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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Comando da Aeronáutica confirma ter avistado novos destroços do voo 447


O Comando da Marinha e o Comando da Aeronáutica anunciaram na manhã desta sexta-feira (12) ter avistado mais destroços do acidente com o Airbus A330 da Air France. Entretanto, nos trabalhos de hoje, não foram localizados novos corpos.
FONTE: IG Notícias

Empresa aérea Delta anuncia redução de 10% em suas atividades



A companhia aérea americana Delta anunciou que cortará em 10% sua capacidade de transporte em 2009 devido ao encarecimento do combustível e ao enfraquecimento da demanda.

O executivo-chefe da Delta, Richard Anderson, e o presidente da empresa, Edward Bastian, informaram sobre os planos da empresa em mensagem dirigida aos mais de 70 mil empregados da companhia, no qual, além disso, mencionaram que o elenco da companhia passará por ajustes, mas não deram mais detalhes.

Os executivos declararam que o setor de companhias aéreas "não é imune" à recessão econômica mundial e à alta do preço do petróleo, que também afeta os consumidores e reduz a renda das companhias aéreas.

Eles acrescentaram que as receitas do setor por transporte de passageiros caíram quase 20% nos primeiros quatro meses deste ano em relação ao mesmo período de 2008 e que essa tendência deve continuar "no curto prazo".

Junto a isso há o encarecimento do combustível e o enfraquecimento da demanda por causa da propagação do vírus da gripe suína.

A empresa prevê que o descenso nas receitas superará a economia de mais de US$ 6 bilhões que a empresa previu para este ano com o uso de um combustível mais barato e um corte na capacidade que até agora estava situado entre 6% e 8%.

A companhia prevê reduzir 15% de suas operações internacionais devido à queda "significativa" na demanda.

A redução, que começará a ser aplicada em setembro, inclui a suspensão de voos diretos da cidade americana de Atlanta, onde a Delta é baseada, para Seul e Xangai, entre outras rotas.

Além disso, haverá cortes na frequência semanal de voos de Atlanta e Detroit, também nos Estados Unidos, para a Cidade do México.

Segundo a empresa, também foram adiados alguns serviços que seriam oferecidos em voos para destinos litorâneos mexicanos, devido ao efeito do vírus A (H1N1) nos planos de viagem dos clientes.

As ações da Delta, que em outubro passado completou sua fusão com a Northwest, caíam 0,61% pouco antes da metade do pregão de hoje nas bolsas nova-iorquinas e eram negociadas a US$ 6,51 cada uma.

FONTE: FOLHA ON LINE

Indenização é tema tabu para as famílias em casos de acidentes aéreos



Discutir o assunto indenização costuma ser constrangedor para os familiares de vítimas de acidentes aéreos. Um sentimento que pode ser resumido pela fala de Maria Estela Otor Teixeira, dona de casa e mãe de Douglas Henrique, morto na queda do avião da TAM em Congonhas, em 2007: "Meu filho não estava à venda. É uma coisa extremamente desagradável esse negócio de indenização. A gente está em busca de verdade, para que se tenha mais segurança em voo."

Quando ocorrem acidentes que comovem o público, como é o caso da queda do voo 447 da Air France, no dia 31 de maio, há quem, inclusive, não queira receber nenhuma indenização.

Essa ideia é combatida pelas associações de vítimas por dois motivos: um de ordem prática, porque a morte implica perdas econômicas imediatas e futuras; outro, de ordem política: a indenização teria o efeito de penalizar instituições e empresas economicamente e forçá-las a buscar mais segurança.

"As empresas precisam sentir arduamente", diz Angelita de Marchi, que perdeu o marido, Plínio Luiz de Ciqueira Júnior, no voo 1907 da Gol e tornou-se uma das lideranças entre as famílias de vítimas do acidente ocorrido em 29 de setembro de 2006. "Infelizmente, hoje em dia é mais barato pagar a indenização do que manter um avião parado quando há um problema em alguma peça", diz a presidente da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907.

"Até porque não tem dinheiro que pague uma vida, sobre esse tema a gente não gosta de falar", resume o engenheiro Archelau Xavier, pai de Paula Masseran, de 23 anos, que morreu no mesmo acidente que Douglas Henrique.

Xavier, que é vice-presidente da associação de vítimas do acidente do voo 3054, afirma, por outro lado, que, num acidente dessas proporções, morrem muitas pessoas que são responsáveis pelas despesas da casa. "No dia seguinte, têm pessoas lá que já estão preocupadas com o que vão de alimento para os filhos."

Para as questões mais urgentes, de acordo com as convenções internacionais, há uma espécie de seguro obrigatório, que deve ser liberado de forma mais rápida. O valor para dele, para casos de morte, é de cerca de US$ 140 mil por passageiro, em caso de voos internacionais.

Normalmente o pagamento desse seguro começa semanas após a emissão do atestado de óbito - o que pode atrasar no caso do voo AF 447, para os passageiros cujos corpos não forem achados ou identificados. O voo da Air France, que saiu do Rio de Janeiro, seguia para Paris com 228 pessoas a bordo - 216 passageiros e 12 tripulantes - quando caiu no meio do Oceano Atlântico, no dia 31 de maio.

Em alguns casos, porém, o pagamento desse seguro pode atrasar também caso haja problemas para a identificação do beneficiário - por exemplo, se a pessoa tiver filhos com mais de uma relação.

Para além deste seguro, as famílias têm direito a indenizações por danos morais e patrimoniais que costumam envolver valores maiores.

