PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM

PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM
PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Funcionários da American Airlines são presos por Tráfico de Droga


A Polícia Americana prendeu 21 pessoas, nove delas são funcionários da American Airlines, acusados de tráfico de cocaína que eram carregadas em malas nos vôos de Porto Rico para os Estados Unidos.

20 dos quais foram detidos em Porto Rico e uma em Miami, foram acusados de conspiração para distribuir mais de 9,000 kg (19.800 libras) de cocaína a bordo utilizando-se dos voos comerciais da American Airlines.

A acusação alegou que o líder da quadrilha de tráfico,o empregado da American Airlines Wilfredo Rodriguez-Rosado, que desde 1999, recrutou e organizou um grupo de funcionários da empresa aérea para contrabandear malas carregadas com a cocaína para aeronaves da American Airlines com destino também a diferentes cidades dos Estados Unidos.
AIRWISE

Kingfisher vôo retorna após falha em trem de pouso



Um vôo Kingfisher com rota Mumbai para Bangalore com 96 passageiros a bordo teve de regressar ao aeroporto de Mumbai apenas 12 minutos após a decolagem devido a aeronave ter apresentado um problema técnico em seu trem de pouso.


A aeronave havia decolado do aeroporto às 9h05 e retornou às 9:17 h devido ao seu trem de pouso não ter retraindo. Não houve emergência e o avião pousou em segurança. "

Os passageiros prosseguiram em outra aeronave Kingfisher, que decolou às 11h20.

Air India poderá parar também



Oito sindicatos co-relacioanados com a companhia aérea Air India - representando seus pilotos, engenheiros, instrutores, agentes, e comissários de voo - emitiram o que parece ser uma ameaça velada de greve se a companhia aérea avançar com seus planos de a impor cortes salariais.Uma carta foi enviada pelos sindicatos, na noite de terça-feira para o gabinete do ministro de aviação civil

A companhia convocou uma reunião do conselho na quinta-feira para discutir questões como a produtividade ligada incentivos e reduções salariais.


Oman Air recebeu seu primeiro A330-200



Oman Air recebeu seu primeiro A330-200, tornando-se o mais novo operador da aeronave,
permitindo que a transportadora possa introduzir voos de longo curso, pela primeira vez. A aeronave foi adquirida no âmbito de um contrato de locação com a Dublin-based AWAS.

A aeronave será inicialmente implantada em rotas de longa distância de Mascate, Omã para Londres, Paris e Frankfurt, bem como destinos na Ásia.

Oman Air fez uma encomenda de sete aeronaves A330 em 2007, cinco dos quais foram diretamente da Airbus. A companhia aérea terá entrega de mais 6 aeronaves da família A330 nos próximos anos.

Air France-KLM lança Twitter para agências de viagens


O grupo aeronáutico franco-holandês Air France-KLM levou o seu envolvimento nas redes sociais a outro patamar, ao lançar nesta terça-feira o Twitter dedicado especialmente a agentes de viagens.

Para ficar a par das últimas novidades dedicadas ao setor, os interessados devem acessar o site http://twitter.com/afklbiz_pt.
Jornal de turismo

TAP: Greve de pilotos



Na sequência de uma reunião de Pilotos da Aviação 'Civi , realizada em 8 de setembro, os pilotos da aérea Português TAP votaram esmagadoramente a greve de dois dias em 24 e 25, considerando as negociações de trabalho iniciado em novembro passado. A data é duplamente problemática, uma vez que é a véspera das eleições gerais.

A TAP, empresa com 47 aeronaves em sua frota e de 5.000 trabalhadores na folha de pagamento, está passando por turbulência.

Em agosto, diante da ameaça de greve do pessoal de terra (trabaho 3000) com seu efeito devastador sobre os voos de verão, embora não tenham chegado a um acordo com a adminstração. Agora os pilotos vão se juntar a 725 trabalhadores da PGA (Portugalia Airlines), uma subsidiária adquirida em 2007, que também estão totalmente engajados na disputa trabalhista com a companhia aérea.

As taxas de bagagens da Ryanair vão aumentar em 50%.

A partir de 1 de Outubro, as taxas de bagagens da Ryanair vão aumentar em 50%. O check-in realizado via Internet custará 15 euros, feito no aeroporto valerá 30 euros para um volume não superior a 15 kg. Agora, os passageiros podem levar duas bagagens, pagando pela segunda 35 euros (online) e 70 euros (aeroporto).

A taxa sobre transporte de equipamentos desportivos também sofre um aumento. Realizada na Internet custa 40 euros e no aeroporto 50 euros. Por cada quilo extra aos 15 normalizados, o utente tem de pagar 20 euros.

Presstur

SOCIALITE É ACUSADA DE FICAR BÊBADA E PERMITIR CARÍCIAS ÍNTIMAS DURANTE VOO

Uma socialite britânica foi acusada em um tribunal de Londres de ficar bêbada, mostrar sua calcinha fio-dental e permitir que outro passageiro tocasse seus seios durante um voo da Kingfisher Airlines.

Clare Irby - Foto: National Pictures


FIQUE POR DENTRO:

COMO TUDO COMEÇOU

Clare Irby, 30 anos, uma das herdeiras da fabricante de cervejas Guinness, voava de Bangalore para Londres em um voo da companhia, quando ocorreu o incidente.

