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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Embraer prevê em encontro com investidores receita de até R$ 6,2 bilhões em 2012

A Embraer (EMBR3) realizou, entre os dias 9 e 10 deste mês, a edição 2012 do Embraer Day. O principal destaque do encontro com investidores, segundo a equipe de análise da Fator Corretora, foi a apresentação do guidance da companhia para este ano.

A Embraer estima receita líquida entre US$ 5,8 bilhões e US$ 6,2 bilhões para o período, ficando acima das expectativas da corretora, que giram em torno de US$ 5,6 bilhões. A empresa avalia que os resultados deste ano devem se manter em linha com os números apresentados em 2011, com estabilidade dos mercados de aviação executiva e comercial, além da possibilidade de um ligeiro avanço de receita por conta de uma expansão no segmento de defesa e segurança.

Avanço das despesas:

Em relação às despesas, a companhia espera um crescimento de 10% da folha de pagamentos por conta do dissídio coletivo, além de maiores despesas comerciais, como conseqüência de novo mix de produtos e aumento da comercialização. Desta forma, a Embraer espera Ebitda (geração operacional de caixa) entre 11,5% e 12,5%, acima das projeções de 10,4% da corretora. A margem Ebit deve ficar entre 8,0% e 8,5%, segundo a empresa.

Investimentos para 2012

Já o capex estimado para 2012 pela Embraer atinge o montante de US$ 650 milhões, com maior parte desse total destinada para o desenvolvimento de produtos, que deve responder por 53,84% do total e ser arcado integralmente pela companhia.

“Vale lembrar que, em relação a 2011, a companhia conseguiu bater o guidance em aviação comercial, porém, conforme esperávamos, a empresa não conseguiu atingir as estimativas para aviação executiva – ficando 16% abaixo do esperado”, constatam os analistas Jacqueline Lison, Rodrigo Faria e Gustavo Perez.

Recomendação e preço-alvo:

A equipe de análise da Fator Corretora recomenda a manutenção do ativo EMBR3, com preço-alvo de R$ 15,00 para dezembro deste ano, o que configura um potencial de valorização de 20,28%.

Fonte: Aviação Brasil.

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