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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

TAM bate recorde de ocupação no mercado internacional em dezembro



Companhia registrou um aumento na demanda de 6,1%, frente a uma expansão na oferta de 4,4%

25 de janeiro de 2012 | 15h 15


A TAM informou nesta quarta-feira, 25, que registrou em dezembro recorde de ocupação, para esse mês, no mercado internacional. Conforme dados divulgados mais cedo pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a TAM registrou um aumento na demanda de 6,1%, frente a uma expansão na oferta de 4,4%, o que resultou em uma taxa de ocupação de 79,7%. Com isso, destacou a companhia aérea, nos voos internacionais operados por empresas aéreas brasileiras, a TAM alcançou uma participação de mercado de 88,9% em dezembro.

O yield internacional em dólares da TAM se manteve estável na comparação com o mês de novembro. "Continuamos observando alta demanda para viagens internacionais o que reflete em recordes históricos nas taxas de ocupação tanto para o mês de dezembro quanto para o ano de 2011", disse a companhia, em comunicado ao mercado.

No período acumulado de janeiro a dezembro de 2011, a TAM elevou sua oferta no mercado internacional em 10,1%, enquanto a demanda cresceu 12,7%, resultando em uma taxa de ocupação de 81,5%, 1.9 ponto porcentual acima em relação ao mesmo período do ano anterior.

No mercado doméstico, a TAM destacou ter registrado participação de mercado de 41% em dezembro e informou que o yield (preço médio pago por passageiro por quilômetro voado) aumentou em relação a novembro. Conforme a companhia, isso confirma para o 4º trimestre de 2011 um aumento de aproximadamente 5% com relação ao trimestre anterior.

No período acumulado de janeiro a dezembro de 2011, frente a 2010, a companhia observou um crescimento da demanda da ordem de 11,5%, enquanto a oferta aumentou 9,5%, resultando em uma taxa de ocupação 1,2 ponto porcentual maior, de 68,8%.

Fonte: Folha de São Paulo

Peças de aviões da Vasp serão vendidas em Congonhas


http://farm6.staticflickr.com/5014/5450893192_46ec06d25d_m.jpgCerca de 80 mil peças pertencentes a antigos Boeings e Airbus da Vasp começam a ser vendidas quinta-feira (26/1) numa espécie de garage sale a ser realizado no Parque de Peças da empresa, localizado no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo/SP.

A iniciativa é voltada principalmente a empresas de manutenção de aeronaves e faz parte do programa Espaço Livre – Aeroportos, da Corregedoria Nacional de Justiça, que tem como objetivo remover dos aeroportos toda a sucata de aviões pertencentes a empresas aéreas que faliram nos últimos anos e ainda ocupam espaços nos terminais, por meio da articulação de ações entre os vários órgãos envolvidos (CNJ, Secretaria Especial da Aviação Civil da Presidência da República, Agência Nacional de Aviação Civil, Infraero, Ministério da Defesa, TCU, Tribunal de Justiça de São Paulo e Ministério Público de São Paulo).

Entre as 80 mil peças que serão vendidas há desde arruelas de vedação e parafusos aeronáuticos até mesas de refeição, asas e turbinas. As peças não serão vendidas em lotes, mas por meio de livre negociação entre o interessado e o juiz responsável pela causa. De acordo com o juiz Daniel Carnio Costa, titular da 1ª Vara de Falências de São Paulo, muitas peças poderão ser aproveitadas, por estarem bem acondicionadas e até com controle em código de barras.

O dinheiro arrecadado será revertido para pagamento dos credores da empresa, principalmente trabalhistas. Para visitar o local, os interessados em adquirir as peças devem se cadastrar previamente na 1ª Vara de Falências de São Paulo, que fica no Fórum João Mendes Júnior.

Leilão - Além da venda dessas peças das antigas aeronaves, dia 6 de fevereiro, às 14h, será realizado o leilão de um Boeing 737-200 da Vasp e da sucata resultante de quatro aviões que foram desmontados em agosto do ano passado. O avião, avaliado em R$ 100 mil, não pode voar, mas está inteiro. Já os conjuntos de sucata estão avaliados em R$ 30 mil cada. O leilão ocorrerá na Casa de Portugal, no bairro Liberdade, em São Paulo

Credenciamento de imprensa – Veículos de imprensa que quiserem fazer imagens (fotos ou filmagem) das peças, do avião e da sucata que serão vendidos devem entrar em contato com a Assessoria de Imprensa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e fazer o credenciamento até terça-feira (24/1).

O local estará disponível para imagens apenas dia 26 de janeiro e em dois horários previamente autorizados pelo juiz responsável pela causa: 10h e 15h. Para fazer o credenciamento, os veículos devem enviar um email para imprensa@cnj.jus.br O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. , incluindo nome e RG da equipe que irá fazer as imagens, além da placa do veículo que será usado para transportar a equipe. Para realização das imagens, os jornalistas deverão se dirigir às instalações onde estão guardados os objetos no seguinte endereço: Av. Washington Luis, s/n (altura do n 6000 - portão da antiga entrada da VASPEX)


Fonte: Agência CNJ de Notícias

Aeronaves serão removidas do aeroporto de Brasília até março


http://farm5.staticflickr.com/4114/5450282417_0f5d458fb4_m.jpgSeis aeronaves fora de operação que hoje ocupam espaço no Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília, deverão ser desmontadas e removidas do local até março de 2012. Essa é a previsão do coordenador do programa Espaço Livre – Aeroportos, o juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça Marlos Melek. “Com isso, teremos livrado o aeroporto de Brasília, um dos mais movimentados do país, destas sucatas, abrindo espaço para outras aeronaves em operação”, afirma o magistrado.

Atualmente estão parados no aeroporto internacional de Brasília três Boeings 767-200 da Transbrasil e outros três do mesmo modelo pertencentes à Vasp. Após o desmonte das aeronaves, a sucata deverá ser vendida em leilão e os recursos serão revertidos para o pagamento dos credores das empresas falidas, especialmente trabalhadores.

Espaço livre - A retirada destas aeronaves só tornou-se possível a partir da adesão da 1ª Vara de Falências de São Paulo e da 19ª Vara Cível de São Paulo ao programa Espaço Livre, em outubro desse ano. As duas respondem, respectivamente, pelo processo de recuperação judicial da Vasp e pela falência da Transbrasil. Segundo o coordenador do programa, após a retirada dos Boeings restarão no aeroporto de Brasília apenas quatro aeronaves de pequeno porte sob custódia da justiça.

Lançado em fevereiro deste ano, o programa Espaço Livre busca, por meio da articulação de ações entre os vários órgãos envolvidos, remover dos aeroportos toda a sucata de aviões pertencentes a empresas aéreas que faliram nos últimos anos e ainda ocupam espaços nos terminais. Quatro aeronaves da Vasp que ocupavam áreas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, já foram desmontadas. A sucata resultante do desmonte foi vendida em leilão e a renda, revertida à massa falida da empresa.

Uso compartilhado - Outra frente do programa, também voltada para a desocupação dos aeroportos, objetiva viabilizar a doação de aeronaves usadas por criminosos - geralmente traficantes de drogas - às justiças dos Estados (Federal, Trabalho, Comum e Eleitoral). Desde o início do programa, duas aeronaves já foram doadas: uma para a Justiça do Amazonas e a segunda, recentemente, à Justiça do Mato Grosso. Ambas seguem o modelo de uso compartilhado do avião, o que reduz os custos de manutenção e torna viável a utilização da aeronave por diversos órgãos.

Como resultado de uma mediação feita pela Corregedoria, quatro aeronaves da Varig Log começam a ser desmontadas esta semana no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Algumas das peças dos aviões, como as turbinas, serão retiradas para serem usados no treinamento de mecânicos na Escola Técnica mantida pela Varig Log. Após essa etapa será feito o desmonte definitivo.


Fonte: Agência CNJ de Notícias


Governo vai remover 155 aviões sucateados


Para ganhar espaço em aeroportos, R$ 23 milhões em dívidas de empresas falidas serão assumidas pela União
Aeronaves de Vasp, Varig e Transbrasil ocupam áreas nobres; estorvo é presente em 11 dos 12 aeroportos da Copa

SHEILA D’AMORIM
DE BRASÍLIA


Luiza Sigulem/Folhapress
http://f.i.uol.com.br/fotografia/2012/01/19/116388-400x215-1.jpeg
Aviões sucateados ficam estacionados perto da pista do aeroporto de Cumbica

Para se livrar de 155 aviões velhos que viraram sucatas e garantir mais espaço nos aeroportos, o governo precisa abrir mão de cerca de R$ 23 milhões em dívidas de tarifas para permanência em solo e outras taxas que os proprietários têm com a Infraero.