O comandante do voo, Vivek Sondhi, disse aos jurados que a socialite, que viajava com seu filho, de dois anos de idade, estava "a beira de se tornar perigosa".

A ré, de 30 anos, nega que tenha ficado bêbada durante o vôo. Ela disse ao tribunal que talvez tenha bebido "cinco ou seis" taças de vinho tinto durante o voo, mas estava apenas "alta".

Mão boba


"Eu continuava funcionando com todas minhas faculdades. Eu não estava bêbada", disse ela.

A socialite confirmou ter conversado com outro passageiro, Daniel Melia, de 36 anos, mas declarou: "posso assegurar-lhes que ninguém tocou meus seios".

Clare Irby também negou qualquer problema com a forma como trocou de roupa durante o voo, afirmando que tomou cuidado para proteger sua dignidade.

A ré ainda criticou os comissários de bordo, dizendo "eu não senti que eles estavam particularmente satisfeitos de ter uma mãe solteira com o filho a bordo".

Quando a polícia descreveu o suposto comportamento de Clare Irby, sua resposta ao tribunal foi: "Parece que estou ouvindo (eles falarem) sobre um estranho".

Mas outra passageira a bordo, Polly O'Callaghan, disse que a socialite flertou com Melia.

Os dois beberam várias taças de vinho juntos, disse a testemunha. Segundo O'Callaghan, a socialite teria dito a Melia: "Normalmente não fico assim tão relaxada. Deve ser todo o ópio que venho tomando".

Ela acrescentou, no entanto, que o comentário pode ter sido uma brincadeira. A testemunha disse ainda que os dois passageiros falavam alto e eram abusivos em relação aos comissários, apertando o botão para chamá-los repetidamente.

Também foi dito que a namorada de Melia mudou de assento, porque estava sendo ignorada.

Aeromoças da Kingfisher Airlines chegam a Isleworth Crown Court para depor na audiência

Preocupação com o filho

A testemunha disse ainda que ficou preocupada com o filho da ré, que estava pulando na cadeira ao lado da mãe, enquanto ela dormia.

Ela também contou que Clare Irby colocou a mão no rosto de uma comissária, enquanto dizia palavrões para outra.

Ao descrever o comportamento dos dois passageiros, o comandante do voo, Sondhi, afirmou: "Eles estavam a beira de se tornar perigosos, eu diria, então, pedi ao diretor do voo para parar de servi-los bebidas alcoólicas".

A comissária Shivaneji Sharma disse que a socialite tirou a saia, revelando a calcinha fio-dental, antes de vestir sua calça legging.

Outra comissária, Arpita Mehra, declarou: "ela estava ocupada com o passageiro sentado atrás dela".

"Eles estavam conversando e se tornando próximos um com o outro, enquanto a criança chorava."

"O homem estava debruçado para a frente, tocando os seios dela, e eles estavam se beijando."

Daniel Melia não está sendo julgado.

IFR ONLINE

Embraer entrega E-Jet de numero 600

embraer_logo

A polonesa LOT Polish Airlines recebeu o E-Jet de numero 600 fabricado pela Embraer.

O jato, um E175 foi entregue em cerimônia realizada na Polônia.

“A entrega do 600º E-Jet é uma grande conquista para a Embraer e estamos particularmente orgulhosos por um dos clientes lançadores da família de jatos receber esta aeronave”, disse o vice-presidente executivo da Embraer, Mauro Kern.

O E175 da LOT conta com uma configuração composta de 82 assentos. O novo jato complementará a frota atual de jatos da mpresa aérea, que possui uma frota de dez E170 e seis E175.

Flighlife

Star Alliance renova seu site



O site do grupo aeronáutico Star Alliance reformulou o seu site, alterando a filosofia por detrás do funcionamento. Desta forma, a página de internet da Star Alliance passa de um aglomerado informativo a motor de reservas e compra de bilhetes on-line.

O renovado site www.staralliance.com reapareceu com um toque personalizado na área interativa, sendo uma das principais novidades a abertura de uma área onde os passageiros podem deixar os seus testemunhos, assim como propostas.

Jornal de Turismo

Queda de ultraleve mata instrutor de aviação em Ribeirão Preto, SP




Um avião monomotor com dois passageiros caiu em um canavial próximo a rodovia Mário Donegá, em Ribeirão Preto, no Norte paulista, na manhã desta quarta-feira.

O instrutor do vôo, Rogério Luzenti, 42 anos, morreu no local. O aluno, Paulo César Siene, 51 anos, sofreu ferimenros graves e foi encaminhado a um hospital. Ele teria sofrido vários cortes no rosto e no peito.

O ultraleve, modelo Bravo 700, teria batido em um barranco.

O Globo

FAB compra mais seis helicópteros Blackhawk


A Força Aérea Brasileira assinou no último dia 3 de setembro um contrato de compra de seis novos helicópteros UH-60L Blackhawk. O negócio de cerca de 73 milhões de dólares é a segunda compra brasileira deste modelo no ano. Em julho, a FAB já havia contratado outras quatro aeronaves fabricadas pela Sikorsky por cerca de 60 milhões de dólares. Com essas compras, a Força Aérea passará a contar com 16 helicópteros do tipo. Atualmente a FAB possui seis UH-60L Blackhawk em operação.

