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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Insegurança NO AR

Revelação de caderno com anotações diferentes de diário de bordo acirrou indícios de negligência

Revelação de caderno com anotações diferentes de diário de bordo acirrou indícios de negligência (Alexandre Gondim/JC Imagem/Folhapress)

"Com dois aviões, se um ficar no solo, o faturamento cai pela metade"

Ivan Sant´anna, autor de dois livros sobre acidentes aéreos

Na última década, saltou de um milhão para seis milhões o número de passageiros que recorrem a aviões de companhias aéreas regionais para se deslocar pelo interior do país. São, em sua maioria, empresários, profissionais liberais, comerciantes e fazendeiros que, vivendo ou trabalhando em cidades médias – onde não atuam as empresas aéreas de maior porte –, precisam voar constantemente para grandes centros regionais. Só nos últimos cinco anos, essas empresas passaram a pousar em quarenta novos destinos, acompanhando a expansão do agronegócio e a exploração do petróleo. Atualmente, onze companhias regionais operam em mais de 140 municípios. Juntas, têm uma frota de 145 aeronaves e empregam 6.514 funcionários – sendo cerca de 1.000 pilotos. A expansão do setor, impulsionada pela estabilidade econômica, é a boa notícia. A má é que essas empresas, nem sempre, primam pela manutenção de seus aviões.

Os acidentes com aeronaves regionais representam a maior fatia entre os 49 que ocorreram nos últimos dez anos com aviões de transporte de passageiros, de táxi aéreo e de cargas, de acordo com levantamento da Flight Safety Foundation – fundação sustentada pelas companhias aéreas americanas que coleta dados sobre segurança aérea em todo o mundo.

Radiografia das regionais

Expansão econômica das cidades médias impulsiona a abertura de novas rotas


  1. 11 empresas
  2. 6 milhões de passageiros em 2010
  3. 140 municípios atendidos
  4. 45 novos destinos nos últimos cinco anos
  5. 145 aeronaves
  6. 6 514 funcionários
  7. 1 000 pilotos e copilotos
Fontes: Abetar e Anac

No Brasil, de 2001 até a semana passada, foram doze acidentes com aviões de companhias regionais – em onze deles, as aeronaves foram completamente destruídas, matando 93 pessoas. O episódio mais recente, a queda do bimotor Let 410 da Noar Linhas Aéreas, em Recife (PE), causou a morte de dezesseis pessoas no último dia 13.

Para efeito de comparação, nos Estados Unidos foram registrados no mesmo período vinte acidentes. Em 2009, quando só houve uma queda, a frota regional americana somava 2.485 aviões e transportava 160 milhões de passageiros por ano.

As circunstâncias da queda do avião da Noar acenderam um alerta sobre as condições de segurança das empresas regionais de menor porte. Especialistas afirmam que essas companhias nem sempre fazem a manutenção adequada em suas frotas. Para Ivan Sant’anna, autor de dois livros sobre acidentes aéreos, é difícil para empresas com frota reduzida manterem a manutenção em dia. A lógica, segundo ele, é econômica. "Se vocêm apenas dois aviões e um fica no solo para manutenção, o faturamento cai pela metade", diz.

Entre os doze acidentes com regionais registrados, seis tiveram relatórios concluídos pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Destes, só não foram encontrados problemas de manutenção em um episódio, que não deixou vítimas, ocasionado por uma falha do piloto ao pousar na pista molhada do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em 2007.

