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segunda-feira, 25 de março de 2013

SNA reúne-se com a Gol e cobra mudanças

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) reuniu-se, na semana passada, com a gerência de escalas da Gol para debater a forma como a empresa vem gerenciando o acionamento do sobreaviso, horas de voos e chefes de cabines.
 
O sobreaviso deve ter repouso de 12 horas após o seu término, podendo ser prolongado por no máximo 12 horas, após seu início. Caso seja acionado para um voo ou uma reserva, a apresentação deve ocorrer, no mínimo, 90 minutos após a ligação da escala. Não deve existir o espaço em branco, sem remuneração, entre o acionamento e a apresentação para a nova programação desta. O limite para se manter de sobreaviso, sempre será, de 12 horas, e após este período, o repouso deve ser de no mínimo 12 horas.
 
Caso a empresa acione o trabalhador para uma apresentação 6, 7 ou 8 horas após a ligação da escala, este deverá verificar se tem regulamentação disponível para estender o sobreaviso, não ultrapassando o limite de 12 horas. Se o funcionário for mantido de sobreaviso por esse período até 90 minutos antes da apresentação, é garantido a remuneração de 1/3 do valor da hora de voo, conforme Lei 7183/84.   
 
O SNA cobrou, também, a reivindicação antiga da visualização das horas de voo noturna, especial e diárias de alimentação nas escalas. Na terça-feira, dia 19/03, o gerente de escala de tripulantes, Henrique Baccarin, encaminhou a solicitação desta funcionalidade para a Lufthansa, empresa que planejou o programa de escalas da Gol, que ficou de dar uma resposta breve. O Sindicato segue cobrando da Gol providências e quanto às diárias, e o departamento de Recursos Humanos se comprometeu a iniciar o desenvolvimento de outra ferramenta para disponibilizar aos tripulantes essas informações para facilitar o controle.
 
Chefes de cabine base RIO-GOL
 
A gerência de escalas da Gol informou à entidade, que os chefes de cabine transferidos no últimos meses para outras bases para fora de São Paulo não obedeceram a composição exata de tripulações e sim a vontade dos trabalhadores. Isto gerou muitos voos com saída programadas dessas bases sem os chefes de cabine. Para a empresa, isso não deva ocorrer, já a partir do mês de abril, visto que a empresa irá escalar esses profissionais entre as bases.
SNA

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