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sexta-feira, 29 de julho de 2011



presidente da Associação das Famílias das Vítimas do Voo 447 da Air France, Nelson Marinho, afirmou que a entidade "repudia o relatório divulgado nesta sexta-feira no site do BEA, órgão francês que investiga o acidente com a aeronave, que aponta erro do piloto".

"É brincadeira culpar alguém que não está aqui para se defender. Conversamos com especialistas renomados que disseram que foi defeito de peças do avião. Houve falha mecânica. Por isso, nós repudiamos as acusações contra o piloto", afirmou à Folha Marinho.

Uma das causas do acidente com o avião da Air France --que voava do Rio a Paris e caiu sobre o oceano Atlântico, matando 228 pessoas, em maio de 2009-- foi a falha dos sensores de velocidade, chamados tubos Pitot --- como divulgou na ocasião as autoridades francesas.

As informações reveladas indicaram que o congelamento dos equipamentos impediu a medição da velocidade do avião e pode ter confundido os pilotos.

"Hoje existem pitots de vários fabricantes, mas todos funcionam da mesma forma. A condição atmosférica que faz com que um não funcione também fará com que nenhum outro funcione", diz o professor do programa de engenharia mecânica da Coppe (instituto de pós-graduação de engenharia da UFRJ), Átila Silva Freire, um dos responsáveis por um projeto que desenvolve um novo modelo de sensores de velocidade.

Segundo o professor, os pitots são preparados para suportar altitude de até 40 mil pés (12 km) e temperatura de até -40º C. Se forem obrigados a enfrentar altitude maior ou temperatura menor, podem falhar, como aconteceu no voo da Air France, sob temperatura estimada de -52º C.

folha.com

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