Mesmo com a pressão feita por dirigentes de entidades representativas do comércio, da indústria e por políticos de Marília, a TAM (gestora da Pantanal) ignorou o pedido para manutenção da rota Marília-São Paulo (Aeroporto de Congonhas).
A empresa deve disponibilizar, a partir de agosto, linhas aéreas de Marília para o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira, na sede da companhia aérea, em São Paulo, a empresa manteve a decisão de não mais operar os quatro voos diários na linha citada a partir de 1º de agosto, conforme autorização já solicitada à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para reformulação da malha.
De acordo com o diretor regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Flávio Peres, que também participou da reunião, a companhia justificou que, devido ao intenso tráfego de aeronaves no Aeroporto de Congonhas, só manteria voos na linha Marília-São Paulo caso o aeroporto mariliense dispusesse de infraestrutura adequada para pousos e decolagens de aviões com capacidade superior a 100 passageiros.
“Mas não vamos desistir. Vamos acionar o Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) para que eles nos digam se realmente o nosso aeroporto não comporta aeronaves maiores.”
O pedido da comitiva mariliense era para que a TAM mantivesse, no mínimo, dois voos diários para São Paulo operacionalizados pela Pantanal. “A cidade perde muito sem os voos dessa rota, principalmente em termos de agilidade nos negócios, já que Congonhas é o aeroporto mais bem localizado de São Paulo”, disse.
rede bom dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário