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sexta-feira, 25 de março de 2011

Singapore Airlines inicia operações no Brasil


No próximo dia 28, um Boeing 777-300ER da Singapore Airlines vai pousar pela primeira vez em solo sul-americano, precisamente no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. A data marca o início das operações da companhia no Brasil, que manterá três vôos semanais operados em code share com a Spanair, sua parceira espanhola na Star Alliance.
jornal da mídia

Familiares e amigos de vítimas fazem vigília pedindo justiça


Manifestação acontecerá nos dias 30 e 31 de março, ao mesmo tempo que será realizado o interrogatório dos pilotos.

A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 realizará mais um manifesto pacífico pedindo pena máxima para os pilotos norte-americanos, responsáveis por causarem a tragédia da Gol, em 2006, quando o Jato Legacy colidiu com o Boeing da empresa brasileira, matando 154 pessoas. A manifestação acontecerá nos dias 30 e 31 de março, ao mesmo tempo em que pela primeira vez deverão acontecer os interrogatórios dos pilotos Lepore e Paladino. Eles serão interrogados por videoconferência, do Consulado Brasileiro em Washington (EUA), para o Brasil.

O manifesto organizado pela Associação será pacífico e acontecerá em Brasília, São Paulo, Porto Alegre, Manaus e Washington (EUA), nos dias 30 e 31 de março (quarta e quinta-feira), enquanto o interrogatório dos pilotos estiver em andamento, a partir das 12h. Os familiares e amigos das vítimas estarão presentes para pedir a pena máxima de prisão e a demissão imediata dos pilotos norte-americanos com a cassação de seus brevês, pois ainda trabalham normalmente nas empresas American Airlines e ExcelAire.

Os familiares esperam conseguir a mesma solidariedade que receberam no último final de semana, quando fizeram uma manifestação também pacífica com a vinda do Presidente Barack Obama, em Brasília e no Rio de Janeiro. Várias outras formas de apoio podem ser demonstradas, como correntes de minutos de silêncio publicadas pelo Facebook (milhoes.de.vitimas), utilizar o miniblog Twitter (@190_milhoes) para difundir o que está acontecendo, além de participar pessoalmente das manifestações dos dias 30 e 31 de março.

A audiência de interrogatório será realizada por videoconferência, às 12 horas, na sede do Departamento de Recuperação de Ativos, em Brasília. O juiz federal responsável pelo caso, Murilo Mendes, irá ouvir os acusados, que ficarão no Consulado Geral Brasileiro, em Washington. O magistrado garante que não deixará que o processo prescreva em junho deste ano, renovando a esperança dos familiares.
bem paraná

United Continental expande serviço wi-fi para mais de 200 aeronaves


A United Continental Holdings anunciou que a Continental Airlines, sua subsidiária integral, assinou um acordo de intenções com a empresa LiveTV, fornecedora de entretenimento de bordo, para oferecer Wi-Fi nas aeronaves através de banda Ka, no início de 2012.

A companhia pretende oferecer o serviço em mais de 200 aeronaves Boeing 737 e 757, usadas em rotas domésticas e equipadas com DirecTV, fornecendo conectividade a bordo e mais de 95 canais de programação ao vivo para os clientes que voarem dentro dos Estados Unidos continentais.

A banda Ka vai possibilitar velocidades de transmissão mais altas e maior capacidade de conexão a bordo. Atualmente, a United Airlines oferece serviços de Internet a bordo em 14 aeronaves, incluindo em todos os voos Premium Service, que ligam o aeroporto de Kennedy em Nova York a Los Angeles e San Francisco.

mercado e eventos

Ministério Público investiga contrato firmado pela Anac


O Ministério Público Federal (MPF) está investigando um contrato de R$ 42,5 milhões firmado em 2007 entre a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Organização Brasileira para o Desenvolvimento da Certificação Aeronáutica (DCA -BR), sediada em São José dos Campos (SP). Instigado pelo valor e pelo fato de o contrato ter sido firmado sem licitação, o MPF apura se houve ilegalidade na contratação.

O contrato está sob a alçada da diretoria comandada há até poucos dias por Cláudio Passos. Com o fim do seu mandato no dia 19, ele passará pela sabatina do Senado nos próximos dias para ser reconduzido ao cargo. Os trabalhos da Comissão de Infraestrutura, responsável pelo processo, começaram ontem.

Criada em 2006, a empresa é qualificada pelo Ministério da Justiça como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), podendo firmar termos de parceria com órgãos públicos sem licitação. Para o MPF, porém, não está claro se a empresa cumpre todas as exigências previstas na lei das Oscips para ser qualificada como tal.