O maior acidente aéreo no país antes da queda do AF 447, o acidente do voo TAM 3054 em Congonhas, em julho de 2007, em que morreram 199 pessoas, tem resultado em acordos de indenizações por danos morais e patrimoniais de pouco mais de US$ 1 milhão, em média, segundo apurou o UOL Notícias.

Há, no entanto, casos com valores bem maiores, de até US$ 6,5 milhões. Como são negociados em segredo de Justiça, é impossível chegar a dados exatos e saber quem recebeu que quantia. As famílias também, como regra, não divulgam os valores, como forma de preservar a privacidade e a segurança.

O cálculo para se chegar a esses valores envolve não apenas a perda imediata do parente, mas também a perda futura que a morte representa. Assim, as contas expressam fatores como renda mensal do passageiro, idade e expectativa de vida, número de dependentes (filhos e cônjuge, por exemplo) e mesmo de ascendentes vivos - pai e mãe. Por isso, as comparações têm de ser sempre aproximadas.
FONTE: UOL

Voo 447: perícia reforça hipótese de que avião se partiu


Corpos despidos apontam que vestes podem ter sido arrancadas pela ação do vento.

O exame preliminar nos corpos de 16 das 228 vítimas do voo 447 da Air France (Rio-Paris) reforça a hipótese de que ao menos parte do Airbus A330 se desintegrou antes de cair no Oceano Atlântico. A maioria dos cadáveres já analisados pelos legistas no arquipélago de Fernando de Noronha chegou despida ou apenas com roupas mínimas, sinal de que as vestes podem ter sido arrancadas pela ação do vento. Resta ainda fazer um mapeamento dos assentos em que se encontravam essas vítimas, o que pode indicar a forma como a estrutura se partiu.

A perícia inicial permite ainda afastar, pelo menos por enquanto, a possibilidade de fogo ou explosão na aeronave, uma vez que não foram detectadas queimaduras em nenhum dos corpos. O resultado das necropsias deve ajudar o Escritório de Investigações e Análises para a Aviação Civil da França (BEA) a traçar a provável dinâmica do acidente, sobretudo se as caixas-pretas não forem encontradas.

Embora os corpos tenham sido resgatados relativamente íntegros, quase todos apresentavam múltiplas fraturas — nos membros superiores, inferiores e na região do quadril. Os exames que servirão para atestar a causa mortis começaram a ser feitos na manhã de ontem pelo Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife. Mas, diante das evidências, tudo indica que tenha ocorrido politraumatismo ocasionado pelo choque com a água em alta velocidade. A possibilidade de afogamento, o que indicaria uma morte posterior à queda do avião, não havia sido verificada até a tarde de ontem.

Nos cadáveres, não havia água nos pulmões — que caracterizaria o afogamento. Além do estado geral dos cadáveres, a tese de desintegração da aeronave é confirmada por outros dados do acidente. De acordo com mapas produzidos pela Força Aérea Brasileira (FAB), as equipes de resgate encontraram duas linhas de corpos, distantes 85 quilômetros uma da outra, próximas do ponto virtual de navegação aérea chamado de Tasil.

Se o avião tivesse chegado inteiro ao mar, dizem investigadores ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, os corpos deveriam estar próximos, mesmo depois de mais de 10 dias à deriva. Até agora, a única peça grande retirada do mar foi o estabilizador vertical, onde está fixado o leme, um dos apêndices direcionais do avião. O restante do material recolhido estava disperso em um "ar de destroços" como afirmou nesta semana a Marinha. A aeronave da Air France desapareceu no Oceano Atlântico, no dia 31 de maio, com 228 pessoas a bordo durante o trajeto Rio de Janeiro-Paris. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte:ZH

Airbus nega pretensão de interromper voos de longa distância


A Air France ainda não está convencida de que falhas nos sensores de velocidade tenham sido responsáveis pela queda do voo 477.

A agência francesa de investigação alegou ser cedo ainda para apontar possíveis causas do acidente e declarou que há apenas duas certezas: que o avião enfrentou tempestades antes da queda e as leituras de velocidade estavam incoerentes.

O Escritório de Investigações e Análises francesa (BEA), encarregado da perícia do acidente, também anunciou que, por enquanto, "ainda não existem vínculos estabelecidos" entre os sensores de velocidade (pitot) e a queda do Airbus A330.

Peritos do BEA são esperados no Brasil para examinar os restos da aeronave trazidos para terra, enquanto uma força integrada por aeronaves e embarcações de Brasil e França buscam mais corpos e material.

Em réplica a informações divulgadas pelo francês Le Figaro, o construtor aeronáutico europeu Airbus desmentiu a possibilidade de seus aviões de longas distâncias A330 e A340 ficarem no solo para a troca de seus sensores.

Fontes da indústria aeronáutica disseram que a fabricante também descartou por enquanto a possibilidade de ter ocorrido pane elétrica ou perda de display dos instrumentos na cabine da aeronave.

Airbus protagonizaram diferentes incidentes nos últimos dias. No mais recente, o Airbus 340-300 da Aerolíneas Argentinas que levaria a seleção argentina de futebol de Quito a Buenos Aires teve sua decolagem cancelada ao apresentar problemas em uma das turbinas.