No caso da Noar, agora investigado pela Polícia Federal (PF), a principal suspeita é de falha em um dos motores. O piloto alertou a torre sobre o problema menos de um minuto após a decolagem e testemunhas notaram que, enquanto o comandante tentava fazer um pouso forçado na praia de Boa Viagem, um dos motores não estava funcionando. A aeronave pendia sobre a asa direita. O piloto quase conseguiu evitar o acidente, mas o avião acabou se espatifando em um terreno baldio. Todos os ocupantes morreram na hora.
"Ele teve pouquíssimo tempo para reagir", observou Sant’anna. De acordo com os dados da Flight Safety Foundation, os 95 aviões do mesmo modelo da aeronave da Noar já acidentados eram, em sua maioria, operados por companhias pequenas em áreas de segurança precária na Rússia, África e América Latina.
Negligência - A revelação, feita pelo Fantástico, da TV Globo, da existência de um caderno paralelo ao diário de bordo do segundo avião da Noar reforça os indícios de negligência. No caderno, chamado de "revista interna" pela empresa, havia anotações da tripulação sobre falhas nos motores e defeitos no painel de comando no período entre 3 de novembro e 9 de julho. Pela legislação aeronáutica, tudo o que ocorre com a aeronave deve ser registrado no livro de bordo, que é o documento oficial a ser consultado por uma fiscalização da Anac.
A irregularidade gerou a suspensão da licença da empresa depois que o caderno paralelo foi entregue para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O piloto Rivaldo Cardoso, que depois acabou morrendo no acidente no Recife, chegou a enumerar cinco problemas em 18 de dezembro. Ele citou superaquecimento do motor, que só permitia decolagem com 60% da potência. Cardoso pediu providências.
Na última anotação, em 9 de julho, um piloto escreveu: “Urgente, atenção: um copiloto que voava como passageiro observou que a porta do trem de pouso esquerdo, que já se encontrava amassada, aparentava que ia se soltar em voo, inclusive dobrando para cima pela ação do vento”. Se chegasse a acontecer, um dos motores ou os dutos de combustível poderiam ser atingidos, causando um grave acidente.
De acordo com o delegado da Polícia Civil Guilherme Mesquita, que deu início às investigações, tudo indica que a Noar não cumpria as determinações da Anac. "As informações paralelas não eram transferidas para o livro de bordo. Parece uma prática sistemática". Ou seja, as queixas ficavam restritas à empresa e não passavam pelo crivo dos fiscais da Anac – que poderiam ordenar que o avião ficasse em solo até tudo estar em ordem.
Procurada, a Noar informou que o caderno foi furtado, que sua documentação estava em dia e que só vai se pronunciar sobre o caso após a Anac se manifestar oficialmente.
Alexandre Gondim/JC Imagem/Folhapress
Acidente com o Let 410 da Noar, no Recife. Existência de um caderno com anotações que não constavam no diário de bordo do outro avião da empresa aponta que manutenção deficiente era ocultada. Polícia Federal investiga o caso

Existência de caderno com anotações diferentes das do diário de bordo: manutenção deficiente ocultada

A responsável pela manutenção no Brasil dos modelos Let 410, de fabricação checa, é a Team, outra regional de pequeno porte que opera voos entre o Rio e Macaé, no norte fluminense. Em 31 de março de 2006, um Let da Team atingiu um morro no município fluminense de Rio Bonito, matando 17 pessoas. O relatório do Cenipa sobre o acidenet apontou que "os serviços de manutenção não eram adequados". A razão do acidente teria sido o descuido dos pilotos, que voavam a baixa altitude e sem visibilidade. "A cultura organizacional da empresa mostrou-se complacente por não inibir a adoção de procedimentos incompatíveis com a segurança de voo,como os voos à baixa altura realizados pelo comandante-instrutor", cita a conclusão do relatório.