Com a desativação dos H-1H Huey, prevista para 2010, a compra dos Blackhawk faz parte da renovação da aviação de asas rotativas da FAB. A Força também receberá 18 dos 51 Super Cougar encomendados pelo governo brasileiro no acordo com a França.

Defesa Brasil

Passageiro com droga força aterrissagem na República Dominicana


Um avião da Iberia fez um pouso de emergência nesta terça-feira em um aeroporto da República Dominicana depois que um passageiro de nacionalidade alemã desmaiou de dor no intestino por ter uma grande quantidade de drogas no estômago, informaram autoridades.

O voo 6314 da companhia espanhola cumpria a rota Costa Rica-Espanha, mas os pilotos não tiveram alternativa a não ser fazer um pouso não programado no Aeroporto das Américas, a leste de Santo Domingo, para salvar a vida do passageiro, acrescentaram.

O Globo

Morales, da "pobre Bolívia", confirma compra do "Cocalero Uno"

O presidente da Bolívia Evo Morales confirmou em La Paz a decisão de comprar um avião presidencial Antonov, de fabricação russa, segundo a agência espanhola Efe.

Já se referem ao avião como "Cocalero Uno", e deverá ser pilotado por uma tripulação cubana, porque Morales não parece confiar nos militares da Força Aérea Boliviana. Será um modelo "Regional Jet", de luxo, e seu custo poderá chegar a US$ 45 milhões (R$ 100 milhões), porque o cocaleiro mandou instalar até sistema anti-mísseis, como no Air Force 1, de Barack Obama. O Antonov, tem capacidade para 80 passageiros e cabine reservada para o presidente, com sala, cama de casal, banheiro com hidromassagem.

Sitepopular

ANAC ANUNCIA DISTRIBUIÇÃO DE SLOTS


A ANAC anuncia para breve uma chamada publica para os interessados na distribuição que fará dos 412 "slots" previstos para o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A Agência espera apenas a queda dos limites que hoje impedem a operação.
Aerobusiness

Tam apresenta modificações em sua página na web

A Tam colocou no ar sua nova home page com novidades para facilitar a navegação e dar maior visibilidade às áreas mais visitadas da página virtual da empresa. Ao acessar www.tam.com.br, o internauta logo perceberá um novo menu principal, que está mais destacado e traz uma reorganização dos canais, além do link "TAM em um clique", recém-criado canal para acesso rápido a diferentes informações sobre a companhia.




"Com essa mudança no site, tornamos a navegabilidade mais dinâmica, com foco em áreas consideradas prioritárias pelos nossos consumidores, como tarifas, promoções, vendas, Programa Tam Fidelidade, Tam Informa, Cartão de Crédito Tam e Roteiros de Viagens", declara a diretora de Marketing da companhia, Manoela Amaro.

Outra novidade da home page é o link "Tam Viagens". Com um clique, o visitante vai dispor de todas as funcionalidades da página da operadora turística da Tam: pesquisa e compra de roteiros turísticos no Brasil e no Exterior, reserva em hotéis, aluguel de carros e contratação de seguros para viajantes, entre outros.

O novo espaço também vai incentivar o cadastramento dos clientes Tam Fidelidade, que ao criar seu login terão à disposição uma página com conteúdo personalizado.
Panrotas

TAP VOA MENOS AO BRASIL


A companhia portuguesa TAP anunciou que o total de seus voos semanais para o Brasil, que hoje são 67, deverá ser reduzido para 57. A medida reflete os efeitos da crise da economia internacional, que reduziu a demanda em termos globais. Segundo a TAP os voos reduzidos refletem melhor a procura de passageiros para essa rota.
Aerobusiness

Super promoção da Azul com tarifas a partir de R$ 39 é estendida


A Azul Linhas Aéreas Brasileiras decidiu estender o prazo para compras de passagens na promoção especial até amanhã (16/09). A promoção é válida para viagens às terças, quartas e sábados. As tarifas variam a partir de R$ 39 para destinos como Campinas- Belo Horizonte, Campinas-Curitiba, Campinas-Navegantes, Campinas – Rio de Janeiro (Santos Dumont) e Campinas- Maringá. Os valores são válidos por trecho para viagens de ida e volta. O prazo para as viagens também foi estendido e agora vai até 15 de dezembro.
Mercado e Eventos

South African Airways terá mapeador de rotas no site


A partir de outubro, o site da South African Airways (www.flyssa.com) oferecerá aos clientes uma ferramenta que promete ser eficiente para a visualização de rotas e horários de voos. O mapeador de rotas, segundo a companhia, é totalmente interativo e foi desenvolvido por uma das maiores empresas de negócios de aviação do mundo, a OAG. O sistema consiste em um aplicativo on-line para o planejamento de viagem, rotas e serviços aéreos, mostrando informações detalhadas de operações diretas, possíveis conexões e horários.

“A SAA trabalha na busca de soluções tecnológicas e avançadas a fim de deixar o planejamento da viagem mais fácil para o consumidor. O mapeador de rotas desenvolvido pela OAG faz exatamente isso, propiciando enorme conveniência ao nossos clientes”, afirma o CIO da aérea, Mike Re.

Desde o lançamento de ferramentas para reservas on-line, o site da empresa registrou um forte crescimento no número de visitantes. Hoje, são aproximadamente 600 mil a 700 mil acessos por mês. Outro produto lançado recentemente, em conjunto com a Star Alliance, é o Portal Móvel. Nele, o consumidor encontra informações completas sobre a viagem e sobre a companhia aérea por meio do celular.
O endereço do portal é http://mobile.flysaa.com ou http://m.flysaa.com.
Panrotas

Ainda sob efeito do voo 447, Air France revisa segurança


A Air France pediu à parceira americana Delta Air Lines Inc. que ajude a avaliar suas práticas internas de segurança depois do acidente no voo 447,
que matou 228 pessoas em junho.


"Pedimos que nosso parceiro americano realize uma auditoria", disse Véronique Brachet, uma porta-voz da Air France. Mas ela disse que as conversas com a Delta, que tem uma aliança mercadológica com a Air France, não haviam sido finalizadas.

O diretor-presidente, Pierre-Henri Gourgeon, disse ao Wall Street Journal que a Air France, filial da Air France-KLM SA, vai contratar especialistas externos para revisar suas práticas de segurança, em parte porque o acidente ainda não foi solucionado.

Ele disse que o objetivo é gerar um punhado de ideias que melhore significativamente as práticas de segurança da empresa. "Segurança é uma coisa dinâmica", disse Gourgeon. "O risco é dizer: 'Fizemos nosso trabalho, agora chega'.

" Uma porta-voz da Delta se negou a comentar o plano. Equipes de buscas da França e do Brasil não conseguiram encontrar a maior parte dos destroços do Airbus A330, que seguia do Rio para Paris e caiu em águas profundas a meio caminho entre o Brasil e o Senegal.

A consequência disso é que ainda não se sabe qual o papel de vários fatores que podem ter contribuído para o acidente. Mau tempo, problemas técnicos e falha humana são fatores suspeitos, mas sem mais provas a empresa e as autoridades não podem fazer muito mais para evitar a repetição da tragédia.
Os investigadores agora se preparam para reiniciar a busca dos destroços do avião no fundo do mar, a uma profundidade de vários quilômetros, embora uma nova expedição ainda vá demorar meses para ser preparada e realizada.
A queda do avião voltou a focar a atenção mundial no histórico de segurança e de treinamento dos pilotos da Air France. A companhia teve quatro acidentes significativos desde 1999, mais que a maioria das companhias aéreas mundiais.
Gourgeon disse que, antes do voo AF 447, o histórico de acidentes da Air France era melhor que a média das companhias aéreas mundiais e agora entrou na média.
Gourgeon disse que os empregados ficaram traumatizados com o acidente, que aumentou a tensão na companhia. Ele disse que, desde a queda do avião, a Air France tem registrado uma leve alta nas faltas de comissários de bordo em voos de longa distância. Ele reconheceu que a companhia já foi criticada várias vezes por alguns dos sindicatos menores de seus pilotos, que denunciaram supostos lapsos de segurança.
Gérard Arnoux, presidente do Spaf, um desses sindicatos menores, disse que "há um problema com a nossa cultura de segurança. Nosso ranking não é bom". Gourgeon disse esperar que a futura auditoria resolva esses problemas. Ele disse que a causa da queda do avião pode permanecer uma incógnita para sempre, por isso a Air France está atacando uma gama variada de problemas que podem ter causado a tragédia. "Mesmo que não saibamos o motivo, as pessoas precisam estar certas de que não ficou pedra sobre pedra", disse. A Delta não teve nenhum acidente ou incidente de segurança significativo desde 1988, segundo o Aviation Safety Network, um site que acompanha o setor.

Efromovich apresenta proposta para adquirir controle da VarigLog



O empresário German Efromovich, presidente da OceanAir, apresentou ontem em assembleia de credores uma proposta para adquirir a VarigLog, ex-subsidiária de cargas da velha Varig que entrou com pedido de recuperação judicial em 3 de março.

Efromovich se comprometeu a adquirir a VarigLog sob a condição de que os credores aprovem um plano de recuperação que prevê deságios de até 90% no pagamento das dívidas, dependendo da característica do credor.

Ao Estado, Efromovich declarou que foi convidado a olhar o negócio por Lup Wai Ohira, presidente da VarigLog e irmã de Lap Chan - ex-sócio do fundo americano Matlin Patterson, que adquiriu a VarigLog, e posteriormente a Varig. O Matlin adquiriu a VarigLog em sociedade com três sócios brasileiros, numa operação constituída para driblar a legislação que limita a participação de estrangeiros em companhias aéreas. Para vencer a resistência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em aprovar o negócio, o fundo contou com a assessoria de Roberto Teixeira, amigo do presidente Lula.

Uma briga judicial entre o Matlin e os sócios brasileiros levou à companhia à bancarrota e, no mês passado, o Matlin decidiu deixar a sociedade. Por simbólicos US$ 100, o fundo americano vendeu a empresa para Lup Ohira, que se apresentou ontem na assembleia como dona de 100% do capital da VarigLog, embora a transferência acionária não tenha sido aprovada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O fundo entrou com pedido de alteração societária no dia 21 de agosto. Procurada, a Anac informou que o pedido "está em análise".

Dos três sócios brasileiros afastados judicialmente da sociedade sob a acusação de gestão temerária, um fez acordo. Os outros dois, Marco Antonio Audi e Marcos Haftel, estão recorrendo da decisão e tentam impugnar a recuperação judicial.