Um outro do modelo do avião da Air France que caiu no Atlântico teve de aterrissar na ilha de Guam por causa de um princípio de incêndio na cabine. Na quarta-feira, outro Airbus foi obrigado a retornar ao aeroporto de Las Palmas, nas Ilhas Canárias, após ser detectado problema no motor. Um Airbus A320 da russa Aeroflot, que ia de Irkustk para Moscou, também fez pouso forçado por causa de rachadura no para-brisas.

Em outro voo, de Milão a Pequim, na terça-feira, uma falha em um dos motores forçou a aterrissagem de um Airbus A340 da Air China, no aeroporto de Moscou.

Ontem, o ministro francês das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, recebeu o chanceler Celso Amorim para falar do acidente e das investigações realizadas conjuntamente pelos dois países. Pierre-Jean Vandoorne, recentemente designado embaixador das relações com os parentes dos passageiros, também participou do encontro.

Dois especialistas forenses da polícia irlandesa chegarão ao Brasil para ajudar na identificação das vítimas. Joseph Kinsella e Jarlath Lennon são especialistas na identificação de vítimas de desastres. Kinsella, inclusive, atuou depois do tsunami de 2004 na Tailândia.

Fonte:Jornal do Brasil

Rio e Sol, novas companhias aéreas, só esperam aval da Anac para operar



Duas empresas aéreas estão fazendo os acertos finais para iniciar operações no Paraná. Ambas possuem três letras no nome e só dependem de autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para marcar o primeiro voo. A Rio Linhas Aéreas, com sede em São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba), vai atuar no segmento de cargas e planeja decolar até o fim do mês. Um Boeing 727-200F, com capacidade para 25 toneladas, está no hangar da companhia, pintado com as cores verde e amarelo. A Sol Linhas Aéreas, de Cascavel, região Oeste do Estado, vai fazer transporte de passageiros com um avião tcheco com capacidade para 19 pessoas, o turboélice L410, da Let Aircraft.

A Rio Linhas Aéreas é de dois jovens empresários: Leonardo Rodrigues Cordeiro, filho do dono da JetSul, empresa de táxi aéreo e venda de aviões, e William Starostik Filho, piloto de automóveis e neto do fundador da Companhia Providência, fabricante de não-tecidos comprada em 2006 por um grupo de investidores que inclui a família Constantino, dona da Gol. A empresa foi criada em 2007. "Somos uma empresa cargueira, não vamos fazer a entrega porta a porta, só o serviço aeroporto-aeroporto", diz Mauro Martins, supervisor de planejamento.

A Rio fez parceria com a SmartCargo Transporte Intermodal, que vai contratar cargas para voos noturnos. A empresa também poderá fazer o fretamento de aeronaves para voos diurnos e de retorno. Martins explica que ela vai atuar na modalidade ACMI (aeronave, tripulação, manutenção e seguro), na qual o cliente se responsabiliza por parte das despesas operacionais, como combustível e tarifas.

Segundo ele, outros dois aviões estão sendo comprados para o segundo semestre e, para 2010, está prevista a aquisição de um modelo de grande porte para o mercado internacional e dois para uso doméstico. Os investimentos iniciais somaram US$ 8 milhões, com recursos próprios, e US$ 30 milhões devem ser usados na expansão até o fim do ano que vem, sendo uma parte financiada. O transporte de passageiros, no futuro, não está descartado.

No caso da Sol, o projeto é do médico Marcos Solano Vale, que tem um hospital, duas rádios e um jornal no interior do Paraná. Ele prevê investir R$ 100 milhões em três anos, sendo 85% provenientes de financiamentos para leasing de aeronaves e o restante de recursos próprios. A meta da empresa é fechar 2009 com três aviões. Outros devem ser incorporados à frota a cada 90 dias. "Vamos fazer uma grande companhia", diz Vale.

Natural do Rio Grande do Norte, o médico-empresário conta que viu um avião pela primeira vez aos 10 anos e viajou de avião aos 24, quando fez residência médica em São Paulo. Há 18 anos vive no Paraná e garante que o Estado precisa de mais voos. "O deslocamento de Cascavel para outros lugares do país é um transtorno." Ele começou a planejar o investimento há cinco anos e abriu a empresa em 2008. "A dificuldade não é conseguir dinheiro, mas obedecer a legislação, contratar seguro e pessoal", diz. Outra barreira a vencer é a fixação de preço do bilhete. "Antes, viajar de avião era caro. Depois foi dito que ficou barato. Mas não é uma coisa nem outra, porque é preciso levar em conta tempo, distância e outros fatores", comenta.

Valor Econômico

Interpol pede vigilância sobre instrutor de voo


Suspeito de ser ex-militante de grupo ligado à Al Qaeda, franco-tunisiano que vive em SC nega acusação.

