Uso de aeronaves nas pulverizações diminui o desperdício de agrotóxicos. Modelo básico custa R$ 650 mil.
Modelo de aeronave produzida pela Neiva, empresa pertencente à Embraer e com fábrica instalada em Botucatu
O uso de aviões para aplicar agroquímicos tem muito a crescer na agricultura regional.
A  pulverização por tratores predomina, embora, segundo levantamento do  Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), o emprego  da aviação seja mais eficaz e econômico.
O mercado de  aviação agrícola cresce a uma taxa anual de 8% no país. Conforme Júlio  Kämpf, presidente da entidade, é possível mais do que dobrar esse  percentual.
"Por questões culturais, o empresário rural  acostumou-se à pulverização por tratores, e os bancos o incentivam a  tomar empréstimos e a imobilizar máquinas", diz.
Diante uma  situação dessas, o mercado de aviação acomodou-se com um só fabricante  nacional (a Neiva, da Embraer), espera pela homologação de outros e  opera o restante dos negócios com a importação de aeronaves.
Ainda  assim, o mercado mundial do setor está praticamente nas mãos de cinco  fabricantes.
Reflorestamento
Kämpf aposta  em uma situação favorável ao setor. Um dos motivos é o uso da aviação  agrícola na gestão de reflorestamentos, nicho que irá crescer com o novo  Código Florestal, atualmente em discussão no Congresso Nacional.
 Estudo do Sindag aponta que o emprego de aviões também crescerá junto a  serviços como aplicação de inseticidas no combate à dengue.
 À espera
"O problema é que nesse caso o setor  depende de liberação do governo federal, e ainda esperamos pelo aval",  comenta Kämpf.
Há também outro nicho ainda em fase inicial:  usar aviões no combate a incêndios de plantações de grãos e de  cana-de-açúcar.
Curto prazo
Independente  da burocracia ou da entrada do novo Código Florestal, o mercado de  aviação agrícola tem como avançar no curto prazo.
"Somente  nos últimos anos o setor tem crescido junto à citricultura e a  cafeicultura, e na cana-de-açúcar, o potencial é muito grande porque é  preciso aplicar adubos e defensivos, e, se fizer as contas, o produtor  penderá para as aeronaves", diz.
eptv
 

 
 
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