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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Leilão de aeronave e sucatas da Vasp arrecada cerca de R$ 290 mil

06/02/2012-

Um dos aviões da massa falida da Vasp foi vendido por R$ 133 mil em leilão realizado hoje (6) na Casa de Portugal, por determinação da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da capital. O avião, um Boeing 737-200, estava avaliado em R$100 mil, não têm condições de voar, mas está inteiro.
Também foram leiloados quatro lotes de sucatas de aeronaves que foram desmontadas e picotadas. Cada um estava avaliado em R$ 30 mil, mas todos foram arrematados com ágio – um por R$ 42 mil; dois por R$ 40 mil e o último, por R$ 36 mil.
Ao todo foram arrecadados R$ 291 mil reais, que serão utilizados para o pagamento de dívidas da empresa, prioritariamente as trabalhistas.
De acordo com o juiz da 1ª Vara de Falências, Daniel Carnio Costa, há outras 22 aeronaves que serão leiloadas. Uma delas, que está em bom estado e foi um dos primeiros boeings a voar no país, também será vendida inteira.
O patrimônio da Vasp também conta, entre outras coisas, com cerca de 80 mil peças de aviões antigos. Entre o material estão asas, turbinas, pneus, mesas de refeição, tapeçaria, peças de freios e motor, válvulas de pressão e combustível etc. Para efetuar a venda desses artigos, será promovida no dia 14 de fevereiro uma visitação ao Parque de Peças da empresa, localizado no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
As empresas interessadas em comprar algum material devem se cadastrar no cartório da 1ª Vara de Falências (Fórum João Mendes Júnior – Praça João Mendes, s/nº) ou no escritório do administrador da massa falida, pelos telefones (11) 3107-7373 ou 3104-9668.

Curiosidade:
o comprador do avião não pretende desmontar a aeronave. A intenção é colocá-la em uma área de lazer para crianças na cidade em que vive.

Comunicação Social TJSP – CA (texto) / DS (foto)






Pneu de avião estoura e aeroporto é fechado em São Paulo


Segundo a Infraero, não há informação de feridos. A Gol ainda apura o que aconteceu com a aeronave

Fonte: IG- 06/02/2012 17:11 - Atualizada às 17:20h


O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, suspendeu as atividades na tarde desta segunda-feira, 6, das 15:46h até às 16:12h, após uma aeronave da companhia aérea Gol estourar o pneu durante o pouso.

Avião da Vasp avaliado em R$ 100 mil vai a leilão em São Paulo








Um Boeing 737-200 pertencente à Vasp e quatro lotes de sucatas resultantes do desmonte de quatro aviões serão leiloados nesta segunda-feira (6), em São Paulo. O dinheiro arrecadado será usado para quitar dívidas com os credores da empresa, e principalmente para pagamento de direitos trabalhistas.

Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a aeronave, avaliada em R$ 100 mil, está inteira, mas não tem mais licença para voar. Cada lote de sucata – referente ao desmonte de um avião inteiro – está avaliado em R$ 30 mil.

Peças de aviões da Vasp são vendidas para pagar dívidas

http://ec.i.uol.com.br/album/120126_desmanche_vasp_f_003.jpg

Foto 3 de 33 - Cerca de 80 mil peças pertencentes a antigos Boeings e Airbus da Vasp começaram a ser vendidas para empresas nesta quinta-feira (26). A operação do tipo "família vende tudo" está sendo realizada no Aeroporto de Congonhas, na zona Sul de São Paulo. O dinheiro arrecadado será usado para quitar dívidas com os credores da empresa, e principalmente para pagamento de direitos trabalhistas Rodrigo Paiva/UOL

Os aviões estão parados no aeroporto de Congonhas (SP) desde a decretação da falência da empresa, em 2008. Restam ainda no aeroporto quatro aeronaves da Vasp, que devem começar a ser desmontadas nas próximas semanas.

