FONTE: Folha de São Paulo
QUARTA-FEIRA, 6 DE FEVEREIRO DE 2013
Banco perde recurso em ação em que é acusado de ajudar Canhedo a tirar dinheiro de grupo
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
O Banco Rural e uma empresa do grupo, a Rural Agroinvest, perderam um recurso anteontem no STJ (Superior Tribunal de Justiça) numa ação em que foram condenados a pagar cerca de R$ 110 milhões a ex-funcionários da Vasp.
O banco queria incluir a massa falida da Vasp na ação e foi derrotado. A empresa área teve sua falência decretada em 2008 e deve R$ 1 bilhão a 4.200 funcionários.
O Rural, segundo a Justiça, ajudou o ex-dono da Vasp, o empresário Wagner Canhedo, a tirar R$ 38 milhões do grupo em 2004. À época, já havia uma decisão judicial de que todos os bens de Canhedo deveriam ser usados para pagar dívidas trabalhistas, segundo o advogado Carlos Duque Estrada.
Para contornar o veto, de acordo com o advogado, Canhedo simulou um empréstimo no banco e pagou com 71.600 cabeças de gado.
O gado, porém, não foi entregue. O resultado da operação foi a retirada de R$ 38 milhões do grupo de Canhedo. A juíza Elisa Andreoni escreveu em decisão que "a fraude é inconteste". Esse valor corrigido atinge hoje cerca de R$ 110 milhões.
O Rural diz que não havia veto à venda, que o gado foi entregue e que vai entrar com novos recursos na Justiça.
O banco informa que já tem reservado o valor a ser pago caso perca a ação.
QUARTA-FEIRA, 6 DE FEVEREIRO DE 2013
Banco perde recurso em ação em que é acusado de ajudar Canhedo a tirar dinheiro de grupo
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
O Banco Rural e uma empresa do grupo, a Rural Agroinvest, perderam um recurso anteontem no STJ (Superior Tribunal de Justiça) numa ação em que foram condenados a pagar cerca de R$ 110 milhões a ex-funcionários da Vasp.
O banco queria incluir a massa falida da Vasp na ação e foi derrotado. A empresa área teve sua falência decretada em 2008 e deve R$ 1 bilhão a 4.200 funcionários.
O Rural, segundo a Justiça, ajudou o ex-dono da Vasp, o empresário Wagner Canhedo, a tirar R$ 38 milhões do grupo em 2004. À época, já havia uma decisão judicial de que todos os bens de Canhedo deveriam ser usados para pagar dívidas trabalhistas, segundo o advogado Carlos Duque Estrada.
Para contornar o veto, de acordo com o advogado, Canhedo simulou um empréstimo no banco e pagou com 71.600 cabeças de gado.
O gado, porém, não foi entregue. O resultado da operação foi a retirada de R$ 38 milhões do grupo de Canhedo. A juíza Elisa Andreoni escreveu em decisão que "a fraude é inconteste". Esse valor corrigido atinge hoje cerca de R$ 110 milhões.
O Rural diz que não havia veto à venda, que o gado foi entregue e que vai entrar com novos recursos na Justiça.
O banco informa que já tem reservado o valor a ser pago caso perca a ação.
2 comentários:
E quando vai sair o dinheiro.
Eu tambem quando e como sera o pagamento,quero saber,so acredito o dimdim na minha conta.
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