Eles argumentam que, antes de entrar com pedido de recuperação, o Matlin teria pago a si próprio parte das dívidas que a VarigLog tinha com o fundo. Segundo os advogados dos brasileiros, Marcello Panella e Alexandre Thiollier, trata-se de uma "ilegalidade vender as ações dos sócios brasileiros, sendo que elas estão pendentes de decisão judicial". Ontem, eles entraram com um pedido de liminar no Tribunal de Justiça de São Paulo para tentar impedir a transferência acionária.

Para Efromovich, esse imbróglio judicial envolvendo os sócios da VarigLog não é problema. "É só analisar os processos. Acreditamos que eles (Audi e Haftel) não têm direitos sobre a VarigLog." Efromovich não quis revelar quanto pagará para assumir a companhia. "Isso é uma coisa que diz respeito apenas a mim e a Lup." Segundo fontes, o negócio gira em torno de US$ 100 mil. Com isso, assumiria uma companhia que tem dívidas de R$ 400 milhões.

Com negócios que vão da exploração de petróleo à aviação, Efromovich ganhou notoriedade no setor aéreo depois de adquirir a colombiana Avianca. Na época a empresa estava em processo de recuperação judicial nos Estados Unidos e Efromovich conseguiu recuperá-la.

Durante a assembleia de ontem, os credores pediram mais prazo para apreciar o plano de Efromovich. Para forçar a aprovação até a sexta-feira, dia 18, Lup Ohira declarou que a rejeição do plano a levará a decretar a autofalência da companhia. Mas prevaleceu a vontade dos grandes credores, como o fundo Atlantic (que pertence à chilena Lan) e o fundo de pensão Aerus, que decidiram agendar uma nova assembleia para o dia 23. No início da próxima semana, os credores devem se reunir com a empresa para discutir como melhorar a proposta.

A VarigLog opera hoje com 4 Boeings e tem 700 funcionários. O prejuízo mensal é de R$ 5 milhões. Caso consiga convencer os credores de sua proposta, Efromovich conseguirá desbloquear os US$ 20 milhões que a companhia possui na Suíça e que foram penhorados pelo Atlantic. Conseguirá ainda desbloquear ações da Gol que fazem parte do pagamento feito pela empresa para a aquisição da Varig. A preço de dezembro, essas ações estariam valendo R$ 28 milhões.

Para o advogado da Atlantic, Rafael Gagliardi, do escritório Demarest & Almeida, a proposta de Efromovich é "obscura" e não apresenta planos de investimentos. "Ele quer pagar só 10% a partir de 2012. O resto, só se o faturamento aumentar 500 vezes. Se isso não acontecer, a gente só recebe depois de 2052, sem juros nem correção."

Entenda o caso - 2005: O fundo Matlin Patterson, por meio da subsidiária Volo do Brasil, adquire a VarigLog e submete a nova sociedade à apreciação da Anac

Abril de 2006: A Anac não aprova a transferência do controle societário para a Volo, por entender que o controle efetivo estaria nas mãos do fundo estrangeiro, contrariando a legislação nacional

Junho de 2006: Pressionada pela Casa Civil, a Anac recua e aprova a transferência do controle acionário da VarigLog. Para ajudá-la no trâmite na Anac, a VarigLog contratou o advogado Roberto Teixeira, amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Julho de 2006: A VarigLog adquire a Varig, evitando a falência

Março de 2007: A Varig é vendida para a Gol por R$ 320 milhões. Começa a briga judicial entre o fundo e os sócios brasileiros pelo dinheiro pago pela Gol. Afastados da sociedade, os brasileiros recorreram da decisão

Março de 2009: VarigLog entra com pedido de recuperação judicial.

Estado de São Paulo

Yeda fortalece malha aeroportuária com acordo de US$ 630 mil com os Estados Unidos



Na busca de maior competitividade à produção do Rio Grande do Sul, através da redução de custos logísticos ao setor aeroportuário, e de integração intermodal, a governadora Yeda Crusius assinou, nesta terça-feira (15), acordo com a Agência para o Comércio e Desenvolvimento dos Estados Unidos, US Trade and Development Agency (USTDA).

A Agência doará, a fundo perdido, US$ 630 mil ao Programa de Desenvolvimento da Malha Aeroportuária do Rio Grande do Sul (Proar/RS), da Secretaria de Infraestrutura e Logística. "A superação dos gargalos desse item de logística intermodal, o aeroportuário, é fundamental para a rede da economia do nosso Estado, produtor e exportador", afirmou Yeda.

Depois da assinatura, firmada com a gerente da USTDA para o Brasil e o Conesul, Gabrielle Mandel, Yeda resumiu a atual gestão do Estado, que se destaca pelo fim de um longo ciclo de 37 anos de déficits sequenciais nas contas públicas do RS. Yeda falou também dos eixos da proposta do Orçamento 2010, que será regionalizado, e do efeito dos R$ 2,8 bilhões de investimentos previstos do setor público estadual para fortalecer a economia. "Esperamos que este seja o primeiro passo de uma parceria", afirmou a governadora ao saudar o acordo. "Estamos dando continuidade ao plano original de desenhar uma rede logística que aproveite todo o potencial do Rio Grande do Sul de uma maneira sustentável e moderna", disse ela.
Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Director do Aeródromo de Évora considera "muito estranho" acidente com aeronave


O diretor do Aeródromo de Évora, onde está instalada a academia aeronáutica detentora da aeronave que caiu na noite passada perto da aldeia de Sete, no concelho Castro Verde, considerou "muito estranho" o acidente, que provocou a morte das três pessoas que seguiam a bordo do aparelho.


É no Aeródromo de Évora que está instalada a academia aeronáutica detentora da aeronave acidentada


"É um acidente muito estranho. Estava uma noite boa, sem nuvens e sem vento, portanto algo aconteceu e provocou o acidente", disse à agência Lusa o comandante Lima Bastos, referindo que "ainda é prematuro afirmar quais foram as causas do acidente".

Segundo Lima Bastos, o acidente envolveu um "avião bimotor Piper com matrícula belga" que a Academia Aeronáutica de Évora "tinha alugado a uma escola belga" e que "estava ao serviço da academia há cerca de um ano". O responsável indicou que o aparelho tinha ido "fazer treinos a Sevilha".

Lembrando que a academia "recorre a aeroporto internacionais para fazer treinos de instrumentos", Lima Bastos explicou que o avião "partiu de Sevilha, passou por Faro e a caminho de Évora, não se sabe bem porquê, caiu", às 22h27, no local de Pego da Volta, perto da Aldeia de Sete.

O acidente provocou a morte dos três tripulantes, um instrutor espanhol, de 27 anos, e dois alunos holandeses, de 19 e 20 anos, segundo informações de Lima Bastos e do segundo comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro de Beja.

De acordo com Lima Bastos, as causas do acidente vão ser apuradas por peritos do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves, que "já estão a caminho do local".

As buscas no local da queda da avião, que realizava um voo autorizado, mobilizaram 12 elementos e cinco viaturas da corporação de bombeiros de Castro Verde e militares do Destacamento de Almodôvar da GNR.

A Academia Aeronáutica de Évora, uma escola profissional de pilotos instalada no Aeródromo de Évora, foi constituída em 1999, numa parceria entre a TAPGER, sub-holding da TAP Portugal, e a escola de pilotos holandesa Nationale Luchvaart School, sub-holding da empresa Canadian Aviation Electronics. A academia conta com uma dezena de cursos integrados de piloto de Linha Aérea de Avião, com a duração aproximada de 14 meses e que funcionam em simultâneo com outros cursos modulares, como Piloto Particular de Avião, Piloto Comercial de Aviões ou Qualificação em Voo por Instrumentos em Aviões Monomotor e Multimotor.

O acidente de terça-feira, envolvendo a queda de uma aeronave, é o oitavo em Portugal e o segundo no Alentejo desde o início deste ano. A 14 de Agosto, um avião bimotor Beech 99, conduzido pelo dono da aeronave e proprietário da empresa de pára-quedismo SkyDive, caiu no Bairro de Almeirim, em Évora, causando a morte dos dois ocupantes.

O presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira, que já veio lamentar o acidente da noite passada, garantiu, entretanto, que "estão asseguradas todas as condições de segurança" no Aeródromo de Évora para a realização do Portugal Air Show, um festival aéreo marcado para o fim-de-semana.
Público pt

STJ inicia análise de falência da Transbrasil

Apesar de ter encerrado suas atividades há oito anos, a Transbrasil ainda discute no Judiciário se a falência da empresa - requerida em 2001 - teria validade.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) iniciou ontem a análise do processo de falência, requerido pela General Eletric Capital Corporation, a GE.

Os ministros da corte proferiram dois votos - um a favor e um contra a quebra -, mas o julgamento foi suspenso por um pedido de vista.



Se o pedido de falência for aceito, a Transbrasil terá de responder e arcar com as consequências jurídicas de um processo falimentar, que corre na primeira instância do Estado de São Paulo e no qual credores, além da GE, já se habilitaram.


Por outro lado, se a corte negar o pedido de falência, a decisão fortalecerá os argumentos da Transbrasil em uma outra ação de indenização, estimada em U$ 40 milhões, ajuizada contra a GE. A Transbrasil alega que o pedido de falência pela GE provocou sua ruína e busca uma indenização por isso.

A disputa tem origem em débitos devidos à GE, a partir de 1999. No período, a Transbrasil detinha 20% do mercado de transporte aéreo brasileiro.

O valor, estimado em US$ 20,4 milhões, refere-se ao arrendamento mercantil de aeronaves entre 1995 e 1997.Em 1999, a dívida foi reescalonada e a Transbrasil emitiu sete notas promissórias com esse fim.

Em 2000, após a companhia ter efetuado alguns pagamentos, foi feito um outro contrato que teria renegociado a dívida. Para a Transbrasil, na ocasião teria sido quitada a dívida, mas a GE entendeu que o pagamento teria sido parcial, e protestou uma das notas promissórias no valor de U$ 2,6 milhões. A Transbrasil ajuizou uma ação declaratória objetivando a nulidade da dívida.

Após constatar, por meio de prova pericial, que a Transbrasil teria pago 110% da dívida, a 22ª Vara Cível de São Paulo condenou a GE a pagar uma indenização de aproximadamente U$ 40 milhões. A GE recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que ainda não julgou o recurso.


