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terça-feira, 24 de julho de 2012

Google homenageia Amelia Earhart com doodle


O Google homenageia esta terça-feira a pioneira da aviação Amelia Earhart que faria 115 anos hoje.


Nascida no Kansas (EUA) a 24 de Julho de 1897, Amelia Earhart foi a primeira mulher a atravessar sozinha de avião o Atlântico, em 1932.

A aviadora desapareceu perto da ilha de Howland em 1937 quando sobrevoava o Oceano Pacífico numa tentativa de circumnavegar o Mundo.

O doodle apresenta uma imagem de um Lockheed Vega 5b usado por Amelia Earhart para sobrevoar o Atlântico entre a Terra Nova, no Canadá, e Culmore, na Irlanda do Norte.
DIÁRIO DIGITAL

Cadeirante, Marcelo Rubens Paiva diz que foi esquecido dentro de avião


Ele fez o relato em seu Twitter; empresa aérea afirma que escritor não ficou sozinho
O escritor Marcelo Rubes Paiva, que é cadeirante, informou no seu Twitter que a empresa TAM o esqueceu dentro de um avião, em Congonhas, após o desembarque da viagem que partiu do Rio de Janeiro. A aeronave decolou às 17h30 e pousou às 18h30 deste domingo (22). 
A assessoria de imprensa da TAM disse que o passageiro não ficou sozinho em nenhum momento e o que houve, na verdade, foi uma espera prolongada para a sua saída do avião, pois outras três pessoas, também cadeirantes, necessitavam do mesmo atendimento. A empresa informou que irá divulgar uma nota de esclarecimento sobre o caso. 
Em seu Twitter, Rubens Paiva pediu ajuda dos seus seguidores.

- TAM me esqueceu dentro de 1 avião. Voo 3971. Em Congonhas. Alguém pode ligar e pedir ajuda? Help!.
Dez minutos após a postagem, a própria companhia aérea o respondeu: 
- Oi, Marcelo! Poderia por gentileza detalhar via DM (mensagem privada) o que exatamente ocorreu para que possamos lhe auxiliar? Obrigado. 
A situação foi resolvida e, por fim, o escritor desabafou: 
- Sério. Demoraram mais tempo pra me tirarem do avião do que voo RJ - SP". 
 
DESÁSTRES AÉREOS

Líder aviação inaugura base em Campo dos Goytacazes

Investimento em novo hangar faz parte do plano de expansão da empresa na região
 
A Líder Aviação começou a operar esta semana a nova base da empresa em Campos dos Goytacazes, no litoral do Rio de Janeiro. Construído em um terreno com 2.884 m² de área total, o hangar possibilitará a ampliação das operações realizadas no local, oferecendo aos clientes uma moderna infraestrutura, que inclui sala de embarque e oficina de manutenção. No total, foram investidos R$ 1,3 milhão.
 

 


 Inicialmente, cerca de 30 colaboradores da empresa trabalharão no hangar, que realizará operações offshore, com helicópteros de grande e médio porte, e manutenção de aeronaves. “A construção da nova base em Campos faz parte do planejamento de expansão da empresa para este ano, que inclui, além da ampliação e modernização da infraestrutura, investimentos em novas tecnologias e na renovação da frota. A Líder está presente e preparada para este círculo virtuoso de crescimento na região”, afirma Geraldo Strambi, diretor de operações de helicópteros.

 
SEGS

Museu da TAM bate recorde de público e encerra atividades de férias



O Museu TAM, em São Carlos (232 km de São Paulo), encerra na quarta-feira (25) sua programação de férias, com duas atividades.

A partir das 10h, um educador falará com as crianças de até 12 anos sobre a vida e as experiências de Santos Dumont com a aviação. Já às 14h30, será a vez de a história do correio aéreo ser contada para as crianças com idade a partir de três anos.

Na última quarta-feira (18), o museu bateu recorde de visitantes em um só dia, com 2.351 pessoas. A marca quebrou a visitação do último dia 18 --971 pessoas. Desde março, a entrada às quartas-feiras é gratuita.

