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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Companhias aéreas com perdas de 740 milhões no primeiro trimestre

As 20 maiores companhias de aviação fecharam o primeiro trimestre deste ano com prejuízos líquidos de 740 milhões de euros, mais do dobro dos 307 milhões que haviam registado no mesmo período do ano passado.

Os dados de operação no primeiro trimestre foram divulgados pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês). Refletem os impactos da crise sobre o sector e más opções na gestão de compras de combustível.

A IATA confirma que, no cenário de recessão que o mundo atravessa, os aviões andam menos cheios, essencialmente devido a uma quebra acentuada na área do turismo. Mas também há outra mudança no perfil operativo. Os lugares mais caros estão a ser menos procurados e é para a parte traseira do avião que agora se dirigem muitos passageiros que, antes, procuravam a primeira classe e as classes executivas.

O petróleo, apesar da quebra de preços que conheceu, continua a ser um problema. Muitas companhias, quando as cotações andavam nos 130/140 dólares por barril e os analistas temiam que elas disparassem para os 200 dólares, começaram a realizar contratos de futuros para se segurarem naquelas margens. Com a descida do preço do crude no mercado internacional (para perto dos 50 dólares por barril), as transportadoras ficaram com produto em carteira a um preço de luxo, que voltoa a complicar-lhes as contas.

A situação, dizem os peritos, acaba por prejudicar mais as grandes companhias, porque são as que possuem uma maior margem de manobra financeira que lhe permitiu alocar meios financeiros no sector energético. As pequenas, a viverem mais do dia a dia e sem capacidade para realizar compras a prazo, acabaram por sair beneficiadas com a situação.

Os gastos com combustíveis, segundo números da IATA, constituem cerca de um quarto dos gastos totais de uma companhia aérea.
Fonte: Economia Público

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