A Team pertence ao coronel da reserva da FAB Mário César Soares Moreira, que é muito bem relacionado dentro da Anac. Carlos Pellegrino, presidente da agência, foi diretor de qualidade e treinamento da Team entre 2007 e 2008. Já David da Costa Faria Neto, superintendente de Segurança Operacional da Anac, foi diretor de manutenção da regional. Procurada, a Team não se manifestou.
Fiscalização - Problemas de manutenção não deveriam ser tão persistentes no Brasil. A Anac informa que existem 11.425 mecânicos credenciados no país. Destes, quase mil atuam nas regionais. Um número razoável, mas que, quando confrontado com a estatística, se mostra ineficiente. Para pilotos consultados pelo site de VEJA, o problema está na fiscalização: falta experiência para muitos checadores da Anac.
As regionais, apesar do crescimento, perdem das grandes companhias em faturamento. Não poderia ser diferente. Algumas apenas aguardam um lugar entre as grandes assim que alguém sair do páreo. Foi o que ocorreu no passado com a TAM, que assumiu a liderança que já foi da Varig. Um bom exemplo é a Trip, que voa para 78 cidades, tem uma frota de 44 turboélices modernos e 400 mecânicos em seu quadro.
O único acidente da Trip foi uma derrapagem em um pouso no Pará, em fevereiro deste ano. Ninguém morreu. "Voamos acompanhando o crescimento do Brasil”, diz Apostole Crissafidis, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar). Crissafidis entende que a fiscalização deve ser a mais rigorosa possível e defende os aviões que voam pelo interior. "Descemos em pistas curtas, com aviões que respondem melhor que os jatos. Fazemos o que os outros não fazem", diz.
veja

cachorro invade pista do aeroporto e impede pouso de avião


Um cachorro invadiu a pista do Aeroporto Internacional de Salvador na manhã desta segunda-feira e impediu o pouso de uma aeronave, que já se preparava para aterrissar, por volta das 8h.

De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador, que foi chamada ao local após ter sido constatada uma "movimentação" na área, a aeronave precisou arremeter. De acordo com agentes, a Infraero informou que o animal havia entrado na pista por uma brecha na cerca.

A Infraero foi procurada pela reportagem, mas a assessoria informou que não sabia do ocorrido, mas que iria apurar o caso.

terra

Companhias aéreas pesquisam o melhor embarque


Embarcar num avião pode ser algo semelhante a tentar comprar ingresso para uma decisão no Pacaembu. Os passageiros disputam os melhores lugares na fila enquanto os agentes nos portões gritam ordens. No avião, os corredores ficam congestionados com pessoas tentando encaixar bagagens do tamanho de uma criança de 10 anos nos compartimentos acima dos assentos.

Por isso, a American Airlines conduziu um estudo de dois anos para tentar acelerar o embarque. O resultado: a companhia aérea lançou recentemente uma nova estratégia: o embarque aleatório. Os passageiros que não fazem parte da primeira classe são distribuídos aleatoriamente em grupos de embarque em vez de preencherem o avião de trás para frente.

Para quem quiser evitar o alvoroço e embarcar cedo, claro que há uma taxa para isso. Passageiros de algumas companhias aéreas, incluindo a American, têm a opção de pagar cerca de US$ 10. Com o embarque aleatório, alguns clientes também podem pagar a taxa de embarque antecipado para assegurar que haverá espaço suficiente nos compartimentos superiores. A American, uma unidade da AMR Corp., insiste que as taxas extras "não são o propósito" do sistema aleatório, disse Mark DuPont, vice-presidente para serviços de aeroporto da American.

No entanto, o novo sistema — que a companhia aérea diz ser capaz de economizar entre três a quatro minutos do tempo médio de embarque de 20 a 25 minutos — pode dar nos nervos de muitos passageiros de uma indústria que já se sentem sobrecarregados por taxas de serviços que costumavam ser de graça.

O estudo da American se apoiou em pessoas que observaram de perto milhares de embarques e desembarques de aeronaves, para ver onde o processo mostrava atrasos. Um fator foi a bagagem: mais malas estão sendo carregadas para a cabine em vez de serem despachadas, para evitar as taxas. O embarque de trás para frente ficou lento porque em média apenas duas pessoas por vez conseguem chegar a suas poltronas, enquanto todo o resto que está de pé e esperando na frente da aeronave começa a preencher os compartimentos.

"O embarque de trás para frente acabou sendo o mais demorado", disse DuPont.

