A TAM anunciou na última segunda-feira a compra da Pantanal Linhas Aéreas , por R$ 13 milhões. A operação depende de aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O negócio na aviação é mais um entre as 630 operações de fusões e aquisições que a economia brasileira registrou este ano. Será praticamente o mesmo nível de 2008 (643 transações), de acordo com levantamento da PricewaterhouseCoopers (PwC). Para 2010, a PwC prevê um recorde de mais de 720 fusões e aquisições no país, como mostra matéria de Erica Ribeiro e Ronaldo D'Ercole, publicada nesta terça-feira, no GLOBO.
" Diante das circunstâncias, este ano foi bom. Mas 2010 tem tudo para ser melhor e bater o recorde "
Segundo a PwC, a expectativa é que, em 2010, haja uma expansão de 14%, ultrapassando o recorde histórico de 721 fusões e aquisições de 2007.
- Diante das circunstâncias, este ano foi bom. Mas 2010 tem tudo para ser melhor e bater o recorde - diz o sócio da PwC Alexandre Pierantoni.
Neste ano, o capital nacional predominou em 64% das fusões e aquisições.
- Os estrangeiros tendem a ter uma posição maior a partir de 2010 - prevê.
Em mais uma aquisição entre grandes empresas brasileiras, a Positivo Informática, maior fabricante de microcomputadores do país, anunciou a compra da Boreo Comércio de Equipamentos, dona da marca de computadores Kennex, por cerca de R$ 5,5 milhões. A transação, segundo a Positivo, incluirá ainda um aumento de capital da Boreo de R$ 6,5 bilhões, a fim de reverter seu patrimônio líquido negativo.
Segundo fontes do mercado, a Boreo pertencia ao empresário João Paulo Diniz, filho de Abílio Diniz, do grupo Pão de Açúcar. A empresa comprava computadores de diversos fabricantes, aos quais dava sua marca. Em abril deste ano, a Positivo fechou acordo com a Boreo para a produção de computadores com a marca Kennex, que agora passa a ser sua.
Negócios como a compra da Pantanal pela TAM, e da Kennex pela Positivo, além de megatransações como a incorporação das Casas Bahia pelo Pão de Açúcar, fechada no início do mês, são exemplos de um novo patamar nas atividades de fusões e aquisições no Brasil.
O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário