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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

União Europeia quer reduzir horas de trabalho dos pilotos


A Agência Europeia para a Segurança Aérea (European Aviation Safety Authority) recomendou que os pilotos não trabalhem mais de 14 horas durante o dia e 12 horas durante a noite, incluindo o tempo passado nos aeroportos antes dos voos, uma medida que recebeu aplausos por parte da AEA – Associação de Companhias Aéreas Europeias), mas críticas do sindicato europeu dos pilotos, o European Cockpit Association que quer mais reduções e acusa a agência de ter cedido a pressões das companhias aéreas.

Os pilotos têm vindo a reivindicar regulamentos mais duros e por novos horários e períodos de descanso motivados pelas preocupações mundiais geradas pela exaustão dos pilotos, dizendo que estudos científicos identificaram a fadiga como factor responsável por um quinto dos acidentes aéreos fatais no mundo.

O novo regulamento vai ser sujeito aos comentários das companhias aéreas e sindicatos antes de ser submetido para aprovação final na União Europeia que o deverá aprovar até Abril de 2012.

Por sua vez a AEA considera a proposta FTL – Flight Time Limitations para criar limites de horas para os pilotos, "extremamente equilibrada", diz numa nota.

A AEA considera que o desenvolvimento de um esquema europeu de FTL é complicado uma vez que requer a decisão de adoptar uma posição mais restritiva tendo por base um determinado padrão nacional ou menos restritiva, tendo por base outro, acrescentando que "alinhar os diferentes esquemas nacionais, todos comprovadamente seguros, dentro de um quadro harmonizado introduziu uma dimensão social naquilo que devia ser um debate relacionado só com a segurança".

Na mesma nota a associação acusa os sindicatos dos pilotos de "retirarem os elementos que mais os beneficiam de cada modelo nacional e apelidam de inseguro qualquer outro modelo proposto, sem se importarem com o facto de que as propostas são todas baseadas em modelos nacionais com um recorde de segurança comprovado".

A AEA, que cita o secretário-geral Ulrich Schulte-Strathaus, diz ainda que é prática corrente na indústria os sindicatos dos pilotos negociarem acordos com as suas companhias aéreas que em certas circunstâncias podem dar-lhes condições mais favoráveis que os limites estabelecidos por regulamento.

Nos Estados Unidos a Administração Federal da Aviação (FAA) também propôs novos limites no número de horas de voo diárias para os pilotos, em consequência de um acidente aéreo que matou 50 pessoas e cuja causa foi atribuída em parte ao cansaço do piloto.

A proposta da FAA limitaria as horas a 13 num período de 24 horas, menos três do que as actuais e durante a noite a redução seria para até nove horas.

presstur

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