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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Conheça as pilotos da vida real



Na vida real, também existem
mulheres que trabalham na Força Aérea Brasileira

Engana-se quem pensa que a Isabel (Thaíssa Carvalho) de “Flor do Caribe” é apenas coisa da ficção. Na vida real, também existem mulheres que trabalham na FAB (Força Aérea Brasileira). É o caso de Daniele Lins e Carla Borges, pilotos da aviação de caça da primeira turma de aviadoras da Aeronáutica.
Daniele e Carla ingressaram na Academia da Força Aérea Brasileira em 2003 e, após cinco anos de estudos, se tornaram pilotos. Carla fala sobre as dificuldades da profissão. “A vida militar exige muito de todos, acabamos abdicando de tempo com a família e com amigos para cumprirmos nosso dever”, afirma a tenente, que lida com as cobranças até hoje. “Cada voo é um preparo específico, um estudo minucioso da missão que será cumprida. A dificuldade está no grau de exigência que é cobrado”, conta.
 
Sobre a presença feminina na Aeronáutica, ainda não tão comum, as pilotos acreditam em uma mudança, especialmente agora, com a divulgação do trabalho delas na novela. “A cada ano, mais mulheres ingressam na carreira militar. No esquadrão em que sirvo, por exemplo, no começo éramos apenas três, hoje somos oito mulheres”, conta Carla. “A presença feminina na FAB está crescendo e acredito que vai crescer cada vez mais. Principalmente com a novela”, completa Daniela, que, apesar de não ter tempo para assistir à trama – por conta da rotina agitada –, tem percebido a repercussão.
 
ambiente de trabalho/ Diferentemente de Isabel, que foi assediada pelos rapazes quando chegou à Vila dos Ventos, as pilotos negam ter passado por algo parecido. Ou as moças não perceberam, porque é difícil imaginar que a chegada de uma mulher não desperte a curiosidade masculina.

“Nunca passei por isso. Acho que é depende da adaptação da mulher com o novo ambiente de trabalho e vice-versa. Acho que é apenas uma questão de tempo a mulher conseguir conquistar o espaço e respeito dos pares quando se executa as mesmas funções que os homens”, opina Daniela.
 
12 HORAS AÉREAS

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