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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Azul Viagens prevê faturamento de R$ 50 milhões em um ano e investe em pacotes flexíveis




David Neeleman entre Lilian Almeida, gerente de negócios, Marlon Ramirez, e Gerald Lee, diretor de negócios e assuntos corporativos, da Azul Linhas Aéreas

Em funcionamento há quase dois meses, a Azul Viagens estima que quando completar um ano terá faturamento de R$ 50 milhões. A aposta da operadora, que é uma unidade de negócios da Azul Linhas Aéreas, é na venda on line de pacotes flexíveis. "No Brasil não é fácil para o cliente montar uma viagem com aéreo e hotel da maneira que ele deseja. Já oferecemos esta possibilidade para alguns destinos e iremos ampliar nossas parcerias", afirmou David Neeleman, Ceo da Azul, durante coletiva de imprensa na manhã de hoje (17/06) em São Paulo.

Os clientes da Azul Viagens podem comprar pacotes flexíveis para todos os destinos que a Azul Linhas Aéreas voa, porém em Salvador, Fortaleza e Porto Seguro a operadora tem parceria com hotéis que deixam os preços especiais. "Em duas semanas teremos também acordos com hotéis de Natal, Maceió e Porto de Galinhas", revelou Neeleman. A plataforma on line da operadora permite ainda ao consumidor integrar aluguel de carro, passeios e traslados em seus roteiros.

Segundo Neeleman, o Brasil ainda caminha em viagens de lazer, diferente dos EStanos Unidos, por exemplo, país em que a maior motivação dos deslocamentos é diversão e não negócios. Ele ressaltou que a intenção da operadora é ter pacotes flexíveis com parceria de hospedagem para todos os 22 destinos que a companhia aérea Azul voa.

A operadora iniciou suas operações em 23 de abril de 2010 com pacotes de uma semana para Porto Seguro a partir de R$ 399. Quando o cliente monta sua viagem, ela tem o número de dias que ele deseja. "Essa é uma das inovações. As outras empresas têm pacotes fechados por preços bons, porém, quando o cliente quer algo diferente, o valor fica muito elevado", ressalta Neeleman.

Os pacotes da Azul Viagens podem ser adquiridos também por meio de agentes de viagens. "Nossa comissão é de 10%, mas pode aumentar para cada um de acordo com o volume de vendas", contou Marlon Ramirez, da Azul Linhas Aéreas. Também está nos planos da operadora ter lojas para vendas. As primeiras devem ser inauguradas em locais em que os passageiros têm acesso aos ônibus da Azul para irem aos aerportos, assim como o Shopping Eldorado em São Paulo, por exemplo.

Azul Crédito

Neeleman disse que um dos problemas das vendas on line é a forma de pagamento. Na Azul Viagens, atualmente, são aceitos cartões de crédito. "Mas as pessoas têm limites baixos e se comprarem um pacote ficarão sem crédito para outras compras", disse o Ceo. A solução da Azul é, em breve, oferecer vendas com parcelas que cairão direto na conta corrente do consumidor.

"Parcelamos, atualmente, em dez vezes no cartão de crédito. Com o sistema que será adotado, pensamos em dividir os pacotes em até seis parcelas nas compras efetuadas pelo Azul Crédito", acrescentou Neeleman. Segundo ele, essa nova forma de pagamento deve ser anunciado dentro de uma semana.

Crescimento da Azul Linhas Aéreas

De acordo com Neeleman, em breve a Azul irá fazer voos entre Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS) e também entre a capital mineira e Fortaleza (CE). De acordo com a expectativa do Ceo, até o fim de 2010 a companhia aérea deve ter 10% do market share do Brasil. "Mas esses números não são tão interessantes para a empresa. O que interessa é que nas rotas alternativas que a Azul faz, ela tem mais de 50% do market share", ressaltou ele.

Neeleman acrescentou que a companhia aérea tem intenção de voar em muitas rotas que ainda não tem frequências. Para alcançar o objetivo, deve aumentar o número de suas aeronaves, que são 18 atualmente. Em 2011, serão 33 aviões.

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