a competição pelo mercado doméstico continua sendo sua principal missão. Uma disputa que não para de crescer. No ano passado, houve um aumento ainda maior da competição no mercado interno, que fez com que o yield (indicador do preço das passagens aéreas) tivesse uma queda de 4,8% no ano em relação ao mesmo período de 2010.

Gestão mais simples - Todos esses novos desafios fizeram com que a Gol tivesse de arrumar a casa para continuar sendo competitiva. Em setembro, a empresa anunciou, para essa finalidade, uma reestruturação que incluía uma organização mais simples: três vice-presidências, ao invés de quatro, e 21 diretorias ante 25 na estrutura anterior.

"A simplificação alinha-se com os objetivos estratégicos da companhia e sua busca permanente por cada vez mais eficiência, integração entre as áreas e competitividade, configurando-se como um passo importante na consolidação da companhia no ambiente de negócios", disse o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Jr, em setembro.

Iniciativas para simplificar o atendimento e incentivar o uso de compras remotas e autoatendimento também foram feitas. “As ações fizeram com que as filas diminuíssem de 15% para 35% durante o ano”, afirma Constantino Júnior.

Apertem os cintos - Como já previa que esses fatores iriam interferir em seu desempenho em 2011 e este ano, a Gol havia montado um plano ambicioso de corte de custos no início do ano passado. Até dezembro deste ano, a companhia pretende reduzir 650 milhões de reais de gastos, valor correspondente a três vezes o lucro líquido da companhia em 2010.

Trata-se de um desafio e tanto para quem precisa absorver 215 milhões de reais em dívidas da Webjet, adquirida em julho do ano passado. As medidas para essa finalidade, adotadas desde o ano passado incluíram a devolução de cinco Boeings 767, em um ano em que a empresa prevê um crescimento na demanda do mercado brasileiro de 7% a 10%.

VEJA.COM

TAM aumentará em 62 % a oferta de assentos entre São Paulo e Miami

São Paulo, 26 de março de 2012 - O aumento da oferta de assentos na rota São Paulo/Guarulhos – Miami da TAM já tem data prevista. A partir de 12 de novembro deste ano, a companhia passará a operar os voos já existentes na rota com novas aeronaves Boeing 777-300, que serão entregues no segundo semestre à TAM pela fabricante norte-americana.

Os voos JJ8090 e JJ8094, partindo do Aeroporto de Guarulhos às 23h55 e às 10h30, e os voos JJ8091 e JJ8095, partido do Aeroporto de Miami (EUA) às 18h05 e às 8h20, respectivamente, passarão a ser operados com os Boeing 777. Além de oferecer aos clientes maior capacidade para o transporte de passageiros e de cargas, as novas aeronaves contribuirão para manter a baixa idade média da frota da TAM.

“O aumento da oferta de assentos na rota para Miami vai ao encontro de nossa estratégia de atender à demanda aquecida dos clientes em rotas internacionais, sem abdicar da rentabilidade e da racionalidade de nossa malha”, afirma Nelson Shinzato, vice-presidente de Planejamento e Alianças da TAM Linhas Aéreas.

Com a troca de aeronave, o número de assentos irá aumentar de 223 para 362, o que representa um incremento da ordem de 62% em relação à oferta atual.

jornal.us

Trip apresenta nova linha de uniformes

A Trip Linhas Aéreas contratou a estilista Tereza Santos,do ateliê que leva seu nome e, anteriormente responsável pelas coleções da Patachou, para assinar os uniformes de seus funcionários de aeroportos. A ideia é investir na diferenciação da apresentação de sua equipe. As peças foram criadas exclusivamente para a companhia aérea.

“Para a nova proposta de uniformização da empresa, nos inspiramos na elegância da aviação. As composições são esteticamente expressivas e representam a identidade visual da companhia, priorizando sempre a relação entre conforto, praticidade e estilo”, explica a estilista Tereza Santos. “Cada modelo foi projetado para contribuir para a excelência do atendimento e trazer um posicionamento diferenciado para a Trip”, completa.

