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quinta-feira, 31 de março de 2011

Depoimento de piloto do Legacy sobre acidente termina após 7 horas

Terminou pouco depois das 19h desta quarta-feira (30) o depoimento do piloto norte-americano Jan Paul Paladino sobre o acidente com o avião da Gol, que aconteceu em 29 de setembro de 2006 e deixou 154 mortos. Foram cerca de sete horas de depoimento. O piloto está em Nova York e respondeu às perguntas do juiz federal Murilo Mendes, que está em Brasília, por videoconferência.

Foi a primeira vez que o piloto falou à Justiça do Brasil.

Paladino e Joseph Lepore pilotavam o jato Legacy, que colidiu com o avião e provocou o acidente. Eles são acusados pelo crime de atentado à segurança do tráfego aéreo brasileiro. Lepore deve ser ouvido, também por videoconferência, nesta quinta-feira (31).

Segundo a assessoria de imprensa da Justiça Federal do Distrito Federal, o depoimento começou com perguntas do juiz sobre o funcionamento da aeronave e os procedimentos de segurança adequados. O piloto explicou que, no Brasil, são adotados procedimentos de segurança internacionais.

O juiz ainda perguntou sobre a história dele na aviação. O piloto disse que foi o primeiro voo dele em um jato Legacy. Ele também falou sobre o transponder e equipamentos similares, dizendo que não notou nenhuma falha durante o voo.

O piloto falou sobre o contato com os controladores de voo no país e outros procedimentos internos. Ele afirmou que em determinados momentos teve dificuldade de contato e em outros não.

O procurador do Ministério Público também fez perguntas ao piloto.

Andamento do processo
Em janeiro, a Justiça Federal em Brasília ouviu depoimentos de três testemunhas, entre elas o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) na época do acidente.

Nesta quarta-feira (29), o juiz federal ouviu o depoimento dos controladores de voo Jomarcelo Fernandes dos Santos e Lucivaldo Tibúrcio de Alencar, em audiência realizada no auditório do Tribunal Regional Federal (TRF). Santos e Alencar trabalhavam na torre de controle de voo do Cindacta de Brasília, quando ocorreu o acidente aéreo. No processo, os dois respondem pelos crimes de omissão e negligência.

O juiz Murilo Mendes disse, nesta terça-feira (29), que pretende sentenciar o caso ainda em abril.

g1


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