O pedido de falência foi baseado justamente no não-pagamento dessa dívida que já estava em discussão na Justiça, em 2001, pouco antes da decisão da 22ª Vara Cível. No caso da falência, o pedido foi negado pela 19ª Vara Cível de São Paulo, e em abril de 2003, o entendimento foi reformado pelo TJSP, que decretou a falência da Transbrasil. A empresa recorreu ao STJ, onde o julgamento foi iniciado pela 3ª Turma da corte.

A ministra Nancy Andrigui, relatora do processo, decidiu favoravelmente à GE, ou seja, confirmou a falência da empresa.

Para a ministra, o pedido foi correto porque, na época em que foi feito o pedido, a ação judicial que contestava a dívida entre as empresas ainda não havia sido julgada pela primeira instância. A ministra considerou, no entanto, que a falência não impede que a Transbrasil busque indenização na outra ação judicial em curso. Outro ponto considerado pela ministra é que a ação falimentar já está em curso em primeiro grau e diversos credores já se habilitaram no processo.

De acordo com o advogado da Transbrasil Cristiano Zanin Martins, do Teixeira, Martins Advogados, o declínio da Transbrasil só ocorreu por causa da publicidade dada à ação de falência. Segundo ele, a empresa tinha uma média de 15 mil consultas diárias para a venda de passagens e, no dia seguinte ao pedido, esse número caiu para 300. "O voto da ministra significa legalizar um pedido indevido", diz Martins.

O ministro Massami Uyeda, no entanto, apresentou um voto em sentido contrário, ao considerar incabível o pedido de falência. Para o o ministro, o Código de Aviação Brasileiro determina que o Poder Executivo pode intervir em socorro a concessionárias de aviação em caso de crise econômica e, no caso da Transbrasil, a GE, teria ajuizado o pedido sem antes notificar o governo. O ministro considerou também o impacto social de uma falência e o fato de o pedido ter sido ajuizado após a ação em que se discutia a cobrança da dívida. O ministro Vasco Della Giustina pediu vista do julgamento e informou que levará o voto à turma em 15 dias. Procurada pelo Valor, a GE preferiu não se manifestar até o julgamento definitivo da ação pelo Judiciário.

Valor Econômico

Boeing recorre a sua força na aviação comercial para o F-X2

A dois dias da entrega da proposta final para o processo de seleção de novos caças para a Força Aérea Brasileira, a Boeing decidiu usar sua força na aviação comercial como mais uma arma para vencer a concorrência.

A companhia americana termina hoje um programa de dois dias de reuniões com 150 fabricantes de componentes que poderão se tornar, segundo a direção da empresa manifestou ontem, fornecedores também da linha de aviões comerciais.

As oportunidades que a Boeing promete aos fornecedores brasileiros vão além dos caças, segundo o vice-presidente da área de defesa da Boeing, Bob Gower. "As compras da Boeing somam US$ 45 bilhões por ano e estamos aqui buscando fornecedores", disse.

No caso de o caça americano, o Super Hornet, ser escolhido, Gower aponta a possibilidade de a indústria brasileira fornecer peças da fuselagem e asas. Mas qualquer plano para montar o avião no Brasil depende do governo brasileiro, segundo ele.

Oito dias depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter anunciado o início das negociações com a francesa Dassault, a direção da Boeing montou uma forte operação para mostrar que ainda está no páreo.

Ontem a empresa publicou anúncio de página inteira em jornais, lembrando ser a principal fornecedora do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Nas reuniões de dois dias com 150 fornecedores busca ampliar o número de acordos, já fechados com 27 empresas. Para completar, o cônsul geral dos EUA em São Paulo, Thomas White também participou da entrevista convocada pela Boeing ontem para reforçar o apoio do governo americano.

Apesar da sinalização de Lula em favor do caça francês, o Ministério da Defesa havia divulgado, por meio de nota, na semana passada, que a concorrência não estava decidida e que as finalistas poderiam melhorar as ofertas. Além de Boeing e da Dassault, a sueca Saab participa da seleção.

Gower não quis antecipar a proposta que será apresentada ao governo na sexta-feira. "Não quero que meus concorrentes saibam", disse. Preço e risco estão no foco da estratégia dos americanos. Em relação aos riscos, a estratégia da companhia americana é criticar de um lado o Gripen, o avião da Saab, pelo fato de ser um projeto ainda em desenvolvimento, e por outro lembrar que até agora foi vitoriosa em todas as demais concorrências com o Rafale fora do país de origem do caça francês.

Gower disse ter sido surpreendido pelas declarações de Lula, no dia 7 de setembro. "Não esperávamos aquele anúncio", destacou. O executivo reconheceu o peso das declarações do governo, que indicou a transferência tecnológica como ponto importante na escolha da empresa que será a fornecedora do F-X2, o programa da FAB que prevê a compra de 36 caças.

Mas insistiu em esclarecer o que a Boeing entende por transferência tecnológica. "No sentido do que é preciso para a manutenção e up grade no futuro, atendemos todos os requisitos da FAB; mas não queremos criar expectativas errôneas" , disse Gower. "Quando ouço alguma empresa dizer que dará acesso tecnológico irrestrito não sei o que isso significa". "Será que alguém pretende revelar o conteúdo de um chip que está dentro de alguma caixa e que foi produzido por um fornecedor de tecnologia de informação?", questionou.

