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domingo, 10 de outubro de 2010

MACACÃO DE VOO - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA


O Tecido

Nomex ®, uma marca DuPont™, foi utilizado pela primeira vez pelos militares em 1965, quando a Marinha EUA utilizou o macacão de voo feito de fibra de Nomex ® brand. Hoje, a fibra Nomex ® é uma parte integrante dos trajes de voo militares, policiais, além das balaclavas, coletes e luvas. Seus benefícios são inúmeros. O principal é a segurança.

macacao

Além de outros, o Nomex® Comfort é utilizado na confecção dos macacões de voo das Unidades de Aviação Policial e Militar no Brasil. A Estambril ® Group espanhola e a DuPont™, detentora da marca Nomex ®, produzem uma gama de tecidos de meta-aramida para utilizações diversas. Importante dizer que também produz fibras de meta-aramida a Rhodia, inclusive em vestimentas especiais utilizadas para os serviços de bombeiros, exército, polícia, indústria, etc.

Especificamente sobre a fibra Nomex®, esta possui diversas configurações e gramaturas, pois para cada tipo de utilização será usado um material específico. Como regra, o Nomex® Comfort, com gramatura de 165 g/m2 (+ ou – 3%) é utilizado no ramo aeronáutico de vestimentas, para uso na aviação policial e militar, podendo ser superior (185 g/m2 – usado para lugares frios ou para jaquetas de voo).

Essa é a melhor gramatura para os macacões de voo, pois é leve e confortável, entretanto, há também alguns tecidos, produzidos na América Latina, EUA e Europa, com gramatura inferior. Isso não desvaloriza o tecido, mas o deixa com menos tempo de exposição ao calor intenso e a temperatura menor. (Exemplo: Nomex® de 150 g/m2, suporta uma temperatura de 374 °C por menos de 11 segundos).

Como dito, há também disponível no mercado outros produtos, mas produzidos para uso industrial (Empresas de Energia Elétrica, Brigadas de Incêndio), para pilotos de carros de corrida, aviação desportiva, aviação civil, etc.

Sabe-se que em algumas atividades de risco não é recomendado o uso de fibras com gramatura inferior a 165 g/m2, assim, podemos dizer que a gramatura do Nomex® esta diretamente ligada ao tempo de exposição ao calor e a temperatura, ou seja, o Nomex® Comfort de 165 g/m2 suporta até 1100 °C por 19 segundos. Esse produto é específico para a aviação policial ou militar.

Além da composição do tecido devem ser observadas outras características com suas respectivas Normas Brasileiras (NBR – ABNT), como:

1. resistência à chama (NBR 15212):

1.1. propagação;
1.2. resíduos;
1.3. incandescência, e
1.4. pós queima e incandescência.

2. resistência mecânica:

2.1. resistência à tração no urdume (NBR 11912);
2.2. resistência à tração na trama (NBR 11912);
2.3. alongamento no urdume e na trama (NBR 11912);
2.4. resistência ao rasgo (ASTM D 2261), e
2.5. alteração dimensional – urdume e trama (NBR10320).

3. resistência do corante:

3.1. à fricção (NBR 8432 /MB 2000);
3.2. à luz 40 horas (NBR 12997);
3.3. à lavagem (NBR 10597);
3.4. ação do ferro de passar (NBR 10188), e
3.5. ao suor (NBR 8431).

4. formação de pilling (ASTM D 3512 e JIS 1076 D);

5. detalhes construtivos:

5.1. armadura (NBR 12546 e NBR 12996);
5.2. espessura (NBR 13383);
5.3. largura mínima útil;
5.4. tecelagem (NBR 13484);
5.5. fios no urdume (NBR 15588 / MB 412);
5.6. fios na trama (NBR 15588 / MB 412);
5.7. titulagem dos fios de urdume e trama (NBR 13216);
5.8. peso por m² (NBR 10591), e
5.9. cor (tinto em massa).

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modelo CWU-27/P - macacão de voo

As Cores

Quanto às cores dos macacões de voo, como regra, são verde sávia (sage green-padrão 100%), pois essa cor é a que melhor se agrega, quimicamente, à fibra do tecido. A cor azul é a pior de todas as cores. Outras cores possíveis de encontrar no mercado são as cores preta e laranja.

