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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Piloto do helicóptero que caiu na Bahia tinha licença vencida



Marcelo Mattoso de Almeida, 48, que pilotava helicóptero que caiu no litoral da Bahia com sete ocupantes
A licença do empresário Marcelo Mattoso de Almeida, 48, estava vencida desde julho de 2005, de acordo com registros da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Ele pilotava o helicóptero que caiu na noite de sexta-feira (17) próximo à praia de Itapororoca, em Caraíva, distrito de Porto Seguro (687 km de Salvador).

Quatro pessoas morreram e três estão desaparecidas: o próprio Almeida, Mariana Noleto, namorada do filho do governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ); e Jordana Kfuri, mulher de Fernando Cavendish, dono da construtora Delta, a quem pertencia a aeronave.

A informação oi obtida por meio de consulta ao site da Anac, que disponibiliza as informações a partir dos números do CPF ou da licença para pilotar.

Apesar da página mostrar a foto de Almeida, a Anac não confirmou neste domingo se o registro na internet é da mesma pessoa que pilotava a aeronave.

A agência disse que só vai se pronunciar sobre o acidente depois que receber relatório do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que investiga as causas do acidente.

Segundo a ficha da Anac, Almeida habilitou-se a pilotar quatro tipos de aeronaves de pequeno porte, mas todas as licenças expiraram entre outubro de 2004 e dezembro de 2006. O certificado de capacidade física emitido pelo Cemal (Centro de Medicina Aeroespacial) expirou em 30 de agosto de 2006.

Destroços

Equipes da Marinha brasileira encontraram neste domingo destroços do helicóptero.

De acordo com o Comando do 2º Distrito Naval, foram encontrados uma parte da carenagem, um assento, um apoio de braço e uma bolsa, provavelmente de um dos passageiros. Ontem, a Marinha já havia encontrado outras partes da estrutura da aeronave, assim como uma bolsa.

Embarcações da Marinha e aeronaves da Força Aérea Brasileira buscam os três ocupantes da aeronave permanecem desaparecidos. De acordo com a a Aeronáutica, o helicóptero --modelo Esquilo, prefixo PR-OMO-- levantou voo do aeroporto de Porto Seguro por volta das 18h40, rumo a um resort no distrito de Trancoso.

O voo até o Jacumã Ocean Resort deveria levar dez minutos, mas o helicóptero não chegou ao destino. A última visualização por radar da aeronave ocorreu às 18h57, quando ela estava distante 23 km do aeroporto, em direção ao mar. Segundo a Capitania dos Portos, havia chuva e neblina no momento do momento voo.

Buscas

Os primeiros corpos e destroços foram encontrados próximos à praia de Ponta da Itapororoca. As buscas começaram por volta das 19h de sexta, quando a Capitania dos Portos foi alertada do desaparecimento da aeronave.

As buscas aéreas coordenadas pelo Salvaero (Serviço de Salvamento Aéreo) de Recife estão concentradas na área da última visualização do helicóptero. Um helicóptero Super Puma percorreu hoje, por mais de cinco horas, uma área de 377 km2.

No mar, as buscas são feitas pelo navio-patrulha Gravataí, pelo navio-varredor Albardão --que possui sonar capaz de identificar objetos no fundo do mar--, por lanchas da Capitania dos Portos e outras embarcações civis, com mergulhadores. Os trabalhos são dificultados pela baixa visibilidade da água, cerca de um metro.

Além das Forças Armadas, homens do Corpo de Bombeiros e policiais militares baianos trabalham nas buscas. Uma aeronave do Grupamento Aéreo da Polícia Militar também auxilia nos trabalhos.

A Polícia Técnica foi mobilizado para perícia. Dez profissionais, entre peritos médicos, criminais, técnicos e odontolegais, além de auxiliares de necropsia, estão de plantão.
(Damaris Giuliana, do Folhapress) - RƩB
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