Os modelos disponíveis para as supervisoras e agentes de aeroporto são: camisa, calça, blusa de gestante, vestido, cardigan, blazer e trench coat. Os trajes masculinos incluem camisa, calça, suéter de tricot, jaqueta e trench coat.

“A Trip sempre optou por uniformes capazes de transmitir o estilo da nossa companhia. Acreditamos que eles são parte importante de todo o trabalho de imagem que realizamos. Queremos que nossos passageiros percebam o cuidado que temos em todas as etapas de prestação de nossos serviços”, ressalta Evaristo Mascarenhas, diretor de Marketing e Vendas da Trip.

Os novos uniformes já podem ser conferidos nos aeroportos das cidades de Belo Horizonte, Vitória, Campinas, Rio de Janeiro, São Paulo, Manaus, Belém, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba e Porto Seguro. Ao longo do ano todos os funcionários alocados nos mais de 80 terminais do país onde a Trip opera estarão uniformizados com os novos modelos.

Confira os uniformes da Trip Linhas Aéreas assinados por Teresa Santos e assista ao vídeo com o desfile dos novos modelos pelo site: http://youtu.be/KsSv8oGEW2U



12Horas.Aérea News

Após prejuízo, Gol quer demitir e cortar até 100 voos por dia


A Gol vê necessidade de reduzir de 80 a 100 voos diários entre março e abril, e esse movimento de "racionalização" implicará em uma redução de custos fixos, como a diminuição do número de funcionários por meio de licenças não-remuneradas e demissões voluntárias, afirmou o presidente da companhia, Constantino de Oliveira Junior.

De acordo com o executivo, a redução, que será na proporção de 80% para vôos da Gol e 20% de vôos da Webjet, será em viagens noturnas e não implicará na descontinuidade de nenhuma rota.

Os voos que serão retirados da malha representam cerca de 8% dos voos diários, visto que a companhia, incluindo a Webjet, realizou entre 1.100 e 1.150 voos por dia entre janeiro e fevereiro.

"Você pode perceber no quarto trimestre pressão nos custos de combustível, tarifas aeroportuárias, variação cambial... e no momento em que passou a existir essa pressão, principalmente sobre os custos variáveis, nós nos vimos obrigados a revisar a malha... e nessa revisão nós enxergamos a necessidade de reduzir em torno de 80 a 100 voos diários", afirmou Oliveira a jornalistas em teleconferência nesta terça-feira.

"E todo esse movimento que tem sido feito em relação a licença não-remunerada, demissão voluntária, vem no sentido de adequar a essa nova realidade da companhia", prosseguiu Oliveira, afirmando que não é possível divulgar números porque o processo ainda está em andamento.

Segundo o executivo, a companhia tinha expectativas para o crescimento do mercado doméstico e premissas macroeconômicas, como o de crescimentos do PIB e preço do petróleo, que não se concretizaram, o que levou à decisão de reduzir a quantidade de voos, que não serão concentrados em nenhuma região brasileira.

"Nós entendemos que o movimento de racionalização da malha implica também em uma redução do custo fixo para que não haja nenhum impacto no 'Cask ex-fuel' (custos que excluem combustíveis). Essa redução se dá exatamente nos voos que não apresentam uma receita satisfatória, a receita não é suficiente para compensar o custo variável", disse Oliveira

Ele afirmou ainda que essas reduções foram planejadas antecipadamente, e que não devem haver mais medidas como esta para garantir a rentabilidade da companhia neste ano.

Para Oliveira, não é possível afirmar que a Gol "errou" no seu planejamento de voos e na contratação de funcionários.

"É uma mudança de visão e não dá pra atribuir essa mudança de visão a um erro. O erro seria a gente permanecer com problemas, permanecer com vôos dando prejuízo pra companhia e talvez comprometendo a sobrevivência da empresa. Eu diria que houve uma mudança no cenário macroeconômico, de patamares, e nós estamos nos ajustando a essa mudança."

Além disso, o presidente da Gol afirmou que todos as estimativas da companhia para o ano estão mantidas.

Entre as previsões que serão mantidas para o ano, está a de uma oferta de assentos no mercado doméstico de zero%.