No processo de fabricação da fibra Nomex® é feita a tintura, denominada “tinto em massa”, onde é definida a cor e dada a proteção UV, cujo objetivo é evitar que o tecido desbote e mantenha a cor por muito tempo.

Neste processo, o fio é colorido com pigmentos especiais adicionados na massa antes de o fio ser fiado. Os fios tintos em massa apresentam maior uniformidade de cor, melhor solidez à luz, sublimação e lavagem, assim o tinto em massa elimina o processo de tingimento posterior.

Estima-se que os macacões de voo com tecido Nomex®, tinto em massa, e com proteção UV, iniciem processo de descoloração após o oitavo ano de uso, entretanto, não tira a validade do tecido, pois são processos diferentes, ou seja, a tintura é somente um processo estético na produção final do tecido.

Composição e Validade

Falando nisso, o Nomex® é produzido com uma fibra sintética, composta por 93% de para-aramida, 5% de aramida e 2% de fibra anti-estática, antichama, em construção tipo tela 1×1 plana, com fio de 2/20 Nm no urdume e trama, construção de 24 fios no urdume e 21 fios na trama, + ou – 1, que permite o perfeito equilíbrio da fibra durante o uso, conforme Norma UNE-EM1049-2: 1995 e ISO 7211-2:1984 MOD.

Como dito a gramatura deve ser de 165 gr/m², + ou – 3%, conforme Norma, UNE 40339:2002 e ISO 3801:1997, resistência a tração na trama 88 daN e 68 daN no urdume, conforme norma UNE-EM IS.

Pode-se dizer que o tecido Nomex® NÃO possui prazo de validade, ou seja, suas propriedades antichama não se degradam com o tempo ou uso, desde que não haja exposição ao calor extremo.

O que há de recomendação do fabricante é quanto a estocagem, pois pode, conforme o caso, danificar o tecido. Assim o tecido estocado por mais de 2 anos deverá ser analisado, mas isso não significa que não possa ser utilizado, pois, como dito, vai depender de sua estocagem e análise.

Oportuno lembrar que na confecção do macacão de voo estão incluídos os zíperes, velcro® e a linha, que também recebem o mesmo tratamento antichama, onde a linha deverá ser composta por dois cabos torcidos entre si, formando um só filamento, com resistência mínima de 15 kgf/cm².

Importante dizer que o macacão de voo que desbota é aquele que não passou pelo processo de proteção UV ou foi tingido após a fabricação do tecido, e, por isso, com o tempo e lavagens sucessivas, ele pode ficar acinzentado ou amarelado, mas também, NÃO tira a validade da proteção antichama que o tecido proporciona, pois, como dito anteriormente, são processos diferentes.

Retardante à chamas Pyrovatex (pirovatex)

O que ocorre e causa certa confusão aos desavisados é o processo denominado: Pyrovatex, que consiste num banho químico (sal especial) dado em qualquer tecido (algodão, sarja, brim, etc), com o objetivo de evitar a propagação do fogo e retardar as chamas. Esse tipo de banho é dado, cumprindo normas de segurança, em cortinas, carpetes, uniformes industriais, macacões em geral (pode-se encontrar no mercado macacões de voo), etc, mas NÃO são certificados para uso na aviação policial ou militar.

Esse material, sim, possui vencimento, pois com o uso e lavagens sucessivas (média de 100 lavagens industriais) vai perdendo suas propriedades de proteção, além de descolorir.

Tabela de Tamanhos

A tabela abaixo apresenta as medidas referentes aos moldes de todos os tamanhos. Para identificação do tamanho certo o usuário deverá confrontar a tabela de medidas masculina a seguir: (apenas para referência, pois o ideal é que os macacões de voo sejam produzidos sob medida)

tabela de tamanhos

Disposições Finais

Assim, o tecido de fibra Nomex® que compõem os macacões de voo utilizados pelas Unidades da Aviação Policial ou Militar no Brasil e no mundo não possuem prazo de validade, claro que deve ser considerado seu estado de conservação em razão do uso e acondicionamento. Esse é o seu limitador, como qualquer outra vestimenta, e vai depender, única e exclusivamente, dos cuidados que a pessoa tem com seu equipamento de proteção individual (EPI).

