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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Datena perde processo por danos morais a companhia aérea







O processo foi movido contra declarações do apresentador José Luiz Datena, que expôs a empresa a "demasiado ridículo".

Datena criticou a empresa em julho de 2009. De férias na Grécia, o apresentador ligou para o programa e, ao vivo, contou ter sido vítima de overbooking e acusou a companhia de ser racista por discriminar brasileiros.

O apresentador ainda chamou a Alitalia de "lavanderia de dinheiro sujo" e classificou o episódio como "estelionato". A Band recorreu da decisão.

EXPRESSO MT

Infraero tem mais 5 projetos para hotéis em aeroportos


Segundo o diretor comercial da Infraero, Luciano Paixão, além dos aeroportos de Brasília e do Galeão, que tiveram edital para construção de hotel lançados recentemente, já estão em estudo projetos para hotéis em mais cinco aeroportos brasileiros que deverão estar prontos até a Copa do Mundo de 2014.

“Já temos projetos em estudo para hotéis nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, Tancredo Neves/Belo Horizonte, Salgado Filho/Porto Alegre, Santos Dumont (RJ) e Vitória”, disse Paixão. De acordo com ele, no Santos Dumont, há duas áreas disponíveis, sendo uma delas o antigo prédio da Vasp, que está desativado.

Paixão participa do painel “Grandes projetos e suas oportunidades de investimentos”, que faz parte da programação do Conotel.
PANROTAS

Aeronautas iniciam negociação com a GOL/VRG


Em reunião realizada na tarde de hoje, 20 de agosto, a procuradora do Ministério Público do Trabalho de São Paulo, Laura Martins de Andrade, fixou o prazo do dia 23 ao dia 31 de agosto para que os Sindicatos dos Aeronautas e dos Aeroviários e a empresa GOL/VRG examinem todos os documentos, que foram anexados aos autos e, se for o caso, poderão apresentar contraproposta.

Enquanto isso, o estado de greve dos aeronautas da empresa está mantido.

Precisamos estar mobilizados para garantirmos nossos direitos! Acompanhem os boletins do SNA e mantenham-se informados! A participação de todos é fundamental na luta por novas conquistas!

Caso não consiga visualizar o informativo abaixo, clique aqui para baixá-lo em PDF no seu computador.


Última atualização em Sáb, 21 de Agosto de 2010 06:10
SNA

Companhias low cost com futuro difícil na Rússia

Low cost isn’t easy for Russian airlines

A Sky Express, a primeira companhia low cost a iniciar operações no mercado russo, poderá ver a sua licença revogada por problemas financeiros e atrasos de voos.

Este foi o mote da RT para falar nos desafios e entraves que as companhias deste segmento enfrentam na Rússia. Uma reportagem que pode ser vista no link acima.

Noar Linhas Aéreas começa a operar em João Pessoa a partir do dia 30 deste mês

A diretora da Noar Linhas Aéreas, Fernanda Bittencourt, anunciou hoje no Rio de Janeiro, o início de operação da nova empresa em João Pessoa a partir do próximo dia 30 deste mês em João Pessoa. Os voos serão diários ligando as cidades de Maceió, Recife, Natal, Mossoró e a capital paraibana.

O consumidor ganhou mais uma opção para escolher o melhor preço na hora de viajar de avião pelo Nordeste. A empresa aérea Noar começa a operar no próximo mês em Pernambuco. Serão quatro aviões LET-410 fabricados na República Tcheca e com capacidade para 19 passageiros.


A Noar é atualmente a única empresa aérea nordestina. Para marcar o lançamento, convidados fizeram um voo até Porto de Galinhas. Os voos começam no dia 7 de junho e serão diários entre o Recife e outras capitais do Nordeste.

Segundo Vicente Jorge, presidente da empresa, as tarifas devem ficar entre 35% a 40% mais baratas em relação à outras companhias. “Nossa proposta é ser uma empresa de aviação regional transportando passageiros até cidades como Recife, Maceió, Salvador, Fortaleza e Natal”, disse. Também estarão no roteiro cidades do interior como Caruaru e Mossoró.
Da Redação Com Click PB
TVCONDE

Em tempo...




O pessoal da Gol, por causa desta parceria da TAM com a Lan Chile, pretende usar, numa próxima campanha publicitária, um discurso nacionalista, tipo que é a maior empresa verde e amarela da aviação.
É. Pode ser.

ANCELMO GOIS

Avião faz pouso de emergência em aeroporto de Bauru

Voo pousou no início da tarde desta segunda (23) no interior de SP.
Não houve feridos; aeronave foi levada para a manutenção.

Um avião da companhia aérea Passaredo fez um pouso de emergência no aeroporto de Bauru, a 329 km de São Paulo, no início da tarde desta segunda-feira (23). O pouso transcorreu sem maiores problemas e ninguém ficou ferido.

A aeronave, que levava 28 passageiros, saiu de Presidente Prudente, a 558 km de São Paulo e tinha como destino a capital paulista. De acordo com nota enviada pela Passaredo, o pouso foi feito em Bauru porque “houve uma indicação de queda de pressão de óleo de um dos motores e o procedimento de segurança prevê o desligamento do motor e seguir para o aeroporto mais próximo”.

Segundo a companhia, o pouso ocorreu sem problemas e em segurança, com nenhum risco para quem estava a bordo. Os passageiros foram acomodados em um voo da Gol para seguir viagem.

Uma equipe técnica da empresa foi deslocada para o aeroporto para verificar o problema na aeronave. Por volta das 13h, a aeronave passava por manutenção no aeroporto.

G1

Monomotor pega fogo em fazenda no PA; polícia investiga

O acidente aconteceu no município Xinguara, a 900 km de Belém Foto: Polícia Civil/Divulgação
Acidente ocorreu na tarde de domingo em Xinguara, a 900 km de Belém

A Polícia Civil do Pará investiga um acidente envolvendo um avião monomotor, ocorrido por volta das 13h30 de domingo no município Xinguara, a 900 km da capital. O avião teria caído logo após decolar e incendiado em uma pista de pouso, entre duas grandes propriedades rurais da região, mas, ao chegar ao local, a polícia não encontrou nenhum corpo ou ferido; apenas os destroços da aeronave.

Peritos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 1) seguiram para a área na manhã desta segunda para fazer um levantamento que deve esclarecer em que circunstâncias ocorreu o acidente.

"Inicialmente o que apuramos é que uma caminhonete preta teria encostado no avião, provavelmente para abastecer de mantimentos ou combustível, pouco antes dele decolar", informou o investigador da Polícia Civil, Sílvio André Pereira Dourado, que acompanha as investigações.

Testemunhas deram duas versões para o fato. "Algumas pessoas disseram que o avião caiu e explodiu e outros, que apenas incendiou", disse o policial. Como se trata de uma área de pasto, as chamas da aeronave se alastraram para a vegetação, mas foram controladas pelos Bombeiros. Ainda segundo testemunhas, houve vítimas, mas, até por volta das 11h15, a polícia não havia encontrado. "Primeiro tivemos informação de que que seriam quatro vítimas, depois duas, por isso os bombeiros voltaram hoje (segunda-feira) ao local para fazer uma última varredura", disse o investigador.

Ainda segundo Dourado, até por volta das 11h15 não se sabia quem era o proprietário da aeronave, nem qualquer informação sobre ela. "Os donos das duas fazendas negaram que fossem donos do avião", afirmou.