A American realizou simulações computadorizadas com diferentes opções de embarque e descobriu que é mais rápido embarcar primeiro os passageiros nas janelas, depois os passageiros no meio e, por último, os no corredor. Tanto a United Airlines como a Delta Air Lines Inc. adotam esquemas na sequência janela-meio-corredor, e a United irá substituir o sistema de trás para frente da sua unidade Continental para o modelo janela-meio-corredor no próximo ano.

"Descobrimos que, em geral, o embarque se move um pouco mais rápido com esse processo", disse um porta-voz da United Continenal Holdings Inc.

Mas nos testes da American, o embarque aleatório teve um desempenho ainda melhor. Vários passageiros conseguiram sentar-se ao mesmo tempo. Os compartimentos foram preenchidos de forma mais equilibrada nos testes, porque as pessoas colocaram suas bagagens onde estavam sentadas, e não na parte da frente do aeronave. O processo também se mostrou mais calmo quando testado em voos reais.

Além disso, para diminuir minutos preciosos do processo de embarque, o sistema aleatório também reduziu o número de bagagens que a American estava despachando em cerca de 20%, porque os compartimentos superiores ficaram com mais espaço, disse DuPont.

A American lançou o novo processo nos Estados Unidos e no Canadá em maio e desde então expandiu o sistema para a Europa e para a Ásia. A companhia aérea também reduziu o número de grupos de embarque de dez para um total de seis: três grupos de clientes premium e passageiros que pagam a taxa extra para embarcar antes, seguidos por três grupos gerais de embarque.

Apesar de ser um processo aleatório, existem meios de sair na frente. Fazer o check-in com a impressão antecipada do bilhete de embarque ou baixá-lo em smartphones melhoram as chances de conseguir ser encaixado num grupo à frente de passageiros que fazem o check-in no aeroporto, disse DuPont. Além disso, as pessoas que viajam acompanhadas não serão encaixadas em grupos diferentes de embarque se as suas reservas estão "juntas" no sistema da companhia aérea.

Concorrentes do setor aéreo dizem que estão acompanhando de perto o sistema aleatório da American e estudando regularmente os próprios processos de embarque em busca de melhorias.

wall street journaul

Agência de Aviação Civil dos EUA para de funcionar


A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, nas iniciais em inglês) anunciou hoje que cerca de 4 mil de seus funcionários serão dispensados do trabalho a partir de amanhã, porque os dois partidos no Congresso não chegaram a um acordo sobre o financiamento da agência. Os controladores de voo, considerados essenciais, continuarão a trabalhar normalmente.

O impasse no Congresso envolve uma iniciativa do Partido Republicano, de oposição ao presidente Barack Obama, para eliminar um subsídio federal de US$ 16,6 milhões para 13 aeroportos situados em zonas rurais. A soma é pequena em comparação com o total de gastos do governo dos EUA, mas os aeroportos que seriam afetados são localizados em Estados representados no Senado por membros influentes do Partido Democrata, como o líder da maioria no Senado, Harry Reid (Nevada) e o presidente do Comitê de Comércio do Senado, Jay Rockefeller (Virgínia Ocidental).

O corte desse subsídio foi aprovado na Câmara, onde os republicanos têm maioria. Como a Câmara entrou em recesso de verão hoje, ficou para o Senado, onde os democratas têm maioria, a alternativa de aprovar o projeto ou deixar que a FAA feche parcialmente. Um funcionário do governo Obama disse que os trabalhadores dispensados não serão reembolsados retroativamente pelo tempo perdido, a não ser que o Congresso aprove uma lei determinando que isso seja feito.

