Nova York, 4 jun (EFE).- O que prometia ser uma viagem
de fim de período terminou nesta terça-feira em um verdadeiro fracasso
para um grupo de 100 estudantes de um colégio judeu de Nova York, que
foram expulsos de um avião por não ficarem sentados e usarem celulares
como foi solicitado pela tripulação.
"Não se sentavam e alguns usavam seus celulares, embora tenha sido pedido que isso não fosse feito. Ao ver que não atendiam às solicitações da tripulação, incluindo o capitão, foi pedido que abandonassem o avião", afirmou o porta-voz da companhia aérea, Brad Hawkins.
O colégio Yeshiva de Flatbush, no bairro do Brooklyn, disse através de seu diretor, o rabino Seth Linfield, que abrirá sua própria investigação, mas que considera "injustificada" a medida da empresa.
O avião da AirTran, saiu com 45 minutos de atraso devido ao incidente, segundo o porta-voz da companhia.
Os professores que acompanhavam os estudantes em sua viagem até Atlanta afirmaram que os membros da tripulação "atuaram de maneira desproporcional" e fizeram "uma tempestade de areia", segundo a professora Marina Wielgus em declarações dadas ao canal de televisão "CNN".
"Nos trataram como se fôssemos terroristas. Nunca havia visto nada igual. Acho que se fossemos estudantes não religiosos, não teriam nos retirado do avião", declarou um dos alunos, Jonathan Zehavi.
YAHOO
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