O relatório preliminar feito pelos peritos pode ser divulgado em um mês e o definitivo, em um ano.

TERRA

Faltam comandantes

Demanda no transporte aéreo cresce mais do que número de pilotos novos


O maior poder aquisitivo do brasileiro e as facilidades na compra de passagens aéreas são um indicativo de que teremos voos lotados nos próximos anos. Entretanto, um assento corre o risco de permanecer vago na aeronave: justamente o do piloto. A formação de novos comandantes não vem acompanhando a força da indústria da aviação, que cresceu 27% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, e deve seguir em ritmo acelerado na próxima década.

São vários os motivos que podem levar a um apagão de pilotos em dois ou três anos. Desde 2005, houve um êxodo de comandantes para o Exterior. Pelo menos 600 se transferiram para a Ásia e o Oriente Médio, onde os salários são bem mais atraentes. A remuneração de um comandante aqui parte de R$ 6 mil e chega a R$ 18 mil. Lá fora, começa em torno de R$ 11 mil e alcança cerca de R$ 27 mil. Outro problema é a desatualização das escolas de aviação. A formação dos pilotos está a anos-luz do que é exigido pelas companhias aéreas. Os aeroclubes não são mais adequados para funcionar como centros de instrução, diz Adalberto Febeliano, diretor de relações institucionais da Azul. Essas escolas deixaram de receber incentivos do governo e praticamente pararam no tempo. Os alunos aprendem a voar em velhos monomotores e em simuladores arcaicos. O sujeito que aprende a andar de bicicleta não está habilitado a dirigir uma moto, compara Febeliano, que no último ano repatriou 33 pilotos brasileiros da Ásia, do Oriente Médio e da Europa para compor os quadros da empresa. Outras quatro pessoas já foram selecionadas.

Com vagas disponíveis para dez copilotos de Airbus 319 e 320, o diretor de treinamento e operações da TAM (agora, Latam), comandante Leonard Grant, também reclama da falta de profissionais bem preparados. Não quero colocar em um Boeing 737-800 um piloto com 300 horas de experiência em outro tipo de avião, provavelmente monomotor com dois lugares ou três, justifica. A Gol, que enfrentou problemas no término das férias escolares e teve de cancelar voos por causa da escala da tripulação, informou, através de nota enviada à ISTOÉ, que seus profissionais passam por frequentes treinamentos, estando sempre atua­lizados e a par das normas do setor aeronáutico nacional e internacional.

A atualização a que a Gol se refere é, na opinião do instrutor de voos Adelmo Louzada, o maior ponto fraco do Brasil hoje. Os aeroclubes nasceram sob as asas do Estado, mas depois foram abandonados, afirma ele, também diretor do Aeroclube do Brasil. Um sinal de que um apagão se aproxima é o número de habilitações para pilotos de Linha Aérea de Avião, os aptos a trabalhar nas grandes companhias aéreas, concedidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em 2008, foram habilitados 333 novos pilotos. Em 2009, o número caiu para 230. Nos três primeiros meses deste anos foram 56.

Para obter a licença de piloto comercial são exigidas 150 horas de voo. Mas as grandes empresas não contratam pilotos com menos de 500 horas de voo. E para ser comandante é necessário ter pelo menos mil horas se o candidato tiver formação superior em ciências Aeronáuticas. Se possuir apenas o segundo grau, são necessárias 1.500 horas. Por isso, quem obtém o brevê tem de ganhar experiência por conta própria para estar apto a entrar numa grande companhia. As empresas vão ter de reduzir essas exigências, senão vai faltar gente, acredita o comandante Elones Fernando Ribeiro, diretor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul. Segundo ele, após 2,8 mil horas de aula teórica e 200 horas de voo o formando tem condições de ingressar no mercado. Aqui no Brasil, existe a cultura de que horas de voo representam experiência, independentemente do tipo de avião em que voou. Isso é bobagem, diz. O diretor de segurança operacional da Anac, Carlos Eduardo Pellegrino, pretende conversar com o setor para estruturar a carreira de piloto de modo a reduzir a distância entre a formação e o mercado. As empresas precisam pegar esses pilotos de estágio inicial e ir progredindo com eles, defende.

O custo elevado da formação também limita o acesso ao curso de aviador. Para tornar-se piloto comercial é preciso gastar R$ 70 mil o preço da hora de voo varia entre R$ 240 e R$ 800. O carioca Gabriel Pires, 21 anos, por exemplo, quer se formar piloto comercial e concluir a faculdade. Ele sonha em comandar um Boeing desde os sete anos, quando voou pela primeira vez. Mas seus pais, que bancaram seus estudos até agora, não têm mais como arcar com os custos. Quero uma vaga de instrutor para atingir a meta de horas, diz ele.

Para amenizar a situação, a Anac lançou mão de um artifício usado na década de 1970: vai bancar a formação, com a concessão de bolsas, de 213 novos pilotos, sendo 139 privados e 74 comerciais. Para tanto, firmou convênio com 19 aeroclubes de oito Estados e vai desembolsar R$ 3 milhões, recursos do Programa de Desenvolvimento da Aviação Civil do Ministério da Defesa. Mais de 400 candidatos se inscreveram. Outras medidas estão em estudo, como a abertura do mercado para pilotos profissionais estrangeiros, hoje proibida pelo Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA), que deve provocar polêmica.

FONTE: Isto É, via Notimp

PODER AÉREO

Cuequinha: Justin Timberlake tira a calça no aeroporto

Justin Timberlake fica só de cueca

Calma, leitor, o ESTRELANDO te explica o que aconteceu! De acordo com o Just Jared, Justin estava filmando cenas para o longa Friends with Benefits com Richard Jenkins.

As mulheres que passaram pelo aeroporto LAX, de Los Angeles, nesta sexta-feira, dia 20, tiveram uma vista um tanto quanto diferente. Justin Timberlake estava por lá e ele foi flagrado tirando sua calça.


Essa não é a primeira cena que Justin filma para o longa. Ele também já foi visto rodando cenas pra lá de perigosas onde ele era quase atropelado. Não viu? Tudo bem, cliquepara conferir!

ESTRELANDO

VARIG, VARIG, VARIG

Popout

Inglês para operadores de tráfego


Infraero e FAA programam novas turmas para o curso de inglês aeronáutico

A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) está investindo no aperfeiçoamento profissional de seus operadores de voo. No último dia 6, o primeiro grupo com 15 funcionários da empresa concluiu o curso de Inglês Operacional Aeronáutico, na Academia da FAA/Mike Monroney Aeronautical Center, em Oklahoma City, nos Estados Unidos.

A empresa de infraestrutura já se prepara para enviar novas turmas aos Estados Unidos. Segundo a Infraero, 300 funcionários vão participar do curso. “Esse treinamento vai promover o aprimoramento do quadro funcional da empresa na área de navegação aérea”, destacou o presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza.

A Infraero e a FAA assinaram uma parceria em maio para o treinamento dos operadores.

aeromagazine

Campo Belo: 18 assaltos a residência em 4 meses


Levantamento é do 27º DP, após prisão de três acusados de assaltar uma casa na região; vítimas foram convidadas a fazer reconhecimento.


Nos últimos quatro meses, 18 residências dos bairros de Moema, Campo Belo e Jardim Aeroporto, todos na zona sul de São Paulo, foram assaltadas. O levantamento foi feito ontem pela equipe de investigação do 27.º DP, após a prisão de três acusados.