Entre as atividades da companhia previstas pelo contrato estão a capacitação de servidores e de representantes credenciados e a prestação de consultoria. A atuação da empresa com a Anac está ligada à área de certificação aeronáutica. A agência é a autoridade responsável por certificar os aviões fabricados no País, atestando que elas cumprem os pré-requisitos para voar.

estadão

Virgin America é a companhia aérea queridinha da Web

Agora é a Virgin America que foi anunciada como a empresa aérea mais amada segundo a Amplicate.com, site que analisa a presença de marcas na web social. O estudo teve como referência 73 milhões de opiniões de pessoas que têm contas em redes sociais e outros meios.

Southwest, JetBlue e American Eagle Airlines também se contam entre as companhias com melhor reputação na internet.

75 anos e contando (por Gianfranco Beting )


Quando o lendário presidente da American Airlines, Cyrus Rowlett ("C.R.") Smith encomendou este avião, ele não sabia que não tinha dinheiro para honrar o pedido. E só conseguiu levantar um empréstimo com um velho amigo, na base do favor pessoal. Não fosse assim, talvez este avião não tivesse celebrado agora, em 17 de dezembro de 2010, 75 anos de voo. Desde que iniciou operações, em 25 de junho de 1936, voando entre Chicago e Newark, nunca mais parou. Voa regularmente, comercialmente desde então. Duvido que outro veículo de transporte comercial tenha permanecido tanto tempo em serviço regular ativo, independentemente do tipo ou setor.

Mas estamos falando de uma máquina única, universalmente conhecida, respeitada. Inimitável. Ele foi o primeiro e era então o maior. Nas décadas seguintes, seria também o Salvador da Pátria, o pau-para-toda-obra, o Patinho Feio, ou simplesmente um velho cargueiro vazando óleo.

Para muitos, foi o mais belo avião já construído. Para outros tantos pilotos, mecânicos, comissários e passageiros em todo o mundo, foi uma mãe, uma escola, um meio de ganhar a vida. Literalmente, em todo o mundo. Até hoje, passados mais de 75 anos, continua em serviço ativo e regular, pois mais de 300 voam nos quatro cantos do planeta, transportando passageiros e carga, em forças aéreas, empresas de carga, aeroclubes ou até como aeronaves particulares.

Antes de sua introdução em serviço, seguradoras não faziam apólices para usuários de transporte aéreo. Era mau negócio. Um ano após sua chegada, as seguradoras mudaram de ideia e começaram a vender bilhetes de seguros nos próprios aeroportos. Afinal, com sua entrada em serviço, o número de acidentes e fatalidades no transporte aéreo simplesmente despencou. Passou de 1 fatalidade a cada 11 milhões de milhas voadas para 1 fatalidade a cada 81 milhões de milhas voadas.

Nos três primeiros anos de sua carreira ou seja, entre 1936 e 1939, este avião pssou a dominar 90% de todo o tráfego aéreo regular no mundo. No período de 1936 a 1941, nos Estados Unidos, o tráfego aéreo cresceu nada menos que 265%, em boa medida em função de sua introdução. Em 1939, as tarifas aéreas puderam ser reduzidas à metade do que custavam em 1935, graças à economia proporcionada por este notável avião.

Outro conceito que esta incrível aeronave trouxe foi o de padronização de frota. A American Airlines, que tinha nada menos que sete tipos distintos, substituiu todos eles por este único avião. E, ao final de 1941, operava nada menos que 67 máquinas idênticas. Com isto, padronizou treinamento, reduziu inventário de peças de reposição, aumentou o nível de conhecimento e proficiência dos profissionais encarregados de sua operação e, com tudo isto somado, viu-se em condições de se transformar na empresa aérea gigante que é até hoje.

Em 1944, ano em que a produção deste notável avião atingiu seu ápice, nada menos que 4.878 foram fabricados. No pico, uma nova aeronave a cada 34 minutos. Se somarmos os 11 mil produzidos nos Estados Unidos aos mais de 4 mil construídos sob licença na Rússia e outros quase 500 no Japão, ultrapassamos a casa de 15.500 aeronaves produzidas.

Com o fim da guerra, muitas destas aeronaves perderam a função de transporte militar. Podiam ser compradas, literalmente, às dúzias, por preços que variavam de 8 a 15 mil dólares. Em suas asas metálicas, centenas de novas empresas aéreas ganharam os céus.