A Interpol diz que ele é ex-militante de "organização terrorista" ligada à Al Qaeda. Seu nome consta dos arquivos do órgão, que integra polícias de todo o mundo. Está num documento chamado "difusão azul", que orienta que o suspeito seja encontrado e sua localização, informada. Serviços de inteligência brasileiros, que criaram anteontem um núcleo para o estudo do terrorismo, o monitoram há cinco anos -sem ter, até agora, detectado sinais que confirmem as suspeitas.
O franco-tunisiano Manar Mohamed Skandrani, 48, casado, pai de dois filhos brasileiros, dirige uma oficina de carros e acaba de montar sua segunda escola de treinamento para pilotos de aviões e helicópteros em Joinville (SC).
Ele nega envolvimento em planos ou ações terroristas. Declara ter sido simpatizante da organização Al Nahda, mas, ao contrário do que pensa a Interpol, diz achar que ela não tem relações com a Al Qaeda -o grupo responsável pelos atentados de 11 de Setembro.
De inspiração fundamentalista, a Al Nahda despontou em reação ao regime presidencialista vitalício instalado na Tunísia em 1956, quando o país se tornou independente. Foi, então, declarada ilegal. O site da organização, que atua no norte da África, informa que seu propósito é falar sobre política, cultura e ideias relacionadas ao mundo islâmico e árabe.
"Na minha vida lá [na Tunísia], tinha mais simpatia pelo Nahda do que por qualquer outro partido. Mas deixei a atividade política em 1999."
Em Joinville, Skandrani, ou "seu Manar", como é chamado pelos 17 empregados, comanda a oficina Dreicar. A empresa está em nome da mulher, Maria Cristina de Almeida. "Olha essa máquina [elevador de carros]. Custou R$ 220 mil, coisa de primeiro mundo. Tenho câmeras que permitem o cliente observar o serviço pela internet."
Sobre a origem do seu dinheiro, afirma que "é tudo legal", economias dos tempos em que trabalhava, na Europa, como importador de carne. Diz que chegou a ganhar entre R$ 30 mil e R$ 40 mil por mês.
Sua nova escola de aviação, a Dreifly, foi criada em dezembro, também em nome da mulher. Tem autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para ministrar aulas teóricas de voo até 2014 e funcionará no endereço da oficina.
"Vim para o Brasil trabalhar com kebab [sanduíche típico árabe]. Mas sempre tive paixão por aviação. Por ideia de um amigo, abri a primeira escola." Trata-se da Asa Azul, hoje inativa. Por que a segunda? "É para dizer que um muçulmano tem direito a viver em paz. Após o 11 de Setembro, só uma pessoa louca vai abrir escola de aviação para terroristas. Mas não vou deixar o alvo do kebab."
Inicialmente reticente ao ser procurado pela Folha em Joinville, Skandrani depois cedeu e se pôs a falar. Deu quatro horas de entrevista pessoalmente e, depois, por telefone. Em um português misturado com inglês, espanhol e francês, conta que mantém a Polícia Federal a par de todos os seus passos.
Afirma que pratica sua religião em casa e, às vezes, vai a mesquitas em Curitiba ou Florianópolis. Não convive com os poucos árabes da vizinhança.
Quanto aos atentados de 2001, ele diz que o governo dos EUA foi o responsável, para "criar um inimigo da vez".
Skandrani conta que perdeu o visto de permanência no Brasil. Diz que esteve na PF e no Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, para descobrir o porquê. Sem sucesso.
"Na minha cabeça, isso aconteceu para evitar conflito com os americanos. A PF sabia de tudo que eu fazia. O Brasil não quer problema, e está certo."
Quando ainda tinha visto, Skandrani foi preso no Brasil em 31 de outubro de 2007, sob a acusação de crime de falsidade ideológica. Ele desembarcava em Guarulhos, vindo da Alemanha, sem declarar que levava consigo 14,7 mil, conforme o processo judicial relativo ao caso. A lei manda informar quantias acima de US$ 10 mil.
Foi denunciado. Responde a ação que tramita na 4ª Vara da Justiça Federal em Guarulhos. Apesar de não ter visto, ele não poderia ser deportado. Na ação, há uma determinação para que fique no país.
Procurada, a Embaixada da Tunísia não respondeu aos e-mails. A PF não quis comentar a situação de Skandrani.
Folha de S. Paulo

BRA tem 15 dias para pedir um novo contrato


Mais de um ano e meio após suspender todos os seus voos abruptamente, a BRA será punida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por meio da cassação do atual contrato de concessão da companhia aérea, tanto para voos regulares quanto para os não regulares (fretamentos, por exemplo).

A decisão foi tomada pela diretoria do órgão regulador, na terça-feira, e a previsão é de que seja publicada do Diário Oficial, hoje, sexta-feira. Segundo a assessoria de imprensa da Anac, a BRA terá 15 dias para apresentar pedido para um novo contrato de concessão para voos não regulares, segmento em que a empresa voltou a operar em abril deste ano. Durante esse prazo, afirmou a Anac, a companhia não pode fazer quaisquer voos agendados. A BRA mantém o Cheta, principal documento necessário para o funcionamento de uma companhia aérea no Brasil.

A BRA, dos irmãos Walter e Humberto Folegatti e mais sete fundos de investimentos, cancelou todas as suas operações em sete de novembro de 2007, apenas um dia após ter anunciado publicamente a decisão. A empresa deixou de transportar 70 mil passageiros que já haviam comprado passagens. Um mês depois, mesmo sem voar, a companhia entrou em recuperação judicial com cerca de R$ 220 milhões em dívidas. Após negociação com credores, os débitos foram reduzidos em até 70%.

No início deste ano, a BRA reorganizou as operações, alugou um Boeing 737 e em abril voltou a operar apenas voos fretados, como parte do plano de recuperação. Até agora, fez dez fretamentos, especialmente para clubes de futebol, e possui três voos agendados para a semana que vem. Danilo Amaral, principal executivo da aérea, disse que poderá pedir um novo contrato de concessão à Anac hoje mesmo. "A decisão da agência não afetará nosso plano de negócios", diz.

Valor Econômico

Avião Vietnamita Su-22 cai

SU-22.jpg Um Avião vietnamita Sukhoi Su-22M4 (semelhante ao modelo que figura acima) caiu em uma fazenda na quarta-feira, matando o piloto. A aeronave estava em uma missão rotineira de formação quando o incidente ocorreu, de acordo com notícias vietnamita. Uma investigação está em curso.