De acordo com o chefe dos investigadores, Walcir de Melo Alves, o levantamento foi feito em todos os boletins de maio até agora. Nesse período, 12 pessoas foram presas. "A ideia agora é saber em quais crimes esses três jovens têm participação."

Arquiteto e filho de um desembargador do Tribunal de Justiça (TJ), Marcos Takiguthi, de 37 anos, e a mulher foram dominados às 23 horas de anteontem quando abriam o portão para guardar o carro na casa onde moram, no Campo Belo. Bruno César de Almeida, de 19 anos, e dois adolescentes, de 16 e 17 anos, anunciaram o roubo e invadiram o imóvel. Durante o assalto, os criminosos agrediram Takiguthi com coronhadas e uma faca de cozinha. Ele teve uma costela quebrada e sofreu um corte em uma das mãos.

Mesmo dominada, a mulher do arquiteto aproveitou a distração dos bandidos para comunicar o roubo a uma empresa de monitoramento. O aviso foi dado por alarme silencioso. Acionada, a Polícia Militar deteve o trio, que tentava fugir pelo telhado das casas vizinhas. Eles já haviam separado R$ 7,3 mil em joias, 1 mil, dois relógios e R$ 1 mil. Almeida foi indiciado por roubo e lesão corporal dolosa (quando há intenção). Os dois menores foram encaminhados à Vara da Infância e Juventude.

"Pelo depoimento das vítimas, um dos adolescentes era extremamente violento. Foi ele quem agrediu a vítima", diz o investigador Roberto Cordeiro. Segundo ele, os três já foram internados na Fundação Casa e assumiram outros assaltos na região. "Mas não querem dizer em quais casas", afirma.

Na tarde de ontem, na delegacia, uma mulher reconheceu dois dos assaltantes, que teriam participado anteriormente de um crime em Santo Amaro. Ela afirmou à polícia que viu na TV os criminosos sendo presos.

estadão

Sequestro no Rio: Tripulantes da TAP estiveram presos horas numa sala

Já acabou o sequestro no Hotel Intercontinental do Rio de Janeiro, onde estavam hospedados 45 tripulantes da TAP. A companhia já fez saber que a equipa está bem e que os voos para Portugal não irão sofrer atrasos.

"Havia tripulantes (da TAP) no pequeno-almoço que ficaram presos numa sala horas e horas. Uma das colegas que lá está foi mesmo agarrada pelos bandidos mas não sofreu qualquer dano". A informação foi hoje difundida pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil na rede social Facebook, numa mensagem sobre o sequestro no Hotel Intercontinental, no Rio de Janeiro. "Está tudo bem. Foram todos almoçar e descomprimir", conclui o mesmo texto.

Um grupo de criminosos refugiou-se hoje no hotel Intercontinental após um tiroteio com a polícia e fez cerca de 30 reféns que foram libertados após horas de negociações, informaram fontes oficiais.

Tripulantes da TAP apanhados de surpresa

No hotel estavam hospedados mais de 50 portugueses, entre eles 45 tripulantes da TAP. A companhia aérea já fez saber que a sua equipa se encontra bem e que o incidente não vai provocar atrasos nos voos para Portugal.

Ao todo estavam hospedadas no edifício cerca de 400 pessoas, incluindo atletas que participam domingo na meia maratona do Rio e dezenas de participantes num congresso de oftalmologia.

A televisão brasileira mostrou imagens do hotel cercado pelas forças policiais e sobrevoado por helicópteros.

Segundo fontes oficiais, os reféns foram retidos durante várias horas na cozinha do hotel e foram libertados depois de negociações com as autoridades, que capturaram nove dos assaltantes.

Incidente começou com 40 delinquentes

A polícia brasileira explicou que o incidente começou quando patrulhas policiais se cruzaram com um grupo de 40 delinquentes que, aparentemente, se dirigia em veículos para a Rocinha, uma das grandes favelas do Rio de Janeiro, onde operam poderosos grupos de narcotráfico. Maior parte do grupo conseguiu fugir, mas alguns elementos deste acabaram por refugiar-se no hotel.

Depois de terem sido libertados os reféns, a polícia continuou a revistar o hotel para ver se havia elementos do grupo escondidos nos quartos.

A operação policial prossegue também na Rocinha em busca dos membros do grupo que conseguiram fugir.

Popout

Fonte: Agência Lusa/Expresso.pt - Fotos: Felipe Dana/AP
desástres aéreos

AERONAUTAS ACUSAM GOL DE MANIPULAR ESCALAS DE VOO


O diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho, disse nesta sexta-feira, após audiência com a companhia aérea Gol, mediada pela Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, que funcionários da empresa relataram à procuradora Laura Martins Maia De Andrade "subtração" de horas de voos das escalas. De acordo com Camacho, aeronautas disseram que algumas horas voadas como tripulação foram contabilizadas como passageiro, quando o funcionário precisa se deslocar de uma base a outra.

Os funcionários disseram ainda que não é possível visualizar no sistema o número total de horas voadas, o que daria margem para uma "subtração" de dados. Na reunião, de acordo com a ata, a advogada da Gol afirmou que vai "levar à empresa a insatisfação dos trabalhadores relativamente à falta desse dado totalizador nas escalas".

De acordo com o representante da Gol, a jornada de trabalho tem duração de 9h30 e que, quando há uma mudança na escala, é possível o aeronauta não aceitar. Ele disse ainda considerar que a Gol tem número de empregados suficiente para atender à atual demanda de trabalho.

No início do mês, centenas de voos da Gol atrasaram ou foram cancelados devido, segundo a empresa, a um erro no software comprado da Lufthansa. O problema teria acontecido quando a companhia "tentou implantar uma escala que não foi bem sucedida". A fabricante do programa NetLine/Crew , no entanto, afirmou que a Gol não relatou falhas.

"A situação está cada vez mais complicada. Há relatos de descumprimento de normas, de chamar gente que está de férias para voar", disse Camacho. Ele afirmou ainda que, em 18 de junho de 2007, o chefe de comissários da Gol enviou um e-mail para todos os comissários com assunto definido como "Percepções". No texto, o funcionário teria escrito que "se A é igual a êxito, então A = X + Y + Z, onde X é trabalho, Y é jogo e Z é manter a boca fechada". Camacho afirmou que os comissários entenderam o caso como assédio moral. Questionado sobre a existência do e-mail, o representante da companhia presente na audiência disse não ter conhecimento.

Proposta
No fim da reunião, a promotora apresentou a proposta preliminar do Ministério Público do Trabalho (MPT) à companhia. O MPT quer a elaboração das escalas com indicação clara totalizada das horas de voo, das horas noturnas, das horas especiais e das diárias; observância obrigatória de 12 horas de intervalo entre as programações, sem modificações posteriores, incluindo a tripulação na reserva ou sobreaviso; observância das folgas, inclusive das folgas sociais; observância da jornada máxima de trabalho nos termos da convenção coletiva em vigor; não escalação do mesmo tripulante ou tripulação para madrugadas seguidas, mesmo se ele estiver fora da base; modificação do sistema "crew link", permitindo que o trabalhador acesse a escala, aceitando ou não as modificações posteriores sem vedar o acesso caso ele não aceite a mudança proposta; limpeza das aeronaves totalmente feita pelos terceirizados; e vendas a bordo com acréscimo de pelo menos um ou dois comissários para evitar prejuízo à segurança do voo.

