A Polícia Militar do Rio de Janeiro apreendeu nesta quarta-feira (1º) nove balões no complexo de favelas do Alemão, na zona norte. Os policiais chegaram a trocar tiros com os criminosos mas não conseguiram prender ninguém.
Apesar de soltar balões ser crime, toda semana os PMs flagram a ação de baloeiros. Nesta época do ano, com o clima seco, os balões contribuem para o aumento dos incêndios em matas ou florestas.
Só este ano, 130 pessoas suspeitas de soltar balões foram presas no Rio de Janeiro. Ao todo, 150 balões foram apreendidos.
Há dois meses, um balão caiu no morro dos Cabritos, na zona sul, provocando um incêndio de grandes proporções. O fogo atingiu uma área equivalente a quatro estádios do Maracanã. Alguns moradores deixaram as suas casas. Semanas depois, bombeiros retiraram os restos de um balão.
Os balões são feitos com papel fino que rasga fácil. O material para confecção pode ser comprado em qualquer loja de material escolar. Apesar da fragilidade, os balões podem ficar até seis horas no ar e seus donos se esforçam para que eles sejam grandes coloridos. Quanto mais atenção chamarem, melhor para os baloeiros.
Um homem que solta balões há cerca de 50 anos disse que os baloeiros estão usando uma técnica diferente que não leva fogo, o que evitaria incêndios. Ele afirmou nunca ter sido preso em flagrante.
A polícia trata o assunto com muita atenção já que os balões podem trazer risco para aviões e helicópteros. Para o comandante do Batalhão Florestal da PM, coronel Mário Fernandes, soltar balões pode prejudicar vidas.
- Soltar um artefato desse de fogo, ele pode cair em qualquer local, se cair numa mata pode provocvar incêndio, numa refinaria, ou numa residencia pode também prejudicar vidas. É preciso buscar outros meios de lazer e outras formas de cultura.
Assista ao vídeo:
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