A Boeing também confirmou colaboração para o desenvolvimento do cargueiro KC-390, da Embraer. Segundo Gower, as duas empresas estão trabalhando em conjunto. No caso, a tecnologia do C-17, avião da Boeing, seria aplicada no desenvolvimento do cargueiro da fabricante brasileira. O governo da França revelou a intenção de adquirir o KC-390.

Mas Gower reconheceu que política e estratégia terão grande peso na escolha final: "Numa aquisição que envolve uma arrecadação de impostos de valor tão elevado é justo entender que os políticos estão lá para representar os contribuintes", disse.

Valor Econômico

Jobim fala sobre acordo militar com a França


O assunto ganhou destaque na última semana após o presidente Lula anunciar antecipadamente, em favor da França, o resultado de disputa comercial internacional para a compra de 36 caças para a FAB.

A compra bilionária de material bélico francês pelo Brasil será debatida hoje com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). Os senadores convidaram o ministro a participar de audiência pública para discutir acordo militar com a França que inclui a aquisição de aeronaves, submarinos e helicópteros.

O assunto ganhou destaque na última semana após o presidente Lula anunciar antecipadamente, em favor da França, o resultado de disputa comercial internacional para a compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB). O anúncio chegou a gerar desmentidos no próprio governo, que realiza uma licitação para a escolha do avião de combate. Também participam da disputa Estados Unidos e Suécia.

Vantagem

No final de agosto, Jobim adiantou ao Senado a assinatura de acordo simbólico com a França para a construção de cinco submarinos – dos quais um de propulsão nuclear – até 2021. A informação foi dada em audiência conjunta da CRE e da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) realizada para tratar do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub).

Jobim destacou que a principal vantagem da parceria seria a previsão de transferência de tecnologia francesa. A medida colocaria o Brasil no pequeno grupo de países capazes de projetar, construir e operar submarinos nucleares, de que fazem parte Estados Unidos, Inglaterra, Rússia e China, além da própria França.

O ministro rebateu as críticas feitas à escolha da França como parceira. De acordo com essas críticas, o Brasil gastaria menos se optasse por submarinos de tecnologia alemã.

O requerimento para a realização da audiência pública de hoje foi apresentado por Renato Casagrande (PSB-ES).
Jornal do Senado

Taxa de acidente aéreo fatal supera mundial


A taxa no Brasil está mais de quatro vezes acima do padrão.

A taxa de acidentes fatais na aviação regular do Brasil está mais de quatro vezes acima do padrão mundial. A avaliação consta do inédito "Relatório Anual de Segurança Operacional", da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que será divulgado hoje na internet.

Enquanto o índice de tragédias na aviação regular do País foi de 1,76 em 2008, a média internacional ficou em 0,4 para cada 1 milhão de voos - à frente apenas dos poucos países do leste europeu não vinculados à Agência Europeia para a Segurança da Aviação (2,56), Ásia central e oeste (2,29) e África (4,96). Apesar de as estatísticas indicarem hoje um cenário desfavorável, dizem os técnicos da agência, a tendência é de melhora nos próximos anos.

Como as médias de cada país são calculadas com base nos registros dos últimos cinco anos, só a partir de 2011 é que os dados devem refletir uma melhora significativa, caso não ocorra nenhum acidente de grandes proporções. As quedas do avião da Gol, em 2006, e da TAM, em 2007, foram as responsáveis pela piora do índice nacional. As duas maiores tragédias da aviação civil brasileira tiveram, juntas, 353 vítimas. "Sem essas duas ocorrências, a taxa nacional estaria muito próxima da dos Estados Unidos (0,26, a mais baixa do planeta)", afirma o gerente-geral de Análise e Pesquisa em Segurança Operacional da Anac, Ricardo Senra, responsável pelo estudo.

A meta da agência é alcançar em 2011 uma taxa próxima de 1 acidente fatal para cada 1 milhão de voos. A Organização de Aviação Civil Internacional (Icao, na sigla em inglês) estabelece como padrão "aceitável" um índice até duas vezes superior à média mundial, hoje em 0,4. "O fato de projetarmos o cumprimento da meta em dois anos não significa que vivemos uma condição insegura", afirma Senra. "A aviação brasileira é segura e nossa ideia é aprimorá-la. Depois de atingirmos essa meta, haverá outras. Buscamos zerar esse número."

Segurança

Apesar de terem "contaminado" a taxa de acidentes aéreos fatais, as tragédias da Gol e da TAM são consideradas "pontos fora da curva" da estatística da aviação regular no País. De acordo com o relatório da Anac, a tendência demonstrada pela série histórica (1979 a 2008) indica queda no número de acidentes fatais e mais graves, quando as aeronaves são declaradas irrecuperáveis. "Embora seja sempre possível melhorar, tanto a aviação regular quanto a geral (táxi aéreo e jatos executivos) apresentam hoje números gerais satisfatórios", afirma o gerente-geral de Análise e Pesquisa em Segurança Operacional da Anac, Ricardo Senra.

O estudo da agência assinala que "a taxa de acidentes fatais é um bom representativo da quantidade e, também, da severidade dos acidentes em geral. O fato de se manter constante, mesmo em face de um aumento do número total de acidentes, demonstra melhora no nível de segurança, dado que o número de horas voadas tem aumentado". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Alagoas 24h