A promotora estabeleceu o prazo de 23 a 31 de agosto para as partes examinarem os documentos apresentados conforme determinação da audiência anterior, e apresentarem, se for o caso, uma contraproposta. Além de representantes da Gol e do Sindicato dos Aeronautas, participaram da reunião membros do Sindicato Nacional dos Aeroviários.

ifronline

Pane em KC-137 da FAB atrasa chegada de miliatres brasileiros

Avião trouxe parte do contingente que estava no Haiti

O vôo que está trazendo 121 militares do Haiti para Santa Maria está com atraso de mais de oito horas. O desembarque no Aeroporto Civil da Base Aérea de Santa Maria, que estava marcado para à 0h45min desta segunda-feira, não tem hora para ocorrer. Antes das 6h desta segunda, familiares já esperavam no aeroporto.

O Boing KC-137 da Força Aérea Brasileira (FAB) saiu da capital haitiana, Porto Príncipe, por volta das 23h deste domingo (horário de Brasília), fez um pouso para abastecer em Manaus e viria direto para Santa Maria.

Mas em decorrência de uma pane (ainda não identificada) teve de descer na capital carioca. Por causa do problema no avião, os militares serão transportados por outras duas aeronaves Hércules da FAB, que estão sendo preparadas para a decolagem. Com a troca de aviões, a duração da viagem que seria de duas horas passará para três horas e meia, aproximadamente.

poder aéreo


Michelle Obama e Laura Bush relembrarão 11/9 juntas

Michelle Obama (atrás), primeira-dama dos Estados Unidos, e sua antecessora Laura Bush, em foto de arquivo

A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, e sua antecessora Laura Bush relembrarão juntas o nono aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001, no local onde caiu o voo 93 da United Airlines, um dos quatro aviões usados para o ataque.

As esposas do presidente Barack Obama e do ex-presidente George W.Bush assistirão à inauguração de um monumento em memória das vítimas do voo 93 em Shanksville, Pensilvânia (leste).

A homenagem será feita no exato local onde caiu uma das quatro aeronaves comerciais sequestradas por terroristas da Al Qaeda para perpetrar os atentados, que deixaram no total 3.000 mortos em Washington e Nova York no dia 11 de setembro de 2001.

O Boeing 757 da United, que voava de Newark (Nova Jersey, leste) para São Francisco (Califórnia, oeste), levava 44 pessoas, incluindo os quatro extremistas islâmicos. O avião caiu cerca de uma hora e quinze minutos depois do primeiro avião ter atingido uma das torres gêmeas do World Trade Center.

afp

Polícia do Egito recupera no aeroporto quadro de Van Gogh furtado

Polícia do Egito recupera no aeroporto quadro de Van Gogh furtado
O ministério da cultura do Egito anunciou que o quadro furtado de Vincent van Gogh avaliado em US$ 50 milhões foi recuperado pela polícia no aeroporto do Cairo.

O ministro Farouk Hosni disse que a segurança do aeroporto confiscou a pintura de dois italianos na tarde deste sábado, logo após o furto no Mahmoud Khalil Museum, na capital do Egito.

Os italianos estavam tentando sair do país.

A pintura tem dois títulos, "Flores de Papoula" ou "Vaso com Flores", de acordo com o diretor do museu, Reem Bahir.

Essa é a segunda vez que a obra de Van Gogh é furtada do museu do Cairo. Ladrões fizeram o mesmo em 1978, mas as autoridades só a recuperaram dois anos depois, no Kuwait.
click pb

TAHI quer 30 novos aviões


A Thai Airways, empresa aérea da Tailândia, está negociando a compra de 30 aviões junto à Airbus e à Boeing, em um negócio com valor próximo de US$ 9 bilhões. Entre as aeronaves do fabricante europeu estariam pedidos do A 350, enquanto a oferta da indústria americana inclui sua nova maior estrela, o Dreamliner 787.

Os pedidos, quando formalizados, deverão ter prazo de entrega entre 2015 e 2020. A negociação, com a escolha de qual fabricante, deverá ser completada até o final do ano.A compra é justificada, segundo executivos da empresa, pelo considerável aumento da concorrência no espaço aéreo da Ásia. Como exemplo, a Cathay Pacific (Hong Kong) já anunciou um pedido também de 30 aviões (Airbus), e negocia com a Boeing para adquirir seis B777-300.

AE

Procon-SP autua processo contra Gol por atrasos e cancelamentos de voos

A Fundação Procon-SP anunciou que irá instaurar processo contra a Gol Linhas Aéreas nesta segunda-feira (23) por deixar de fornecer serviços adequados e eficientes, conforme determina a Lei 8.078/1990, Código de Defesa do Consumidor.

Fiscais do Procon-SP verificaram em operação no aeroporto de Congonhas, entre os dias 31/07 e 03/08, que a empresa deixou de prestar assistência material e informações aos passageiros que tiveram voos cancelados ou atrasados.

O processo pode ocasionar em uma multa à empresa.

Os passageiros que tiveram problemas em decorrência dos atrasos ou cancelamentos, e não foram amparados pela Gol, têm direito a ressarcimento de gastos com os quais teve que arcar como alimentação, hospedagem, comunicação (telefonemas, e-mails), transportes, entre outros. Além disso, se sofreu danos morais, como a perda de uma reunião ou compromisso importante, pode ajuizar processo por danos morais.

Qualquer dúvida pode ser solucionada pelo site do Procon-SP www.procon.sp.gov.br ou telefone: 151.(Abril.com)

viaje aqui

Azul faz parceria com cartões de crédito Itaucard e Unicard e os pontos podem ser usados para viajar com a companhia aérea




A Azul Linhas Aéreas Brasileiras firmou uma parceria com os cartões de crédito Itaucard e o Unicard. Com isso, os associados ao programa Sempre Presente, da Itaucard, e ao programa Passaporte, da Unicard, podem resgatar seus pontos e trocá-los por créditos no programa Tudo Azul, o programa de vantagens da Azul Linhas Aéreas Brasileiras.

Para isso, é preciso se cadastrar no programa Tudo Azul, que já conta com mais de 1 milhão de participantes em todo Brasil. Neste programa, 5% da tarifa de cada viagem são acumulados como créditos e podem ser usados na compra de passagens aéreas.

Cada 2.500 pontos nos programas Sempre Presente, da Itaucard, e Passaporte, da Unicard, valem R$ 50 em créditos no Tudo Azul, para usar na compra de passagens aéreas. A intenção das instituições é ampliar o leque de opções e propiciar flexibilidade para que o titular do cartão possa resgatar pontos da forma que lhe for mais conveniente.

o jornal

Gol pode ter que buscar parceria



Rio (AE) - A ameaça de uma atuação mais agressiva da TAM no mercado doméstico depois do anúncio do acordo com a chilena LAN deve forçar a Gol a buscar parceria com uma companhia estrangeira em moldes semelhantes aos do fechado pela concorrente na semana passada. O movimento da TAM deixa a Gol isolada no mercado, uma vez que concorrentes como Trip, OceanAir e Azul já têm suas conexões internacionais, avaliam especialistas no setor de aviação.

“A liberalização do mercado não deixa alternativa senão se associar para ganhar musculatura. Se a Gol ainda não fez isso, deve fazê-lo rapidamente”, avalia o professor Elton Fernandes, da Coppe/UFRJ. A avaliação é compartilhada pelo consultor Paulo Sampaio, da Multiplan. “Acredito numa modificação no quadro interno brasileiro. A família Constantino (controladora da Gol) deve estar se mexendo. Eles não vão assistir passivamente ao que está acontecendo”.