Podemos dizer então que não há prazo de validade à suas propriedades de proteção, o que poderá ocorrer é o desgaste natural da vestimenta em razão do uso e armazenamento.

A confecção do macacao de voo é uma tarefa trabalhosa e há no Brasil poucas empresas capacitadas, além do fato possuir custo elevado, entretanto, apresenta um custo-benefício incomensurável – a vida.

Outra questão importante é alertar para a aquisição de macacões de voo vendidos no mercado prontos (importados), pois, como viu-se, a especificação técnica desse equipamento é complexa e demanda análise apurada desses materiais, pois a compra desses macacões pode trazer sérios problemas no futuro, inclusive no que diz respeito à real proteção do usuário.

ifr online

Durante quanto tempo a FAB utilizou seus caças?

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Observações

- O Meteor voou no Brasil até 1974, mas foi retirado dos esquadrões de caça em 1968;
- Jatos de treinamento como o AT-33 e o AT-26 foram incluídos pois atuaram em esquadrões de caça da FAB;
- Não foram incluídos os A-29.

poder aéreo

Equipamento em Orlando simula voo em queda livre

SkyAdventure: voo em queda livre indoor

Para quem tem medo de altura mas gostaria de sentir a emoção de voar em queda livre, foi criado o SkyVenture, em Orlando, que consiste num tubo gigante com um ventilador igualmente imenso embaixo e uma rede, para que a pessoa não caia nas pás do ventilador.

O equipamento é tão eficiente que até profissionais que praticam o salto de pára-quedas o usam para treinar manobras.

Os voos duram um minuto, e são feitos em grupos. O valor de US$ 44,95 inclui a roupa especial e o capacete obrigatórios, e um curso de 15 min com instruções de como se comunicar dentro do equipamento (através de gestos, já que não se ouve nada lá dentro, a não ser o barulho do vento), e quais os movimentos que facilitam o voo.

viajandaun

Fotos construção de Viracopos

Imagens construção de Viracopos por Diogo Silveira













Jornal Correio Popular, 26 de Novembro de 1995.
Matéria:
Caças virão atração em Viracopos
Seis caças Mirage da Força Aérea Brasileira atrairam dezenas de pessoas em Viracopos.Eles pararam em Campinas para abastecimento e seguirão viagem. Eles atingem a velocidade média de 2 mil quilometros por hora.

spotting viracopos

Centro de Estudos Aeronáuticos da UFMG - Uma visita as suas oficinas

Protótipo do UAV WatchDog da UFMG

Protótipo do UAV WatchDog da UFMG

Protótipo do UAV WatchDog da UFMG

Oficinas do CEA UFMG

Oficinas do CEA UFMG - Molde da semi-metade inferior direita da nova asa de carbono-epóxi do CEA-309 Mehari, categoria aerobatics unlimited

Oficinas do CEA UFMG - asa de carbono-epóxi do CEA-309 Mehari, categoria aerobatics unlimited

Oficinas do CEA UFMG - Paul BonHomme
Red Bull Air Race 2010 Championship Pilot - Wallpaper
Oficinas do CEA UFMG - Quadro de Avisos

Oficinas do CEA UFMG - Simulador do ACS Sora

Oficinas do CEA UFMG - workstation - aqui a aviação brasileira faz o seu futuro...

Oficinas do CEA UFMG
Roberto Caiafa

Rasante em Copacabana


Essa imagem chama a atenção pela ousadia do piloto, um rasante e bota rasante nisso, feita em uma demonstração da Esquadrilha no Rio de Janeiro e mais precisamente na praia de Copacabana, achei em um artigo na internet há muito tempo atrás. Tentei achar o artigo onde achei essa foto para escrever esse post mais não consegui mais encontrar.

Nesse artigo dizia que o fotógrafo que fez essa imagem guardou-a por muito tempo porque sabia que se ela fosse publicada o piloto que fez tal façanha estaria em maus lençois, por isso ela tornou-se pública anos e anos depois desse acontecimento. Mesmo tendo perdido a fonte deste artigo, dados como o nome do piloto, ano do acontecimento, nome do fotógrafo e o jornal que foi veiculado achei interessante postar a imagem.


blog fumaça já