No caso da companhia aérea de baixo-custo easyJet, os sindicatos anunciaram que apresentarão «nos próximos dias» uma convocatória de greve de 24 horas, destinada aos serviços de assistência em Málaga (Sul), Palma de Maiorca (Ilhas Baleares), Alicante (Leste) e Tenerife (Ilhas Canárias), para os dias 15, 22 e 29 de Agosto.
Os sindicatos estimam que estas paralisações possam ser afectados um total de 34 voos por dia em Málaga, 20 em Alicante e 27 em Palma de Maiorca, não avançando números para Tenerife.
As estruturas sindicais reivindicam «o primeiro acordo colectivo de empresa», em negociação há um ano e meio, disse o secretário da central sindical espanhola CCOO (Confederación Sindical de Comisiones Obreras), Enrique Martinez.
No caso da Air Comet, os dois principais sindicatos convocaram paralisações para quinta e a sexta-feira, bem como para os dias 11, 12, 16, 17, 15 e 25 de Agosto, entre as 12:00 (10:00 GMT) e as 14:00 (12:00 GMT) e entre as 21:00 (19:00 GMT) e as 23:00 (21:00 GMT).
A greve afectará os serviços de manutenção do aeroporto de Madrid.
Os sindicatos protestam contra o atraso no pagamento dos salários, disse à agência noticiosa France Press o secretário-geral do sector aéreo do sindicato USO (Unión Sindical Obrera), Joaquin Salguero.
A administração da Air Comet propôs pagar os salários em atraso referentes aos meses de Junho e Julho e os trabalhadores deverão pronunciar-se hoje sobre a anulação parcial da greve de 6,7, 11 e 12 de Agosto, acrescentou Joaquin Salguero.
O responsável da CCOO na Spanair, Manolo Noguero, disse que a paralisação dos trabalhadores da companhia aérea, que terá início na sexta-feira, não deverá afectar os voos da companhia, uma vez que a greve se destina apenas aos funcionários administrativos.
Os sindicatos opõem-se a um projecto de transferência de cerca de 400 colaboradores de Palma de Maiorca para Barcelona, sem garantia de que os postos de trabalho serão mantidos, de acordo com Manolo Noguero.
A Spanair, uma antiga filial da escandinava SAS, foi adquirida por accionistas espanhóis que querem fazer de Barcelona a sede da empresa, até agora com sede em Palma de Maiorca.
Lusa/SOL
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