Hoje, a Trip, líder em aviação regional, já tem 20% do capital nas mãos da SkyWest, norte-americana que mostrou este mês seu apetite por aquisições ao anunciar a compra da concorrente ExpressJet, tornando-se uma gigante com 696 aeronaves.

O presidente da Trip, José Mário Caprioli, já declarou que, caso seja aprovado o aumento do limite de participação estrangeira nas aéreas nacionais, a SkyWest teria interesse.

A legislação brasileira permite que estrangeiros detenham, no máximo, 20% do capital votante das aéreas nacionais, mas a expectativa é de que o Congresso aprove até o fim do ano o aumento desse porcentual para 49%. A OceanAir, por exemplo, tem uma participação de menos de 5% da colombiana Avianca, companhia que no ano passado anunciou sua fusão com a Taca Airlines, de El Salvador.
Sampaio, da Multiplan, não descarta uma união da Ocean Air (Avianca) com a Gol. Ele avalia que WebJet e Azul tornaram-se “noivas cobiçadas” pelo mercado. “Podem ser assediadas pela Gol e pela Ocean Air, mas também por grupos estrangeiros”, afirma.

Na avaliação de Fernandes, embora a perspectiva seja de que a LAN não entre no mercado doméstico brasileiro, o acordo com a TAM dá força à parceira brasileira para competir nos voos nacionais, inclusive para iniciar uma guerra de preços. “Isso vai dar musculatura para a TAM competir aqui dentro. O tráfego doméstico é muito cobiçado”, afirma.

Já Sampaio afirma que a LAN deve atuar mais diretamente no mercado doméstico brasileiro. “Acredito piamente que assim que passar no Congresso essa mudança, a TAM vai se chamar LAN Brasil, como já acontece com as subsidiárias LAN Argentina e LAN Peru”, diz.

Apesar de considerar o acordo entre TAM e LAN um negócio bem-sucedido, Fernandes avalia que o movimento é resultado de uma política de liberalização que pode ser prejudicial para os interesses nacionais. “O Brasil depende muito do transporte aéreo para tratá-lo como se fosse apenas um negócio e não houvesse nenhum interesse estratégico envolvido”, afirma.

Para o especialista em engenharia dos transportes Luiz Adonis Pinheiro, a associação com a LAN põe em risco a autonomia do País sobre seu mercado de aviação civil. “Meu medo é que no futuro não tenhamos nenhuma empresa de bandeira nacional, que a Latam se torne chilena e nossas malhas sejam programadas em Santiago”. Segundo ele, a Argentina passou por esse problema quando a Aerolíneas Argentinas foi vendida para acionistas espanhóis.

“Quem dizia para onde os argentino poderiam voar era o planejamento feito na Europa. Os espanhóis definiam que, para voar para o continente, os argentinos teriam de ir até Madri, de onde seria feita a distribuição para outros países em voos da Iberia”, conta.
tribunadonorte

Novas rotas e horários da Pantanal passam a valer nesta segunda-feira


Dos quatro voos que a Pantanal tem para Congonhas, em São Paulo, apenas um fica mantido a partir de amanhã. Os demais são para Combica (em Guarulhos).

Também passa a operar no aeroporto Bauru-Arealva o Airbus 320 com marca TAM, mas operado pela própria Pantanal – recém-adquirida pela TAM. Confira como fica de segunda a segunda:

Bauru-Guarulhos
Saídas: 6h, 8h05 e 18h30

Guarulhos-Bauru
Saída: 6h35, 15h35, 19h20

Bauru-Marília
Saída: 20h35

Bauru-Araçatuba
Saída: 8h05

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rede bom dia

Aerogal é a mais nova aérea da América do Sul a operar jatos da Airbus


A Aerogal, do Equador, é a mais nova companhia aérea da América do Sul a operar jatos da Airbus, informa hoje a fabricante europeia.

A aérea recebeu o primeiro dos três Airbus A320-200 que serão entregues ainda este ano, durante cerimônia realizada em Quito, a capital do país.

A aeronave tem 150 assentos, distribuídos em duas classes (138 na econômica e 12 na executiva), e será utilizada em rotas domésticas e internacionais.

Sediada em Quito, a Aerogal transporta mais de 100 mil passengeiros por mês para destinos como Quito, Guayaquil, ilhas Galápagos, Cuenca e Manta, no Equador, e Bogoté e Nova York. Mais informações pelo site www.aerogal.com.ec.
panrotas

AERONÁUTICA ABRE CONCURSO COM QUATRO VAGAS PARA CAPELÃES

Candidatos devem ter formação superior em teologia. São três vagas para sacerdotes católicos e uma para pastor evangélico.
Departamento de Ensino da Aeronáutica
Inscrições
Até 23 de setembro
Vagas
4
Salário
não divulgado
Taxa de inscrição
R$ 100
Prova
28 de novembro

O Departamento de Ensino da Aeronáutica abriu nesta segunda-feira (23) as inscrições para quatro vagas para o Exame de Admissão ao Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães da Aeronáutica do ano de 2011 (leia aqui o edital).

São três vagas para sacerdotes católicos apostólicos romanos e uma para pastor evangélico.

Poderão concorrer candidatos do sexo masculino que tenham entre 30 e 40 anos até o dia 31 de dezembro de 2011 e que tenham concluído, com aproveitamento, curso superior de formação teológica. Os candidatos também devem ter sido ordenado sacerdote católico romano ou consagrado pastor evangélico, além de ter experiência mínima de três anos nas atividades pastorais.

As inscrições devem ser feitas até 23 de setembro pelo site www.fab.mil.br. A taxa de inscrição é de R$ 100.

O estágio é ministrado no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Belo Horizonte (MG), e tem duração aproximada de 13 semanas, abrangendo instruções nos campos geral, militar e técnico-especializado.

Os candidatos serão submetidos a exame de admissão, composto de exame de escolaridade, exame de conhecimentos especializados, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica e teste de avaliação do condicionamento físico.

As provas escritas estão prevista para o dia 28 de novembro.

faxazu

Relembre o caso Varig



A Varig foi a primeira empresa do país a pedir recuperação judicial, em julho de 2005.
A companhia tem dívidas em torno de R$ 7 bilhões.

Em julho de 2006, a parte sem dívidas da companhia e a marca Varig foi vendida para sua ex-subsidiária VarigLog pelo preço mínimo de US$ 24 milhões.

Foram incluídas ainda obrigações como manutenção do programa de milhagens e passagens já emitidas. Para pagar aos credores, a VarigLog emitiu duas debêntures (títulos) com valor de face de R$ 50 milhões, cada uma, e validade de dez anos.

Em março de 2007, a Nova Varig foi comprada pela Gol, que herdou as obrigações anteriormente firmadas.

A antiga Varig, que passou a se chamar Flex, seguiu em recuperação judicial. A empresa voltou a operar com apenas um avião, fazendo vôos para a própria Gol/Varig, por meio de acordos. Além desse contrato, a empresa completava sua receita com o centro de treinamento de pilotos, uma rádio e o aluguel de imóveis.

o globo

Não há provas de que uso de celular em avião provoque incidentes


Apesar do avanço da tecnologia para permitir o uso de telefones celulares em voos comerciais, até agora não existe a certeza de que os aparelhos ligados podem interferir na navegabilidade dos aviões.