"Essa redução deve nos levar à meta de crescimento zero durante o ano, ou seja, uma adequação que vai nos levar a um crescimento no número de ASKs em 2012 igual a zero quando comparado com 2011", explicou Oliveira.

Neste ano, a Webjet devolverá 10 aviões Boeing 737-300, mas outros aviões da Gol serão transferidos para a sua frota. A frota da Gol, desta forma, será reduzida.

Miami

O presidente da Gol afirmou ainda que o início dos voos entre Brasil e Miami, via Caracas, é independente da decisão da companhia de reduzir o volume de voos no mercado doméstico.

"São ações totalmente independentes e que visam tornar a empresa ao seu nível de rentabilidade necessário e sem perder as oportunidades", afirmou.

"Essa operação via Caracas nos permite chegar aos Estados Unidos com os 737 operados pela empresa hoje em dia, ou seja, sem variação de frota... é uma extensão do nosso modelo de negócios", disse Oliveira.

"Nesse sentido eu reforço que nós não estamos dispostos a mudar o modelo de negócio para operar vôos de longo alcance", completou.

Na madrugada desta terça-feira a Gol divulgou que encerrou o quarto trimestre com lucro líquido de 54,3 milhões de reais, queda de 58,9% sobre o resultado apurado um ano antes, devido ao aumento de custos e despesas e variação cambial.

Reuters


Lan anuncia rotas dos novos Boeing 787 Dreamliner


Boeing 787 Dreamliner

A Lan será a primeira companhia latino americana e uma das primeiras do mundo a ter o Boeing 787 Dreamliner em sua frota. Com um investimento de US$ 3,5 bilhões, a Lan receberá, a partir do final de 2012, 32 aeronaves Boeing 387, pelo período de 10 anos. Durante a inauguração de seu estande na Feira Internacional do Ar e do Espaço (Fidae), que acontece em Santiago, a companhia aérea anunciou que as primeiras cidades a receberem voos dos 787 serão Santiago, Buenos Aires, Lima, Los Ângeles, Madrid e Frankfurt.

Para Ignácio Cueto, gerente geral da Lan Airlines, a incorporação do primeiro Boeing 787 à frota da companhia, além de permitir a continuidade de um crescimento sustentável, reflete o compromisso da Lan com seus clientes e com o meio ambiente. “Ao incorporar tecnologia de nova geração, este avião é altamente eficiente e cremos que melhorará consideravelmente a experiência de viagem para nossos passageiros. Estamos orgulhosos de sermos a primeira companhia a operar essa aeronave na Região”.

O Boeing 787 Dreamliner apresenta tecnologia de ponta, consome até 20% a menos de combustível, emitindo menos CO2 e ruído 40% menor do que o gerado por outras aeronaves de tamanho similar, reduzindo desta forma seu impacto ambiental.

MERCADO E EVENTOS

Gol confirma corte de comissários



Por meio de comunicado, a empresa informa que recebeu homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar com três comissários no avião da Boeing, modelo 737-700, para cerca de 140 passageiros.

Em torno de 30% da frota combinada da Gol com a Webjet é composta por aviões desse tipo, ou o equivalente a 42 unidades. A Gol anunciou a aquisição de 100% do capital da Webjet, em outubro, mas a negociação aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Gol, contudo, não divulgou a data em que pretende fazer essa redução na quantidade de comissários a bordo. Segundo uma comissária da companhia, que pediu para não ter o seu nome revelado, a companhia planeja adotar essa redução a partir de maio.

Segundo essa fonte, essa redução da quantidade de comissários nos aviões é uma das explicações para o processo de demissões que a Gol abriu a partir de sexta-feira. Os funcionários que querem se desligar da Gol têm até o dia 29 para se manifestar.

O diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Carlos Camacho, diz que a Gol mantém, em média, seis tripulações para cada avião de sua frota.

Como a empresa tem 42 aviões 737-700, a redução de quatro para três comissários indica que a Gol planeja ter seis comissários a menos em cada modelo desse tipo, ou o equivalente a 252 comissários a menos na frota de 737-700. A Gol e a Webjet também operam o 737-300 e o 737-800, mas a homologação da Anac não inclui esses aviões.