O Vietnã adquiriu mais de 120 aeronaves Su-22S (abaixo é um vídeo do tipo), que são uma variante da era soviética e do modelo SU-17 aeronave de ataque. Cerca de metade dos quais se crê serem ainda operacionais. Hanói está olhando para modernizar sua força aérea, que também tem RAC MiG-21s, RAC MiG-23s, Su-Su-27s e 30s no seu inventário.
Fonte:Asian Skies

Web-Ponte São Paulo-Rio tem passagem promocional a partir de R$ 99


A Webjet Linhas Aéreas está oferecendo tarifas especiais a seus clientes que utilizam os voos da Web-Ponte, no trecho São Paulo-Rio de Janeiro e vice-versa. As passagens estão custando a partir de R$ 99, por trecho, sem taxas.

As saídas de São Paulo acontecem às 8h50, 11h20, 14h45 e 18h15, com retorno do aeroporto Santos Dumont às 9h35, 13h17, 15h32 e 16h20. A Webjet utiliza no trajeto Boeings 737-300, com capacidade para 136 passageiros, e oferece, além do maior espaço do mercado entre as poltronas, serviço de bordo diferenciado, com sanduíches balanceados, bebidas e sobremesa.

O bilhete não exige permanência e antecedência mínimas para compra. Também não é obrigatória a compra de ida e volta. A promoção é válida por tempo indeterminado, e os valores são sujeitos à alteração sem aviso prévio.

Fonte: TG On line

Natal reage e deverá ter novos voos da Webjet



O presidente da Webjet Linhas Aéreas, Wagner Ferreira, acaba de anunciar que Natal deverá ganhar novas ligações a partir de julho. A decisão também leva em consideração algumas promoções pontuais desenvolvidas em conjunto com a Emprotur (Empresa de Promoções do Turismo do Rio Grande do Norte). Recentemente, a empresa aérea aumentou a demanda para Salvador e Recife.
Para Wagner Ferreira, o mercado local é importante no crescimento da empresa: “Estamos investindo para fortalecer a operação que já existe nas cidades que definimos como estratégicas. O próximo passo é estabelecer ligações intra-Nordeste, principalmente em horários e rotas que beneficiem o público de negócios, e isto inclui o mercado de Natal, que vem reagindo de forma positiva", afirma.
Fonte: Panrotas

Fittipaldi vai voar

O bicampeão de F-1 se associa ao banco de investimentos State Capital e cria uma empresa para vender helicópteros nos EUA


Divulgação
Fittipaldi e Conte: os sócios vão investir, no mínimo, US$ 250 milhões na compra de 40 aeronaves
Risco é uma palavra que acompanha Emerson Fittipaldi, bicampeão de Fórmula-1, desde que ele começou a pilotar carros e empresas. Apesar de ser um campeão, ele já derrapou em ambas as áreas. Como piloto de corrida, perdeu o controle do carro em várias ocasiões. Como piloto de uma empresa, quase foi à falência com a Copersucar, primeira equipe de F-1 brasileira, no início da década de 80. Conseguiu se reerguer em todas as ocasiões, mas parece continuar afeito aos riscos. É que, em plena crise econômica, Fittipaldi se associou ao banco de investimentos State Capital para criar a Fittipaldi Aircraft, companhia que representará a fabricante italiana de helicópteros Agusta em todo o território americano.

"É na crise que surgem as boas oportunidades. Vamos representar uma das maiores fabricantes de helicópteros do mundo no maior mercado de aviação do mundo", explica Fittipaldi. "Ninguém está fazendo loucura", diz Antonio Conte, do State Capital. "Estudamos muito esse mercado de aviação nos Estados Unidos."

O investimento no negócio não é pequeno. Para ter a exclusividade de representar a Agusta - conhecida como a Ferrari dos ares - nos Estados Unidos, Fittipaldi e o State Capital assinaram um contrato no qual se comprometem a comprar 40 helicópteros em cinco anos. Na ponta do lápis, é um investimento de, no mínimo, US$ 250 milhões. "Vamos vender 15 aeronaves já no primeiro ano de operação", diz Fittipaldi.

"Meu nome é ligado à velocidade, performance e abre muitas portas", diz Fittipaldi. "O nome ajuda, mas esse é um momento delicado para a indústria de aviação", diz Eduardo Tomyia, diretor da BrandAnalytics, empresa especializada em avaliação de marcas.

Afinal, o setor foi um dos mais afetados com a crise econômica e os jatos e helicópteros passaram a ser vistos como símbolos da ostentação de Wall Street. "O mercado de aviação está muito retraído", diz Ricardo Nogueira, vice-presidente executivo da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag). "A turbulência foi tão grande que não sei se já chegamos ao fundo do poço", explica.

Como exemplo, Nogueira aponta o caso de uma grande empresa americana que fabrica aviões executivos que vendia cinco aeronaves por mês e, nos primeiros cinco meses de 2009, vendeu apenas uma aeronave. Além da insegurança que ocasionou o cancelamento das compras, a queda nas vendas deriva da falta de crédito no mercado. De olho nisso, os executivos da Fittipaldi Aircraft estudam criar a Fittipaldi Financial, braço que financiará as aeronaves para os clientes.