Especialistas em tecnologia da aviação afirmam que há o risco de isso ocorrer, mas não existem provas concretas de incidentes provocados pelos celulares.

Mesmo assim, várias empresas de tecnologia de aeronáutica já apostam em novos equipamentos, e colocam o Brasil entre os países que permitem as ligações à bordo. Na semana passada, conforme antecipou o Correio, a TAM conseguiu o direito, já que adotou um sistema desenvolvido na Europa pela Airbus, hoje a maior fornecedora da companhia aérea brasileira.

De acordo com o professor de engenharia elétrica André Noll Barreto, da Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasilia (UnB), uma antena instalada no interior do avião diminuiu a potência do sinal, reduzindo o risco da interferência nos equipamentos.

Os dados são enviados da aeronave para um satélite, que os retransmitem para uma antena captadora em terra e chega ao destinatário, em seguida. Hoje, na maior parte das companhias aéreas brasileiras, não existe esse tipo de equipamento, o que causou a proibição pelas autoridades. Mesmo assim, com exceção do incômodo a outros passageiros, os riscos de se falar ao celular é pequeno.

“Pelo que eu saiba, não existe nenhum estudo conclusivo que indique realmente interferência de aparelhos celulares em equipamentos eletrônicos de aviões, já que estes são blindados para evitar interferência eletromagnética, e os celulares emitem uma potência relativamente pequena de ondas eletromagnéticas, quando comparadas com outras fontes, como, por exemplo, TV e rádio”, afirma Barreto. Porém, o especialista alerta que, apesar de não haver informações finais sobre o assunto, o risco teórico existe. “Embora nenhum estudo conclua que haja danos, é impossível excluir categoricamente esta possibilidade.”

Barreto explica que, tendo em vista o grande impacto de um possível acidente aéreo, é, por medida de precaução, proibido o uso de celulares em aviões, embora seja baixíssimo o risco de que isso possa realmente causar algum acidente. “Os riscos existem, mas são ínfimos. Por exemplo, estudos indicam que sempre são deixados alguns aparelhos ligados em cada voo, apesar da proibição, sem que isso tenha causado algum acidente comprovado”, diz o engenheiro, ressaltando que, com a tecnologia empregada pela TAM, o celular continua transmitindo, mas com menor potência, e menor risco de incidentes.

Interesse
Inicialmente, a TAM vai comprovar a eficiência do novo sistema em três aviões Airbus, sendo que um deles — um A321 — já tem o equipamento instalado, e outros dois — A319 e A320 — estão prontos para receber a nova tecnologia. Apesar de os aviões terem entre 144 e 220 assentos, apenas 12 passageiros poderão utilizar o celular para falar ou trocar mensagens. Mas o uso só acontecerá dentro do Brasil. “O sistema será testado apenas em voos domésticos e em várias rotas diferentes para que a empresa avalie o interesse dos passageiros de todo o país pelo serviço”, informou a TAM. Segundo a assessoria da companhia aérea, durante a fase experimental de quatro anos, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) acompanhará as operações. A intenção é assegurar o respeito aos direitos dos consumidores e avaliar se há necessidade de regulamentação adicional.

Nos pousos e decolagens, mesmo com a nova tecnologia instalada nos aviões, os passageiros serão obrigados a seguir as mesmas regras: os telefones terão que se manter desligados. A partir do momento em que a aeronave atingir a 3 mil metros de altitude, o avião passará a fornecer os sinais. Segundo a TAM, nesse nível não há mais interferências. Para evitar casos de pessoas que esquecem o aparelho ligado, mesmo em solo, o sistema não causará risco aos voos, já que o sistema de celular a bordo só vai autorizar os números definidos antecipadamente. Já a internet, poderá ser acessada por meio de smartphones. E, nos dois casos, a tarifa é definida pela operadora de telefonia.

Por meio da assessoria, a diretoria de marketing da companhia aérea, Manoela Amaro, disse que a TAM é a primeira empresa das Américas a adotar o sistema. “O uso de celular a bordo foi uma demanda detectada por meio de pesquisas com nossos passageiros”, diz. Hoje, além do Brasil, países da Comunidade Europeia, Ásia e Oriente Médio permitem o uso do aparelho durante os voos, enquanto que os Estados Unidos proíbe e a Oceania já começa a adotar.

Correiobraziliense

'Nos deparamos com a necessidade de resolver nossa vida'

Foi depois de uma palestra apocalíptica sobre o futuro da aviação em Berlim que os Amaro decidiram apressar as conversas com a LAN, que já duravam seis anos



Pergunte aos irmãos Mauricio e Maria Claudia Amaro como eles se sentem após o fechamento do negócio entre a TAM, empresa que herdaram do pai, e a chilena LAN e uma sequência de frases grandiloquentes é despejada. "

Foi um privilégio fazer uma coisa que acontece poucas vezes na vida de poucas pessoas", diz Maurício. "Estamos falando de integrar a América do Sul", diz Maria Cláudia.

Uma semana após a criação da gigante Latam - um negócio que parte do mercado interpretou como venda e que a TAM chamou de "combinação" -, os dois concederam entrevista exclusiva ao Estado em seu escritório em São Paulo.

Recente anúncio de fusão TAM/LAN desperta interesse de empresas estrangeiras

TAM e LAN conversam sobre uma associação há seis anos. Por que agora deu certo?

Mauricio: Houve conversas sérias, que esbarraram em momentos de vida diferentes ou em diferentes expectativas de preço. Mas, nos últimos anos, acompanhamos um movimento de consolidação muito forte do setor e de liberalização do mercado brasileiro.

Esse é um negócio alavancado, as empresas precisam de muito caixa para sobreviver. Para a maioria das companhias do mundo, do ponto de vista financeiro, esse é um negócio que não merece existir.

São poucas as que remuneram o capital e a TAM, historicamente, é uma delas. Mas começa a ter problemas por causa da liberalização. Para se ter uma ideia, a Latam será ligeiramente inferior à US Airways, que é uma empresa média americana, está na quinta posição do ranking por número de passageiros. Mas nós vamos ficar pequenos para competir com as empresas estrangeiras que querem entrar no Brasil.

Mas qual foi o gatilho?

Mauricio: No início ano, estivemos em Berlim em um evento da Iata (International Air Transport Association) e nos encontramos com a LAN. O tema da conferência foi consolidação e foi anunciado que, até 2050, haverá apenas de dez a 12 grupos no mundo. Nós nos deparamos com a necessidade de resolver nossa vida. E aí fomos jantar com os Cueto para conversar.

E como vocês chegaram a essa estrutura societária complexa?

Mauricio: A primeira coisa foi fazer um acordo que respeitasse o equilíbrio de poder entre as famílias. Depois, os advogados chegaram a um modelo que respeitasse a lei.

Maria Claudia: Muito se falou do direito de veto aqui, mas também temos poder de veto lá. O compartilhamento de poder é equânime.

Se Amaro e Cueto não chegarem a um consenso para votar, o que pode acontecer?

Mauricio: Eu acredito que teremos de buscar o consenso de alguma maneira. O desempate forçado não é bom para ninguém. Mas, se tivermos de buscá-lo, está prevista uma mediação.

Quem seria esse mediador?

Mauricio: Prefiro não dar nomes porque estamos construindo nosso pacto de acionistas. Os Cueto virão para o Brasil em breve para discutirmos isso.