VALOR ONLINE - ALBERTO KOMATSU

Azul Linhas Aéreas recebe 40º jato da Embraer

Companhia detém a maior frota de E-jets da América Latina e uma das maiores do mundo
De matrícula PR-AXD, aeronave modelo E195 entra na malha da aérea esta semana
A Azul Linhas Aéreas coloca em operação esta semana sua 40ª aeronave da Embraer. A companhia detém a maior frota de E-jets da América Latina e uma das maiores do mundo. De matrícula PR-AXD, a aeronave é do modelo E195, configurada para 118 assentos. Batizado de “Azulão*”, o jato é um dos mais modernos do mundo em sua categoria e faz parte dos oito aviões do mesmo modelo que a companhia deve receber até o final do ano e dos 17 que chegarão até 2015, conforme já divulgado. Em fevereiro, a Azul anunciou um novo contrato de US$ 478 milhões com a Embraer, o qual prevê mais dez opções de compra a partir de 2015. Se concretizada a compra, a empresa terá 67 jatos, dos quais 57 E-195 e 10 E-190.
Além dos jatos, a Azul também firmou um contrato de US$ 227 milhões com a ATR, fabricante franco-italiana de aviões turboélice, em junho de 2011 para compra de 30 aeronaves modelo ATR 72-600 e mais 10 opções de compra, as quais serão entregues até 2015. Os ATR darão continuidade a expansão da companhia em cidades de menor densidade. Até o final do ano, a Azul deve receber mais 12 ATR 72-600 e devolver os 6 ATR 72-200, totalizando uma frota de 63 aeronaves – 46 jatos e 17 ATR 600.
Com quase 10% do mercado de aviação doméstico, a Azul é a terceira maior empresa aérea do País. São 47 destinos atendidos, cerca de 370 voos diários e mais de 15 milhões de Clientes transportados desde a sua fundação. Ainda, a companhia consagra-se como a empresa que oferece o maior número de voos e destinos a partir de um mesmo aeroporto – Viracopos, em Campinas. São 131 decolagens diárias (segunda a sexta) para 40 destinos diretos operados pela Azul em todo o Brasil.
* O “Azulão” foi batizado pelo Tripulante Sérgio Knoch, Coordenador de Voos na Azul Linhas Aéreas.
12 HORAS AÉREA

Decisão chilena sobre fusão obriga futura Latam a deixar a Star Alliance


767 da LAN com pintura Especial da Oneworld

A decisão do Tribunal de Defesa da Livre Concorrência do Chile (TDLC), que aprovou ontem a fusão entre a LAN e TAM, também deve ser o decreto de saída da companhia brasileira da Star Alliance – a maior aliança de empresas aéreas do mundo. Assim como a LAN, a Latam deverá ser filiada à Oneworld, a menor das três alianças globais.

Isso porque uma das medidas do tribunal chileno determina que a nova companhia aérea deixe uma das duas alianças globais. E mais, que não participe da mesma aliança em que estiver o grupo Avianca-Taca. Como os colombianos devem ingressar na Star Alliance em 2012, restaria à Latam a Oneworld ou uma improvável mudança para a Skyteam.

Liderada pela Lufthansa e pela United Airlines, a Star Alliance conta com 27 membros ativos e outros seis em processo de admissão – entre eles a Avianca-Taca e a Copa. Atende a 181 países e 1.160 aeroportos, com uma frota de 4.023 aeronaves.

Os números da Oneworld, liderada pela American Airlines e British Airways, são mais modestos: são 12 companhias filiadas (outras três já convidadas), que voam para 146 países e 872 aeroportos, com frota de 2.470 aviões.

De acordo com o tribunal chileno, a Latam – que será a maior companhia aérea da América Latina e uma das 10 maiores do mundo – terá um prazo de dois anos para efetivar a saída da aliança global a partir da data da consolidação da fusão. Interessante é que, a menos que a medida seja alterada, se a Avianca decidir no futuro sair da Star Alliance e ingressar na Oneworld obrigará a rival a fazer caminho inverso, já que, segundo a decisão, “em nenhum caso” a Latam poderá pertencer à mesma aliança da concorrente.

