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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Azul e Santander farão parceria para financiar curso de piloto

Convênio será firmado com o curso de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS; formação de piloto profissional custa mais de R$ 100 mil

Marina Gazzoni

A Azul e o banco Santander vão anunciar nesta quinta-feira uma parceria com o curso de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS para financiar a formação de pilotos, informou ao iG uma fonte próxima às negociações. O crédito será destinado para pagar as aulas práticas de voo, que são feitas em aeroclubes. Segundo especialistas no setor, a formação de um piloto profissional custa entre R$ 100 mil e R$ 120 mil. As aulas práticas representam cerca de 60% do investimento.

Foto: Divulgação

Azul tenta se antecipar à escassez de mão de obra qualificada na aviação

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Na PUC, os alunos só se formam em Ciências Aeronáuticas se tiverem todas as licenças para atuar como pilotos, mas a escola não oferece aulas práticas de voo. Hoje, não existem linhas específicas para financiar essa parte do curso. Os alunos podem apenas utilizar as linhas tradicionais de crédito estudantil para pagar as aulas teóricas, feitas na graduação.

Procurados pelo iG, a Azul e o Santander não quiseram comentar a questão.

A Azul entra na parceria com o compromisso de facilitar a contratação dos formandos, segundo apurou o iG. A companhia aérea já firmou um convênio com a PUC-RS no fim do ano passado, que permite que os ex-alunos do curso de Ciências Aeronáuticas pulem a primeira etapa de seleção da companhia, a avaliação de currículos. Para trabalhar na Azul, os formandos da PUC precisam ser aprovados em entrevistas e testes aplicados pela empresa.

A iniciativa faz parte de uma estratégia da companhia para garantir a contratação de mão de obra qualificada no futuro. As companhias aéreas já estão se preparando para uma eventual falta de pilotos.

O plano de expansão da frota da Azul exigirá um aumento da equipe de bordo. Hoje, a empresa tem uma frota de 39 aeronaves, formadas por 31 jatos da Embraer e oito turboélices da francesa ATR.

A empresa planeja chegar em 2015 com mais de 80 aeronaves da Embraer e ao menos 20 ATRs. Cada aeronave nova pode exigir a contratação de até dez pilotos, segundo especialistas consultados pelo iG.

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