A partir da próxima semana, começam a ser vendidas também cerca de 80 mil peças de Boeings e Airbus que pertenciam ao parque de manutenção que a Vasp mantinha no aeroporto. Há desde arruelas de vedação e parafusos aeronáuticos até mesas de refeição, asas e turbinas. Nesse caso as peças não serão vendidas em lotes.

O desmonte e leilão dos aviões, bem como a venda das peças, fazem parte de um programa do CNJ que tem como objetivo remover dos aeroportos toda a sucata de aviões pertencentes a empresas aéreas que faliram nos últimos anos e que ainda ocupam espaços nos terminais.
Fonte- UOL SP/ Dr. Duque Estrada ( advogado especialista em Aviação).

Funcionários são presos suspeitos de furtar bagagens em Cumbica


Quatro funcionários de empresas aéreas foram presos nesta segunda.
Segundo a polícia, outras duas pessoas também foram detidas em SP.


Documentário na Globo.

Uma operação da Polícia Civil prendeu integrantes de um grupo suspeito de furtar bagagens de passageiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana, nesta segunda-feira (6). Quatro funcionários de empresas aéreas, um ex-funcionário e outra pessoa haviam sido detidas até as 10h50, segundo a delegacia do aeroporto.

De acordo com o delegado Ricardo Domingues, a polícia já estava investigando a ação da quadrilha há seis meses. Por volta das 6h desta segunda, os policiais cumpriram mandados de prisão temporária em imóveis em Guarulhos, São Paulo e Poá, na Grande São Paulo. Diversas bagagens furtadas foram apreendidas.

Ainda segundo o delegado, uma parte da quadrilha separava bagagens de voos internacionais e as colocavam nos voos domésticos. Após contato telefônico, outra parte do grupo entrava no desembarque doméstico e pegava as malas separadas. Após os furtos, as pessoas vendiam parte dos itens encontrados nas bagagens e ficavam com outros.

Fonte-G1 SP

Governo leiloa aeroportos com expectativa de forte concorrência



Por Leonardo Goy e Carolina Marcondes

SÃO PAULO, 6 Fev (Reuters) - O governo leiloa nesta segunda-feira, a partir das 10h, a concessão de três dos maiores aeroportos do Brasil: Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF).

De olho na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, a administração da presidente Dilma Rousseff conta com os recursos e a gestão de empresas privadas brasileiras e operadoras internacionais de aeroportos para realizar os necessários investimentos nos terminais.

A disputa, na sede da BM&FBovespa, deverá ter 11 consórcios, todos reunindo empresas brasileiras, principalmente empreiteiras e concessionárias de rodovias, e operadoras de aeroportos estrangeiros.

A presença de companhias de fora do Brasil foi uma exigência do edital, ao estabelecer que cada consórcio tivesse um operador que tenha transportado ao menos 5 milhões de passageiros no ano passado.

A estatal Infraero, atualmente responsável pelos aeroportos no Brasil, será sócia dos concessionários privados, com participação de 49 por cento nos terminais.

Vencerão os leilões os investidores que oferecerem ao governo o maior valor de outorga, sendo que um mesmo grupo não poderá ficar com mais de um empreendimento.

Para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, o preço mínimo estipulado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pela Secretaria de Aviação Civil foi de 3,4 bilhões de reais. Para Viracopos, em Campinas, o piso será de 1,47 bilhão de reais, enquanto para Brasília o edital estipula 582 milhões de reais.

Os três aeroportos têm prazo de concessão diferentes. São 20 anos para Guarulhos, 25 anos para Brasília e 30 anos para Viracopos.

Além da outorga, os concessionários terão que ceder um percentual da receita bruta ao governo, dinheiro que irá para um fundo cujos recursos serão destinados ao fomento da aviação regional.

O leilão prevê a abertura inicial dos envelopes com as ofertas dos proponentes e uma fase de viva-voz.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar até 80 por cento do investimento total previsto no edital do leilão para os três aeroportos. O prazo do empréstimos será de até 15 anos para os terminais de Guarulhos e de Brasília e de até 20 anos no caso de Viracopos.