Como no mundo jurídico sempre há espaço à negociação, resta saber se os executivos da LAN e da TAM – que ainda não se pronunciaram sobre a questão das alianças – tentarão algum acordo para manter a nova companhia nas duas alianças ou simplesmente acatarão a medida e deixarão a Star Alliance.

DIRETO DA PISTA

Lucro da Gol cai 58,9% no quarto trimestre


A companhia aérea Gol encerrou o quarto trimestre com lucro líquido de R$ 54,3 milhões, queda de 58,9% sobre o resultado apurado um ano antes, afetado por aumento de custos e despesas e variação cambial. A empresa apurou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves de R$ 238,9 milhões, queda ante os R$ 475 milhões registrados no quarto trimestre de 2010.

Analistas consultados pela Reuters não tinham uma linha de estimativas comuns para a empresa sobre o quarto trimestre. Das cinco estimativas obtidas para a empresa, três apontavam para prejuízo, de R$ 96 milhões na média, e duas estimavam lucro de R$ 101,2 milhões e R$ 245 milhões.

No ano, a Gol sofreu um prejuízo de R$ 710,4 milhões frente a um lucro líquido de R$ 214,2 milhões em 2010, “principalmente, por conta de impacto negativo da depreciação do real frente à moeda norte-americana no final de período (...), aumento de 23,2% no custo do querosene de aviação”, informou a companhia no balanço.

Além do câmbio e do combustível, a empresa ainda teve custos com devolução de aeronaves Boeing 767 menos eficientes, multas com rescisão de contratos com fornecedores e despesas com ativos das adquiridas Varig e WebJet.

No quarto trimestre, as despesas operacionais da empresa subiram 41%, puxadas por salto de 56,6% nos custos com combustíveis, 30,3% com pessoal e de 147,8% com material de manutenção.

Para 2012, a Gol espera reduzir seus custos em R$ 500 milhões após medidas tomadas em 2011 que incluíram a devolução de cinco Boeings 767, em um ano em que a empresa prevê um crescimento na demanda do mercado brasileiro de 7% a 10%.

MONITOR MERCANTIL

Peça de avião cai no cemitério Bom Pastor, em Ribeirão Preto


Os funcionários do cemitério Bom Pastor, em Ribeirão Preto, encontraram uma peça, nesta quarta-feira (28), que seria de um avião.

O objeto, que é pequeno, seria uma lâmpada do trem de pouso de uma aeronave que sobrevoava a área para pousar no aeroporto Leite Lopes, que fica a poucos quilômetros do cemitério. Ninguém foi atingido pela peça.

Paraquedistas da reserva vão saltar em comemoração ao golpe militar


A Associação dos Veteranos Paraquedistas vai comemorar os 48 anos do golpe militar no próximo sábado, às 11h, com um sobrevoo na Praia da Barra da Tijuca, como noticiou nesta quarta-feira o colunista do GLOBO Ancelmo Gois. Cerca de 12 militares da reserva saltarão de um avião alugado e descerão até o Quiosque 172.

- Eles vão carregar uma grande bandeira do Brasil no avião e vão comemorar. Quando descerem, haverá a execução do hino nacional e o grito do lema: ′Brasil, acima de tudo` - diz o oficial da reserva da Marinha Valdir Ferraz, que estará presente.

Cerca de 40 pessoas da reserva devem participar do ato comemorativo. O avião, segundo Valdir, é bancado pelos paraquedistas. O local escolhido é ponto de encontro dos militares. Para ele, como não há apoio das Forças Armadas, o evento será "econômico" e contará com o apoio dos "patriotas que restaram".

- Ano passado a presidente Dilma acabou com as comemorações da Revolução de 64. Mas, agora, queremos mostrar que ela não pode calar o pessoal da reserva, já que os da ativa nada podem fazer - disse Valdir.

A aeronave fará um trajeto curto: sairá do aeroporto de Jacarepaguá, sobrevoará a Praia da Barra e depois retornará ao aeroporto.

PERNAMBUCO.COM