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segunda-feira, 28 de março de 2011

Infraero quer demolições em Congonhas



O governo federal prepara a demolição de 15 imóveis dentro do aeroporto de Congonhas, o segundo mais movimentado do país.
A intenção é ampliar a área do aeroporto por meio da remoção de hangares e prédios da Vasp, que parou de voar em janeiro de 2005 e teve a falência decretada pela Justiça três anos depois.

A Infraero (estatal que administra aeroportos) pediu autorização ao Conpresp, o conselho municipal de patrimônio histórico, para fazer as demolições. O caso será discutido em reunião do conselho amanhã, às 9h.
Intervenções em Congonhas têm de ser submetidas ao Conpresp, que em 2004 abriu processo de tombamento do aeroporto -ainda sem decisão. A abertura de processo "protege" o aeroporto, inaugurado em 1936, de descaracterizações.

A Vasp ocupa 10% da área de Congonhas. O espaço livre será utilizado como pátio de manobras de aviões, novos hangares e prédios adequados "às atuais necessidades", segundo a Infraero.
Também será erguido um acesso à nova torre de controle do aeroporto.
O objetivo é melhorar a "segurança" e a "operacionalidade" de Congonhas, diz a Infraero, com o reaproveitamento de prédios ociosos incorporados pelo governo federal depois de a Vasp falir. Permite-se ainda ampliar o uso do aeroporto sem necessidade de desapropriações.
A estatal não deu prazo para começar as obras.
Não haverá aumento no volume de operações do aeroporto, diz a Infraero. Congonhas tem 34 operações de pouso e decolagem por hora.

SAÍDA DOS AVIÕES
A demolição será quase concomitante ao desmonte e à remoção dos dez aviões da Vasp sucateados que estão em Congonhas. São aeronaves como um dos primeiros modelos de Boeing 737-200 a voar no Brasil. Nenhum tem condições de voo.
Processo ocorre por conta do Espaço Livre, lançado em fevereiro pelo Conselho Nacional de Justiça para remover dos aeroportos os aviões sob custódia judicial. Da Vasp, são 27 em todo o país.
A remoção dos aviões de Congonhas será em abril, a ser feita pelo Exército. As peças desmontadas serão leiloadas separadamente; por três vezes, a Justiça tentou leiloar as aeronaves inteiras, mas não houve interessados. É mais fácil vender um avião em partes do que inteiro, acredita o CNJ.
Também será uma maneira de a massa falida da Vasp, formada pelos funcionários e demais credores da companhia, economizar cerca de R$ 1.200 em diárias de estadia nos aeroportos brasileiros.
FOLHA

Um comentário:

Anônimo disse...

De quem foi a grande idéia de tombar as construções de um aeroporto.
É irresponsável realizar um tombamento desse tipo, quando a capacidade dos aeroportos brasileiros estão esgotadas.
Impedir a modernização de algo que precisa crescer de qualquer forma...
Se fosse uma grande obra arquitetônica ou se fosse fechado e transformado num museu...