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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Piloto do voo AF 447 não estava na cabine quando avião começou a apresentar problemas, diz revista

  • Franceses divulgam novas imagens de caixa-preta do voo AF 447, que matou 228 pessoas em 2009; entenda como funciona uma caixa-preta
A gravação da caixa-preta recuperada do voo AF 447 da Air France que caiu no Oceano Atlântico, em 2009, revela que o piloto Marc Dubois não estava na cabine quando o momento mais crítico do voo começou, de acordo com a revista alemã “Der Spiegel”.

Em apenas quatro minutos, o destino do voo AF 447 foi selado. Este foi o tempo gasto do momento em que o primeiro aviso de emergência apareceu no painel do Airbus A330 até a queda no mar, entre o Brasil e a África, matando todas as 228 pessoas a bordo.

Desde a semana passada funcionários do Escritório de Investigação de Acidentes Aéreos da França (BEA, na sigla em francês) estão analisando o conteúdo das gravações da cabine do Airbus recuperadas da caixa-preta do avião. As análises feitas até agora sugerem que o acidente foi causado por uma combinação de erros técnicos e humanos.

Fontes ligadas à investigação revelaram que o piloto Marc Dubois, de 58 anos, não estava na cabine do avião no momento em que o problema começou. No entanto, o piloto correu para seu lugar assim que percebeu que algo estava errado. “Ele instruiu os dois co-pilotos para salvar a aeronave”, disse uma fonte ao “Spiegel”.

Apesar de a ausência momentânea do piloto indicar que um erro humano pode ter causado o acidente, dados da caixa-preta indicam que o avião se comportava de maneira estranha. Até agora, acredita-se que os pilotos levaram o Airbus para uma região de tempestades. A baixa temperatura acabou por congelar os sensores de velocidade.

No entanto, segundo a análise da caixa-preta, os pilotos tentaram achar o caminho mais seguro. A Zona de Convergência Intertropical é um local traiçoeiro, com cristais de gelo difíceis de serem detectados em radares climáticos. A quebra de sensores de velocidade dificultou o trabalho dos pilotos que precisam, neste momento do voo, manter o avião em uma velocidade precisa.

Há a possibilidade, de os pilotos terem agido de maneira incorreta com a quebra dos sensores de velocidade. Mas isto não isenta a fabricante do avião de responsabilidade.

uol