Efromovich, da Avianca, negou que busque apoio do governo brasileiro 
para avançar nas negociações para comprar a TAP. Foto: Aline 
Massuca/Valor Economico
O presidente da Avianca Brasil, José Efromovich, disse ontem que a 
companhia espera um crescimento “de no mínimo” 30% para 2013, após ter 
transportado, em 2012, mais de 5 milhões de passageiros, o que 
representa, segundo ele, crescimento de 84% ante 2011. Em 2013, a 
expectativa alcança mais de 6 milhões de passageiros.
A declaração foi dada ontem por Efromovich na chegada ao Palácio do 
Planalto para uma reunião na Casa Civil, segundo ele, de caráter 
institucional.
Na avaliação do executivo, “se o mercado explodir”, a companhia tem “uma
 grande vantagem”, que é a possibilidade de deslocar para o Brasil 
aviões que estejam designados para atendimento em outros países da 
América do Sul, como Equador, Peru e Colômbia. A Avianca Brasil faz 
parte do grupo Avianca-Taca, com operações em diversos países da América
 Latina.
“O mercado brasileiro é importante e se tiver oportunidade, não temos 
nenhum receio”, disse Efromovich. Ele negou que a companhia busque apoio
 do governo brasileiro para avançar nas negociações para a compra da 
portuguesa TAP. O governo português adiou o processo de privatização da 
TAP em dezembro, após ter negado oferta do grupo Synergy, controlador da
 Avianca.
Reportagem publicada pelo jornal “Folha de S.Paulo” no dia 9 de março 
informou que a Avianca teria decidido pedir ajuda ao governo brasileiro 
para uma nova investida na TAP e não estaria descartada uma ajuda do 
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“Está zerado isso, o processo de aquisição. Não por nós, mas pelo 
governo português. Lamentavelmente, mas está zerado”, disse Efromovich. 
Ele negou a possibilidade de ajuda do BNDES. “Não é o nosso objetivo, 
não precisamos do BNDES. Não estou nem sendo arrogante, porque nós 
equacionamos o financiamento com uma estrutura no exterior”, disse. 
“Temos outros financiamentos com o BNDES, mas zero TAP, zero aviação”.
Segundo ele, “mais que interesse”, a companhia tem “curiosidade” em 
saber a decisão do lado português. “Não sabemos se eles querem vender”, 
disse.
“Hoje, não sei [quando o edital será publicado]. Naquela ocasião tinha 
total interesse. Vínhamos em um processo firme, investimos bastante. 
Hoje temos um interesse, mas, mais que interesse, curiosidade em saber o
 que eles querem fazer, porque não sabemos se eles querem vender”, disse
 Efromovich.
Fonte: Valor Econômico, Por Bruno Peres
transportesptbr.blogspot.com.br
 


 
 
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