Fonte: Globo

Obras em Fortaleza geram impactos em voos da TAM

A TAM Linhas Aéreas informou que, em decorrência da interdição programada do aeroporto de Fortaleza, parte de sua operação será alterada na região entre 1º e 16 de fevereiro de 2012. Neste período, serão realizadas reformas diárias na pista do Aeroporto Internacional Pinto Martins, das 5h às 11h (hora local).
Os clientes estão sendo informados sobre as alterações via SMS, e-mail e telefone, por meio dos contatos fornecidos no momento da reserva. Os passageiros destes voos podem remarcar seus bilhetes sem cobranças de taxas. Para isso, devem procurar o seu agente de viagens ou entrar em contato com a Central de Vendas e Fidelidade da TAM, que atende pelos telefones 4002-5700 (para capitais) e 0800-570-5700 (demais localidades).

Fonte: Avição Brasil.

British Airways pode definir futuro da American Airlines


Alguns interessados em comprar a American Airlines estão buscando o apoio — e talvez um investimento — da British Airways para uma possível oferta, disseram pessoas a par da questão. A firma de private equity TPG Capital, que estuda investir na matriz da America Airlines, a AMR Corp., entrou em contato com a International Consolidated Airlines Group SA, a controladora da British Airways e da Iberia Líneas Aéreas de España, disseram algumas das pessoas.
A TPG espera determinar se a British Airways estaria interessada em dar sua bênção à oferta da TPG ou até participar de um investimento da firma, disseram as pessoas. O apoio da British Airways é importante para uma aquisição da AMR porque a companhia britânica se beneficiaria do sucesso da American Airlines. As duas são as principais integrantes da aliança mundial de companhias aéreas Oneworld, que permite aos membros intercambiar voos e clientes, e em alguns casos oferecer viagens ao redor do mundo.
As companhias e a Iberia também têm uma joint venture transatlântica em que compartilham a receita e determinam juntas o preço e o cronograma dos voos. Acordos como esses permitem às companhias aéreas se unirem sem esbarrar nos vários obstáculos existentes para as fusões transnacionais do setor.
A US Airways Group Inc. também tem interesse em uma fusão com a AMR, que pediu concordata no fim de novembro. A US Airways não negociou diretamente com a British Airways, mas está preparando um argumento explicando como uma fusão dela com a AMR ajudaria a British Airways, aumentando a presença da American Airlines nas cidades do leste dos Estados Unidos em que ela está perdendo mercado para concorrentes que acabaram de fundir-se, disseram outras pessoas familiarizadas com a questão. A British Airways não está negociando com os interessados na AMR, disseram as pessoas a par da situação.
“A American é muito importante e um forte parceiro […] e sempre faremos o que pudermos para apoiá-la enquanto ela passa pelo processo de concordata”, disse uma porta-voz da matriz da British Airways.
Os executivos da AMR já afirmaram que a companhia emergirá da concordata como uma empresa sadia e independente. O processo pode demorar pelo menos um ano. Qualquer oferta pela AMR ainda deve demorar meses e pode depender de a companhia conseguir usar a recuperação judicial para reduzir seus custos trabalhistas, eliminar aeronaves indesejadas e reduzir o preço dos contratos com fornecedores, disseram pessoas com conhecimento da questão.
A Oneword é a menor das três alianças mundiais de companhias aéreas, e precisa da American para ter uma presença significativa nos EUA. Entre os outros integrantes da aliança estão a Japan Airlines Corp., a LAN Airlines SA — que está se fundindo com a TAM SA —, a Cathay Pacific Airways Ltd. e a Qantas Airways Ltd. As três alianças enfrentam problemas com a rotatividade dos integrantes e o número menor de companhias de boa qualidade para atrair.
A Oneworld perdeu um membro no México no ano passado, quando a Cia. Mexicana de Aviacíon fechou as portas. Quando a LAN e a TAM concluírem o processo de fusão, nos próximos meses, a nova empresa terá de escolher entre ficar na Oneworld ou se mudar para a Star Alliance, da qual a empresa paulista é membro. A Delta Air Lines Inc. também estuda uma possível oferta pela AMR mas não está tentando angariar o apoio da British Airways, disseram algumas das pessoas. A Delta também pode tentar atrair a American Airlines para a aliança SkyTeam, disseram essas pessoas.
Autor: The Wall Street Journal

Fonte: http://online.wsj.com/ Aviação Brasil.

Azul recebe certificação da Anac para utilizar o EFB nos jatos Embraer

Foto: Divulgação

Companhia é a primeira aérea do País a receber autorização para utilizar integralmente o equipamento, que funciona como uma “central eletrônica de informações”, dispensando o uso de papéis a bordo

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras é a primeira aérea do País a receber autorização da Anac para utilização integral do EFB – Eletronic Flight Bag Class II.

Trata-se de um avançado equipamento de bordo, instalado com o objetivo de servir como uma “central eletrônica de informações”. Nele, são disponibilizados documentos e manuais eletrônicos, software para cálculos de desempenho, peso e balanceamento, cartas eletrônicas para navegação, além de várias outras funções importantes as operações de voo, dispensando totalmente o uso de impressos.

Os EFBs classe II estão presentes em todos os jatos da companhia, e funcionam como um painel adicional do avião que, ao contrário dos demais EFBs (classe I), permitem eliminar 100% dos papeis a bordo, exceto os guias de referência rápida de voo (QRH).

A certificação desse equipamento traz grandes benefícios às operações da companhia, além de serem mais sustentáveis. “O equipamento fornece aos pilotos todas as informações necessárias durante o voo, conferindo mais segurança e navegabilidade”, afirma o Cmte. Miguel Dau, Vice-presidente Técnico-operacional da Azul.

Além dos jatos Embraer, a companhia aguarda a aprovação da ANAC para certificar também a frota dos novos turboélices ATR 72-600, equipados com o mesmo modelo de EFB. Quando aprovado, a companhia deverá passar a utilizar o EFB em toda sua frota até o final de 2012.

FONTE: Aviação Brasil.

Pluna inicia temporada de verão com recorde de frequências e destinos


A Pluna, empresa aérea do Uruguai e hoje a companhia internacional com o maior número de operações no Brasil, registrou resultado recorde, em 2 de janeiro de 2012, transportando 6.119 pessoas. O último resultado com este perfil ocorreu em 16 de janeiro de 2011, quando a companhia transportou 5.250 passageiros. Com isso, a empresa levou 8% a mais de passageiros durante o mesmo período que o ano anterior e 12% a mais durante o mesmo período de 2009.

Hoje, a Pluna une Montevidéu com um destino no Chile (Santiago) e um no Paraguai (Assunção); três destinos na Argentina (Aeroparque, Ezeiza e Córdoba); e nove destinos no Brasil (Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Foz do Iguaçu, São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília) e também opera a rota Punta del Este com voos diretos para São Paulo e Buenos Aires.

No fim de fevereiro, iniciará voos domésticos no Chile, unindo Santiago a Conceição com um voo diário e estuda inaugurar novas rotas.

FONTE: Aviação Brasil.

Lufthansa tem tarifas especiais para Ásia até fevereiro


Foto: Enos Moura Filho

Bilhetes variam a partir de US$ 1.750 para Delhi, por exemplo.

Até 12 de fevereiro é possível encontrar tarifas promocionais com a Lufthansa para diversos destinos na Ásia. Saindo de São Paulo ou do Rio de Janeiro para cidades como Délhi e Bangalore, os valores das passagens de ida e volta na classe econômica começam em US$ 1.750.