Mas seria um mediador, preferencialmente externo, para que a gente possa arbitrar a questão antes de levar ao conselho. A diferença entre a LAN e a TAM é que, apesar de a brasileira estar há seis anos na Bolsa e ter mais de 50% do seu capital no mercado, os sócios nunca se aglutinaram organizadamente para votar em nível de conselho.

Então a sensação é quase como se o controle absoluto fosse nosso. Na LAN, os fundos de pensão são fortes, têm voz ativa no conselho e na governança. Então os Cueto estão acostumados com uma dinâmica societária. Não prevemos a possibilidade real de ter um grande impasse, uma briga.

Esses fundos podem votar juntos e se sobrepor aos Cueto e Amaro?

Mauricio: Tradicionalmente, eles não votam juntos. Não acredito que os fundos se organizarão para ter um voto que se sobreponha ao das famílias, que terão 38% da Latam. Eles devem representar cerca de 20 a 30% do capital da LAN e serão diluídos com o tempo. O maior fundo da LAN tem 8% e cairá para 5%. Você teria de ter cinco ou seis fundos juntos para rivalizar.

Antes da LAN, vocês chegaram a negociar com a Gol?

Maria Claudia: Não é verdade. No Brasil de hoje eu não vejo nem espaço para que isso acontecesse. As melhores fusões são aquelas em que não há muita sobreposição. É o caso de LAN e TAM. A gente se complementa. Então imagina você fundir duas empresas que operam praticamente nos mesmos lugares? O Brasil fala tanto do duopólio, como é que nós íamos fazer um monopólio?

Mauricio: A economia de custo de uma fusão TAM e Gol seria a custo de milhares de empregos. Isso não é aprovado nos dias de hoje.

O presidente teria pedido uma empresa nacional...

Maria Claudia: O presidente, em momento nenhum, falou isso. Ele teve uma reação bastante positiva à notícia da Latam, que foi dada a ele após o fechamento do negócio.

Mas antes vocês devem ter sondado para ver se havia uma boa receptividade no governo. É difícil fazer um negócio desse tamanho sem ter um sinal, não?Maria Claudia: A gente pergunta um pouco. Não fala direito o que é...

A Gol está muito próxima da TAM em participação de mercado e as novas companhias estão ganhando espaço. O cenário mais concorrido no Brasil influenciou o negócio?

Maria Claudia: O mercado brasileiro é provavelmente o mais cobiçado do mundo por grandes empresas. Vamos ver coisas acontecendo aqui que farão com que grandes companhias tentem entrar nos próximos anos. Hoje é difícil? É, mas vai ficar ainda mais. Mas não é isso que faz você correr para um negócio desse.


Quais serão as suas tarefas na empresa agora?

Mauricio: Desde dezembro eu parei de pilotar comercialmente. Agora vou me dedicar muito à presidência do conselho da Latam, ao relacionamento político-institucional nos países hispânicos onde a empresa opera. Passarei uma parte do meu tempo no Chile. Vou procurar uma casa lá.

Maria Claudia: Eu tirei o pé do marketing e me dedico mais à área do serviço e das pessoas (RH). Nessa nova fase, vou continuar no conselho da TAM Linhas Aéreas e vou me dedicar aos comitês de produtos, pessoas e integração da Latam.

Como vocês decidiram quem ia assumir cada cargo?

Maria Claudia: Foi na minha casa, dentro do meu quarto. Eu perguntei para o Mauricio: você quer ser presidente do conselho? Ele disse que estava disposto. E é isso. Eu já sou presidente do conselho da TAM Linhas Aéreas e preciso me dedicar à integração cultural. No meu caso, não vou me mudar para o Chile.

Na expansão da Latam, que marca vai ficar: TAM ou LAN?

Maria Claudia: Acho prematuro responder. Temos de avaliar o que é melhor para as duas lá na frente. Mauricio: Acho difícil abrir mão de uma das marcas. O ideal seria a criação de uma terceira marca, mas isso no médio e longo prazo.

Como foram os bastidores dessa negociação?

Mauricio: Começou com a viagem até Berlim. Depois, os Cueto vieram para cá e jantamos na casa da minha mãe até de madrugada. Aí nos encontramos em Buenos Aires. De todas as vezes que saímos para jantar, eu devo ter fumado uns 100 charutos. Não aguento mais fumar charuto com o Enrique Cueto (risos).

Maria Claudia: E eu não aguento mais o charuto deles (risos). Em Buenos Aires, em junho, já estávamos com a nossa equipe e a deles (de assessores e advogados). E essa história foi engraçadíssima. Estava acontecendo um encontro dos agentes do Amadeus (sistema de TI para a venda de passagens usado pelas companhias aéreas) no mesmo hotel que o nosso.

Mauricio: Eles reconheceram o Enrique Cueto e a Maria Claudia. Tivemos de almoçar escondidos dentro de uma sala de reunião.

Maria Claudia: Comemos sanduíche seco com batata frita murcha.

Mauricio: Aí, dez dias depois, fomos para Nova York. Desta vez, cada um ficou em um hotel diferente para preservar o sigilo.

Havia um plano B caso o negócio não tivesse dado certo?

Mauricio: Já tínhamos outras empresas no radar, algumas ideias do que poderíamos fazer. Nesse setor e nesse continente, todos falam com todos. Mas a fusão mais valiosa do continente era essa.

E do ponto de vista do investimento da família, o que significou o negócio?

Mauricio: Estamos satisfeitos com o negócio do ponto de vista patrimonial. Vamos continuar no negócio no médio e longo prazo e vamos olhar outras coisas. O futuro da empresa familiar é profissionalizar e vender. Obviamente, não é tão simples. Mas acho inevitável a diluição do capital.

Os negócios crescem. E nós vamos ter mais liberdade de buscar outras coisas que nos deem prazer. Nossos filhos vão poder escolher o que querem fazer - que não é, necessariamente, trabalhar em uma empresa aérea.

Vocês pretendem continuar na empresa?


Mauricio: No médio prazo, sim.

Maria Claudia: Por enquanto, sim. É até complicado falar isso para mim. Aprendi a andar de bicicleta na TAM. Dizer que fizemos o negócio para colocar o pijama, isso não.

Vocês já têm outros negócios?

Maria Claudia: Eu começo a pensar, mas não sei ainda.

Mauricio: Eu e minha esposa temos uma distribuição de chocolate orgânico e a gente pensa em expandir para outras áreas no food service. Acho legal ter vida fora da aviação.

Que legado vocês vão deixar para a TAM?

Mauricio: Nosso pai levou a TAM à liderança no mercado doméstico. Nós tivemos a competência e a sorte de aumentar o seu tamanho em quatro vezes. O nosso grande legado foi ter chegado a esse porte e, agora, ter criado a maior empresa da América Latina, com a LAN.

No setor aéreo, há muito mais histórias de fracasso que de sucesso.

Mauricio: Nos 50 anos de Iata, as empresas-membro deram um retorno de 0,1%.

Por que as pessoas ainda querem ter companhias aéreas?

Maria Claudia: É essa paixão que as pessoas têm. Eu também me faço a mesma pergunta (risos).

estadão

Trip vai herdar estações de comunicações


Os serviços de comunicação da antiga Varig nas estações de rádio para orientação de pilotos em pousos e decolagens serão repassados à Trip.

Mas, para não causar a interrupção do tráfego aéreo e a desvalorização dos ativos, a juíza Márcia Cunha determinou que a antiga Varig continue operando o serviço por duas semanas.

O Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II) chegou a ser consultado pela Justiça sobre a possibilidade de assumir a atividade. O órgão, porém, informou que não teria condições de realizar a tarefa, mesmo temporariamente. Se o serviço fosse paralisado, o tráfego aéreo civil seria interrompido nas áreas afetadas.

"Como a empresa Trip S/A tem interesse em assumir a prestação do serviço de comunicação, mas necessita de prazo para vencer trâmites internos (...), torna-se imperioso que as requerentes, mesmo após o decreto de falência, deem continuação à prestação do serviço de comunicação, por duas semanas, até que formalizada a transferência da autorização do Cindacta II", escreveu a juíza na sentença.

Ativos. O centro de treinamento de aeronautas, que é utilizado também por outras companhias, será mantido em funcionamento até sua alienação judicial. O objetivo, segundo a juíza Márcia Cunha, é "não causar desvalorização dos ativos nem prejuízos a terceiros e ao público consumidor de transporte aéreo". Um perito já foi nomeado por ela para realizar a avaliação judicial da atividade.

Os demais estabelecimentos da antiga Varig não envolvidos no funcionamento das estações de rádio e do centro de treinamento serão lacrados, no prazo de 48 horas, por oficiais de justiça.

A juíza fixou ainda prazo de 15 dias para que os credores que não estejam incluídos no quadro da recuperação judicial apresentem suas habilitações de crédito. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Bovespa serão comunicadas sobre o decreto de falência.

Em sua sentença, a juíza Márcia Cunha afirmou que, desde que o pedido de recuperação judicial do grupo Varig foi deferido, em 22 de junho de 2005, "todos os esforços foram realizados para possibilitar a superação da grave crise", mas a empresas não conseguiu a recuperação
estadão

Autor do jingles da Varig receberá indenização do SBT

Archimedes Messina receberá R$ 1,4 milhão pelo uso de sua música




O SBT vai ter que pagar uma indenização de R$ 1,4 milhão por danos materiais a Archimedes Messina, autor da música "Silvio Santos Vem Aí". O valor foi fixado na quarta-feira (18) pelo juiz Sidney da Silva Braga, da 18ª Vara Cível do Fórum Central de São Paulo, e divulgado hoje pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, a emissora foi condenada por uso indevido da música.

O valor, calculado levando em conta o custo da publicidade no "Programa Silvio Santos", é referente "à quantia que o autor deixou de ganhar nos últimos 20 anos com a utilização da obra e ao lucro obtido pela emissora com sua utilização". O SBT também deverá pagar R$ 359 mil de multa, já que continuou usando a música após determinação judicial.

O processo contra o SBT transita em julgado, ou seja, não cabe recurso, mas a emissora ainda pode recorrer do valor. Archimedes Messina é conhecido pela criação de jingles como o da empresa aérea Varig (Varig, Varig, Varig...).

JORNALE

Metade dos voos que mais atrasam sai de São Paulo


O ESTADO DE S.PAULO
Radiografia inédita mostra que Cumbica é, proporcionalmente, o pior aeroporto do País


As deficiências dos aeroportos brasileiros e o inchaço da malha de voos encontram a sua mais perfeita tradução nas salas de embarque de São Paulo. Levantamento exclusivo feito pelo Estado mostra que metade dos voos que mais atrasam em todo o País sai dos Aeroportos de Congonhas, na zona sul, e Cumbica, em Guarulhos. Os dois aeroportos, no entanto, concentram 17,4% do tráfego aéreo nacional.

Cumbica é, proporcionalmente, o pior aeroporto brasileiro. E só vem piorando - 17,2% dos voos atrasaram mais de 30 minutos nos primeiros sete meses do ano. O limite tolerável para a Aeronáutica é de 10% e a média dos aeroportos americanos, de 8%. No ano passado, esse índice em Guarulhos foi de 10,7% - ou seja, piorou cerca de 60%. Já em Congonhas, 13,1% dos voos atrasaram mais de 30 minutos de janeiro a julho, ante 8,7% no mesmo período do ano passado.

O levantamento foi feito com base nos relatórios de atrasos das companhias aéreas e nos índices dos principais aeroportos brasileiros. Além disso, o Estado compilou mais de 90 mil dados oficiais de exatos 4.022 voos que atrasaram no País nos meses de abril e maio. Esse trabalho é inédito - a reportagem pediu essas mesmas informações à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que afirmaram não ter os números.

Com esses dados, foi possível descobrir quais são os aeroportos que mais atrasam, as companhias que menos respeitam os horários e os piores trechos. Um voo de Congonhas para Marília, por exemplo, a 400 quilômetros da capital, atrasou seis vezes no período - o tempo médio de atraso foi de 3h45. Para o passageiro, seria mais fácil ter ido de carro.

No limite. Os aeroportos de São Paulo são os que mais sofrem com a falta de infraestrutura. Em Cumbica, os dois terminais têm capacidade para absorver até 21 milhões de passageiros por ano. Em 2009, porém, esse limite foi ultrapassado em 700 mil pessoas. É como se o terminal tivesse de suprir, além da própria demanda, todo o movimento do aeroporto de Aracaju.

Além disso, a malha aérea está concentrada em horários no começo da manhã e fim da tarde - o que não seria problema se os aeroportos tivessem capacidade para absorver a demanda. "Cumbica é exemplo da falta de estrutura, porque não cresceu nem física nem tecnologicamente", avalia Respício do Espírito Santo Júnior, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo. "Faltam terminal e tecnologia de processamento dos passageiros. É um gargalo atrás do outro."
mundo aéreo

American Airlines de olho em Viracopos

O interior paulista representa o segundo maior mercado emissor para os voos da American Airlines entre o Brasil e os Estados Unidos e a companhia não esconde sua intenção de também ingressar neste enorme espaço existente com um público direto. O diretor de vendas José Roberto Trinca confirmou na tarde de hoje, durante o primeiro dia da AVIRRP, que ter uma rota direta com Viracopos (Campinas) pode ser uma das muitas novidades contínuas que a empresa tem para o Brasil, onde completa 20 anos de atuação.

Ainda dentro deste quadro de comemorações, dia 18 de novembro a AA inaugura a rota entre Brasília-Miami, 4 vezes por semana e o novo vôo diário Rio de Janeiro-Nova York, operações com Boeing 767. ‘Ganhamos também a autorização para voar três vezes por semana entre o Rio e Dallas, e até o final do ano, com mais estas operações, teremos 11 vcos diários”, disse, em primeira mão.
spotting viracopos

MD-83 faz pouso de emergência na Argentina


Um voo charter com 152 passageiros brasileiros a bordo realizou pouso de emergência nesta terça-feira, 17, em Neuquén, a 1.150 quilômetros de Buenos Aires, na Argentina, por causa de um problema de despressurização na aeronavem um MD-83.

Segundo a agência de notícias France Presse, não foi constatado danos ou feridos. O avião fazia uma rota turística entra a cidade de Bariloche e o aeroporto internacional de Ezeiza, na capital portenha. Passageiros relataram à France Presse que houve pânico a bordo, e o sistema de respiração por máscaras de oxigênio foi acionado.
contato radar

Passagem muito baixa de um Mi-26 russo

Já vi muitos rasantes de helicópteros, mas fazer isso com o modelo Mil Mi-26, o maior e mais potente helicóptero produzido em série, é algo que realmente impressiona. Os helicópteros Mi-26 “Halo” entraram em operação na Força Aérea da Rússia em 1983, e 25 desses ainda permanecem na ativa na Rússia.

cavok