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terça-feira, 17 de novembro de 2009

CONTROLADOR DE VOO TENTA SE MATAR EM PISTA DO GALEÃO





Sob alegação de forte pressão no trabalho, um controlador de voo militar invadiu uma das pistas de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional do Galeão(Tom Jobim)-Rio de Janeiro, às 10h41 de ontem. Testemunhas disseram que ele estava deprimido, estressado e descontrolado e, tinha a intenção clara de se matar.

O sargento, que participava de uma marcha na via de circulação de viaturas, foi contido por colegas. Mesmo assim, dois aviões foram orientados a arremeter(abortar o pouso a poucos metros do chão) a fim de evitar um grande acidente.

Os controladores estariam sendo obrigados, por exemplo, a ficar de serviço armado nos dias de folgas e a fazer marchas de oito quilômetros, sob forte humilhação.

_ O que eles estão querendo é que a gente fique mais tempo à disposição deles. Não querem que a gente tenha outro emprego; que passe fome. Os controladores estão ficando estressados e desesperados-contou um sargento .

_O sargento que invadiu a pista estava participando de uma marcha e em determinado momento, correu em direção a uma das pistas . A torre foi avisada e os voos GOL 1591 (Brasília -Galeão) e TAM 8085(Guarulhos -Galeão) foram orientados a arremeter, com máxima urgência- contou outro militar.

A Aeronáutica confirmou ao blog do congresso (http://blig.ig.com.br/blogdocongresso/2009/11/14/controlador-de-voo-tenta-se-matar-em-pista-do-galeao/ ) sobre o incidente e afirmou que será aberta uma sindicância para investigar o caso e a devida punição.

O presidente da Associação Brasileira de Controle de Tráfego Aéreo, Edileuzo Souza, disse ao blog que, já pediu um relatório com informações a controladores do Rio de Janeiro.

_ Depois da crise aérea(entre o final de 2006 e o ano de 2007), o estresse aumentou muito. Em 2007, houve três controladores de voo que morreram de derrame trabalhando e a imprensa abafou; não publicou nada. No Rio, em 2008, houve a morte de um operador. Os controladores vivem numa panela de pressão. Antes da crise aérea, um operador, trabalhava , em média, 120 horas mensais. Hoje, são 167, e ameaçados. Outros acidentes vão acontecer, disse.


Controladordetrafegoaereo

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