A FAA disse que perderá US$ 200 milhões por semana, já que as companhias aéreas passarão a não cobrar um imposto federal de 7,5% sobre o valor das passagens. Mas isso não deverá beneficiar os consumidores; a US Airways anunciou nesta sexta um reajuste em suas tarifas e analistas disseram esperar que as outras companhias do setor acompanhem essa decisão. As informações são da Dow Jones.

agência estado

Aviação brasileira cresce 21,4% no 1º Semestre Seis companhias brasileiras têm 99% do mercado



As companhias aéreas brasileiras tiveram um crescimento médio do tráfego de passageiros em voos domésticos e internacionais de 20,8%, com o qual não só absorveram o aumento de capacidade, que foi de 14,3%, como melhoraram a ocupação média dos aviões, que subiu 3,93 pontos, para 72,7%, segundo os dados publicados pela ANAC, autoridade aeronáutica brasileira.
O segmento de mercado que mais cresceu foi o dos voos domésticos, onde esteve 77,1% da capacidade aérea das companhias brasileiras, teve um aumento do tráfego em 21,4%, enquanto nas ligações internacionais o crescimento foi de 19%.
A ANAC inclui dados de tráfego de 20 companhias, 15 das quais operam exclusivamente voos domésticos, que tiveram taxas de ocupação médias de 71,1% nos voos internos, mais 3,98 pontos que há um ano, e 78,1% nos internacionais, em alta de 3,82 pontos.
A TAM é a maior dessas 20 companhias, com uma quota de 53,8% do tráfego transportado, concentrando 42,4% do tráfego doméstico e 87,8% do internacional, o que lhe dá uma quota do tráfego total no primeiro semestre de 53,8%.
Segue-se a GOL/VRG, com 31% do tráfego total, tendo 40,8% do doméstico e 11,9% do internacional.
A TAM teve um aumento médio do tráfego de 20,7%, com crescimentos de 22,2% no doméstico e 18,6% no internacional, e a GOL/VRG cresceu em média 11,4%, com aumentos de 11,4% no doméstico e 11,1% no internacional.
A companhia com a terceira maior participação de mercado é a Azul, que opera apenas voos domésticos, nos quais teve um crescimento médio do tráfego em 83,3% e subiu a quota de mercado para 7,9%.
Depois vem a Webjet, que a GOL aguarda “luz verde” da autoridade da concorrência para incorporar, com 5,4% do tráfego doméstico e uma participação diminuta no internacional, e a seguir a Avianca, com 2,4% do doméstico e 1,1% do internacional, e a Trip, com 2,1% do doméstico.
Considerando a totalidade do tráfego transportado pelas 20 companhias com dados publicados pela ANAC, incluindo doméstico e internacional, estas seis transportadoras somaram 99,2% do mercado, com 98,9% no segmento de ligações domésticas e 99,9% nas internacionais.
Em relação ao mês de Junho, a informação da ANAC indica que o crescimento médio do tráfego foi de 16,4%, com aumentos de 19,5% no segmento de ligações domésticas e de 7,7% nas ligações internacionais.
A TAM cresceu 15,5% no doméstico e 9% no internacional, tendo assim um crescimento médio do conjunto das operações em 12,7%.
Em ambos os casos a companhia que é parceira da TAP na Star Alliance teve subidas da taxa de ocupação, em 1,81 pontos no conjunto das operações, para 71,5%, com +2,77 pontos no doméstico, para 66,6%, e +0,41 pontos no internacional, para 79,6%.
A sua quota de mercado do tráfego total foi de 53,8%, com 41,7% no doméstico e 90,6% no internacional.
Os dados em relação à GOL/VRG indicam crescimento do tráfego total em 10,4%, com +13% no doméstico e -15,9% no internacional, e subida da taxa de ocupação em 4,98 pontos, para 65,6%, com mais 4,57 pontos nos voos domésticos, para 65,8%, e mais 7,84 nos internacionais, para 62,5%.
A quota de mercado da GOL foi de 30%, com 37,1% no segmento de voos domésticos e 8,2% no internacional.
presstur

Avião com destino ao Brasil faz pouso de emergência nos EUA


Boeing 777 da American Airlines pegou fogo em um motor e no trem de pouso

Um jato da American Airlines fez um pouso de emergência em Dallas na noite deste domingo logo após a decolagem, quando um de seus motores e seu trem de pouso pegou fogo, declarou um porta-voz da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos.