Não é para menos. Os modelos da Agusta, conhecidos por serem luxuosos, custam de US$ 3,2 milhões a US$ 12 milhões. "Não vamos apenas vender helicópteros, queremos vender peças, oferecer serviço de hangaragem e também representar outras marcas ligadas à aviação", diz
Conte. Quanto aos riscos do negócio, os sócios são enfáticos em dizer que tudo foi muito bem calculado e que o setor voltará a crescer em 2010. Mas, para dar voos mais altos, a Fittipaldi Aircraft já procura um terceiro sócio investidor. "Já falamos com três possíveis sócios e todos estão interessados", diz Fittipaldi.

Fonte: Isto é Dinheiro

Perícia reforça hipótese de que avião se desintegrou no ar

Perícia inicial ainda permite afastar a possibilidade de fogo ou explosão na aeronave O exame preliminar nos corpos de 16 das 228 vítimas que estavam no vôo 447 da Air France reforça a hipótese de que parte do avião se desintegrou no ar antes de cair no Oceano Atlântico. A maioria dos cadáveres analisados pelos legistas chegou despida ou com roupas mínimas, um sinal de que as vestes teriam sido arrancadas pela ação do vento. As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Embora os corpos tenham sido resgatados relativamente íntegros, quase todos apresentavam múltiplas fraturas - nos membros superiores, inferiores e na região do quadril. Diante das evidências, tudo indica que tenha ocorrido politraumatismo ocasionado pelo choque com a água em alta velocidade. A possibilidade de morte por afogamento não foi verificada até a tarde de ontem, já que não havia água nos pulmões das vítimas.

A tese de desintegração da aeronave é confirmada por outros dados do acidente. Se o avião tivesse chegado inteiro ao mar, os cadáveres deveriam estar próximos, mesmo depois de mais de dez dias à deriva. Mas, de acordo com mapas produzidos pela Força Aérea Brasileira (FAB), as equipes de resgate encontraram duas linhas de corpos, distantes 85 km uma da outra.

A perícia inicial ainda permite afastar a possibilidade de fogo ou explosão na aeronave, uma vez que não foram detectadas queimaduras em nenhuma das vítimas.
Fonte:Terra

Maioria das promessas da crise aérea ainda está no papel

G1 mostra quais delas foram cumpridas e quais foram descartadas.
Entre as 'em estudo', está a construção de outro aeroporto em São Paulo.

A queda do voo 447 da Air France, no último dia 31 de maio, foi o terceiro acidente com avião de grande porte envolvendo o Brasil em menos de três anos. Os dois primeiros – a colisão de um Boeing da Gol com um jato Legacy em setembro de 2006 e o choque de um Airbus da TAM contra um prédio da empresa quando tentava pousar em Congonhas, em julho de 2007– vieram acompanhadas da crise aérea e de promessas das autoridades.

Entre elas, a modernização dos sistemas de controle de voo, a redução das operações e a construção de áreas de escape em Congonhas, uma compensação aos passageiros em caso de atraso e até o aumento do espaço entre as poltronas nos aviões. O G1 fez um levantamento das principais promessas e mostra que, apesar de algumas terem sido cumpridas, a maioria delas ainda está em “estudo” e não saiu do papel.

Controladores trabalham no CINDACTA IV, em Manaus (Foto: Luiz Eduardo Perez/DECEA)


Modernização do controle de tráfego

Um dos pontos centrais da crise aérea de 2006/2007 foi o controle de tráfego aéreo. Reclamando de más condições de trabalho e equipamentos obsoletos, controladores fizeram um motim no dia 30 de março de 2007, paralisando os principais aeroportos do país. O governo prometeu investir em infraestrutura e pessoal. O Ministério da Defesa afirma que colocou cerca de R$ 1,8 bilhão no controle de tráfego.

O órgão diz também que renovou e modernizou três dos quatro centros de monitoramento (os Cindactas de Brasília, Curitiba e Recife). O outro, de Manaus, é considerado novo, pois entrou em operação total no ano do acidente da Gol.

Segundo a Defesa, desde o acidente, 600 novos controladores foram contratados. Além disso, houve remanejamento de pessoal para o Cindacta de Brasília, no qual se concentra o maior movimento do país. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), diz o ministério, espera chegar a 2010 com 4 mil profissionais – mil a mais do que existe hoje.

Congonhas

O acidente da TAM trouxe junto diversas propostas de mudanças para o aeroporto de Congonhas, na capital paulista. A primeira medida –que continua em vigor até hoje– foi a redução imediata de operações de aeronaves. Antes da queda do avião, o número de operações chegava a 44/hora e, hoje, está em 34/hora (30 para aviação comercial e 4 para aviação geral, que inclui, por exemplo, jatinhos fretados).

Vista da pista principal do Aeroporto de Congonhas, logo após o acidente com o avião da TAM (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

As companhias também foram obrigadas a replanejar o horário de chegada de seus últimos voos –o limite passou a ser 22h30, dando meia hora de margem para possíveis problemas, já que o aeroporto fecha às 23h. Foi criado também um limite de distância para as aeronaves que saem de Congonhas: 1.500 km em linha reta.

Essa diminuição na quantidade de pousos e decolagens influenciou diretamente o planejamento da malha aérea. Na época, a Anac proibiu a utilização de Congonhas como hub (aeroporto onde são feitas escalas e conexões) e o fim dos voos charters (fretados). Em março de 2008, no entanto, a agência autorizou o retorno de fretados (somente aos sábados e domingos) e a utilização do aeroporto como distribuidor de voos.