No Brasil, foi exatamente assim. A explosão da aviação comercial no país aconteceu em função do grande número disponível destas maravilhosas, confiáveis, e robustas aeronaves. Com ela, decolaram empresas como a Sadia e a Real, apenas para citar duas das mais famosas.

O folclore que o cerca é tão extenso quanto sua longeva história. Dizem que até voar de marcha-a-ré foi capaz. A proeza teria ocorrido durante a Segunda Guerra. Um piloto militar norte-americano, voando em meio a mau tempo, perdido em meio à cordilheira do Himalaia, quando deu por si, descobriu estar em meio a um vale de onde não poderia sair voando. Desligou os motores, deixou os ventos predominantes "empurrarem" o avião de volta para a saída do vale. Fato ou balela, tanto faz. Uma história assim só faz sentido com um avião como "ele".

Em comparação com outras aeronaves de seu tempo, como o Boeing 247, Junkers 52, Lockheed 18 Lodestar, era fantasticamente avançado. Mas o tempo passou. Dezenas de avanços e novas tecnologias surgiram e rapidamente foram incorporadas a novos projetos. Nos anos seguintes, enquanto milhares de unidades operavam regular e seguramente mundo afora, surgiram dezenas de outros tipos que tentaram ser seus "herdeiros".

Muitos bradaram ser seus verdadeiros substitutos: Fokker 27, HS748, Herald, a lista é longa. O fato é que "ele" não teve, não tem, nem nunca terá substitutos.

Ninguém até hoje conseguiu aliar sua robustez, simplicidade de operação, capacidade de transporte de carga e passageiros. Voa devagar, a 240 km/h. Não é pressurizado e portanto, consegue voar, quanto muito, a 7.000m. Sobe a 1.130 pés por minuto, pesa vazio 8.300kg e leva de 21 a 32 passageiros. Era equipado originalmente com dois Wright R-1820 Cyclone e depois, com um par de Pratt & Whitney Twin Wasp. Ele foi o mais famoso avião de uma longa dinastia que começou com o modelo -1 e terminou com o designador -11, quando seu fabricante foi absorvido pela Boeing em 1997.

De que avião estamos falando? Você sabe. Mas, se não sabe, então isto me faz lembrar de uma história famosa entre músicos. Uma vez, um repórter perguntou a Louis Armstrong, trompetista e figura lendária da música norte-americana, uma questão tão curta quanto simples: "O que é jazz?"

A resposta foi igualmente curta e direta: "Se você tem que perguntar o que é jazz, então você nunca vai saber".

Gianfranco Beting

direto da pista

Boeings 747 da LUFTHANSA serão reformados


A Lufthansa vai reformar dez Boeings 747-400 entre abril e novembro deste ano. Ao todo a companhia possui 30 aeronaves B747-400 na frota. Com a reforma, a nova First Class será implantada e garantirá exclusividade e tranquilidade ainda maiores, pois passará a contar apenas com oito assentos, ao contrário dos atuais 16. Os passageiros Business e Economy Class também receberão um interior completamente reformulado. Os Boeings 747-400 servem atualmente a rota diária São Paulo-Frankfurt.
Na First Class do Boeing 747-400, os lugares nas janelas serão transformados em camas. Ou seja, na futura First Class cada passageiro terá à sua disposição não só um assento como também sua própria cama. As cortinas de isolamento sonoro, assim como o tapete que absorve os ruídos de passos no piso do corredor, proporcionarão a necessária tranquilidade.

O entretenimento de bordo individual nas – também novas – telas de 17 polegadas fará com que os passageiros relaxem. Além do interior, o padrão First Class inclui, ainda, artigos de conforto como cobertor e travesseiro climatizados e o kit de amenidades da Porsche Design com artigos cosméticos da La Mer.
A Business Class e a Economy Class do Boeing 747-400 também será reformuladas. A área de entrada terá novo design, os lavatórios foram renovados. Além disso, os passageiros Economy Class poderão montar seu próprio programa de entretenimento em sua tela individual. Graças aos encostos redesenhados e à ergonomia otimizada, a nova Economy Class oferecerá, ainda, cinco centímetros de espaço adicional individual e para as pernas.

direto da pista

TAM é condenada por submeter crianças a constrangimentos morais

A TAM Linhas Aéreas foi condenada pela Justiça Mineira a pagar R$ 21 mil a duas crianças por danos morais decorrentes de transtornos durante uma viagem. As crianças afirmaram que, durante a viagem de retorno, foram submetidas à exibição de filmes adultos nos monitores coletivos com cenas de nudez, sexo e uso de drogas.