De acordo com Roland Herwig, o Boeing 777, que teria como destino final o Brasil, conseguiu voltar a tempo de realizar o pous no aeroporto de Dallas. Nenhuma pessoa se feriu. Segundo as autoridades americanas, ainda não se sabe quais foram as causas do acidente.

veja

O negócio suspeito entre a TAM e Ricardo Teixeira

Charge: juniao.com.br


Reportagem da Folha de São Paulo, assinada por Elvira Lobato e Júlio Wiziack, traz mais uma denúncia contra Ricardo Teixeira, presidente da CBF. “Dois meses antes de se tornar patrocinador da seleção” – diz a Folha – “o grupo TAM propôs vender a Ricardo Teixeira, presidente da CBF, um jato particular novo de US$ 12,5 milhões. Como parte do pagamento, Teixeira daria um avião usado, o Cessna de prefixo PT-XIB, que entraria no negócio por US$ 7,9 milhões. O avião novo seria entregue no primeiro trimestre de 2009. O negócio seria comum se Teixeira fosse dono do avião usado. Mas, naquela ocasião, a aeronave pertencia à fabricante Cessna, que a TAM representa no Brasil. Em maio, quando a TAM fechou patrocínio com a CBF, a TAM Táxi Aéreo foi autorizada pela direção da companhia a comprar o avião. Não entendeu? De novo: às vésperas de se tornar patrocinadora da seleção, a TAM propôs vender a Teixeira uma aeronave zero, aceitando o jato usado PT-XIB, pertencente à própria TAM, como parte do pagamento.
Os destinos seguintes do avião parecem ter sido traçados para deixar a história bem confusa. Teixeira não ficou com a aeronave nova, e a TAM vendeu o PT-XIB para a empresa Brasil 100% Marketing. O valor não foi revelado”.
“É difícil entender a história” – acrescenta a reportagem. “Afinal, à primeira vista, Teixeira só recebeu uma proposta comercial e jamais teve avião registrado em seu nome. Para a TAM, seria um negócio como outro qualquer. O estranho é que, além de aceitar como parte do pagamento um avião que já era seu, a TAM efetuou um negócio muito acima do valor de mercado, registrando provavelmente o maior desempenho em uma venda na história do setor. Também estranho é a TAM se recusar a explicar essa transação alegando confidencialidade. A Folha consultou advogados e especialistas que fazem esse tipo de operação para grandes empresários. Eles levantaram o histórico de mercado da aeronave PT-XIB (como horas voadas, por exemplo) a pedido da reportagem e verificaram que, em março de 2007, não valia mais que US$ 3 milhões, o equivalente a R$ 6 milhões.
O próprio Rosell afirmou em contrato assinado com Honigman que pagaria R$ 8 milhões no mesmo PT-XIB. Por que, então, ele aceitou pagar R$ 17,8 milhões? E por que vendeu o avião, três meses depois de registrá-lo na Anac, por R$ 7,2 milhões? Assumiu um prejuízo? Onde foi parar a diferença?

Comentário meu - Você quer saber qual será o resultado de mais essa denúncia? ZERO. Basta reler a entrevista que Ricardo Texeira deu à revista Piaui (reproduzida neste blog) para entender o que ele pensa daqueles que se metem com a contabilidade da CBF: “Que porra as pessoas tem a ver com as contas da CBF? Que porra elas tem a ver com a contabilidade do Bradesco ou do HSBC? Isso tudo é entidade privada, não tem dinheiro público, não tem isenção fiscal. Por que merda todo mundo enche o saco?”, disse o cartola. Além disso, o presidente da CBF pode até nem tomar conhecimento da Folha deste domingo: “Náo leio mais porra nenhuma, a vida ficou leve pra cacete, tá muito bom”, revelou à Piuai. E, por fim, enquanto as denúncias não partirem da Rede Globo, ele vai continuar ignorando tudo olimpicamente: “Já falaram tudo de mim… É tudo coisa da mesma patota, UOL, Folha, Lance, ESPN, que fica repetindo sempre as mesmas merdas… Portanto, eu só vou ficar preocupado quando sair no Jornal Nacional”.
marcondes brito