Segundo Nelson Jobim, a proibição do uso de Congonhas como hub não surtiu efeito, pois os passageiros faziam conexões “brancas” (ou seja, compravam dois bilhetes: um saindo de sua cidade em direção a São Paulo e outro da capital paulista até o destino final). Os voos charters, diz a Defesa, foram liberados em horários ociosos, nos quais não estão sendo utilizados todos os slots (operações de pouso e decolagem). De acordo com o ministério, as ações diminuíram a movimentação no aeroporto, mesmo com crescimento no tráfego aéreo do país.

O governo também havia prometido a construção de áreas de escape nas pistas do aeroporto, para ajudar na parada de aviões em caso de problemas. Por conta disso, as autoridades aeronáuticas diminuíram em 300 metros a extensão da pista principal (150 metros de área em cada lado) e em 240 metros a da pista auxiliar (120 em cada cabeceira). Segundo a Anac, essas áreas de escape já estão em funcionamento.

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o governador do estado, José Serra, e o ministro da Defesa chegaram a se reunir em Brasília, em novembro de 2008, para discutir a ampliação das pistas de Congonhas. Para tanto, seria necessário desapropriar áreas em dois bairros de classe média da cidade. O ministério diz que a proposta ainda está em “discussão” e nenhuma decisão sobre se haverá ampliação foi tomada.

Terceiro aeroporto em São Paulo

Em julho de 2007, o governo havia desistido de usar um novo aeroporto em São Paulo como alternativa a Congonhas. Na época, a conclusão foi de que um novo local demoraria muito para ser construído e não resolveria o problema de desafogar o aeroporto paulistano. O ministério da Defesa afirma que a construção não foi totalmente descartada, continua como opção para a demanda de “longo prazo” e será concedido à iniciativa privada. Até julho, o ministro Jobim deve receber a proposta do modelo de concessão de aeroportos. Depois disso, a Anac e o BNDES vão trabalhar em um edital.

PROMESSA AÇÃO SITUAÇÃO
Modernização do controle aéreo do país e contratação de novos controladores Governo diz que investiu R$ 1,8 bilhão em equipamentos, modernizou o sistema e espera chegar em 2010 com 4 mil controladores FINALIZADO
Redução do número de operações em Congonhas e criação de distância máxima de voos Operações, que chegavam a 44/hora antes do acidente da TAM, caíram para 34/hora; somente viagens de até 1.500 km em linha reta estão autorizadas FINALIZADO
Voos charters e utilização de Congonhas como hub A Anac proibiu, pouco após o acidente, voos charters no aeroporto e utilização dele como ponto de conexões e escalas. As duas normas caíram em 2008 DESISTÊNCIA
Construção de áreas de escape em Congonhas Anac reduziu tamanho das pistas e utilzou sobra como escape FINALIZADO
Aumento das pistas de Congonhas Autoridades federais, estaduais e municipais se reuniram em 2008 para discutir o assunto; tema ainda está em discussão EM ESTUDO
Multas para atrasos em Congonhas Defesa afirma que taxas de permanência de aviões no aeroporto agora aumentam à medida que os voos atrasam FINALIZADO
Terceiro aeroporto em São Paulo Defesa diz construção não foi totalmente descartada, mas que objetivo do novo aeroporto não será mais desafogar rapidamente Congonhas, como previsto EM ESTUDO
Subsídios para aviação regional Jobim havia prometido, por exemplo, incentivos para operações em rotas pouco lucrativas EM ESTUDO
Aumento do espaço entre as poltronas Anac diz que finaliza estudos para a criação de selo que atesta 'conforto' oferecido pela companhia EM ESTUDO
Mudanças em taxas para estimular ida de voos para o Rio de Janeiro Anac fez consulta pública e desisitu da medida por julgar que traria 'prejuízos' DESISTÊNCIA
Compensação por atrasos em voos Passageiros receberiam créditos, milhas ou dinheiro proporcionais ao atraso dos voos EM ESTUDO

Subsídios para a aviação regional

Jobim também prometeu uma série de incentivos à aviação regional. A Defesa diz que estão em estudo pela Secretaria de Aviação Civil e pela Anac a concessão com incentivos e por tempo determinado linhas aéreas de baixa rentabilidade a companhias, a criação de tarifas aeroportuárias diferenciadas e a redução de tributos para a área. Segundo o ministério, as propostas devem ser apresentadas “em breve” ao ministro e o órgão deve formalizá-las no “segundo semestre.”

Espaço entre poltronas

Durante depoimento à CPI do Apagão Aéreo, em agosto de 2007, o então recém-empossado ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ter “dificuldade” de viajar de avião por causa de sua altura (1,90m) e reclamou do pouco espaço entre as poltronas. No final do ano, após consulta pública, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou uma “proposta de regramento” sobre o espaço entre os assentos. A agência diz que está finalizando estudos para a criação de um “Selo Conforto”, que mostraria que determinada empresa oferece um nível de conforto “maior.” Atualmente, as únicas normas que as companhias seguem são as relativas à segurança.