As passageiras compraram passagens aéreas para o trecho São Paulo/Miami, sem escalas, para ser operada por uma aeronave com programação de áudio e vídeo. Porém, quatro dias antes da viagem, foram informadas, por e-mail, que o voo seria transferido para um avião menor e com escala em Manaus.

A empresa aérea contestou alegando que, mesmo com a mudança de avião, o serviço foi prestado nos moldes do contrato e que o pai das passageiras concordou com as mudanças.

O juiz responsável pelo caso se baseou no Código de Defesa do Consumidor e determinou que a TAM foi responsável e que, cabe à companhia demonstrar que não houve falha na prestação do serviço. No entanto, a empresa não apresentou provas documentais nem testemunhas.
desástres aéreos

TAM vende passagens aéreas em terminais rodoviários a partir desta quinta-feira




A TAM disponibilizou passagens aéreas nos terminais rodoviários a partir desta quinta-feira (24/03). A parceira da companhia será a Pássaro Marron, empresa de ônibus intermunicipal e interestadual que atende 50 cidades dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Por outro lado, as franquias da TAM Viagens instaladas em todos os Estados brasileiros vão oferecer passagens de ônibus da Pássaro Marron combinadas com bilhetes aéreos.

A parceria terá, pelo menos, duas fases. Na primeira, a agência da Pássaro Marron no terminal rodoviário de São José dos Campos, venderá passagens aéreas e roteiros turísticos da TAM. Ao mesmo tempo, as lojas da TAM Viagens localizadas à Rua Augusta, em São Paulo, e à Avenida José Longo, em São José dos Campos, oferecerão bilhetes de ônibus da parceira. Após o período experimental de três meses, as duas companhias planejam estender a parceria para outros pontos de venda.

Em nota, a TAM informou que está em negociação com outras empresas de ônibus que operam em outras regiões do país. A idéia é aumentar a sua capilaridade e facilitar o acesso das classes emergentes às viagens aéreas em todo o país.

aeromagazine

Atenção aeronautas da TAM! Convocação para Assembleia Geral Extraordinária



O SNA convoca seus associados e não associados tripulantes da empresa TAM – Aviação Executiva e Táxi Aéreo S/A, para Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 31 de março de 2011, às 14h30 em primeira convocação e às 15h em segunda e última convocação na Subsede do SNA (Av. Washington Luiz, 6817/101 – Congonhas – São Paulo), para avaliarem e deliberarem sobre proposta de Acordo Coletivo Relativo ao PPR/2010 e PPR/2011.
sna

Atenção aeronautas da Vasp!


Proc. N° 005080/2000-66ª VT/RJ-ACP-(Reintegração/Extinção Contratual)

O Sindicato Nacional dos Aeronautas vem informar aos aeronautas da Viação Aérea São Paulo - Vasp, que foi deferido pelo M.M Juiz da 066ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, mais 30 dias de prazo para o fornecimento dos documentos anteriormente solicitados pela entidade sindical.

Sendo assim, solicitamos mais uma vez que os integrantes da lista abaixo não deixem de entrar em contato com o SNA se moveram ações particulares com os seguintes pedidos:
  • Saldos de salários do período compreendido entre 22.03.2000 (data do ajuizamento desta ação civil pública) ou da dispensa ilegal (nos casos que houve dispensa) e 07.10.2005;
  • Aviso prévio de trinta dias, com projeção no tempo de serviço;
  • Férias vencidas simples e proporcionais, todas acrescidas do adicional de 1/3;
  • 13º salários integrais e proporcionais;
  • Diferenças de FGTS;
  • Multa de 40% do FGTS;
  • Entrega de guias necessárias à movimentação do FGTS e ao requerimento de seguro desemprego;
  • Anotação de saída nas CTPS dos trabalhadores;

Se você possui ação com um dos pedidos acima e, especialmente, se nessa ação o advogado que lhe dá assistência profissional não é nenhum dos advogados contratados pelo SNA, entre em contato com o Sindicato a fim de evitarmos problemas e alegações futuras de duplicidade de objetos (pedidos), providenciando termo de renúncia expressa dos efeitos da sentença do processo acima, continuando exclusivamente com a sua ação individual (exclusão da ação do SNA).

O SNA esclarece ainda que, se a sua renúncia expressa não for entregue até o dia 18/04/2011, ou se não houver contato até a referida data, irá considerar uma renúncia tácita e providenciará a sua exclusão do processo da 66ª VT-RJ acima indicado.

Caso não consiga visualizar o informativo abaixo, clique aqui para baixá-lo em PDF no seu computador.


sna

Controlador aéreo dorme durante pouso de 2 aviões em Washington


O controlador aéreo que não respondeu aos contatos de dois aviões que tiveram de aterrissar por conta própria no aeroporto de Washington admitiu ter dormido durante os pousos, informou nesta quinta-feira o Conselho de Segurança de Transporte (NTSB) dos Estados Unidos.

"O controlador indicou que tinha dormido por um período de tempo durante seu turno. Ele trabalhava em seu quarto turno consecutivo noturno", assinalou o NTSB, encarregado da investigação, em comunicado.

A nota indica que as autoridades estão investigando questões relacionadas ao sono do controlador.

A informação é divulgada um dia depois que duas aeronaves comerciais - um Boeing 737 procedente de Miami, com 97 pessoas a bordo e um Airbus vindo de Chicago com 68 pessoas - tiveram de aterrissar por conta própria diante do "silêncio" da torre de controle na madrugada de quarta-feira.

Os pilotos dos dois aviões tiveram de recorrer ao Terminal de Radar de Controle de Aproximação (Tracon), que se ocupa dos aviões em voo, mas não está encarregado de administrar os pousos e decolagens, responsabilidade atribuída às torres de controle.

O diretor da Administração de Aviação Federal (FAA), Randy Babbitt, havia dito mais cedo que as autoridades decidiram suspender o controlador aéreo de suas tarefas e iriam investigar a fundo o ocorrido pela segurança dos passageiros.

O NTSB informou que o controlador tem mais de 20 anos de experiência, 17 deles no Aeroporto Nacional Ronald Reagan de Washington D.C.

"Como antigo piloto aéreo, me sinto pessoalmente enfurecido de que este controlador não assumiu sua responsabilidade de auxiliar o pouso destes aviões. Felizmente, em nenhum momento os aviões estiveram fora de contato por radar e nossos sistemas de apoio funcionaram para assegurar a aterrissagem segura", acrescentou.

Previamente, o secretário de Transportes dos EUA, Ray LaHood, tinha determinado a nomeação de um segundo controlador aéreo no Aeroporto Ronald Reagan de Washington, após o incidente com os dois aviões nesta quarta-feira.


"Não é aceitável ter só um controlador na torre administrando o tráfego aéreo nesta zona crítica", explicou LaHood em comunicado.
terra

Compra de aviões particulares dobra no Brasil em três anos

Queda de 35% no preço dos aviões usados e desvalorização cambial resultam no melhor ano dessa indústria no País.

O que o advogado Cássio Telles, de Pato Branco, cidade de 70 mil habitantes no interior do Paraná, tem em comum com os empresários Michael Klein, dono da Casas Bahia, Eike Batista, do grupo EBX, e Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza? Um avião particular a sua disposição. A frota de empresas e pessoas físicas no Brasil aumentou em 652 novas aeronaves no ano passado, o dobro do registrado em 2008, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ao todo, o País conta hoje com 7.837 aeronaves particulares.

Telles é apaixonado por aviação desde criança. Em vez de brincar de carrinho, ele gostava de miniaturas de avião. O sonho de pilotar se tornou realidade no ano 2000, quando tirou o brevê. Dois anos depois, o advogado comprou o seu primeiro avião. De lá para cá, trocou de modelo duas vezes e hoje é dono de um monomotor RV-7, da fabricante americana Van’s.

Se não tivesse seu monomotor, Telles não poderia viajar apenas de avião. A cidade onde vive tem aeroporto, mas não recebe voos comerciais. Apesar de usar seu avião principalmente como hobby, o advogado viaja a trabalho ao menos uma vez por mês com o avião. Pelo ar, ele economiza quase quatro horas para chegar até a capital Curitiba, por exemplo. “Se o clima colaborar, vou de avião sempre”, afirma Telles.

Agilidade e flexibilidade nas viagens a trabalho são as principais razões para empresas e pessoas físicas comprarem uma aeronave, de acordo com revendedores consultados pelo iG. A maioria dos proprietários costuma fazer viagens constantes até cidades onde não há rotas diárias. O custo-benefício de não enfrentar a espera por check-in e a fila de embarque nos aeroportos também entra na conta. “Eles precisam chegar e sair rápido de lugares em que nem sempre há voos regulares”, afirma Leonardo Fiuza, diretor comercial da TAM Aviação Executiva. Hoje, as companhias aéreas voam para cerca de 130 cidades, mas há cerca de 3.000 pistas homologadas para pousos e decolagens.