Em junho, o museu completou dois anos de sua reabertura. Estão expostas 81 aeronaves aos visitantes.

Desde que reabriu, seis aviões passaram a fazer parte do acervo --um monomotor biplano, um avião militar e um jato estão entre as novidades.

O museu funciona de quarta a domingo, das 10h às 16h (a entrada é liberada até as 15h). Os ingressos custam R$ 25 (estudantes e idosos de 60 a 65 anos pagam meia; acima de 65 e abaixo de 6 não pagam). Às quartas, a entrada é gratuita. 
jornalfloripa

Há 80 anos morria o pioneiro da aviação Santos Dumont


Os célebres voos em Paris fizeram de Alberto Santos Dumont uma personalidade conhecida em todo o mundo no início do século 20. Hoje ele caiu no esquecimento. Para os brasileiros, porém, será sempre o pai da aviação.
Há 80 anos, no dia 23 de julho de 1932, morreu o inventor brasileiro Alberto Santos Dumont. Conhecido no Brasil como o "pai da aviação", seu legado de invenções fez dele uma das grandes personalidades brasileiras do século 20.
Santos Dumont criou os primeiros balões dirigíveis, com quais realizou as célebres voltas ao redor da Torre Eiffel. Foi também o primeiro a decolar um protótipo de avião tripulado, impulsionado por um motor a gasolina, sem ajuda do vento ou de rampas de lançamento.
Para além das contribuições aeronáuticas, atribui-se também a Santos Dumont algumas invenções do cotidiano, como a porta de correr em hangares, a adaptação do relógio de bolso para o pulso – que virou moda em Paris – e ainda o chuveiro para banhos quentes e frios, na sua casa em Petrópolis.
Mas Santos Dumont não estava preocupado em patentear as suas invenções. A coordenadora do Museu da Casa de Santos Dumont, Marisa Guadalupe Plum, disse à DW Brasil que ele considerava o conhecimento um bem comum da humanidade e esperava que seus projetos melhorassem a vida das pessoas.


Santos Dumont em um de seu dirigíveis

Controvérsias
Apesar de sua contribuição para a aviação ser inquestionável, há controvérsias sobre o reconhecimento de Dumont como o inventor do avião. Ao contrário dos brasileiros, para a Federação Aeronáutica Internacional e a maior parte do mundo, o crédito do invento é atribuído aos norte-americanos Irmãos Wright.
"Sem dúvida Santos Dumont é um dos pioneiros da aeronáutica. Mas, para o avião, os Irmãos Wright são mais importantes", afirma o professor Holger Steinle, administrador da exposição permanente sobre aviação no Museu Técnico Alemão de Berlim.
Oficialmente, os Wright fizeram seu primeiro voo público com um avião tripulado em 1908, mas alegaram que a façanha havia sido feita em dezembro de 1903, nos Estados Unidos, praticamente três anos antes do 14-Bis.
A polêmica está baseada na falta de provas testemunhais ou documentos que comprovem a realização desse voo. Há relatos de cinco testemunhas locais que o teriam presenciado. Mas nenhuma delas com certificações ou conhecimentos aeronáuticos para confirmá-lo. Anos depois foi ainda apresentada uma fotografia, supostamente tirada na data do voo.
Santos Dumont foi o primeiro a realizar, de forma oficial, um voo perante uma comissão de especialistas, jornalistas e diversas outras testemunhas, sustenta Guadalupe. Ela afirma que o reconhecimento dos irmãos Wright é uma questão de marketing. "Isso é o poderio dos Estados Unidos, até pela força da própria indústria aeronáutica americana."
No início do século 20, as revoluções tecnológicas fervilhavam por diversos cantos do mundo, o que naturalmente torna difícil a atribuição de méritos diante de tantas pesquisas e protótipos desenvolvidos paralelamente.
O voo do planador motorizado dos Irmãos Wright, com decolagem realizada de uma colina, não caracteriza voo por meios próprios, como no caso do 14-Bis, argumenta ela. Mas Steinle defende que o planador dos Wright se mantinha um bom tempo no ar, era dirigível e manobrável, podendo retornar ao ponto de decolagem. "Esse é o critério geralmente reconhecido para se poder falar em voar", diz.