Para Hong Kong, Seul, Cingapura, por exemplo, os preços variam a partir de US$ 1.800. Outros destinos que fazem parte da promoção a partir de São Paulo ou Rio de Janeiro são Shangai, Pequim, Shenyang e Qingdao a partir de US$ 1.850 e Tóquio, Osaka e Nagoya, a partir de US$ 1.900.

Graças aos voos em codeshare com a TAM, a Lufthansa oferece ainda saídas de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Goiânia, Foz do Iguaçu, Porto Alegre e Salvador para todos os destinos citados na Ásia. As tarifas também são reduzidas para as reservas efetuadas até 12 de fevereiro e variam a partir de US$ 1.850.

Os valores são válidos para reservas efetuadas até 12 de fevereiro e viagens realizadas entre 21 de janeiro e 30 de abril.

Mais informações e reservas www.lufthansa.com

FONTE: Aviação Brasil.

Avião com destino a São Paulo faz pouso de emergência nos EUA




O voo AA963 da American Airlines fez um pouso de emergência 15 minutos após a decolagem no aeroporto internacional de Dallas - DFW, nos EUA, na noite de domingo (24). O avião havia partido às 19h40 de Dallas com destino a Guarulhos, em São Paulo. Não há relatos de feridos. As informações são da agência Associated Press.


Relatos de passageiros dão conta da presença de fumaça e fogo na turbina esquerda da aeronave. Segundo a agência de notícias, um funcionário da American Airlines afirmou que uma perícia inicial no avião não encontrou evidências de fogo na turbina.


Ainda de acordo com a agência, os passageiros podem ter confundido com fumaça o rastro de vapor deixado pelo combustível. Um cinegrafista amador registrou o avião despejando o combustível no céu da cidade pouco antes de pousar como mostra o vídeo abaixo.


Após o pouso, o corpo de bombeiros resfriou as turbinas com espuma. Informações dão conta de que não há registros de feridos no incidente.



Palavras-chave: fogo , espuma , emergência , incidente , american airlines , acidente , fumaça , avião , dallas , turbina , estados unidos , aeroporto , pouso .

Fonte: TV IG Notícias.

Leilão de aeroportos é chance para desafogar infraestrutura

Para especialistas, ajuda da iniciativa privada pode acelerar obras fundamentais para o crescimento da economia

FONTE: iG São Paulo

O leilão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF) nesta segunda-feira (6), na sede da BM&FBovespa, no centro de São Paulo, pode ser um marco no País e destravar de vez as amarras que impedem a ampliação do setor de infraestrutura. Para alguns especialistas, esse setor pode, com a ajuda dos investimentos da inciativa privada, ganhar a musculatura necessária para suportar as demandas geradas pelo ciclo de crescimento da economia.

Leia também:
Anac aceita propostas para leilão de aeroportos
Para especialistas, PAC é insuficiente para alavancar crescimento

Na avaliação do ex-diretor de Política Monetária do Banco Central, o economista Luís Eduardo Assis, o leilão dos aeroportos rompe com o preconceito que o governo tinha de associar as privatizações ao programa de governo do PSDB. "É um triunfo da necessidade sobre a ideologia", disse. "Pelo número de propostas dá para perceber que o interesse do setor privado pelos investimentos em infraestrutura é muito grande", acrescentou.

Foto: Bruno Zanardo / Fotoarena

Aeroporto de Guarulhos: privatização deve acelerar reformas

Para o leilão de amanhã, foram apresentadas onze propostas. Entre os consórcios que se identificaram estão: Fidens Engenharia e ADC&Has (Estados Unidos), Ecorodovias e Fraport (Alemanha); Triunfo e Egis (França); OHL Brasil e Aena (Espanha); Odebrecht e Changi (Cingapura); Engevix e Corporación América (Argentina); Queiroz Galvão e BAA/Ferrovial (Reino Unido); e um grupo liderado pela OAS. Outros três consórcios não se identificaram.

