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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Concorrência barateia Santos Dumont


A abertura do Aeroporto Santos Dumont para voos domésticos de longa distância, fora da ponte aérea Rio-São Paulo, tornou algumas de suas tarifas mais baratas do que no Aeroporto Internacional Tom Jobim para rotas iguais, já que aumentou a concorrência, criando uma “guerra tarifária”, segundo Ronaldo Jenkins, oficial da reserva da Força Aérea Brasileira (FAB) e presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).

O fato chama atenção pois, em todo o mundo, os aeroportos nos centros das cidades apresentam tarifas mais caras por serem mais próximos dos destinos finais dos passageiros e, portanto, mais visados.

Além de ser próximo ao Centro, o Santos Dumont oferece outras vantagens, comparado ao Tom Jobim. De acordo com a Infraero, há 17 favelas e risco de tiroteios e arrastões no caminho do Tom Jobim até o Centro, que só pode ser feito de táxi ou de ônibus – que têm poucas linhas. Já no Santos Dumont, as linhas de ônibus são mais numerosas e, além dos táxis, há opções de barcas e metrô.

Concorrência varia preços

– O fato do valor das passagens ser mais baixo no Santos Dumont se deve à política comercial das próprias empresas e suas promoções – avalia Ronaldo Jenkins.

O oficial chama atenção para a concorrência entre empresas aéreas no Rio de Janeiro. Ele diz ainda que a localização de um aeroporto não interfere diretamente no preço cobrado pelo bilhete. Segundo Jenkins, a disputa comercial é responsável por valores diferentes, que oscilam a todo momento.

– No Rio existe uma guerra tarifária entre as empresas aéreas. Essa concorrência interfere diretamente no preço dos bilhetes. Não existe padrão que estabeleça os valores. Eventualmente, pode ser que uma empresa faça uma tarifa para competir com outra, isso é peculiar de cada empresa. E, não há obrigatoriedade do preço ser maior ou menor por conta da localização de um aeroporto.

Padrão mais caro no Tom Jobim

Outro fator para a diferença no valor das tarifas, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), é a classificação dos dois aeroportos em categorias distintas. Nos dois tipos de classificação, os valores pagos à Infraero pelas empresas são diferentes. No Santos Dumont, os preços são mais baratos.

Check in mais rápido atrai

As cobranças, chamadas Tarifas Aeroportuárias e de Navegação Aérea, são divididas em quatro: Tarifa de Pouso, Tarifa de Permanência, Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea em Rota, e a Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios Rádio e Visuais em Área Terminal de Tráfego Aéreo.

Adalberto Febeliano, diretor de relações institucionais da Azul Linhas Aéreas, explica que a o fato de o aeroporto Santos Dumont ser mais procurado não se deve apenas a sua localização na cidade.

– O passageiro prefere o Santos Dumont não só por ele ser melhor localizado. Há a questão da conveniência. Enquanto no Santos Dumont, depois de feito o check in, leva-se aproximadamente cinco minutos para chegar na porta da aeronave, no Aeroporto Tom Jobim leva muito mais tempo e anda-se muito. O Galeão é enorme.

Em nota, a TAM Linhas Aéreas informou como estipula o preço de seus bilhetes.

– A empresa mantém uma política de classes tarifárias com base em um conjunto de parâmetros, que incluem custo do combustível e ocupação de suas aeronaves.

Jornal do Brasil

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