Na vida real, também existem mulheres que trabalham na Força Aérea Brasileira |
Engana-se quem pensa que a Isabel (Thaíssa Carvalho) de “Flor do Caribe”
é apenas coisa da ficção. Na vida real, também existem mulheres que
trabalham na FAB (Força Aérea Brasileira). É o caso de Daniele Lins e
Carla Borges, pilotos da aviação de caça da primeira turma de aviadoras
da Aeronáutica.
Daniele e Carla ingressaram na Academia da Força Aérea Brasileira em
2003 e, após cinco anos de estudos, se tornaram pilotos. Carla fala
sobre as dificuldades da profissão. “A vida militar exige muito de
todos, acabamos abdicando de tempo com a família e com amigos para
cumprirmos nosso dever”, afirma a tenente, que lida com as cobranças até
hoje. “Cada voo é um preparo específico, um estudo minucioso da missão
que será cumprida. A dificuldade está no grau de exigência que é
cobrado”, conta.
Sobre a presença feminina na Aeronáutica, ainda não tão comum, as
pilotos acreditam em uma mudança, especialmente agora, com a divulgação
do trabalho delas na novela. “A cada ano, mais mulheres ingressam na
carreira militar. No esquadrão em que sirvo, por exemplo, no começo
éramos apenas três, hoje somos oito mulheres”, conta Carla. “A presença
feminina na FAB está crescendo e acredito que vai crescer cada vez mais.
Principalmente com a novela”, completa Daniela, que, apesar de não ter
tempo para assistir à trama – por conta da rotina agitada –, tem
percebido a repercussão.
ambiente de trabalho/ Diferentemente de
Isabel, que foi assediada pelos rapazes quando chegou à Vila dos Ventos,
as pilotos negam ter passado por algo parecido. Ou as moças não
perceberam, porque é difícil imaginar que a chegada de uma mulher não
desperte a curiosidade masculina.
“Nunca passei por isso. Acho que é depende da adaptação da mulher com o novo ambiente de trabalho e vice-versa. Acho que é apenas uma questão de tempo a mulher conseguir conquistar o espaço e respeito dos pares quando se executa as mesmas funções que os homens”, opina Daniela.
“Nunca passei por isso. Acho que é depende da adaptação da mulher com o novo ambiente de trabalho e vice-versa. Acho que é apenas uma questão de tempo a mulher conseguir conquistar o espaço e respeito dos pares quando se executa as mesmas funções que os homens”, opina Daniela.
12 HORAS AÉREAS
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