“Existem cidades que recebem um voo por dia, uma vez por semana. Quem faz uma reunião e precisa esperar até o dia seguinte para voltar tem muitas horas improdutivas. O tomador de decisões não dispõe desse tempo para ficar ocioso em uma conexão desnecessária”, diz Francisco Lyra, presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag).

Os aviões particulares também ganham força entre as companhias que atuam em diversas cidades ao longo do território brasileiro, como varejistas e bancos. Com mais de 500 lojas espalhadas em dez Estados do País, a Casas Bahia foi uma das empresas que investiu em frota própria. A empresa tem dois hangares no aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, com pelo menos três aviões – entre eles um jato executivo Challenger 605 -, além de três helicópteros.

A lista de companhias que contam com aeronaves particulares é extensa. Segundo revendedores consultados pelo iG, empresas como Pernambucanas, Riachuelo, AmBev, Marfrig, Friboi, Petrobras, Brasil Foods, Odebrecht, Vale, Camargo Corrêa, Bradesco e Itaú contam com as facilidades de jatos e helicópteros como meio de transporte para seus executivos.

Para Cássio Polli, diretor da Aerie Aviação Executiva, cerca de 95% das aeronaves particulares compradas hoje no Brasil têm como foco o uso para negócios. Seu mais novo cliente fechou a compra de um jato Hawker 850 XP, que tem capacidade de transportar até nove passageiros, por US$ 8 milhões. “Ele tem uma rede de 400 lojas no Brasil e chega a visitar seis cidades em um único dia. Com esse jato, ele poderá sair do Nordeste e ir até Porto Alegre, Rio Branco e Boa Vista sem fazer escalas”, diz Polli, que prefere manter em sigilo o nome do comprador.

Foto: Divulgação Ampliar

Polli, da Aerie: 2011 deve ser o melhor ano para a companhia

Frota particular é maior do que a das companhias aéreas

Os números mostram que o crescimento da aviação executiva no País é uma realidade. Entre 2008 e 2010, os novos registros de aeronaves TPP – prefixo usado para os modelos de uso privado (que vão de helicópteros a jatos) – cresceram 76%, segundo dados da Agência Anac. Entre 2009 e 2010, a expansão foi um pouco menor, mas ainda impõe respeito: de 50%.

Somente no ano passado, 652 aeronaves foram registradas para uso privado no País. O número de 2010 já supera o total de aeronaves das tradicionais companhias aéreas brasileiras, cuja frota é de 619 aviões, segundo a Anac.

As perspectivas para o mercado brasileiro no médio prazo também são otimistas. Segundo representantes do setor, a indústria mundial de aeronaves deve produzir cerca de 11 mil aviões nos próximos 10 anos, sendo que 4% da demanda mundial deve ser concentrada no Brasil.

Quando consideradas as aeronaves das companhias de táxi aéreo e fretadas, o crescimento da aviação executiva é ainda maior: em 2010, foram 75 novos aviões registrados, com frota total de 1534 aeronaves. “Se fossemos uma companhia aérea, seríamos a maior do Brasil”, diz Lyra, da Abag.

Para este ano, as revendedoras estão otimistas. A Aerie Aviação Executiva espera fechar a venda de 15 aviões em 2011, crescimento de praticamente 100% com relação ao ano passado. Caso o número se confirme, será o melhor ano em volume de vendas para a companhia, superando o patamar de 14 aeronaves alcançado em 2008.

“O mercado retomou o crescimento no fim do ano para cá, no período pós-eleição”, explica Polli. Ele diz que a demanda por novas aeronaves estava represada pela crise mundial – estourada, nos Estados Unidos, em setembro de 2008 - e pelas indefinições com relação às eleições. “Muitos empresários seguraram a intenção de compra nesse período”, afirma.

Importação de modelos usados

Foto: Divulgação/Glenio Campregher Ampliar

Hangar da Algar Aviation: mercado promissor no Brasil

A compra de aeronaves por brasileiros ficou mais fácil nos últimos anos pela desvalorização do dólar, moeda que baliza os contratos, e por reflexos da crise econômica internacional. Em uma pesquisa no site de classificados FlightMarket é possível encontrar 90 modelos anunciados, com preços entre R$ 105 mil e R$ 8,1 milhões.

Os modelos usados ganharam relevância no setor brasileiro. Muitas empresas estrangeiras tiveram que se desfazer de ativos para enfrentar a crise e passaram a oferecer aviões seminovos por preços competitivos.