Jornal: TAM ofereceu jato a Teixeira em 2007; presidente da CBF nega

Acho que houve algum engano. A obra no início gera um desespero. Mas, depois que prepara os alicerces, a coisa vai fluindo e pega velocidade de .... Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Antes de ser a patrocinadora oficial da Seleção, TAM ofereceu jato particular para Ricardo Teixeira

Alinhar ao centroO presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e a TAM fizeram um negócio complexo e confuso em 2007, pouco tempo antes da companhia aérea passar a ser uma das patrocinadoras oficiais da Seleção Brasileira - em 2010 a receita da CBF com a TAM foi de R$ 6,4 milhões. O jornal Folha de S. Paulo afirmou que, antes de aparecer como a transportadora oficial do futebol brasileiro, a empresa aérea aceitou vender um jato particular para Teixeira por US$ 12,5 milhões (cerca de R$ 19,4 milhões) e receber um avião usado que teria valor estipulado em US$ 7,9 milhões (R$ 12,2 milhões). O problema é que na época a aeronave que serveria como moeda de troca pertencia à fabricante Cessna, representada no País pela TAM Táxi Aéreo, e não ao dirigente da CBF.

O que poderia ser um simples acordo de compra e venda, se mostrou um negócio complexo. Ricardo Teixeira não recebeu a aeronave encomendada e a TAM vendeu em janeiro de 2008, por um preço não revelado, o jato para a empresa Brasil 100% Marketing, que faz parte dos negócios particulares do presidente da CBF. Nessa operação com a TAM estão envolvidos os nomes de Cláudio Honigman e Sandro Rosell, sócios de Teixeira nas empresas de marketing Brasil 100% Marketing, que fechou as portas, e Ailanto, que negociou alguns amistosos da Seleção e foi responsável pela estadia da equipe na Copa da Alemanha, em 2006. A reportagem afirmou que por meio de seu assessor, Rodrigo Paiva, Teixeira negou ter recebido a proposta da TAM. No início deste mês, a empresa aérea anunciou a renovação do contrato com a CBF por mais quatro anos.

terra


Avião cai no Pará e deixa pelo menos 3 pessoas feridas

Três pessoas estão internadas em estado grave após a queda de um avião bimotor na cidade de Parauapebas, distante 535 quilômetros de Belém. O acidente ocorreu por volta das 17h30 em uma fazenda da região.

Conforme as primeiras informações de moradores da região, o bimotor decolou de uma pista particular de Parauapebas e caiu após aproximadamente 30 minutos de voo.

O piloto ainda tentou um pouso forçado mas, no impacto, a aeronave pegou fogo. Os passageiros foram retirados antes de serem atingidos pelas chamas. Os três foram internados no Hospital das Clínicas de Parauapebas.

Ainda não há informações precisas sobre o número exato de pessoas que estavam na aeronave.

ig

Avião da Avianca sai da pista e atola em aeroporto no RS

Aeronave pousou normalmente e, enquanto taxiava, teve o trem de pouso deslocado para fora da pista. Foto: Felipe Franco/Especial

Aeronave pousou normalmente e, enquanto taxiava, teve o trem de pouso deslocado para fora da pista

Um avião da companhia aérea Avianca atolou nesta sexta-feira no aeroporto regional Lauro Körtz, em Passo Fundo (RS). De acordo com a empresa, a aeronave pousou normalmente, mas, enquanto taxiava, teve o trem de pouso deslocado para fora da pista.

A aeronave, que retornaria para a cidade de origem, São Paulo, não pode seguir voo e os passageiros foram encaminhados para as cidades de Chapecó e Porto Alegre, onde pegariam outro avião da empresa.

terra