Terá de gastar ainda algo em torno de R$ 2 milhões para desmonte somente das 65 aeronaves de grande porte que pertencem, na maioria, a empresas falidas como Vasp, Varig e Transbrasil.

A dívida total dessas companhias com a Infraero é bem maior. Mas, para avançar com o programa Espaço Livre -coordenado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) com o objetivo de liberar os aeroportos-, será preciso que o governo assuma como prejuízo uma parte dos débitos, o que permitirá a remoção dos aviões.

"Esse foi o acordo para a remoção das aeronaves em Congonhas e deverá ser seguido pelos demais. A Infraero recuperará os valores gastos entre três e seis meses, ao explorar comercialmente os espaços ocupados", diz Marlos Augusto Melek, juiz auxiliar da corregedoria do CNJ.

A estatal está passando um pente-fino nos débitos de todas aeronaves para atualizar os valores e checar se há alguma restrição legal para abrir mão do pagamento.

Segundo levantamento do governo obtido pela Folha, dos 66 aeroportos administrados pela Infraero, 34 estão com áreas nobres entulhadas por aviões que não têm mais condições de voo, envolvidos em pendência judiciais.

Todas as cidades-sede da Copa, com exceção do de Natal (RN), enfrentam esse problema. A maior parte das aeronaves, 90 no total, são pequenas e foram apreendidas de traficantes, penhoradas para pagar dívidas trabalhistas ou com o próprio governo ou foram simplesmente abandonadas pelos donos.

Alguns aviões estão parados nos aeroportos Pinto Martins, em Fortaleza (CE), e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, desde 1992. As duas aeronaves mais antigas registradas no levantamento estão em Congonhas: uma desde 1972, e a outra, 1981.

Os aeroportos de Brasília e Congonhas e um de Belém concentram a maior quantidade dessas aeronaves: 44.

No fim do ano passado, o programa Espaço Livre conseguiu remover e desmontar sete aviões grandes que pertenciam à Vasp. Quatro deles deles estavam em Congonhas (SP) e três no Galeão (RJ).

O cronograma está atrasado. O CNJ previa resolver a situação das aeronaves de grande porte até março. "A responsabilidade pela Infraero migrou do Ministério da Defesa para a Secretaria de Aviação Civil e isso atrasou o processo", afirma Melek.

Fonte: Folha de São Paulo.

Cidades terão Cemitério para Aeronaves





Se, até março, não forem retiradas duas aeronaves da Vasp que estão paradas em Manaus (AM), a Infraero terá de parar a obra de ampliação da área de embarque e desembarque do aeroporto da cidade, uma das sedes da Copa-14, diz o juiz auxiliar Marlos Augusto Melek, do Conselho Nacional de Justiça.

Em Congonhas, os 118 mil metros quadrados empatados com sucatas da Vasp renderiam, no mínimo, R$ 515 mil por mês à Infraero com aluguel, se ela transformasse todo o espaço em hangares.

Considerando que as aeronaves estão lá desde 2004 e 2005, em valores de hoje, o governo deixou de arrecadar pelo menos R$ 43 milhões.

Além de resolver o problema das aeronaves que estão encalhadas, será necessário estabelecer uma mudança nas regras em vigor para evitar novo acúmulo de aviões com pendências judiciais nos aeroportos do país.

A proposta encampada pelo CNJ é criar um "aeroporto de referência" em cada região. Na prática, serão escolhidas algumas cidades que funcionarão como cemitérios oficiais dessas aeronaves.

A lista em discussão prevê que os aeroportos situados em Boavista (RR), Cruzeiro do Sul (AC), Santarém (PA), Petrolina (PE), Corumbá (MT) eBagé (RS) sejam usados com essa finalidade.

O maior problema tem sido definir um aeroporto na região Sudeste. Por enquanto, uma sugestão é usar a pista de teste da Embraer localizada em Pirassununga (SP).

Segundo Melek, os aviões também não poderão ficar mais parados indefinidamente. "Vamos fixar o prazo de oito meses. A partir daí a aeronave entra num processo de perecimento irreversível. A idéia aí é vendê-la e depositar o dinheiro em juízo", afirmou Melek.

Fonte: Folha de São Paulo