Mudança nas taxas em aeroportos

Em dezembro de 2007, o ministro da Defesa apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um plano para alterar o valor das taxas de embarque e das de permanência e pouso de aeronaves em Congonhas e Guarulhos (SP) e no Galeão (RJ). O objetivo era desafogar os aeroportos paulistas e estimular a transferência de voos para o Rio de Janeiro. A Anac abriu consulta pública no mesmo mês e, ao final, fez três minutas de resolução –disponíveis no site da agência– propondo mudanças nas taxas. A agência e o ministério dizem que se chegou à conclusão de que a medida traria mais “prejuízos do que benefícios” ao setor.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, em maio de 2009 (Foto: Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)

Outra proposta era punir as empresas aéreas que atrasassem voos em Congonhas. As autoridades aeroportuárias aumentaram as taxas de permanência para os aviões que ficam em solo no local por mais de 60 minutos. De acordo com a Anac e a Defesa, há um escalonamento e, a cada meia hora, o valor da taxa cresce. O governo diz que a medida melhorou a pontualidade no aeroporto, e o total de atrasos superiores a 30 minutos ficou abaixo de 7% entre 1º de abril e 9 de junho deste ano.

Compensação em créditos por atraso em voos

Na mesma época, Jobim anunciou a criação do Sistema de Compensação de Atraso de Voos (SCA). A ideia era que as empresas ressarcissem o consumidor com créditos para outros voos, milhas ou mesmo dinheiro caso as partidas atrasassem. Pela proposta, os pilotos deveriam anunciar ao final de cada voo o total do atraso. O Ministério da Defesa diz que “trabalha” com o Ministério da Justiça e a Casa Civil em uma “proposta de projeto de lei” sobre o assunto, mas não disse quando isso deve ficar pronto. A Anac também analisa o resultado de uma consulta pública sobre a norma que rege o atendimento dado aos passageiros em caso de atraso.

Fonte: G1

Air Nostrum Planeja Corte de 23 por cento da força de trabalho


A Companhia aérea espanhola Air Nostrum tem planos para despedir até 507 trabalhadores, ou 23 por cento da sua força de trabalho, devido à desaceleração do setor, a companhia disse na quinta-feira.

Air Nostrum, com sede em Valência, na Espanha oriental da costa, tem 67 aviões e opera a maior parte dos vôos domésticos da Iberia.

"É um plano de viabilidade necessário para garantir o futuro da empresa, que inclui também economias de custos e redução dos custos", Air Nostrum disse em uma declaração.

A empresa também disse que iria cortar temporariamente as rotas não lucrativas e reduzir o número de voos.

Fonte: Reuters

Presidente da Air France questiona papel de sensores em acidente



PARIS (Reuters) - A Air France ainda não está convencida de que falhas nos sensores de velocidade tenham sido responsáveis pela queda de um de seus aviões sobre o Atlântico, mas está substituindo os sensores antigos como precaução, disse o executivo-chefe da companhia aérea na quinta-feira.

Pierre-Henri Gourgeon disse a jornalistas que a Air France está em estado de choque após o pior desastre de seus 75 anos de história e que espera ter mais informações sobre o que aconteceu dentro de uma semana.

Um Airbus 330 da Air France caiu no mar em 1 de junho quando voava do Rio de Janeiro a Paris, matando as 228 pessoas que estavam a bordo.

Investigadores de acidentes aéreos disseram que pouco depois de perder contato, a aeronave registrou leituras de velocidade incoerentes, suscitando especulações de que os pilotos possam ter inadvertidamente voado na velocidade incorreta e assim precipitado o desastre.

A Air France anunciou subsequentemente que tinha notado perdas temporárias de dados relativos à velocidade aérea em vôos anteriores de Airbus causados pelo congelamento dos sensores, conhecidos como tubos pitot, e que estava acelerando um programa previamente planejado de substituição dessas peças.

"Por acaso, as primeiras peças substitutas chegaram na sexta-feira, praticamente na véspera do acidente", disse Gourgeon em briefing à imprensa, acrescentando: "Não estou convencido de que os sensores de velocidade tenham causado a queda do avião".

A agência francesa de investigação de acidentes aéreos disse que ainda é cedo para apontar as causas possíveis do acidente e que há apenas duas certezas: que o avião enfrentou tempestades antes da queda e que as leituras de velocidade estavam incoerentes.

Fonte:Reuters

Mais três corpos do voo AF 447 são encontrados no mar; número chega a 44

As Forças Armadas anunciaram na noite desta quinta-feira (11), no Recife, que mais três corpos de vítimas do voo AF 447 da Air France foram avistados e recolhidos no oceano Atlântico. Com isso, chega a 44 o número de corpos encontrados na área onde o Airbus A330 caiu durante o trajeto Rio de Janeiro-Paris, no dia 31 de maio, com 228 pessoas a bordo.
  • Corpos de passageiros do avião da Air France que foram resgatados no mar chegam a Fernando de Noronha em helicóptero da FAB nesta quinta-feira


Os corpos foram avistados por uma aeronave da Aeronáutica nesta manhã e já estão a bordo do navio Constituição, que deixa as áreas de busca ainda nesta quinta-feira e segue para Fernando de Noronha (PE). A previsão é que os corpos cheguem ao arquipélago na madrugada de sexta para sábado.

Segundo informações do brigadeiro Ramon Borges Cardoso, da Aeronáutica, os corpos foram encontrados em uma área identificada pelos militares como primordial, ou seja, onde há mais probabilidade de encontrar vítimas.

De acordo com as Forças Armadas, a previsão do tempo para amanhã indica que haverá melhores condições de visibilidade.

O brigadeiro lembrou que os 16 primeiros corpos resgatados do mar já estão no IML (Instituto de Medicina Legal) para identificação. Os outros 25 estão em Fernando de Noronha, onde passam pelo processo de pré-identificação.
Fonte: UOL