Para Assis, um fato importante é que o governo percebeu que simplesmente não existe outra alterrnativa diante das necessidades imediatas do País. Segundo o economista, o mecanismo de leilão garante que tudo seja precificado da melhor maneira possível. "Se for vender uma jóia da coroa, vai sair caro para o interessado em comprá-la. O importante é garantir estabilidade de regras para que o setor privado tenha confiança e possa, desta forma, oferecer o máximo possivel."

Copa e Olimpíadas

A transferência dos principais terminais aéreos para a iniciativa privada é a principal aposta do governo para garantir os investimentos necessários nos aeroportos antes da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

Para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, o lance mínimo estipulado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é de R$ 3,4 bilhões. Para Viracopos, em Campinas, o piso será de R$ 1,47 bilhão, enquanto para Brasília o edital da licitação estipula R$ 582 milhões.

Os três aeroportos deverão receber em conjunto investimentos de R$ 2,9 bilhões até 2014, sendo R$ 1,38 bilhão para Cumbica, R$ 873 milhões para Viracopos e R$ 626 milhões para Brasília.

No caso dos aeroportos, destaca Assis, claramente o interesse é voltado para ampliação da parte comercial e de serviços. "Provavelmente será desses segmentos que virá a maior parte das receitas dos concessionários", disse o economista. "Qualquer grande aeroporto no mundo tem uma estrutura comercial semelhante a um grande shopping center", acrescentou o ex-diretor do BC.

Recuperação da infraestrutura

Para o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), o que o governo vem fazendo é uma recuperação de anos sem investimento em infraestrutura em transportes. “O PAC está aí para isto. O governo vem investindo pesado em ferrovias, hidrovias e em portos”, conta.

O líder alfineta e diz que, durante os oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso, não houve investimentos em ferrovias. “O aporte de dinheiro para estas áreas foi retomado no governo Lula e a presidenta Dilma está dando continuidade”, explica. Contudo, Vaccarezza adianta que os resultados não serão imediatos. “Só vai ser possível sentir o que está sendo feito agora a médio e a longo prazo”, acrescenta.

Vaccarezza acredita que as licitações dos aeroportos não sofrerão grandes entraves no Congresso. Segundo ele, é consenso entre os parlamentares de que os investimentos são urgentes. Posição também defendida pelo deputado Luciano Castro (PR-RR), vice-lider do governo na Câmara e nome cotado pelo PR para assumir o ministério dos Transportes.

Prioridade no Congresso

Castro defende que todos estes investimentos da iniciativa privada em infraestrutura devam ser tratados como prioritários no Congresso. Para ele, o Brasil está crescendo economicamente e é preciso aumentar a capacidade de produção e escoamento da produção para dar continuidade a este crescimento. “Acho que no Congresso isso deve ser uma prioridade este ano. Há uma boa aceitação do tema até mesmo por parte da oposição”, afirma.

Castro é defensor dos investimentos oriundos da iniciativa privada na infraestrutura brasileira. “O governo precisa agora de ter uma carteira de investimentos para infraestrutura. Como o governo não tem dinheiro para financiar tudo em aeroportos, a privatização é uma boa saída”, justifica.

Quanto ao escoamento da produção brasileira, o parlamentar quer que o governo faça grandes investimentos em portos, ferrovias e também em hidrovias. “Quando se fala de portos se fala de ferrovias e hidrovias. Dentro dessa área de transportes se tem os canais hidroviários. Uma alternativa de transporte extremamente barato para escoar a produção. Eficiente e ambientalmente limpo. Neste conjunto está a questão das hidrovias, que deve ser tratada com prioridade", diz.

O parlamentar reconhece que o setor rodoviário foi prejudicado com a crise no ministério dos Transportes no ano passado. “Com a crise no ministério dos Transportes no ano passado, os investimentos no setor congelaram por alguns meses, mas devem ser retomados com força este ano”. E vai além, “seria importante o governo buscar também a privatização das rodovias", diz.

Com reportagem de Ilton Caldeira e Leonardo Santos