O percentual de aeronaves usadas vendidas na TAM Aviação Executiva, por exemplo, pulou de 15% para 40% nesse período, segundo Fiuza. A companhia vende, em média, 70 unidades de aviões e helicópteros por ano. O deságio de um modelo com um ano de uso chega a 35% atualmente, o triplo do desconto oferecido por um avião com a mesma idade antes da crise econômica.

A chegada das aeronaves usadas ao Brasil aquece os serviços de manutenção. Enquanto as áreas de vendas e fretamentos de aviões da Algar Aviation sofreram quedas nas vendas com a crise, a unidade de manutenção continuou a crescer. “Ninguém voa em uma aeronave usada sem antes fazer uma revisão. E a cada 150 horas de voos precisa fazer uma manutenção”, Rogério Montalvão, diretor-presidente da holding Algar.

Uma alternativa

Para os empresários que não dispõem de recursos para comprar uma aeronave – ou não consideram a compra vantajosa no plano de negócios -, o mercado oferece outras opções à aviação comercial: os voos fretados.

O perfil do cliente do fretado é o mesmo dos compradores de aviões: empresas que querem comodidade e agilidade nas viagens de seus executivos. “A diferença é que essas companhias, em geral, não estão dispostas a imobilizar recursos para comprar um avião”, afirma Montalvão.

Os preços dos fretamentos foram favorecidos pela queda do dólar e do barril de petróleo no ano passado. O custo para fretar um jato é de cerca de R$ 15 por quilômetro. Assim, o trecho de Uberlândia para Belo Horizonte, por exemplo, sai por R$ 16 mil. Com o aquecimento a economia brasileira, a Algar Aviation espera uma elevação de 20% nos fretamentos e uma estabilidade nos preços, exceto se a cotação do barril de petróleo disparar. “Aí os preços vão subir em todo o mercado”, diz Montalvão.

ig

Após caos aéreo, Barrichello se diz feliz por estar na Austrália


Rubens Barrichello afirmou que ficou aliviado em chegar à Austrália após uma conturbada viagem até o país que vai abrir a temporada 2011 de F-1.

O piloto embarcaria no aeroporto de Buenos Aires, na Argentina, mas todos os voos acabaram sendo cancelados por conta de um problema no sistema de comunicação.

Por isso, Barrichello decidiu viajar de barco até o Uruguai, pouco antes de ser avisado que o aeroporto argentino voltaria a operar menos de 24 horas depois de seu fechamento. No fim das contas, Rubens retornou à capital portenha e seu avião deixou o aeroporto com um atraso de 15 horas.

“Finalmente cheguei aqui (na Austrália). Eles (funcionários do aeroporto argentino) disseram que houve um problema com o sistema de rádio da torre de controle, sendo que a minha intenção era voar com meu avião até a Argentina e, de lá, pegar um voo comercial da Qantas. Eu já estava dentro do avião quando nos avisaram que precisaríamos sair e foi aí que percebi o tamanho da encrenca”, declarou.

Apesar dos atrasos, Barrichello manteve o bom humor e garantiu que viajaria até a Austrália de qualquer maneira.

“Eu jamais perderia essa corrida, nem que para isso eu precisasse chegar aqui nadando”, finalizou.

quatrorodas

Emirados Árabes Unidos confirma envio de 12 caças F-16 para missões na Líbia

Caças F-16E/F partiram dos Emirados para a Itália, em apoio as forças da coalisão na Líbia. (Foto: Jake Melampy)

Os Emirados Árabes Unidos irão enviar 12 caças para apoiar a coalizão internacional com a missão de proteger a população civil de ataques das forças de Kadhafi na Líbia.

Os Emirados Árabes Unidos serão o segundo país árabe a enviar aeronaves para o apoio à coalizão após o Catar ter enviado caças Mirage 2000 e aeronaves de transporte para uma das bases aéreas no Mediterrâneo.

As operações militares na Líbia estão sendo conduzidas por 13 nações até o momento, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, Canadá, França e Bélgica. As aeronaves da forças conjuntas já realizaram mais de 300 surtidas sobre o norte da África e dispararam mais de 162 mísseis Tomahawk na missão das Nações Unidas.

cavok

Infraero quer PPP em obra de terminal de Cumbica


A Infraero está com todos os estudos prontos para a construção do terceiro terminal no aeroporto de Cumbica (SP), por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). O presidente da estatal, Gustavo do Vale, que tomou posse ontem, informou que está aguardando a nomeação do ministro da nova Secretaria da Aviação para encaminhar a proposta de contratação de uma empresa especializada na montagem de PPP.