Santos Dumont a bordo do 14-Bis, na França


Do balão ao avião
Nascido em 20 de julho de 1873 na cidade de Palmira, em Minas Gerais – hoje rebatizada em sua homenagem –, Santos Dumont sempre acreditou que o homem poderia voar. Aos 18 anos foi emancipado e recebeu uma fortuna familiar para que pudesse prosseguir seus estudos na França.
O brasileiro chegou a Paris em 1891 e pode vivenciar de perto as grandes revoluções tecnológicas e culturais, como o surgimento da lâmpada elétrica, o desenvolvimento da fotografia, do cinema e, claro, os primeiros carros com motores de combustão.
Foi no balonismo que Dumont iniciou seus trabalhos de aviação. Após alguns protótipos que deram errado, ele conseguiu resolver o grande problema da dirigibilidade dos balões. Em 1899, o dirigível N-3, em formato cilíndrico, que podia ser direcionado através de um motor adaptado, ergueu voo perante o público francês e contornou a Torre Eiffel, pousando em seguida em condições controladas.
Essa manobra fez com que Santos Dumont alcance o seu prestígio com o público francês e o deixou confiante para participar do Prêmio Deutsch. Criado por um milionário judeu, o prêmio prometia uma vultosa quantia em dinheiro para o aviador que criasse um dirigível eficiente, rápido e que realizasse um percurso determinado perante a comissão do Aeroclube da França.
Em outubro de 1901 Dumont executou a prova com o novo dirigível N-6, ganhando o prêmio em dinheiro e reconhecimento internacional.
Seguiram-se inúmeras publicações sobre o seu feito e convites de todo o mundo para homenagens internacionais e a continuidade dos seus projetos. A imagem do brasileiro voador ficou conhecida em toda Paris.
Era chegada a hora de tentar algo "mais pesado que o ar". Em 1906, Santos Dumont desenvolveu o famoso 14-Bis. O modelo tripulado resolvia o grande problema de levantar voo por meios próprios. A aeronave com um formato diferente possuía motor a gasolina, que conferia velocidade, e um design que aproveitava a aerodinâmica do ar.
Foi em 23 de outubro de 1906, cinco anos depois do vôo de dirigível ao redor da Torre Eiffel, que Dumont fez o 14-Bis voar a três metros de altura ao longo de 60 metros, sem o auxílio de rampas, catapultas ou do vento, apenas com a propulsão do motor. A façanha ocorreu perante uma comissão do Aeroclube da França, que concedeu a ele um prêmio em dinheiro.
Morte
Em 1931, Santos Dumont voltou ao Brasil num estado de saúde debilitado e muito depressivo. Ele passou alguns meses em viagens pelo país até se instalar num hotel em Guarujá, no litoral Paulista.
O inventor se resguardou de convívios sociais e já não aceitava homenagens, tendo recusado tomar posse da cadeira reservada a ele na Academia Brasileira de Letras.
Em julho de 1932, Santos Dumont pôs fim à própria vida no seu quarto de hotel, aos 59 anos. Por não ter deixado uma nota de suicídio, especula-se que Dumont teria visto aviões de combate sobrevoando Guarujá para o ataque ao Campo de Marte, em São Paulo, devido a Revolução Constitucionalista. Ver o seu invento como arma de guerra teria sido a causa do seu grande desgosto, diz essa tese.
Mas Guadalupe sustenta que o suicídio foi, na verdade, o resultado de um processo de desgaste físico e psicológico que se iniciou em 1910. Ela diz que, durante a Primeira Guerra Mundial, Santos Dumont queimou todos os seus projetos em Paris, e há documentos comprovando inúmeras internações por neurastenia, o enfraquecimento do sistema nervoso.
"Na Europa ele entrou nesse processo depressivo, que tentou superar, mas não conseguiu. No Brasil existia um clima tenso, estourando uma revolução. Ele não conseguiu controlar os seus conflitos internos e não suportou aquela tensão toda", diz Guadalupe.
Autor: Antônio Netto / Jan D. Walter
Revisão: Alexandre Schossler

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