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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Oriente Médio comprará 1,4 mil novos aviões


A demanda por novas aeronaves na região do Oriente Médio deverá ficar entre 1,4 mil e 1,7 mil nos próximos vinte anos, de acordo com estimativas das fabricantes Airbus e Boeing, respectivamente. As informações foram divulgadas pelo site de notícias Emirates Business 24/7.

"As linhas aéreas da região deverão precisar de cerca de 1,7 mil novas aeronaves, com custo total avaliado em US$ 300 bilhões, de agora até 2028", disse o vice-presidente de Marketing da norte-americana Boeing, Randy Tinseth.

Segundo o diretor de operações da francesa Airbus, John Leahy, "no momento, a previsão é de que haja melhoria no mercado, e não uma piora. Há seis ou nove meses, falava-se em atrasos ou cancelamento de pedidos (de novas aeronaves). A conjuntura agora é outra". Para a Airbus, nos próximos 20 anos, as companhias aéreas do Oriente Médio vão precisar de 1,4 mil novas aeronaves, com custo total de US$ 248 bilhões, para suprir a demanda.

Pelas projeções da Boeing, nos próximos 20 anos, US$ 3,2 trilhões deverão ser investidos no mundo todo na compra de 29 mil novas aeronaves comerciais. De acordo com a Airbus, serão adquiridas 25 mil novas aeronaves.

"O Oriente Médio e a Ásia deverão ser os principais responsáveis pela recuperação da indústria de aviação", disseram executivos das duas empresas, ao divulgar as previsões para os próximos vinte anos. "Deverá haver um forte crescimento no Oriente Médio, e as companhias da região estão bem posicionadas para suprir a demanda", disse Tinseth, da Boeing. De acordo com Leahy, da Airbus, "o Oriente Médio abrange todos os segmentos da indústria e serve de termômetro para o resto do mundo. A recuperação começa aqui".

Pelas previsões da Airbus, a frota da região deverá crescer de 586 aeronaves comerciais no início de 2009 para 1,6 mil em 2028. "Dessas, 586 aeronaves, modelos novos e mais ecoeficientes irão substituir 323 aeronaves antigas, 221 serão recicladas e 42 vão continuar operando", afirmou Leahy.

Segundo Tinseth, as companhias aéreas de baixo custo detêm 9% do mercado no Oriente Médio. Em termos de novos pedidos, a Airbus tem 59% do total, e a Boeing 41%. A carteira de pedidos da Airbus hoje soma 3,4 mil pedidos; desses, 18% se concentram no Oriente Médio, disse Leahy.
ANBA

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