Pelo cronograma da Infraero, essa empresa teria até outubro para entregar os subsídios técnicos e jurídicos que vão viabilizar a licitação da obra para concessão. A licitação deve ocorrer no início de 2012. Trata-se de investimento estimado em R$ 1,5 bilhão. A empresa que vencer, além de construir o terceiro terminal, poderá explorar a parte comercial da área.

"Queremos estar com esse projeto na rua assim que o ministro chegar", disse Vale. Se o modelo der certo para Guarulhos, poderá ser replicado em outros aeroportos como Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Juscelino Kubitschek (Brasília).

Para o presidente da Infraero, o grande problema do setor aeroportuário está diagnosticado: descasamento entre oferta e demanda. Enquanto em 2010 a demanda pelo transporte aéreo cresceu 21%, somando 155 milhões de passageiros, a oferta aumentou 15% (medida pelo número de movimentos de pouso e decolagem das aeronaves). A expectativa da estatal é que haja, agora, uma estabilização da demanda - o que já foi registrado em janeiro e fevereiro.

Se a infraestrutura aeroportuária não dá conta do aumento do número de passageiros em situação normal, imagina o caos que será na Copa de 2014. Essa é uma pergunta que todos fazem ao novo presidente da Infraero. "A Copa do Mundo pode ser hoje", garante ele.

Essa tranquilidade vem seguida de alguns fatos. Primeiro: o governo saberá com dois anos de antecedência o volume de passageiros-torcedores, pois as vendas de ingressos são feitas bem antes dos jogos. Segundo: a experiência de outros países indica que grande parte dos voos serão "charter". Bastaria, portanto, escalonar os desembarques nos horários em que os aeroportos das cidades-sede estão praticamente vazios (entre 14h e 18h e de madrugada.

Uma terceira informação reforça essa avaliação: a África do Sul recebeu 350 mil torcedores no mês da Copa. Os aeroportos brasileiros movimentam cerca de 400 mil passageiros por dia. "Não estou minimizando os problemas, só focando fatos existentes", disse Vale.

A presidente Dilma Rousseff, disse, em entrevista ao Valor, que as concessões devem ser uma das portas para novos investimentos na construção e ampliação dos aeroportos. O presidente da Infraero concorda, mas salienta que esse é um caminho cheio de pedras. "Estamos, agora, fazendo concessão para o estacionamento em Guarulhos. Tivemos 8 impugnações e 256 dúvidas sobre o edital." Como é um processo demorado e cheio de dificuldades, as concessões não poderão, por enquanto, substituir os investimentos públicos, estimados em R$ 9 bilhões nos próximos sete a oito anos.

Outra hipótese que não está colocada para soluções de mais curto prazo é a abertura de capital da Infraero. "A BM&F, que como a Infraero não tinha ativos, levou dois anos para conseguir abrir seu capital", comentou. No prazo de três anos, acredita o novo presidente da estatal, será possível que a Infraero abra seu capital na bolsa. A ideia é perseguir uma identidade semelhante a de empresas como Petrobras e Banco do Brasil, companhias de capital misto em que o governo é o sócio majoritário.
aeroportos no brasil

Lucro da Embraer cai 36% em 2010


No balanço anual, o faturamento chegou a R$ 9,38 bilhões, número 13,71% menor ao de 2009.


Fábrica da Embraer

Os investimentos da companhia em 2011 devem somar US$ 500 milhões, dos quais US$ 90 milhões devem ser destinados à área de pesquisa

São Paulo - A companhia Embraer, terceira maior fabricante mundial de aviões comerciais, obteve em 2010 lucro líquido de R$ 600,2 milhões, 36% a menos que o registrado em 2009, informa a empresa.

No balanço anual, o faturamento chegou a R$ 9,38 bilhões, número 13,71% menor ao de 2009.

Já o lucro bruto de exploração Ebitda caiu 12,2% no mesmo comparativo, atingindo R$ 1,069 bilhão.

Para 2011, a Embraer estima números similares aos do ano passado, já que "a turbulência política no Oriente Médio e os recentes terremotos no Japão podem trazer riscos adicionais para a recuperação desses segmentos (comercial, executivo e de defesa)", indica a empresa.

Os investimentos em 2011 devem somar US$ 500 milhões, dos quais US$ 90 milhões devem ser destinados à área de pesquisa.

A Embraer só vai comentar os resultados corporativos de 2010 nesta sexta-feira, em entrevista coletiva e teleconferência convocada em São Paulo pelos executivos da empresa.

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