WASHINGTON (Reuters) - Companhias aéreas terão de dar aos pilotos períodos mais longos de descanso e diminuir o tempo de serviço sob uma nova proposta do governo norte-americano, apresentada nesta sexta-feira, que visa combater a fadiga nas cabines de comando.
As propostas da Autoridade Federal de Aviação dos EUA (FAA), se forem aprovadas, forçariam as companhias aéreas a contratar mais pilotos, mudar os horários de voos, e retomar as negociações trabalhistas com os sindicatos.
As grandes companhias aéreas são muito sensíveis a qualquer mudança que poderia aumentar seus custos, pois vivem um momento de recuperação de suas finanças após o recuo causado pela crise internacional.
Pilotos vêm pedindo, através de seus sindicatos, por horários de trabalho mais flexíveis e mais empregos no setor.
Empresas aéreas grandes como a Delta Air Lines, a United Airlines e a Continental Airlines empregam milhares de pilotos. O impacto de qualquer mudança dependeria das políticas internas de cada empresa sobre o cansaço dos funcionários.
O regulamento da FAA também se aplicaria a operações de companhias de voos domésticos, como a Comair, da Delta, e a Pinnacle Airlines , da Colgan Air.
Sofrendo pressão das famílias de vítimas do acidente aéreo da Colgan no ano passado em Nova York, que deixou 49 mortos e levantou questões sobre a carga horária da tripulação, o Congresso exigiu novos esforços para abordar a fadiga e o treinamento dos pilotos.
o globo
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